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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Blog dedicado à política nacional e internacional

Tucanos honestos

9 de Janeiro de 2013, 22:00, por Castor Filho - 1Um comentário

Enviado por Sílvio de Barros Pinheiro



O Desafio da Comunicação Pública

9 de Janeiro de 2013, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

 

Coluna Econômica - 10/01/2013

 

Em qualquer grande organização privada, a comunicação pública é peça central. Não apenas para combater momentos de crise como para orientar públicos interno e externo, consumidores, funcionários e acionistas sobre objetivos, filosofia da empresa, estratégias etc..


Por isso mesmo, é impressionante o desaparelhamento do setor público brasileiro, em todos os níveis, em relação a esse tema, ainda mais nesses tempos de Internet, redes sociais e notícias online.


***


Há duas características fatais no jornalismo:


1. A tendência histórica de escandalização de cada tema. Mesmo quando as informações são verdadeiras, basta forçar  um enfoque - especialmente nos temas mais técnicos - para desvirtuar totalmente seu sentido.


2. Com as redes sociais, há o fenômeno da expansão viral das notícias, que tende a crescer exponencialmente.


***


Por tudo isso, o monitoramento diuturno das redes sociais - e a pronta resposta às notícias ali disseminadas - faz parte da estratégia de toda grande organização.


O caso Speedy-Telefonica foi um divisor de águas. As reclamações começaram nas redes sociais, ganharam o Twitter e criaram uma avalanche, antes de chegar aos jornais, pegando a empresa no contrapé.


Hoje em dia, toda grande empresa tem uma assessoria monitorando tudo o que sai sobre ela na rede, classificando as notícias como positivas, negativas ou neutras, gerando gráficos em tempo real para identificar as negativas e atuando decididamente sobre notas potencialmente críticas.


***


Tenho dois exemplos:


1. Meses atrás soltei um Twitter reclamando da lentidão de minha linha de banda larga. Imediatamente fui contatado por um representante da empresa querendo saber o que estava acontecendo e dispondo-se a corrigir o problema.


2. No meu Blog há uma nota antiga sobre as dificuldades de se romper o contrato com determinada companhia de TV por assinatura. A cada três dias alguém tenta colocar um comentário novo em uma nota antiga. Certamente faz parte da estratégia da empresa concorrente.


***


E o que não dizer das organizações públicas, mais amplas, complexas e desorganizadas do que qualquer organização privada?


Tomem-se episódios recentes.


Uma matéria da Folha sustentando que houve uma convocação extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, tendo em vista o risco de apagão. Uma comunicação profissional logo de manhã soltaria uma nota para todos os sites e blogs noticiosos explicando que a reunião estava marcada há meses. Mataria o boato no nascedouro. Permitiu-se prosperar durante todo o dia.


***


Hoje em dia, o jogo não comporta mais amadorismo e passa pelas seguintes etapas:


1. Em organizações complexas (como as públicas) há a necessidade de assessorias descentralizadas mas obedecendo a uma orientação única.


2. Cabe à coordenação central utilizar ferramentas para monitoramento contínuo das notícias, identificação dos pontos críticas, montagem de estratégias de comunicação para temas mais polêmicos.


3. Há que se ter treinamento, padronização de respostas, compromisso com a objetividade e a veracidade dos dados, indicadores de eficácia.

Nesses períodos de transformação profunda, a comunicação é essencial. E não dá mais para se limitar a marcar audiência com a respectiva autoridade.

 

IGP-M sobe 0,41% no primeiro decêndio do mês

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,41% no primeiro decêndio de janeiro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para o mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,50%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou em 0,46%, abaixo dos 0,50% de dezembro,. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 0,56% para 0,40%, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ficou em 0,08%, bem abaixo dos 0,36% do primeiro decêndio de dezembro.

 

Safra agrícola bate recorde em 2012

A 12ª avaliação da produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas confirmou uma safra recorde de 162,1 milhões de toneladas em 2012, 1,2% superior à obtida em 2011 (160,1 milhões de toneladas), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A área colhida em 2012 atingiu 48,8 milhões de hectares, um acréscimo de 0,3% frente à área colhida em 2011 (48,7 milhões de hectares). Quanto a safra para 2013, a produção está estimada em 178 milhões de toneladas.

