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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Blog dedicado à política nacional e internacional

RodapéNews - 1ª Edição, Terça-Feira, 02/10/2012

1 de Outubro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)


Por: Paulo Dantas 
 
FRAUDES NO CONTRATO DE INSPEÇÃO VEICULAR EM SÃO PAULO CAUSAM PREJUÍZOS DE R$ 1,1 BILHÃO AOS COFRES PÚBLICOS E AOS PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS LICENCIADOS NA CIDADE DE SÃO PAULO
 

"PENSEI QUE COM A CAMPANHA ELEITORAL ESSA TAXA NÃO RESISTISSE UMA SEMANA. MAS PELO VISTO QUASE TODO MUNDO ESTÁ GOSTANDO DESSA FONTE DE ARRECADAÇÃO", AFIRMA O PROMOTOR MARCELO DANELUZZI

 

Viomundo - 02/10/2012
Inspeção veicular: Ministério Público  diz que contrato causou prejuízo de R$1,1 bilhão ao poder público e aos paulistanos
Segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), esse contrato causou um prejuízo de R$1,1 bilhão ao poder público e aos paulistanos proprietários de veículos . Esse valor refere-se à nulidade do contrato administrativo e também aos danos para usuários que despenderam um valor durante esses anos por um contrato inválido.
"Para começar, o contrato é inconstitucional porque é um serviço de fiscalização, inspeção, logo tem poder de polícia",  observa o promotor Marcelo Daneluzzi. “E não existe concessão de serviço público quando a atividade envolve poder de polícia.
“Na verdade, está tudo errado nesse contrato entre a Prefeitura e a Controlar; ele é ilegal”, afirma ao Viomundo o promotor Marcelo Duarte Daneluzzi, da Promotoria do Patrimônio Público e Social do MP-SP, um dos autores da denúncia à Justiça. “Pensei que com a campanha eleitoral essa taxa não resistisse uma semana. Mas pelo visto quase todo mundo está gostando dessa fonte de arrecadação.”
 
O promotor traduz:
  • Serviço público é uma comodidade. É alguma atividade que o Estado presta ao cidadão e ele paga uma tarifa por isso. Por exemplo, ônibus, metrô.
  • A inspeção veicular não é nenhuma comodidade para usuário. É o poder de fiscalizar. E o Estado  (no caso, a Prefeitura paulista) não pode delegar esse poder de polícia ao particular.  O particular até pode prestar o serviço. Mas a remuneração é feita pelo poder público.
  • No caso da inspeção veicular, o usuário é quem está pagando a Controlar por um serviço de fiscalização, que, a rigor, não poderia ser outorgado a uma empresa particular. Muito menos dar-lhe o direito de cobrar diretamente do usuário como se fosse um serviço público. Não dá para fazer isso.
  • A Controlar sempre teve um comportamento faltoso, nunca executou o contrato e ainda foi condenada por improbidade administrativa”, expõe Daneluzzi. “Até que, na atual gestão, o prefeito ressuscitou  esse contrato que não tinha sido cumprido.”
  • Em português claro: Kassab pega uma empresa já condenada por improbidade administrativa – em termos eleitorais seria uma empresa ficha suja –  e faz com uma ela um contrato com base numa licitação viciada e que havia caducado.
  • As três empresas que integram o consórcio vendem a “concessão” do serviço de inspeção veicular para outro grupo, a CCR – leia-se Camargo Correa.  Ou seja, quem não participou da licitação em 1995 acaba tendo o contrato.
  • A Controlar não cumpre o que tinha sido licitado e, ainda, consegue vender o seu contrato de ‘concessão’ por R$ 175 milhões”, diz Daneluzzi. “Foi especulação em torno de um negócio público. Afinal, a Controlar vendeu se não a própria ‘concessão’.
Saiba mais:
Após clicar no link abaixo, acesse, no final texto, o inteiro teor da ação civil pública ajuizada pelo MPE-SP na Justiça contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge Martins Sobrinho; e  a Controlar, entre outros.
 
