RodapéNews-1ª Edição, 24/10/2012-Quarta-Feira
23 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
Compilado por Paulo Dantas
NO SHOWMÍCIO DO SUPREMO, DIVERGÊNCIAS ENTRE MINISTROS PREJUDICA "CALENDÁRIO", COMBINADO PREVIAMENTE COM MÍDIA CONSERVADORA, PARA APLICAÇÃO DE PENAS E BARBOSA MOSTRA DESPREPARO NA APLICAÇÃO DA DOSIMETRIA
PARA FRUSTRAÇÃO DA MÍDIA CONSERVADORA, GLOBO À FRENTE, APLICAÇÃO DE PENAS TALVEZ NÃO SEJA CONCLUÍDA NESTA SEMANA, DESCUMPRINDO O COMBINADO DESTE SHOWMÍCIO
DESESPERO DO JORNAL NACIONAL
CA
JN desesperado tenta outro Golpe
Comprova- se, assim, a hipótese de que a Grande Obra da gestão Ayres Britto na Presidência do Supremo ter sido entregar o calendário do julgamento à Diretoria de Programação da Globo.
O espectador de São Paulo assistia ao horário político.
Imediatamente após o programa em que Haddad – 61 a 39 do Zezinho Trinta – desmontou ourtra mentira do Cerra, imediatamente após entra o jornal nacional, com a primeira matéria sobre o mensalão (o do PT).
Vai para break e volta com outras matérias sobre o mensalão (o do PT).
Comprova- se, assim, a hipótese de que a Grande Obra da gestão Ayres Britto na Presidência do Supremo ter sido entregar o calendário do julgamento à Diretoria de Programação da Globo.
E também com a cronologia da eleição municipal.
Na matéria do jn Ayres Britto teve o trabalho resumido numa frase: “Quase sempre usando poesia”, disse a repórter.O bloco maior do jornal, 11´33´´, matérias desesperadas, editorializadas.
“Joaquim Barbosa sofreu com as dores nas costas”, uma das frases do vt.
E logo o Joaquim que teve que se explicar sobre problema de saúde.
O jn tem ainda quarta, quinta, sexta e sábado para ganhar a eleição.
O Supremo fará tudo o que puder para ajudar.
Na eleição de 2006, Ali Kamel levou a decisão para o segundo turno, com uma edição do jn no sábado.
Tentou de novo.
Quem manda não ter uma Ley de Medios?
http://www.conversaafiada.com.br/pig/2012/10/23/jn-desesperado-tenta-outro-golpe/
Viomundo
Mário Alves: O Jornal Nacional, em êxtase com as condenações do mensalão
Na edição de hoje do JN [nunca, jamais nacional] o PiG apresentou-se entre surtado e em êxtase. Assim, ele, o PiG, nesse estado de espírito que beira a contradição apocalíptica, repaginou em letras garrafais todo o linchamento, falácia por falácia. Quer por que quer prejudicar os candidatos do PT. Tarefa árdua, PiG, tarefa árdua. Mentistes a vida inteira e agora vem exigir credibilidade? Como, PiG, como? A mentira está na sua essência, PiG. Você vive de propaganda enganosa, em quase todos os sentidos, PiG. Pois é… e agora?
UMA DAS CONSEQUÊNCIAS DESTE JULGAMENTO: RENOVAÇÃO DO PT, SEGUNDO ANALISTA POLÍTICO
Agência Estado
PT colheu benefícios do mensalão, diz analista
Escândalo praticamente obrigou a seção paulista do partido a se renovar
2º TURNO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS
ELEIÇÃO EM SÃO PAULO
NESTA 4ª, ÀS 18Hh10, DEBATE ENTRE HADDAD E SERRA NO SBT EM PARCERIA COM O PORTAL UOL
SBT
Vídeo: Candidatos fazem os últimos preparativos para o debate no SBT
TV Estadão (via Blog do Rovai)
Vídeo: Covas Neto, vereador eleito pelo PSDB em SP, avalia que foi erro PSDB não ter lançado nome novo
Nas últimas 10 eleições de prefeito e governador em SP e de presidente, nomes de Serra e de Alckmin se revezaram como candidatos pelo PSDB
Embora os organizadores afirmem que o evento não tivesse conotação partidária, 10 dos 11 professores que discursaram defenderam voto no petista. O título do ato, "São Paulo quer mudança", é um dos motes da campanha de Haddad.