 

IPC-S avança em seis capitais

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), entre a última semana de dezembro e a primeira de janeiro. Apenas a cidade do Rio de Janeiro reduziu seu resultado, com o indicador passando de 0,91% para 0,86%. Entre as seis capitais que tiveram alta na taxa, o destaque ficou com Brasília, com aumento de 0,37 ponto percentual na inflação entre as duas semanas (de 0,26% para 0,63%).

 

Pedidos de falência voltam a subir em 2012

O ano de 2012 contabilizou 1929 pedidos de falência em todo o país, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian. O número foi maior que o observado em 2011, quando foram feitos 1737 requerimentos. Dos 1929 pedidos de falência efetuados em 2012, 1086 foram realizados por micro e pequenas empresas, 530 por médias e 313 por grandes companhias. Quanto aos pedidos de recuperação judicial, o montante contabilizado ultrapassou em 47% o total visto em 2011, passando de 515 para 757.

 

Preços das commodities sobem 1,47%

O Índice de Commodities Brasil (IC-Br) subiu 1,47% em dezembro ante o mês anterior, segundo o Banco Central. Em 2012, a alta foi 10,51%. Em dezembro, o segmento de metais registrou a maior alta (7,25%), e as commodities agropecuárias tiveram aumento de 0,73%. As commodities do segmento de energia registraram queda de 1,13%. O aumento foi menor do que o avanço do Índice Internacional de Preços de Commodities (CRB), calculado pelo Commodity Research Bureau (2%).

 

País fecha 2012 com fluxo cambial positivo

O mercado brasileiro encerrou o ano de 2012 com a menor entrada de dólares desde 2008, período de auge da crise financeira internacional. Segundo informações do Banco Central, a entrada líquida de dólares (descontada a saída) no ano passado ficou em US$ 16,753 bilhões, bem menor do que os US$ 65,279 bilhões registrados em 2011. Ao mesmo tempo, o país começou o ano de 2013 com saídas de dólares maiores do que as entradas em US$ 84 milhões, nos três primeiros dias úteis deste mês.

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Estadão, Um Jornal MENTIROSO

9 de Janeiro de 2013, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

Nota oficial de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, sobre a manchete do jornal O Estado de S. Paulo de hoje:

 

"Em relação à manchete de primeira página do jornal O Estado de S. Paulo de hoje, segundo a qual o 'MPF vai investigar Lula', lamento profundamente que o jornal tenha induzido ao erro seus leitores e outros órgãos da imprensa, já que não há hoje nenhuma decisão oficial sobre o assunto por parte da Procuradoria-Geral da República, de acordo com manifestação oficial do órgão desmentindo a matéria. Estranho tal equívoco na primeira página de um jornal tão tradicional como O Estado de S. Paulo, e prefiro acreditar que não existiu nenhum viés mal-intencionado no ocorrido".


Paulo Okamotto
Presidente do Instituto Lula

Enviado por Sílvio de Barros Pinheiro



A Volta do Terrorismo Fiscal

8 de Janeiro de 2013, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

 

Coluna Econômica - 09/01/2013

 

 

 

No final do ano escrevi um post em meu Blog, “Para entender o jogo da Economia". 


Nele, procurei explicar os seguintes pontos:


  1. A lógica das mudanças econômicas, com as mudanças radicais em curso, redução de juros, melhoria do câmbio, estímulos ao crédito e investimento, ênfase nas obras de infraestrutura etc.
  2. Existe um período de adaptação das empresas ao novo quadro econômico, em que os resultados demorar para aparecer.
  3. Mudanças radicais não se processam com todos os problemas previamente equacionados. Coloca-se o barco para navegar e vão se corrigindo os problemas à medida em que surgem. O importante é não perder os fundamentos da economia.
  4. Finalmente mostrava a enorme dificuldade da Fazenda em explicar o todo. E que isso abriria campo para toda sorte de explorações, dos grupos que perderam com o fim da farra de juros e câmbio aos grupos que usam a economia para disputas políticas etc.

***


Ontem foi a vez de se instalar o terrorismo nas contas públicas.


Contabilidade pública é matéria complexa, que dá  margem a toda sorte de interpretações especialmente junto ao público leigo.


Mas há uma prova do pudim de fácil avaliação: a relação dívida líquida/PIB do país. Quando as contas públicas estão descontroladas, a relação aumenta; quando sob controle, a relação diminui.


No final de novembro, a dívida líquida representava 35,4% do PIB, contra 36,4% do final de 2011. Já esteve em mais de 50% nos governos FHC.


