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Motta

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Segundo Clichê

27 de Fevereiro de 2017, 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Golpistas apressam morte da indústria nacional

22 de Fevereiro de 2017, 18:53, por segundo clichê


O governo golpista e entreguista do Dr. Mesóclise e seu bando de picaretas acelera o processo de assassinato da indústria nacional: os novos índices apresentados pelo governo para o conteúdo local no setor de petróleo e gás foram considerados “péssimos” pelo setor industrial. Segundo o presidente do Conselho de Óleo e Gás da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Cesar Prata, a indústria pediu encarecidamente que o governo não definisse índices globais de conteúdo local, e separasse índices específicos para o setor de serviços e para a aquisição de bens. “O governo ignorou o nosso pleito e colocou índices globais em tudo”, criticou.

Segundo Prata, o maior problema é a definição de 25% de conteúdo local para as plataformas. Atualmente, esse índice é de 65%, mas o setor aceitava reduzir para 40%, com separação entre serviços e materiais. “O governo não só reduziu esse índice para 25%, mas deixou um índice global. Isso é péssimo.” Pela estimativa da Abimaq, esse índice deverá ser consumido apenas com serviços, não abrangendo produtos industriais e de engenharia. “Para nós, empresários, significa que vamos ter que diminuir ainda mais de tamanho, vamos ter que demitir mais”, disse Prata.


De acordo com o executivo, a Abimaq, em conjunto com federações de indústrias e sindicatos de trabalhadores, vai se reunir para definir os próximos passos de mobilização. “A tendência é não aceitar, porque acho que foi insensível com o momento que estamos vivendo. Esse índice aponta para mais de 1 milhão de desempregados este ano”, disse.

Na apresentação dos novos números, feita hoje no Palácio do Planalto, o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, disse que o modelo atual já não faz diferenciação entre bens e serviços. “A preocupação da indústria em relação à oferta de máquinas ou serviços é legítima, mas o modelo atual não faz essa diferença, porque a indústria petroleira não faz essa diferença de compra de máquinas e serviços. Ela faz a diferença em investimentos em exploração, em desenvolvimento.”

As novas regras de conteúdo local para o setor de petróleo e gás serão aplicadas na 14ª rodada de licitações de blocos para exploração de petróleo e gás natural, prevista para setembro, e para a terceira rodada de leilões de blocos no pré-sal, que deve ocorrer em novembro. Para exploração em terra, o índice de conteúdo local será 50%. Nos blocos em mar, o conteúdo mínimo será de 18% na fase de exploração, 25% para a construção de poços e 40% para sistemas de coleta e escoamento. Nas plataformas marítimas, o percentual será 25%. Atualmente, os percentuais de conteúdo local são definidos separadamente em cada rodada nos editais que são publicados para chamar os leilões.



Um terço dos brasileiros se considera endividado. Mas a recessão não acabou?

22 de Fevereiro de 2017, 17:17, por segundo clichê


Ainda bem que o ministro da Fazenda informou à nação que a recessão acabou. Agora só falta combinar com os russos, relembrando a frase genial de Garrincha depois de ouvir o técnico Vicente Feola explicar tim-tim por tim-tim a jogada na qual ele faria o gol no adversário. Isso porque 31% das famílias brasileiras, ou um terço delas, estão endividadas, segundo a  pesquisa Pulso Brasil, encomendada ao Instituto Ipsos Public Affairs pelo Departamento de Pesquisas Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O mesmo levantamento aponta que 27% dos entrevistados não se acha endividado, aparecendo em seguida os que se consideram menos endividados (22%) e mais endividados (19%).

A pesquisa abrange tudo o que as famílias devem pagar, como contas domésticas, cheque especial e cartão de crédito. 


O cenário apurado mostra-se diferente quando são avaliadas as classes sociais. Enquanto nas classes A, B e C, a maior parte das pessoas ficou, neste início de ano, com endividamento igual ao do ano passado (32% e 33%, respectivamente), a maior parte da classe DE (33%) informou que não tem dívidas neste início de ano.

A pesquisa ainda revelou que a maioria dos entrevistados (66%) afirma não ter dívidas com bancos, mas, entre os que têm, a maior parte (12% do total) diz que, apesar de dificuldades, consegue pagar no prazo. Os que deixam de pagar somam 7%, os que têm dificuldade para pagar, mas negociam o prazo são 5%, e os que não têm sentido dificuldade para pagamento são 10%.