 
O MPE quer que os réus paguem os prejuízos de R$ 1,1 bilhão assim discriminados:
 
R$  87,6 milhões para cobrir o que foi gasto ilegalmente pela Prefeitura
R$ 420   milhões pelo que foi cobrado como taxa de inspeção.
R$ 538   milhões seriam cobrados dos acusados pelo dano moral causado a quem foi obrigado a pagar a inspeção.
R$    8,7  milhões serviram para indenizar os motoristas multados. A Prefeitura deve ainda devolver os
R$   54    milhões arrecadados com multas.


A Morte de Hobsbawn

1 de Outubro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

Coluna Econômica - 02/10/2012

A morte de Eric Hobsbawn priva o mundo de um de seus mais instigantes historiadores. Um de seus livros clássicos comparou as duas grandes revoluções da era moderna: a Revolução Francesa e a Revolução Industrial inglesa.


Os estudos sobre a Revolução Industrial trouxeram luzes relevantes para entender a dinâmica do desenvolvimento. Como uma pequena ilha, com pouca população, sem autossuficiência em matérias primas, torna-se a mais relevante nação do planeta por quase duas décadas.


Hobsbawn definia “Revolução Industrial” como a criação de um "sistema fabril" mecanizado que por sua vez produz em quantidades tão grandes e a um custo tão rapidamente decrescente a ponto de não mais depender da demanda existente, mas de criar o seu próprio mercado *.


Qual o segredo do Império Britânico?


Dizia Hobsbawn: “Os franceses produziram inventos mais originais, como o tear de Jacquard (1804) - um aparelho mais complexo do que qualquer outro projetado na Grã-Bretanha - e melhores navios. Os alemães possuíam instituições de treinamento técnico, como a Bergakademie prussiana, que não tinham paralelo na Grã-Bretanha, e a Revolução Francesa criou um corpo único e impressionante, a Êcole Polytechnique. A educação inglesa era uma piada de mau gosto ”.


***


O primeiro diferencial foi uma reforma capitalista no campo, que liberou mão-de-obra e poupança para investimentos na indústria.


Depois, foi montar uma política de Estado permanente para ampliar radicalmente o mercado externo, permitindo à indústria margens de lucro superiores às do comércio.


***


Com as Leis de Navegação, a Inglaterra garantiu para sua frota o transporte marítimo do seu comércio exterior. A partir daí, dominou o comércio do Atlântico e pode montar estratégias comerciais, diplomáticas e bélicas para assegurar mercados para seus produtos.


Com o produto da venda do algodão indiano, por exemplo, compravam-se escravos africanos. Os escravos eram arrebanhados nas plantações das Índias Ocidentais. De lá saia a maior parte do algodão para a indústria britânica. E o pagamento era em tecidos de algodão, adquiridos pelos plantadores.


Esse mesmo modelo foi aplicado na América. Depois da década de 1790, revela Hobsbawn, a demanda britânica por algodão garantiu a expansão das plantações escravagistas do sul dos Estados Unidos. E os plantadores demandavam o grosso da produção de algodão bruto britânico.


***


O acordo de Metuhen, com Portugal, permitiu à manufatura inglesa arrebentar com a portuguesa e, através dos superávits comerciais, raspar o caixa da Coroa, enriquecido pelo ouro brasileiro.


***


Foi essa vertiginosa expansão do comércio que forneceu o espaço para o empresariado alçar voo.


Entre 1750 e 1769, aumentou em mais de dez vezes a exportação britânica de tecidos. Empresários que saíam na frente eram recompensados de forma exponencial.


Com o apoio do governo nacional, a indústria britânica logrou monopolizar quase todos os setores industriais.


***


Os estudos de Hobsbawn completaram os de Friedrick List, do século 19, permitindo entender um pouco melhor a dinâmica do desenvolvimento.

 

IPC-S sobe 0,54% na última semana do mês


O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) referente a última semana de setembro atingiu 0,54%, pouco acima dos 0,53% da última divulgação, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Cinco das oito classes de despesa componentes do índice avançaram ao longo do período, com destaque para Comunicação (de 0,27% para 0,51%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,38% para 0,42%). Entre as classes que perderam força, estão Alimentação (de 1,28% para 1,23%) e Vestuário (de 0,64% para 0,60%).