É um feito expressivo, ainda mais levando-se em conta o baixíssimo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e as isenções tributárias.


***


O restante é a chamada masturbação da contabilidade.


Por exemplo, o “escândalo” em torno do aumento dos “restos a pagar” no orçamento público.


Toda despesa pública obedece a três estágios: Empenho, Liquidação e Pagamento.


O Empenho é o ponto de partida, a garantia de que o dinheiro estará reservado para o pagamento do fornecedor. A Liquidação consiste na verificação dos serviços prestados e na comprovação de que o fornecedor está habilitado a receber o crédito. Depois, procede-se ao Pagamento e, obviamente  à extinção do débito.


Todas essas despesas precisam obedecer ao regime de Competência – isto é, acontecerem no mesmo ano do Empenho. Se o bem ou serviço não for entregue até o final do exercício, a despesa é inscrita nos Restos a Pagar, para assegurar o pagamento assim que o compromisso for atendido. E nem sempre o cronograma das obras é gregoriano, começando e encerrando no ano fiscal.


Há muito “resto a pagar” porque depois de um 2011 morno, aceleraram-se as obras em 2012. Mas, se tem Empenho, tem a obra, ora


A crítica que tem que ser feita é quanto ao ritmo das obras em si, se os atrasos são explicáveis ou não, se frutos de problemas administráveis ou não. Não esse terrorismo fiscal.

Os aportes do Tesouro no BNDES

Outro terrorismo é tratar como despesa primária os recursos do Tesouro emprestados aos bancos que emprestam aos clientes, que, na sua imensa maioria, quitarão os financiamentos tomados. A carteira de crédito do BNDES tem um dos menores índices de inadimplência do mercado. Se os recursos são para investimento privado e se o risco de crédito é pequeno, onde está a irresponsabilidade fiscal?

O fetiche do superávit primário

Do mesmo modo, essa loucura de manter o fetiche do superávit primário (o que o governo economiza nas despesas operacionais, em relação aos gastos). Superávits não são peças sagradas,. Funcionam como agentes anticíclicos: quando a economia está aquecida, aumenta-se o superávit; quando se arrastando, como é o caso atual, reduz-se o superávit, sem perder o controle sobre o ponto central: a relação dívida/PIB.


O Fundo Soberano


O mesmo vale para o Fundo Soberano. Em período de economia crescendo, utilizou-se o aumento da receita fiscal para constituir o Fundo Soberano (recursos para a aquisição de reservas cambiais). Quando a economia patina, como foi o caso do pibinho, utiliza-se a poupança para garantir o superávit. São movimentos anticíclicos, disponíveis em qualquer economia. O mesmo vale para a antecipação de pagamento de dividendos das estatais.

Resgate de fundos para meta fiscal é liberado

O Diário Oficial da União publicou resolução do Conselho Deliberativo do Fundo Soberano do Brasil, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que autoriza o resgate de cotas do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE) até o limite de R$ 12,6 bilhões. Embora a autorização tenha sido desse limite, o governo admitiu que resgatou R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano para tentar cumprir a meta de superávit primário de 2012, em uma operação considerada normal pela equipe econômica.

Mercado de debêntures tem recorde de séries

Em dezembro, o mercado secundário de debêntures registrou um novo recorde no número mensal de séries negociadas. Sem considerar os títulos emitidos por empresas de leasing, foram registradas 185 séries com negócios na Cetip, alta de 30% ante o ocorrido no mês anterior. O volume financeiro mensal correspondeu a R$ 2,5 bilhões, o quarto maior do ano e 31% acima do montante negociado em novembro, de acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Zona do euro mostra dados distintos

Alguns dos indicadores econômicos divulgados na zona do euro apresentaram desempenhos distintos: enquanto o sentimento entre as empresas na zona do euro subiu em dezembro, para 87 pontos, a taxa de desemprego atingiu novo recorde e atingiu 11,8% da população economicamente ativa, o nível mais alto desde que o euro foi adotado, em 1999. Os números mostram que a retomada da região deve ser mais lenta que o esperado.


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Explicando o Poder Judiciário Brasileiro Para Europeus

7 de Janeiro de 2013, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

“Deixa o processo rolar. Quando chegar nos Tribunais superiores eu dou um jeito”. Daniel Dantas (criminoso apontado pela Operação Satiagraha) quando da sentença do Juiz Fausto de Sanctis que o condenou a 10 anos de prisão.