As contas de serviços, como luz, telefone, aluguel e mensalidade de planos de saúde, são as mais difíceis de pagar para 54% dos entrevistados, mas eles dizem que conseguiram quitá-las no prazo. Já 32% disseram que não sentem dificuldade para pagar e apenas 10% declararam ter deixado de pagar. Os que têm sentido dificuldade e negociado prazo representam 4% dos entrevistados.

Apesar do cenário de crise, 68% das pessoas disseram que não consideram ficar inadimplentes, mas 32% deixariam de quitar alguns compromissos. Entre os que cogitam ficar inadimplentes, 49% consideram deixar de pagar primeiro as contas de serviços, como luz, água e telefone. Em seguida, 24% deixariam em aberto as parcelas com compras de eletrodomésticos, eletrônicos, telefonia e informática. Pagamentos a bancos receberam 20% das respostas e IPTU e IPVA, 17%. Pagamento de dívidas com cartão de crédito recebeu apenas 2% das respostas, próximo de categorias como saúde (6%) e educação (2%).

Levando em consideração a situação financeira das pessoas, a pesquisa mostra que 48% das famílias não têm nenhuma possibilidade de assumir nova dívida este ano e 25% têm menos chance. A constatação é a mesma para todas as classes econômicas ouvidas, ou seja, todos os grupos apontaram a expectativa de não contrair novas dívidas em 2017: AB (42%), C (44%) e DE (67%).



Recessão com inflação: os golpistas inovam

22 de Fevereiro de 2017, 11:46, por segundo clichê


O bando de picaretas liderado pelo Dr. Mesóclise é mesmo de uma competência invejável.

Foi só provocar a maior recessão da história do Brasil para que a inflação ... subisse.

Isso mesmo!

Contrariando todos os manuais de economia adorados pelas sapiências neoliberais, aqui em Pindorama os golpistas conseguiram o feito de aliar atividade econômica em nível baixíssimo, desemprego em alta e mercado consumidor retraído, com aumento dos preços.

Segundo o IBGE, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor 15 (IPCA-15) fechou fevereiro em 0,54%, registrando uma alta de 0,23 ponto percentual em relação aos 0,31% da taxa de janeiro deste ano. Com a alta, o IPCA-15, uma prévia da inflação oficial do país, fechou os dois primeiros meses do ano com taxa acumulada de 0,85%.  


No acumulado dos últimos 12 meses, o índice fechou com alta de 5,02%.

Em fevereiro, o aumento dos preços foi forte no grupo educação, que subiu 5,17% em relação a janeiro, causando um impacto de 0,24 ponto percentual na alta de 0,54%.

Além do grupo educação (5,17%), o IPCA-15 também foi pressionado pelas tarifas dos ônibus urbanos e intermunicipais, que subiram 3,24% e 3,84%, respectivamente. Com o aumento das tarifas dos ônibus, o grupo transportes ficou com variação de 0,66%, apesar da queda de 12,45% nas passagens aéreas.

Entre as 11 regiões do país envolvidas na pesquisa relativa ao IPCA, sete apresentaram taxas superiores à média nacional de 0,54%. A maior alta foi registrada no Rio de Janeiro onde o IPCA-15 saltou de 0,3% para 0,93%, entre janeiro e fevereiro. Também tiveram resultados acima da taxa média de 0,54%, Salvador, a segunda maior alta, com variação de 0,85%; Belo Horizonte (0,74%); Recife (0,73%); Fortaleza (0,69%); Belém (0,66%); e Porto Alegre (0,55%).



Golpe aumentou desempregou, diminuiu renda e tornou aposentadoria um pesadelo

22 de Fevereiro de 2017, 9:38, por segundo clichê


A PNADC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) mostra que, para o trimestre de outubro a dezembro de 2016, a taxa de desocupação no Brasil foi de 12%, três pontos percentuais (p.p.) a mais que no mesmo trimestre do ano anterior e estável em relação ao trimestre de julho a setembro de 2016 (quando foi de 11,8%). A taxa de desocupação de outubro a dezembro de 2016 foi o maior da série histórica desde 2012.

A população desocupada no Brasil (12,3 milhões de pessoas) cresceu 2,7% se comparada à de julho a setembro de 2016 (12 milhões) e aumentou 36% (ou mais 3,3 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2015. Já a população ocupada (90,3 milhões) cresceu 0,5% em relação ao trimestre anterior e recuou (-2,1%) se considerarmos o quarto trimestre de 2015.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.043) ficou estável em relação ao trimestre anterior (R$ 2.026) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 2.033). Em ambas as comparações, o único grupamento que apresentou variação no rendimento médio real habitual foi o da Indústria, com queda de 3,9% frente ao trimestre anterior e de 4,6% perante o mesmo trimestre do ano anterior.