Previdência tem déficit de R$ 4,9 bilhões em agosto


O déficit da Previdência disparou 90,4% entre os meses de julho e agosto deste ano, e atingiu R$ 4,9 bilhões, segundo o Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Em julho, o saldo negativo foi R$ 2,59 bilhões. O crescimento do déficit é justificado pela antecipação, em agosto, da primeira metade do décimo terceiro salário concedida a beneficiários que recebem até um salário mínimo (R$ 622) – que somaram R$ 2,5 bilhões, dos quais 98,7% foram para a área rural (R$ 1,3 bilhão).


Saldo comercial perde força em setembro


O saldo comercial do mês de setembro apresentou um superávit de US$ 2,557 bilhões, queda de 16,8% ante 2011, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No período, a corrente de comércio alcançou a cifra de US$ 37,441 bilhões. O total de exportações chegou a US$ 19,999 bilhões, e as importações totalizaram US$ 17,442 bilhões. Com o resultado, o total no ano chegou a US$ 15,727 bilhões, valor 31,8% inferior ao registrado em equivalente período anterior.


Crédito às empresas vai puxar retomada do crescimento


O índice de perspectiva de crédito elaborado pela consultoria Serasa Experian chegou a 100,8 pontos em agosto, um recuo discreto ante os 100,9 pontos de julho. Segundo os economistas, a melhora no grau de confiança dos empresários e as medidas de estímulo à competitividade que estão sendo anunciadas pelo governo devem ajudar a impulsionar a demanda por crédito por parte do setor produtivo nacional. Quanto ao consumidor, o índice de perspectiva do crédito subiu 0,1%, atingindo 97,6 pontos.


Desemprego fica estável na Europa


A taxa de desemprego apurada na zona do euro e na União Europeia (UE) ficou estável em agosto e segue em patamares considerados históricos, segundo o escritório estatístico Eurostat. O desemprego na eurozona foi de 11,4% em agosto, enquanto nos 27 países da UE ficou em 10,5%, os mesmos dados de julho. Em termos anualizados, o desemprego aumentou 1,2 ponto percentual nos países que adotam a moeda única e 0,8 ponto nos 27 países, de 10,2% e 9,7%, respectivamente.


Indústria americana tem pior trimestre em anos


A indústria norte-americana encerrou o terceiro trimestre com seu pior desempenho em três anos, devido a desaceleração da demanda global: segundo pesquisa do instituto Markit, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) final do setor industrial dos Estados Unidos caiu para 51,1 pontos em setembro ante 51,5 pontos em agosto, e apresentou um patamar médio de 51,4 pontos no terceiro trimestre. Ambas as leituras mensal e trimestral foram as menores em três anos.

 

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 Leia mais sobre Eric Hobsbawn (em português):

16/6/2011, redecastorphoto, em: “Marxismo hoje: Beppe Grilo entrevista Hobsbawm, 94”

 

23/12/2011, redecastorphoto, entrevista a Andrew Whitehead, em: Eric Hobsbawm sobre 2011: “Fez-me lembrar 1848...”

 

10/3/2012, redecastorphoto, The Spiked Review of Books, Tim Black, em: Lord Byron, no Parlamento, em defesa dos luditas”

 

22/4/2012, redecastorphoto, Eric Hobsbawn, London Review of Books, em: “Depois da Guerra Fria - Eric Hobsbawm sobre Tony Judt”



RodapéNews - 1ª Edição, Segunda-Feira, 01/10/2012

30 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)


De: Paulo Dantas
 
PCC EXISTE E ESTÁ MUITO BEM ESTRUTURADO EM SP
 
REPORTAGEM DA FOLHA DESMENTE AUTORIDADES PÚBLICAS DE SP, QUE NEGAM A EXISTÊNCIA DO PCC, E REVELA A INEFICÁCIA DA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA DOS GOVERNOS DO PSDB EM SP, HÁ MAIS DE 17 ANOS NO PODER, NO  COMBATE A ESSA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
 