Em seu discurso pró-Haddad, a professora Daisy Ventura disse que o sistema eleitoral "leva forçosamente à realização de amplas alianças, e temos que estar nelas para defender o que achamos que deva ser a esquerda"
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1174164-professores-pregam-voto-em-haddad-em-ato-na-usp.shtml
ELEITORES DE MARINA COM HADDAD
Escrevinhador
Manifesto foi divulgado no Facebook
Somos cidadãos que apoiaram Marina Silva Presidente e Ricardo Young Senador. Acreditamos que o Brasil precisa urgentemente de uma Nova Política, pautada pela Ética, pelo aprofundamento da Democracia e Defesa das Instituições Democráticas, que avance na Defesa da Cidadania Plena, da Justiça Social e na busca incessante da Sustentabilidade.
Queremos que as novas gerações possam viver em um mundo justo e farto
http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/eleitores-de-marina-querem-haddad-em-sp.html
ELEIÇÃO EM CAMPINAS
Blog do Rovai
Candidato em Campinas prefere trabalho na feira a educação para crianças
A grande polêmica da reta final da campanha de Campinas é um projeto que foi apresentado pelo candidato do PSB, Jonas Donizette, quando ele era vereador na cidade. O projeto propõe a regulamentação do trabalho infantil a partir de 7 anos para ajudante de barracas de feiras e guardadores de carro
Yourube
Vídeo: Criança não trabalha
Devido aos resultados considerados inesperados, um consultor externo foi chamado para ajudar a analisar a situação. Ele começou a trabalhar apenas no mês passado e entregará o relatório após as eleições municipais.
Assim, o candidato tucano José Serra --apoiado por Kassab-- e o petista Fernando Haddad não puderam debater os resultados mais atualizados do ensino na cidade.
Vice na chapa de Serra, Alexandre Schneider era o secretário municipal da Educação até abril deste ano.
Educadores apontam outro prejuízo: a dificuldade de moldar e monitorar as políticas na área, pois os dados disponíveis já estão defasados.
Saiba mais e veja os gráficos
RodapéNews - 1ª Edição, 23/10/2012 - Terça-Feira
23 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaSilas Malafaia: "Por que só falaram disso agora? Por que não falaram no primeiro turno que meu apoio atrapalharia?"
"Se Serra tem rejeição, põe isso na conta do Kassab. É ridículo achar que o "kit gay" aumentou a rejeição dele".
O pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, eleva o tom de voz, que já é alto, ao falar sobre o peso de seu apoio ao candidato do PSDB, José Serra, na disputa pela Prefeitura de São Paulo. "São os oito anos de Kassab que pesam contra Serra. É o fato de ele ter renunciado. Nessa eleição, o que se mostrou é que quando o eleitor não gosta do prefeito, ele troca".
Protagonista da discussão sobre o material anti-homofobia chamado de "kit gay" no segundo turno, Malafaia credita à gestão do prefeito da capital, Gilberto Kassab (PSD), o crescimento da rejeição do tucano, que chegou a 52% na última pesquisa Datafolha. O líder religioso reclama de críticas feitas por integrantes da campanha tucana quanto ao seu engajamento pró-Serra. "O pessoal da campanha do Serra quer arrumar bode expiatório. Por que só falaram disso agora e não falaram no primeiro turno que meu apoio atrapalharia?", disse ao Valor, na sexta-feira.
A Justiça Eleitoral de São Paulo suspendeu na última segunda-feira um jogo para o Facebook, criado pela campanha do candidato do PSDB à prefeitura, José Serra, que satirizava o petista Fernando Haddad. A decisão foi do juiz eleitoral Henrique Harris Júnior, da 1ª Zona Eleitoral da capital. Conforme ele, o "Angry Haddad", sátira do aplicativo "Angry Birds", divulgado no site da campanha tucana, deve ser retirado do ar
Margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos
Assim como ocorreu há duas semanas, repete-se a condenação com base em indícios, uma vez que apenas o corréu Roberto Jefferson sustenta a acusação contra mim em juízo. Todas as suspeitas lançadas à época da CPI dos Correios foram rebatidas de maneira robusta pela defesa, que fez registrar no processo centenas de depoimentos que desmentem as ilações de Jefferson
Os pesos e medidas do STF, por Cynara Menezes
Daqui para a frente, os ministros do Supremo Tribunal Federal têm, mais do que nunca, a obrigação de serem fiéis a si próprios e ao que demarcaram neste julgamento. Nós, cidadãos, estaremos atentos às contradições. Elas serão denunciadas, ainda que ignoradas pela grande mídia
O Exemplo do APL de Ribeirão Preto
22 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda
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A Nova Oposição
22 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda
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O Mensalão Não Dá Ibope
22 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda
Publicado em 18/10/2012 por Urariano Motta*
Recife (PE) - O ex-presidente Lula, que é sábio em política, já havia advertido:
“O povo não está preocupado com mensalão, com julgamento lá em Brasília. O povo está preocupado é se o Palmeiras vai cair para a segunda divisão”.