 

O Desembargador Tourinho Neto do STJ decidiu libertar Carlinhos Cachoeira, criminoso com raízes profundas e COMPROVADAS pela Polícia Federal nas entranhas do PSDB, notadamente em Goiás, e nos Poderes Legislativo e Judiciários Federais “por carecer de perigo iminente para a sociedade”.

 

Como se vê a verdadeira corrupção NÃO está na POLÍTICA, mas nos mais altos escalões do PODER JUDICIÁRIO

 

Um tanto atônitos, alguns amigos da Europa têm me escrito para tentar entender as orientações e normas de conduta do Poder Judiciário no Brasil. Devido as minhas dificuldades com idiomas estrangeiros, redigi um resumo que distribuo aqui para todos, exemplificando ao final com algum detalhamento de informações sobre um dos Ministros do Supremo.

 

E ontem também se distribuiu uma carta do Prof. Antônio Cândido cumprimentando o Genoíno por ter sido empossado como deputado (ver anexo). A imprensa explora exaustivamente esse fato e a parte mais reacionária e sem caráter da “crasse mérdia” e dos MILICANALHAS, corruptores e corruptos, se faz de indignada por Genoíno aceitar o cargo para o qual foi eleito, depois de condenado pelo STF.

 

Genoíno possui apenas uma casa simples na periferia de São Paulo. No entanto foi acusado e condenado pelo Poder Judiciário de enriquecimento ilícito pelo esquema do Mensalão.

 

Carta do Acadêmico Antonio Cândido a Deputado Federal José Genoíno

 

S. Paulo, 31.12.12

 

Prezado companheiro José Genoino

 

Neste último dia de um ano tão tormentoso, quero dizer-lhe que tenho pensado muito em ti e na rede de destino que o colheu de maneira tão injusta. No entanto, todos os que o conhecem nunca tiveram um minuto de dúvida quanto à sua integridade de caráter e quanto à limpidez de sua trajetória de vida. Entre eles estou eu, admirador que sempre o considerou um militante exemplo pela sua dignidade, a coragem e a lucidez, bem como pela clarividência na evolução ideológica, registrada em livro que li faz anos e é notável como prova de percepção política.

 

Com os melhores votos, receba a expressão do constante apreço e o abraço cordial de

 

Antonio Candido

 

Para o tal Mensalão, criado pelo Roberto Jefferson, nem o Ministério Público nem o STF apresentaram qualquer prova da execução da prática do roubo de que são acusados, ou do fruto desse roubo. Equivale a dizer se tratar de um assassinato onde não apenas não se tem a arma do crime como não se tem sequer o corpo do assassinado. Um pouco mais, pois o apontado como assassinado, no caso o Banco do Brasil, já provou que está vivinho da silva. Mas por mais que o alegado como assassinado prove estar vivo, os juízes não lhe acreditam. Decidiram que foi assassinado e mesmo que não queira, assassinado está.

 

 

 Justiça

 

Uma Ministra (acima) chegou a afirmar textualmente que condenava sem provas, apenas baseada em indícios e presunções. A justiça brasileira é a única do mundo que condena por indícios. E quais os indícios? A palavra de um réu confesso, Roberto Jefferson, e a manipulação de fatos por uma mídia historicamente corrompida e aliada a especuladores internacionais. A mesma mídia que apoiou e se enriqueceu nas duas décadas e meia da criminosa ditadura militar.

 

Para os ministros do Supremo Tribunal Judiciário esses indícios são mais substanciais do que a auditoria do Banco do Brasil que comprovou não haver nada de ilícito nem se utilizou quaisquer valores públicos nos empréstimos contraídos daquela instituição quando o PT era presidido pelo Genoíno. Sequer houve qualquer interferência do então Ministro da Casa Civil, José Dirceu.

 

Apesar do Banco Brasil comprovar documentalmente a improcedência destas acusações que levaram a condenação de Dirceu e Genoíno, para os Ministros do STF esses documentos não têm o menor valor perante a palavra de Roberto Jefferson, um corrupto assumido e confesso. A auditoria do Banco do Brasil não quer dizer nada perante a vontade do GAFE - Globo, Abril, Folha e O Estado de São Paulo - descaradamente defensores e promotores de capitais multinacionais que ao longo de todo dos séculos 19 e 20 espoliaram o Brasil.