Já a massa de rendimento real habitual (R$ 180 bilhões) aumentou (1,2%) frente ao trimestre anterior (R$ 177,8 bilhões) e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 182,2 bilhões).

A taxa de desocupação média para 2016 foi de 11,5%, acima dos 8,5% de 2015. A população desocupada passou de 8,6 milhões (2015) para 11,8 milhões (2016). Já a população ocupada caiu de 92,1 milhões de pessoas para 90,4 milhões. O número de empregados com carteira assinada no setor privado recuou de 35,7 milhões (2015) para 34,3 milhões (2016). O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos caiu 2,3% entre 2015 e 2016 (de R$ 2.076 para R$ 2.029), e a massa de rendimento real habitual média caiu 3,5% (de R$ 185,354 bilhões para R$ 178,865 bilhões).

Dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese) apontam que, de 2015 para 2016, cresceu o contingente de desempregados em todas as regiões metropolitanas (RMs) pesquisadas (Fortaleza, Porto Alegre, Salvador e São Paulo). A taxa de desemprego total elevou-se nas quatro regiões analisadas, com o crescimento do desemprego aberto e oculto.

Houve redução da ocupação em todos os setores de atividade nas regiões analisadas (Indústria de Transformação, Construção Civil, Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, Serviços), sendo pior o desempenho da Indústria de Transformação. O único agrupamento que não decresceu em ocupação de 2015 para 2016 nas quatro RMs analisadas é o de empregados domésticos.

De 2015 para 2016, o rendimento médio real dos ocupados decresceu em todas as regiões pesquisadas: em Salvador (-8,1%), Porto Alegre (-8%), São Paulo (-4,9%) e Fortaleza (-3%). No mesmo período, o rendimento médio real dos assalariados nas regiões elevou-se em Fortaleza (0,5%) e teve retração em Salvador (-7,9%), Porto Alegre (-7,3%) e São Paulo (-3,1%).

A OIT (Organização Internacional do Trabalho) aponta que em 2017 o mundo produzirá um saldo de 3,4 milhões de desempregados (empregos perdidos menos empregos gerados), chegando a 201 milhões de desempregados no mundo. Em 2018, o aumento deve ser de 2,7 milhões. Aponta-se que as mudanças serão agudas e negativas em especial na África Subsaariana e na América Latina e Caribe, “altamente direcionadas pelo Brasil”: para o saldo de 3,4 milhões de novos desempregados em 2017 (empregos perdidos menos empregos gerados), o Brasil contribui com 1,2 milhões de novos desempregados.

A Reforma da Previdência (PEC 287/2016) proposta pelo governo golpista conseguiu desagradar até mesmo as centrais sindicais próximas a Temer. Em geral, as centrais rejeitam a ausência de um modelo menos rígido para as mulheres e a imposição das mudanças aos trabalhadores na ativa (homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45).

A PEC endurece regras de acesso, rebaixa o valor médio dos benefícios e minimiza o alcance destes, mas não modifica regras para militares. Homens e mulheres terão de trabalhar 49 anos para conseguir a aposentadoria integral: mesmo contribuindo por 25 anos, o trabalhador não terá direito à aposentadoria integral. Entre outras alterações, propõe:

1) extinguir a aposentadoria por tempo de contribuição; 
2) estabelecer idade mínima única para aposentadoria (aos 65 anos) para quase todos os trabalhadores; 
3) mudar o cálculo e reduzir o valor dos benefícios previdenciários em geral; 
4) proibir acúmulo de benefícios, como pensões e aposentadorias; 
5) desvincular benefícios assistenciais e pensões do salário mínimo.

O Dieese ainda aponta que a PEC abre a possibilidade de a Previdência complementar de Regimes Próprios de Previdência Social (para servidores públicos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios) ser contratada junto à iniciativa privada, ao não estabelecer a obrigatoriedade de seu caráter público. Assim, corre-se risco de minimizar a previdência pública, com abertura de espaço para o setor privado. Aliás, o relator da Reforma da Previdência, Deputado Arthur Maia (PPS – BA) recebeu doações de campanha do Itaú, Santander, Safra e Bradesco, que ganhariam muito com a abertura de espaço para a previdência privada.

