(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto, associando os fatos)
De: Paulo Dantas
ELEIÇÕES EM SÃO PAULO: DENÚNCIA PODE COMPLICAR CAMPANHA E VIDA DO CANDIDATO CELSO RUSSOMANO
ACORDO TRABALHISTA COMPROVA ASSÉDIO DE MORAL PRATICADO POR RUSSOMANO CONTRA EX-FUNCIONÁRIA DE EMPRESA DA FAMÍLIA E REVELA PAGAMENTO DE SEUS SALÁRIOS COM VERBA PÚBLICA
Época
Celso Russomanno é acusado de pagar uma funcionária de sua empresa com verba da Câmara dos Deputados
Em ação trabalhista, o candidato a prefeito de São Paulo aceitou pagar indenização de R$ 205 mil a ex-funcionária. Parte do acordo se refere a assédio moral.
Fabiane Ensinas Brejan, ex-funcionária de empresa de Celso Russomano e sua filha, não tem relação alguma com a campanha, mas, se seus ataques se tornassem públicos, poderiam ter impacto entre os eleitores.
Fabiane diz que, entre 1º de setembro de 2010 e 31 de dezembro de 2010, apareceu na lista de contratados da Câmara dos Deputados, em Brasília, como “assessora parlamentar” – sem, no entanto, ter prestado nenhum serviço que tivesse a ver com o mandato de Russomanno. Há algum tempo, ela se dividia entre as empresas da família de Russomanno e os serviços eleitorais – entre eles, coordenar campanhas e controlar o recebimento de doações de empresas apoiadoras. Nos quatro últimos meses de 2010, passou a receber diretamente da Câmara por esse trabalho. Seu salário era de R$ 3.141,62.
Na ação, Fabiane disse que havia mais 12 funcionários de Russomanno nessas condições – com carteira de trabalho irregular ou sendo pagos pela Câmara –, “inclusive alguns domésticos”. De acordo com a assessoria da Câmara dos Deputados, o nome de Fabiane Ensinas Brejan constava da folha de pagamentos da Casa. Outro nome confirmado pela Câmara foi Luiz Carlos Teixeira, funcionário da ND Comunicação, uma das empresas de Russomanno.
Na ação trabalhista que moveu, Fabiane pediu que o Ministério Público e o Tribunal Regional Eleitoral fossem comunicados sobre a denúncia de “mau uso do Erário público”. Isso ainda não ocorreu. “Se houver provas, Russomanno pode responder por improbidade administrativa”, diz o advogado Flávio Britto, especialista em Direito Eleitoral.
Ela moveu uma ação trabalhista contra Russomanno, que incluía em seus autos uma acusação explosiva: que o candidato a prefeito de São Paulo, quando deputado federal, pagara o salário dela usando dinheiro público.
O acordo que foi firmado no dia 8 de agosto de 2012 se referia apenas à causa trabalhista – e Russomanno acabou pagando R$ 205 mil a Fabiane.
Segundo os autos, durante os quase oito anos em que trabalhou para ele, entre o fim de 2004 e o começo de 2012, Fabiane foi submetida a intenso assédio moral. Consta dos autos que Russomanno a ofendia, aos gritos, chamando-a de “burra” e de “anta”.
Devido a isso, ela afirma ter tido vários problemas de saúde, como grave depressão (um laudo médico foi anexado ao processo) e a perda de enorme quantidade de cabelo – fato que, de acordo com ela, “pode inclusive ser visto a olho nu”.
Fabiane afirma ainda que ele agia do mesmo modo com praticamente todos os empregados. Segundo Fabiane, muitos foram afetados em sua saúde “pela abominável e diária agressividade e até mesmo crueldade”. Russomanno não aceitava ser chamado de outra designação que não fosse “deputado” ou “prefeito”. Se um funcionário o chamasse apenas de “senhor”, de acordo com Fabiane, era humilhado aos gritos.
Haddad no melhor momento – por Paulo Moreira Leite
Já tem analista político pedindo socorro a neurologia para tentar explicar a eleição em São Paulo. Outros, em breve, vão jogar búzios. Prova de que a política brasileira resiste aos amadores, que confundem desejo com realidade.
O desejo: torcer por uma derrota de Fernando Haddad em São Paulo, que poderia ser anunciada como o início da desconstrução de Lula pelo eleitorado.
A realidade: Haddad está a três pontos de Serra e dificilmente ficará de fora do segundo turno.
Na curva das pesquisas, a tendência de Haddad vai para cima. A de Serra, para baixo.
Por isso a escolha de Marta para o Ministério da Cultura tem uma relevância política enorme. Não é a ajuda na hora da queda, como FHC a Serra. É o reforço na hora da subida.
Marta, com certeza, irá engordar o eleitorado de Haddad. Considerando que a campanha de Serra resolveu criticar o bilhete único – conquista que a população impediu que fosse extinta quando os tucanos recuperaram a cidade – pode-se prever que Marta não terá muita dificuldade para fazer o trabalho eleitoral.