Mas não quiseram ouvi-lo. Melhor, os fazedores de opinião – aqueles submergidos na realidade dos jornais e tevês – acharam que tudo não passava de desconversa de Lula, pois desta vez, ó, os petistas e esquerda iam para o buraco, conforme publicavam. Lido engano. É preciso, por um lado, ter paciência com a miopia dos brilhantes da mídia, e por outro, sorrir feliz que tanto errem e insistam no erro, para melhor benefício da gente brasileira.
No que se refere ao julgamento de petistas no STF e seu reflexo nas eleições, de novo, o velho jornal confunde opinião pública com opinião publicada.
Se os editores olhassem mais críticos para suas “cartas à redação”, veriam a partir delas que as letras saídas nos jornais não são bem a voz da sociedade, porque mais de uma vez as cartas se inventam. As opiniões ali são falsas ou por claro exercício da mentira, ou por seleção rigorosa do que interessa publicar, que é outra forma de invento. Disso os editores até sabem. Digamos, numa concessão à sua inocência, que eles parecem não ver é outra coisa. A saber: a força antiga da imprensa em moldar consciências não se faz mais como antigamente. Como naquele tempo em que a Globo e Folha de São Paulo mudaram o voto popular, ao divulgarem na véspera das urnas montagem do debate Lula e Collor, e dinheiro roubado em fotos de Ali Babá.
Há limites que antes não havia. Eles vão da realidade livre da internet, que não obedece às leis do mercado como ocorre na massiva imprensa, mas influencia ainda assim, à realidade mais concreta, de identificação do povo com os políticos que lhe possibilitaram um mínimo de conforto e oportunidades na vida. Sim, o reconhecimento popular àqueles políticos, “bandidos”, estampados nas imagens das primeiras páginas e na tela da televisão. Mas fazer uma análise mais funda desse fenômeno, compor uma explicação científica que decomponha o real das ruas, vai além deste espaço e do talento do colunista.
Então falo do que vi esta semana.
Nestes dias pude sentir o engano do massacre midiático sobre o julgamento da “quadrilha de petistas”.
Na sala de um hospital, enquanto aguardava a hora do atendimento que demorava a chegar, pedi à recepcionista que mudasse o canal da tevê onde passava a telenovela. Então ela sintonizou a GloboNews, que exibia momentos do confronto entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal. Para quê? Algumas senhoras se retiraram da sala, e só um ancião de classe média resmungava contra Lewandowski e aprovava o senso esperto, jornalístico de Joaquim Barbosa. O velho falava e a sua senhora tentava reprimi-lo, em atenção à minha cara de espanto. Mas eis que de repente, no instante em que o apresentador começou as suas doutas explicações sobre os mensaleiros, me ausentei para um telefonema. E para quê? Quando voltei, estava de volta a telenovela. Então foi minha vez de resmungar:
- É tudo falso, dos diálogos da novela às caras e bocas do julgamento. É tudo fake.
Então foi a minha vez de não interromper a atenção do distinto público, para melhor me guardar para esta tribuna livre, onde comparecemos por dever de consciência.
Em resumo, amigos: apesar da parcialidade do STF e de todo o massacre dos jornais, dos líderes de opinião e da tevê, o julgamento político contra o governo Lula teve e tem sobre as eleições efeito zero.
“Ô povinho atrasado”, dizem os luminares da classe média. “Ô conversa mole”, responde a gentinha de norte a sul do Brasil.
E aqui ligamos por fim as duas pontas, do sábio comentário de Lula às pesquisas que apontam a vitória para os candidatos da base de apoio da presidenta Dilma.
O Palmeiras vai mal, mas o povo vai bem, excelências.
Urariano Motta* é natural de Água Fria, subúrbio da zona norte do Recife. Escritor e jornalista, publicou contos em Movimento, Opinião, Escrita, Ficção e outros periódicos de oposição à ditadura. Atualmente, é colunista do Direto da Redação e colaborador do Observatório da Imprensa. As revistas Carta Capital, Fórum e Continente também já veicularam seus textos. Autor de Soledad no Recife (Boitempo, 2009) sobre a passagem da militante paraguaia Soledad Barret pelo Recife, em 1973, e Os corações futuristas (Recife, Bagaço, 1997).
Enviado por Direto da Redação