TV Folha - 30/09/2012
Cerca de 400 documentos apreendidos em operações policiais obtidos pela Folha revelam que a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) possui ramificações em 123 das 645 cidades do Estado.
A facção tem nas ruas um total de 1.343 bandidos, número equivalente ao dobro do número de homens da Rota --considerada a tropa de elite da polícia paulista.
O PCC é hoje o principal suspeito de cometer uma série de ataques contra as forças policiais do Estado. Desde o começo do ano, 73 PMs foram assassinados.
Conforme a documentação, cada um dos 1.343 criminosos é obrigado a pagar à organização uma mensalidade de R$ 600, o que dá uma renda mínima de R$ 805 mil para o PCC. Em troca da mensalidade, o criminoso obtém benefícios no caso de ser preso (advogado, ajuda financeira para a família) e o direito de se identificar entre criminosos como membro da organização
 
Folha - 01/10/2012
Arquivos de facção criminosa chegam a 'chefes' na prisão por pen drive
Os arquivos apreendidos eram destinados aos chefes da organização como uma forma de prestar contas.
Os documentos são salvos em pen drives ou chips de celular e entregues semanalmente por motoboys nas principais prisões do Estado, onde entram clandestinamente
 
PCC ATUA EM SP JUNTO COM A BANDA PODRE DA POLÍCIA MILITAR
 
QUAIS OS ENCAMINHAMENTOS TOMADOS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO COM BASE NAS GRAVES DENÚNCIAS DA TV BANDEIRANTES FEITAS NO FINAL DO MÊS DE MARÇO DE 2012? AS INVESTIGAÇÕES FORAM ABAFADAS?
 
Jornal da Band - 28/03/2012 - 1ª parte
Vídeo: Relatórios revelam grupos de extermínio formado por policias militares em SP
Os documentos pedem a investigação de policiais militares por envolvimento com o crime organizado.
 
Jornal da Band - 29/03/2012 - 2ª parte

Vídeo: Policiais civis são perseguidos e mortos por agentes corruptos da PM

O Jornal da Band volta a falar dos relatórios secretos da Polícia Civil paulista.

A reportagem trata da maioria que luta contra o crime e a impunidade.

Agentes honestos estão sendo perseguidos e assassinados por uma minoria cor

http://www.band.com.br/jornaldaband/videos.asp?v=7d1b9fb08f890b18362cfbab36af01b4

 
Uol / BandNews
Vídeo: PMs que atuam na USP recebem do PCC, diz relatório do DHPP
 
Jornal da Band - 30/03/2012
Vídeo: MP vai apurar denúncia do Jornal da Band
 
Jornal da Band - 30/03/2012
Vídeo - Editorial: veja opinião da Band sobre ação da policiais
 
Flit Paralisante - 30/03/2012
O FUGITIVO - PARTE IV – Ministério Público vai investigar crimes praticados por policiais e acobertados pela SSP-SP
Serão alvo da investigação o alto escalão da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Promotores vão pedir também para que a Procuradoria Geral da República investigue o Governador Geraldo Alckmin
 
APAGÃO GERAL NA SEGURANÇA PÚBLICA DE SP
 
Flit Paralisante- 30/09/2012
Crise gravíssima na segurança pública de São Paulo
Sem comando e com licença para matar. De um lado essa é a atuação da PM nas ruas de São Paulo. De outro, os próprios policiais são vítimas dos criminosos, sem condições de investigar e de desarticular o crime organizado que a tudo comanda de dentro dos presídios.
Não há outro diagnóstico possível. Esta é a situação da Polícia Militar em São Paulo. Licença para matar, aliás, dada pelo governador tucano Geraldo Alckmin em suas declarações irresponsáveis e desastradas a cada ocorrência de violação dos direitos humanos cometidas por sua polícia
 
Folha - 30/09/2012
"TV Folha" revela documentos do PCC e problemas no centro de SP; veja a íntegra
O programa "TV Folha" deste domingo revela documentos da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) que foram apreendidos em operações policiais.
Segundo os documentos, a facção possui ramificações em 123 das 645 cidades do Estado e tem nas ruas um total de 1.343 bandidos, número equivalente ao dobro do número de homens da Rota --considerada a tropa de elite da polícia paulista
 