Até porque o número de indecisos subiu e Russomano deu uma leve oscilada para baixo.
Não há dúvida que a campanha de Haddad se encontra no melhor momento. A população começa a prestar nele. Basta conversar na barraca da feira perto de sua casa para perceber isso
http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/#post-4385
ELEIÇÕES PELO BRASIL
LONGE DE SEREM LIMPAS
[As "ene" maneiras de se comprar votos, com dinheiro de caixa 2, acontecem a todo momento e, na maioria dos casos, a Justiça Eleitoral nada vê e/ou não tem condições de apurar]
Época
Eleição à venda
Vídeo: O mercado de votos que ainda assola o Brasil
Na lista das profissões em extinção num Brasil que se moderniza, está o carroceiro.
Na cidade mineira de Betim, município da Grande Belo Horizonte, um carroceiro ganha em média R$ 600 por mês. Para ele, R$ 280 fazem diferença no orçamento. É essa a quantia que o candidato Carlaile Pedrosa (PSDB) paga a carroceiros em troca de apoio político – como mostra um vídeo obtido com exclusividade por ÉPOCA e que evoca, na era da urna eletrônica, o Brasil do tempo das carroças.
Assista ao vídeo e saiba mais
ELEIÇÕES EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP)
Diário da Região - 16/09/2012
Veja as notícias na edição digital deste domingo, entra as quais às das eleições municipais na cidade e região (da página 9/48 à página 14/48)
http://www.diariodaregiaodigital.com.br/Flip/Flip_Books/Diario-20120916/pdf/Diario-20120916.pdf
ELEIÇÕES EM MANAUS (AM)
Viomundo
Arthur Virgílio contra Vanessa Grazziotin: Baixaria e truculência
O candidato do PSDB à Prefeitura de Manaus, Arthur Virgílio Neto, ex-ministro de FHC, não perde a oportunidade de revelar o lado truculento que lhe caracterizou quando foi parlamentar. Ele chamou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), sua principal adversária, de farsante. Isso porque um dos seus cabos eleitorais está sendo acusado de cuspir no rosto da candidata, antes de um debate na TV Em Tempo no último dia 11.
O tucano atropelou as principais evidências do caso (fotos e vídeos) para apresentar uma montagem grosseira de fotos sustentando que a candidata havia forjado a agressão. Não teve sucesso. Cometeu um erro primário de ignorar a ação policial durante o acontecimento.
No relatório de ocorrência da Polícia Militar, o principal acusado, apontado por quatro testemunhas, concedeu o nome falso de José Henrique Gonçalves (ele não portava a carteira de identidade). Mais tarde, no seu depoimento à delegada de polícia Sylvia Laureana Arruda da Silva, revelou que se chamava Arthur Macedo Bulcão, contratado como cabo eleitoral da campanha de Arthur
NACIONAL
SÃO PAULO — O advogado do empresário Marcos Valério, o criminalista Marcelo Leonardo, disse neste sábado que seu cliente não deu entrevista à revista Veja e negou as declarações atribuídas a ele, acusando o ex-presidente Lula de ser o chefe do mensalão.
Desde 2005 Marcos Valério não dá entrevistas e não deu nenhuma entrevista para a revista Veja agora. Ele nega o teor das declarações atribuídas a ele — disse Leonardo, por telefone, ao GLOBO.
O advogado José Luís Oliveira Lima, que representa o ex-ministro José Dirceu, criticou a reportagem, com declarações de Valério, supostamente reveladas por pessoas próximas
Valor / Folhapress
Advogado de Dirceu rebate declarações de Valério publicadas por "Veja"
SÃO PAULO - O advogado de José Dirceu, José Luis de Oliveira Lima, criticou hoje a reportagem da revista "Veja" que atribui ao empresário Marcos Valério novas declarações sobre o esquema do mensalão. "É no mínimo estranho que, na véspera do início do julgamento do meu cliente e próximo do primeiro turno da eleição municipal, a revista "Veja" venha com matéria leviana, desprovida de fatos, depoimentos e documentos", disse o advogado. "Assim como fez quando invadiu o quarto de hotel do meu cliente, a revista vem com ataques", afirmou. "Quero registrar que fico tranquilo com o fato de meu cliente ser julgado pelo STF, onde tem magistrados experientes", ressaltou o advogado de José
http://www.valor.com.br/mensalao/2831158/advogado-de-dirceu-rebate-declaracoes-de-valerio-publicadas-por-veja
MENSALÃO 2
COMENTÁRIOS DE MINISTROS ANTECIPANDO VOTOS CONDENATÓRIOS, COM BASE EM PROVAS NOS AUTOS, ABREM ESTRANHAMENTE CAMINHO PARA “CONDENAÇÕES SEM PROVAS”, AFIRMA O MAIOR CIENTISTA POLÍTICO BRASILEIRO
CartaCapital (via Conversa Afiada)
Dirceu: Prof Wanderley desmonta o tribunal de exceção - Ritual da decapitação
Tudo indica que está preparado o ritual de decapitação de José Dirceu. E dane-se, se não houver provas.