 

A vítima berra que não é  vítima e não houve crime, mas a Justiça brasileira quer que tenha ocorrido e nem mesmo a própria vítima pode mudar essa realidade do irreal. Portanto esqueçam Kafka, Dali, Buñuel, Ionesco. O Poder Judiciário Brasileiro supera todos seus surrealistas.

 

E esses mesmos ministros do STF foram os que garantiram e concederam a impunidade ao do editor do jornal O Estado de São Paulo que assassinou perante testemunhas sua subordinada quando esta se recusou a continuar cedendo ao assédio sexual. Ou o juiz que superfaturou a construção da sede da Justiça do Trabalho. Gozam do conforto de suas luxuosas residências por decisão dos Ministros que condenaram Genoíno que mora numa casinha de periferia.

 

São os mesmos ministros que garantiram, por habeas corpus, a fuga aí para a Europa de autores de crime financeiros contra a economia popular e instituições como o BNDES. Garantiram para ainda se sabe aonde, a fuga do ginecologista que estuprou mais de duas dezenas de suas pacientes. Os mesmos ministros que concederam habeas corpus e liberdade para o assassino da Irmã Dorothy, aquela freira dos Estados Unidos que na Amazônia defendia os direitos de índios e seringueiros. Os mesmos ministros que garantiram a impunidade dos rapazes que brincando de queimar mendigos, queimaram vivo ao índio Galdino.

 

O corpo queimado de Galdino existiu e foi testemunhado e fotografado. O corpo da jornalista assassinada existiu, foi fotografado e autopsiado. Todos os grandes crimes absolvidos ou tornados impunes por estes Ministros do Judiciário foram comprovados, testemunhados, documentados e até confessados. Mas no Brasil, o Poder Judiciário condena  crimes sem provas, assassinatos sem arma, latrocínios sem vítimas e sem fruto do roubo.

 

Se conseguir provar que houve o crime, como fez o jornalista Amaury Ribeiro com os processos de Privatização do governo tucano, ou os desvios da família de José Serra, o Poder Judiciário ignora. Como ignora a veracidade da famosa Lista de Furnas e o Mensalão Tucano que Roberto Jefferson transferiu para o governo do PT.

 

Enfim, funciona assim: se alguém tem vontade de estuprar ou matar uma vizinha, não tem problema algum nem precisa sair correndo após consumar o ato. Não precisa nem tentar esconder a arma ou coagir as testemunhas. Quando a polícia chegar, poderá até confessar-se como autor do crime que depois o Poder Judiciário arruma um jeito de condenar o vizinho que for simpatizante do governo do PT. O surrealismo do Judiciário e do caráter deformado pela mídia brasileira é tão superior ao de escritores, cineastas e pintores ou desenhistas europeus que aqui se condena até a própria vítima para garantir a impunidade do criminoso. Desde, é claro que o criminoso seja contrário ao governo do PT e apoie a mídia e os partidos de oposição.

 

Avisem a todos os tarados e criminosos compulsivos daí da Europa. O único que precisam fazer é demonstrar esse apoio. De resto o Poder Judiciário resolve e garante a impunidade. 

 

Para fazerem ideia de como a coisa funciona, saibam que por terem assumidamente condenado sem provas e se baseado nas especulação da mídia, estes ministros se tornaram os heróis da porção sem caráter de nossa população. O único ministro do STF que não aceitou se basear na palavra do corrupto assumido e nas ilações da mídia criminosa, foi condenado e execrado pelos deformadores do caráter da população brasileira como antiético e conivente ao crime que não se provou ter acontecido.

 

Ou seja: o que temos nesse país não é um Poder Judiciário, mas sim o Poder de uma quadrilha de toga.

 

O que fazer? Assim como o prof. Antônio Cândido, um dos mais ilustres e destacados intelectuais brasileiros, somos todos reféns dessa quadrilha. Até o Poder Executivo e o Legislativo também são reféns. Vampiros de toga deram um golpe nas instituições brasileiras e se tornaram o poder absoluto, sob a égide da justiça mais surrealista da história do sistema judiciário desde o Código de Hamurabi.

 

Portanto, podem exportar seus bandidos para cá que os bandidos do Poder Judiciário garantem asilo, cobertura e pleno gozo de impunidade.

 

Abraço!

Raul

 

*As epígrafes foram acrescidas pela redecastorphoto

Texto escrito por Raul Longo

Ilustração enviada por Sílvio de Barros Pinheiro