PCC SOBREVIVE DENTRO DAS CADEIAS E PRESÍDIOS DE SP GRAÇAS A OMISSÃO DO ESTADO SOB COMANDO DO PSDB
 
Estadão - 21/08/2011
Omissão do Estado dá força a facções dentro das cadeias e presidios, alerta Pastoral Carcerária
O advogado da Pastoral Carcerária, José de Jesus Filho, afirma que a omissão do Estado traz consequências graves, como o fortalecimento de grupos criminosos, como a facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
Moradores de rua e pessoas sem condições de se sustentar nas cadeias também têm de se aproximar do PCC
 
Estadão - 21/08/2011
Com lotação de CDPs, famílias têm de levar até papel higiênico para presos
Se não bastasse a falta de espaço e as condições insalubres nas celas, a superlotação dos Centros de Detenção Provisórias (CDPs) de São Paulo está obrigando familiares a sustentar parentes presos com produtos básicos, como papel higiênico, sabonete, sabão em pó, pastas de dente, detergente e até camisetas brancas e calças cáqui, os uniformes das prisões.
A situação foi confirmada por funcionários de CDPs, defensores públicos, integrantes da Pastoral Carcerária, entidades que participam do mutirão judicial do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em presídios paulistas e familiares de presos.
Saiba mais
 
Estadão - 21/08/2011
''Em 3 meses, gastei R$ 2 mil'', diz pai de preso
Cada CDP tem sua regra sobre o que pode ou não entrar no pacote de produtos para o detento.
O defensor público Marcelo Carneiro Novaes lembra que familiares devem levar cobertores, lençóis e blusas de frio. Por causa da superlotação, muitos presos dormem no chão. Mesmo no inverno, o banho é frio. Sem falar na falta de remédios e serviços médicos e odontológicos.
Nos CDPs, médicos são apelidados de "Dr. Dipirona", porque, segundo eles, receitam a substância para diversas doenças. "Ainda há racionamento de água e a estrutura elétrica está danificada por causa da superlotação", diz Novaes


A Mudança nas Metas Inflacionárias

30 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

Coluna Econômica - 01/10/2012

 

Um dos mecanismos mais perniciosos desenvolvidos no mercado financeiro foi o sistema de metas inflacionárias – não o sistema em si, mas a forma como foi implementada.


Definia-se uma meta para a inflação, com uma margem para cima e para baixo. Depois, levantavam-se as expectativas de mercado em relação à inflação nos 12 meses seguintes. Se as expectativas estivessem acima da meta, aumentavam-se os juros. Se abaixo, teoricamente, os juros seriam reduzidos.


Nem se pensava em outras formas de atuar sobre a demanda e o crédito, apenas juros que, incidindo sobre a dívida pública, canalizavam parte expressiva do orçamento para os chamados rentistas.


***


Para dar mais intensidade à política, criou-se a máxima de que cada instrumento financeiro deveria buscar um único objetivo. Ou seja, com a política de metas inflacionárias, o Banco Central deveria ficar de olho exclusivamente na inflação, pouco importando as sequelas sobre a economia.


***


Nem se fala do nível de juros que vigorou no Brasil nas últimas décadas, extravagantes por qualquer parâmetro que se analise – muito mais se comparado aos juros internacionais.


Seja na medicina, na economia, na gestão de empresas, vai contra qualquer norma de racionalidade definir objetivos únicos, sem se importar com as sequelas sobre outras partes da organização. Se se conferir a um auditor poderes totais para cortar despesas, ele simplesmente inviabilizará a empresa, cortando em áreas fundamentais. Assim como se permitir ao homem de marketing gastar sem limites, sem análise custo-benefício.


***


Findo o período inflacionário, o universo empresarial brasileiro levou algum tempo para entender a importância da visão sistêmica da empresa, do equilíbrio entre as partes. A própria medicina evoluiu do conceito do especialista para o da visão geral do organismo. Caso contrário, uma dose maciça de antibióticos poderia curar o paciente de determinada infecção mas avariar definitivamente órgãos fundamentais.


***


Apenas os Bancos Centrais persistiam nesse visão do objetivo único, muito mais para atender às demandas por juros altos do que por qualquer esforço crítico de entender os mecanismos econômicos.