“Não sei se o ex-ministro José Dirceu é inocente ou se, como outros, cometeu algum crime à sombra do ilícito Caixa 2. Os autos devem esclarecer isso. Há algo, todavia, independente dos autos: será um julgamento de exceção se condenado por não haver provas contra ele”, observa Wanderley Guilherme do Santos, o maior cientista político brasileiro vivo e que a Universidade Autônoma Nacional do México considerou como um dos cinco mais importantes da América Latina.
Ele observa: “Alguns magistrados estão prontos a contorcionismos chineses para escapar à evidência de que a legislação eleitoral é causa eficiente do Caixa 2 que, por sua vez, proporciona a oportunidade para diversos outros crimes”.
Wanderley Guilherme acredita que comentários antecipando votos condenatórios, com base em provas nos autos, abrem estranhamente caminho para “condenações sem provas”. Essa falsa contradição se explica assim:
A premissa, sustentada pela ministra Rosa Weber, de que chefes de quadrilha, homens poderosos, não deixam rastros, é interpretação peculiar da tese do domínio do fato. “Pode ser defensável, mas requer comprovação”, contrapõe Wanderley.
Até agora, constata, nenhuma condenação se apoiou em tal tese ou, ainda, na versão mais amena de que quanto mais elevado nas hierarquias de poder, maior a possibilidade de que criminosos eliminem indícios. Todas as condenações se sustentaram em provas
MENSALÃO 3
PAUTADO PELA MÍDIA, SUPREMO ADOTA DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS EM RELAÇAO AO MENSALÃO DO PSDB E À PRIVATARIA TUCANA
[Advogado e articulista do Direto da Redação (DR), propõe eleição para escolha dos juizes do Supremo Tribunal, mandato com tempo determinado, sem direito a reeleição, e o fim da vitaliciedade]
DR (via Escrevinhador)
Democratize-se o Supremo! - por Rodolpho Motta Lima
Há duas semanas, escrevi aqui sobre a democracia relativa, traduzida em posicionamentos dúbios e incoerentes, que defendem ou atacam protagonistas de situações semelhantes – envolvendo os mesmos valores –, em função de conveniências ideológicas de momento.
No Brasil, vivenciamos isso cotidianamente, sufocados por uma mídia – a grande mídia – que, de forma monocórdia, manipula os fatos com versões de conveniência.
Um exemplo marcante desse posicionamento ideológico – vinculado à política partidária – nos está sendo oferecido agora, a propósito do julgamento do assim chamado “mensalão”. Já tive oportunidade de externar aqui meu pensamento a respeito. Para mim, quem , comprovadamente, tenha incorrido em qualquer delito deve ser punido exemplarmente. Nenhuma dúvida a esse respeito.
Contudo, não podemos deixar de perceber a tal tática de manipulação, fundamentada no que poderíamos chamar de “dois pesos e duas medidas”. As vestais da dignidade e honradez, os paladinos da justiça e da ética, omitem-se totalmente quando se trata de maracutaias provenientes dos opositores do Governo, como o outro “mensalão” , o do tucanato mineiro, e o não explicado caso da “Privataria Tucana”, um livro inteiro de denúncias sem respostas convincentes, que, ou está a exigir um posicionamento dos órgãos judiciais republicanos, ou deveria levar a um processo o jornalista que o escreveu, por calúnia, infâmia, difamação. Nunca o silêncio total sobre o assunto. Aliás, o mesmo ministro do STF relator do mensalão em julgamento, Joaquim Barbosa, em entrevista dada a diversos jornalistas e cujos termos estão acessíveis na internet, questionou-os claramente – e sem resposta - sobre o fato de apenas se preocuparem com esse mensalão, deixando de lado as também supostas incorreções tucanas.
Saiba mais
http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/democratize-se-o-supremo-tribunal-federal.html
A audiência de conciliação entre representantes do Ministério da Educação, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e os autores da ação contra o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, terminou sem acordo. Marcada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux para buscar um acordo em relação ao tema, a reunião realizada na noite desta terça-feira durou mais de três horas.
A ação apresentada por Antonio Costa Neto e o Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) pedia a suspensão da compra das obras ou a formação e capacitação dos educadores para utilizá-las de forma adequada, além da fixação de nota técnica nos livros. O Ministério da Educação defende que a sugestão de colocar a nota explicativa sobre as ressalvas que devem ser feitas sobre o conteúdo da obra é suficiente.
O conteúdo da proposta elaborada pelos autores da ação não chegou a ser discutido. A sugestão deles se concentra em permitir o uso do livro nas escolas desde que os educadores estejam preparados para lidar com temas relacionados ao racismo. Eles querem mudanças curriculares nos cursos que formam professores antes de as obras entrarem na rotina escolar das crianças
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