A proposta de igualar os critérios para acesso ao benefício por gênero é justificada de forma absurda, com malabarismos para minimizar a desigualdade de rendimento, de ocupação no mercado de trabalho e a jornada dupla praticada pelas mulheres. Igualar a idade para a aposentadoria não resolve o problema da desigualdade de gênero nem auxilia em seu combate. Arthur Maia defendeu no Congresso que o regime só seja diferenciado para mulheres casadas ou mães. Pesquisas no entanto mostram que na média as mulheres brasileiras em geral são sobrecarregadas com trabalho doméstico, gastando mais que o dobro de horas semanais que homens com afazeres domésticos.

Ainda, as dívidas dos municípios com o INSS somam R$ 99,6 bilhões em contribuições previdenciárias, o que onera o sistema previdenciário.

O Dieese, a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) e a Plataforma Política Social lançaram "Previdência: reformar para excluir?", um documento que problematiza a reforma proposta pelo governo. O documento questiona algumas premissas nas quais se baseia a PEC 287/2016, tais como:

- a de que o envelhecimento demográfico seria o fim do mundo: no documento são apresentadas alternativas baseadas na experiência internacional; 

- a do “déficit da Previdência”, baseado no fato de que não se contabiliza como receita da Previdência a contribuição do governo. Segundo a Anfip, a Seguridade Social teve superávit em 2014 de R$ 54 bilhões e em 2015 de R$ 11,2 bilhões;

- a de que os direitos sociais inscritos na Constituição tornam o país ingovernável, velho mito no Brasil, que desconsidera que gastos sociais, em especial a Previdência, não são os maiores itens do gasto público no país;

- a de que não existe aposentadoria por idade, o que desconsidera que em 1998 introduziu-se a “aposentadoria por idade” aos 65/60 anos para homens/mulheres, no caso do emprego urbano; e aos 60/55 no caso do emprego rural. Atualmente 53% das aposentadorias são por idade, contra 29% por tempo de contribuição e 18% por invalidez.

Com a crise do mercado de trabalho, ganha força o discurso da retirada de direitos (reciclando o velho discurso neoliberal), conforme proposto no PL 6787/2016. As medidas propostas pelo governo Temer para redução do desemprego no Brasil cortam direitos e flexibilizam salários, contrato e jornada, dificultam a retomada do crescimento ao privilegiar o rendimento dos empresários e não dos trabalhadores, que, proporcionalmente, gastam mais que os primeiros.

Para o Ministério Público do Trabalho (MPT), o PL é inconstitucional e desrespeita “convenções internacionais firmadas pelo Brasil, geram insegurança jurídica, têm impacto negativo na geração de empregos e fragilizam o mercado interno”. Segundo o MPT, algumas das propostas do PL 6787/2016 e do PLS 218/2016 (sobre a terceirização) podem gerar mais desemprego: “Haverá demissões de trabalhadores contratados em regime integral e substituições dos mesmos por trabalhadores em regime parcial, que trabalharão jornada considerável, mas recebendo salário inferior e menos benefícios, como a duração de férias.” (Boletim de Análise de Conjuntura - Social/Fundação Perseu Abramo)



Palmas para o careca que ele merece!

22 de Fevereiro de 2017, 9:23, por segundo clichê


O truculento careca atinge o ponto máximo de sua vida profissional: ministro do Supremo Tribunal Federal, glória reservada a poucos.

Muitos se indignam, se envergonham, se desiludem com isso.

De minha parte, nada tenho a dizer sobre tal feito.

Apenas que o careca fez por merecer a nomeação, ele que tão bem representa a inteligência, a ética, a dignidade, a força de caráter, a integridade - todas as virtudes do brasileiro.

Estranho seria que aquele bando de jagunços eleitos pelo povo para representá-lo no Senado, rejeitasse a sua indicação.

Afinal, são farinha do mesmo saco, compartilham as mesmas ideias sobre democracia, família, segurança pública, justiça.

São, vamos resumir, parceiros, companheiros, manos.

Deixemos a hipocrisia de lado apenas por alguns instantes.

Sinceramente, será que alguém com o juízo regular, imaginou destino diverso para o careca neste país controlado por uma oligarquia escravocrata, uma mídia venal e um governo cleptocrata?

Não, o Brasil não é uma Suécia, sequer um imenso Portugal.

O Brasil é o Brasil, e será ainda por muitos séculos o Brasil, o país do carnaval, do futebol, das mulatas, das praias, da violência extrema, da corrupção desenfreada, da ignorância, do salve-se quem puder.

O careca, neste momento, é o herói, o modelo de homem, que quase todo o brasileiro sonha ser. (Carlos Motta)



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