***


Em nenhum país essa visão míope, torta, suspeita fez mais mal à economia do que no Brasil. Desde a gestão Marcílio Marques Moreira (no governo Collor) à gestão Antonio Pallocci (no governo Lula) a economia andou à reboque do BC.


Em plena crise de 2008, com a demanda despencando, o BC aumentava os juros para enfrentar fantasmas inflacionários que só existiam nos delírios de Henrique Meirelles.


***


Agora, finalmente – depois dos erros do início de 2011 – Fazenda e BC andam em conjunto. E aí aparecem os fundamentalistas de mercado exigindo a explicitação dos objetivos do BC.


Claro que deixou. Busca-se o centro da meta, sim, mas sem jogar todo o peso nos juros, sem sacrificar o crescimento – ainda mais depois dos erros crassos de 2011 -, sem permitir a apreciação excessiva do câmbio.


Finalmente o BC passou a perseguir o pragmatismo, libertando-se da prisão das planilhas e dos manuais monofásicos.


Preços ao produtor sobem 0,53% em agosto


O Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou 0,53% na comparação com julho, em que o índice registrou 0,50%, segundo levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao se comparar agosto contra o mesmo mês do ano anterior, os preços variaram 7,53%, contra 7,14%, em julho. Já a variação acumulada em 2012 foi de 5,59%, em agosto, e 5,04% no mês anterior. Assim como aconteceu em julho, 16 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços.


 

Setor de serviços aumenta confiança com economia


O Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 2,9% entre agosto e setembro, na série com ajuste sazonal, ao passar de 117,5 para 120,9 pontos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Após cinco quedas consecutivas, o índice sinaliza um ritmo ainda moderado de atividade do setor, mas a melhora das expectativas aponta para a aceleração neste final de ano. O Índice de Expectativas (IE) subiu 5,1%, para 137,9 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-S) atingiu 103,9 pontos, alta de 0,2%.


 

Indústria deve aumentar investimento no futuro


O volume de investimentos por parte do setor industrial deve registrar alta nos próximos 12 meses. A previsão é de aumento de investimentos em 33% das empresas e recuo em 14%, segundo a Sondagem Trimestral de Investimentos da Indústria da Fundação Getulio Vargas (FGV), com foco na indústria de transformação. Para os próximos 12 meses, a sinalização é de ligeira melhora: 33% das empresas preveem investir mais e 14% programam investir menos, uma diferença de 19 pontos percentuais.


 

Consumo de energia sobe 2,4%


O consumo total de eletricidade no país apresentou elevação de 2,4% em agosto em relação a 2011, totalizando 37.207 gigawatts-hora (GWh), segundo levantamento da EPE (Empresa de Pesquisa Energética). A expansão foi impulsionada pelo consumo do setor de comércio e serviços, que aumentou 7,3% na mesma base de comparação. O consumo das residências expandiu 4,5% em relação a agosto de 2011, enquanto o consumo de energia elétrica da classe industrial subiu 1,3% entre julho e agosto.


 

BC 01: Superávit primário atinge R$ 3 bilhões


O superávit primário do setor público consolidado em agosto alcançou R$ 3 bilhões, segundo levantamento do Banco Central. Ao longo do período, o Governo Central (formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) apresentou superávit de R$ 1,2 bilhão, enquanto o saldo apresentado pelos governos regionais chegou a R$ 1,5 bilhão, e o total registrado pelas empresas estatais foi de R$ 341 milhões. No ano, o superávit primário atingiu R$ 74,2 bilhões (total equivalente a 2,56% do PIB).


 

BC 02: Dívida federal totaliza R$ 1,778 trilhão


A dívida mobiliária federal (fora do Banco Central e avaliada pela posição de carteira) chegou a R$ 1,778 trilhão durante o mês de agosto, um total equivalente a 41,1% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados do Banco Central. O montante apurado apresentou um decréscimo de R$ 9,5 bilhões em relação ao mês anterior. Já a dívida líquida do setor público (DLSP) atingiu R$ 1,522 trilhão (35,1% do PIB), elevando-se 0,2 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.

 

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