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Blog Castorphoto

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Blog dedicado à política nacional e internacional

Sobre Cãezinhos de Luxo

6 de Novembro de 2012, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

 

*Laerte Braga

 

A principal rede de comunicação brasileira, o grupo GLOBO, transformou sua maior vitrine a tevê numa espécie de porta-voz do Departamento de Estado para a cobertura das eleições presidenciais norte-americanas.

 

Se alguém vir o presidente reeleito Barack Obama com dois novos cãezinhos na Casa Branca são da raça Bonner e Waack. Michele deve preferir Blinder, Mainardi e uma terceira raça cujo nome me escapa.

 

Mais ou menos assim como Eike Batista, no Brasil, passeando pela orla de Copacabana com dois dóceis exemplares de outras raças, a Cabral e a Paes. 

 

Que o digam os documentos revelados pelo WikiLeaks mostrando a ligação dessa gente com os norte-americanos. Não sei se vai sobrar algum para Hillary Clinton, talvez a secretária de Estado possa ganhar Waack de presente. É seu farejador preferido para questões brasileiras.

 

Há um romance sobre um prisioneiro judeu num campo de concentração nazista em que o cachorro do comandante morre. Para escapar da câmara de gás e dos maus tratos que antecediam o momento final, o dito se oferece ao comandante para substituir seu cachorro. Cumpre todas as tarefas que normalmente um cão cumpre em relação ao seu dono.

 

Quando a guerra termina não sabe ser nada além de cachorro. Sequer consegue ficar de pé.

 

Em fase de domesticação estão o governador do Rio Grande do Sul, da raça Genro e o prefeito de Porto Alegre, da raça Fortunati. Pressionados pelos grupos sionistas (sucessores de Hitler, SS & Cia) tentam criar todos os obstáculos possíveis ao Fórum Mundial Palestino, previsto para 28 de novembro na capital gaúcha.

 

Por enquanto não foi necessário ainda o uso de focinheira, a julgar pelo andar da carruagem vai ser preciso e rapidamente. As pessoas mordidas, de qualquer forma e por medida de segurança, devem procurar imediatamente um posto de vacinação.

 

A cobertura da REDE GLOBO das eleições presidenciais nos Estados Unidos exibiu uma empresa submissa, vendendo submissão aos brasileiros, transformando uma suposta democracia num show sem precedentes, com direito a efeitos especiais e declaração de voto de alguns de seus cãezinhos amestrados. Um deles chegou a relatar as dificuldades de sua filha para votar. Suspeita de fraude na seção. Outro reclamou das filas, teve que voltar uma segunda vez para exercer o seu direito de voto.

 

A raça Mainardi, fugitivo da justiça brasileira (deve estar aguardando um habeas corpus do STF), ainda não foi aceita no Kennel Club. Não há classificação que o diferencie de vira-latas.

 

A raça Serra foi posta num canil público até que decidam o que fazer com a espécie. Tem sérias dificuldades para aprender desde pegar o jornal na porta de casa sem rasgar e trazer os chinelos para a beira da cama do dono. Sofre de delírios tipo FHC, acredita piamente ser o criador do céu e da terra e em menos de sete dias.

 

Dentro em breve estaremos todos sob a coleira dos norte-americanos, pelo menos esse é o desejo da GLOBO. O papel cumprido pelos primeiros exemplares se presta a isso. O brasileiro explicar direitinho onde fica o estado de Washington, não capital, mas o estado e não ter a menor idéia de qual seja a capital do Acre. Ou o massacre de índios Guarani-Kiowás.

 

No caso de professores, servidores públicos o treinamento é feito sob a batuta de esquadrões tipo BOPE, travestidos de Polícia Militar e através de carros blindados de origem sionista, os famosos caveirões.

 

Os palestinos conhecem e muito bem esses veículos de morte e destruição. Sofrem na pele diariamente a barbárie sionista que em nada difere da barbárie de Hitler, SS & Cia.

 

Obama foi reeleito pelos norte-americanos diferenciados. Negros, latinos, as chamadas minorias e um ou outro grupo de cidadãos genuínos dos EUA. O Texas e seus tentáculos preferiram Mitt Romney. Não são criados para morder, mas para destroçar.

 

Foi por isso que Romney disse durante a campanha que “Deus criou os Estados Unidos para guiar o mundo”. Só não explicou como, nem fez menção a coleira (provavelmente made in China em regime de trabalho escravo).

 

A coleira maior, no entanto, é a fabricada em Israel. E o objetivo é colocar Obama para passeios no Irã. Os sionistas que governam aquele país têm o controle da fábrica de coleiras especiais e nucleares, capazes de promover a destruição sem dó ou piedade, tudo como está escrito na bíblia, no Velho Testamento. Aquela história de Moisés quarenta dias e quarenta noites no topo da montanha e a tábua dos dez mandamentos não funcionou para essa gente.

 

Continuam preferindo o bezerro de ouro que Moisés pensa ter destruído.

 

E na forma de bancos, grandes conglomerados empresariais, no caso do Brasil incluem latifundiários (uma raça que sobreviveu ao período jurássico e é despida de cérebro, fenômeno já observado na senadora Kátia Abreu).

 

Por aqui controlam alguns setores do Judiciário, já começam a adestrar governadores e prefeitos (caso de Tarso e Fortunati), se impõem a Dilma e encontraram um parque imenso para passeios e outras coisas mais, no tal tratado de livre comércio firmado no governo de Lula. O que joga a seta para um lado e vira para o outro.

 

Os norte-americanos têm essa fixação. Desde Lassie, Rin Tin Tin e acreditam no Álamo, mentira transformada em verdade pelo cinema/propaganda, além das mulheres e crianças, sobraram os cães.

 

São cãezinhos de luxo, tratados a ração de primeira, nada de carne de soja transgênica, mas filet-mignon. Ao contrário dos trabalhadores aqui, na Palestina, no Iraque, no Afeganistão, na Colômbia, em qualquer lugar do mundo onde ponham as patas de seus mastins, chamados de mariners, ou porta-vozes amestrados e aparentemente dóceis.

 

Fica combinado então que os brasileiros já sabemos que além de Washington DC – Distrito de Columbia – existe um estado com o nome de Washington e que importante nas eleições, atenção Aécio, são os estados de Ohio e da Flórida.

 

Mitt Romney pediu orações por Obama. No duro mesmo queria era soltar sua matilha. Romney cria lobos.

 

Pelo jeito estamos todos salvos, visão dos cãezinhos amestrados da GLOBO. Foi o show que precede o bordel televisivo do Big Brother. Não é como os bordéis antigos, onde o traje era o esporte fino e não se podia cuspir no chão ou sequer tratar as damas com desrespeito.

 

Não sei se tantos cãezinhos assim vão caber na Casa Branca.

 

*Texto recebido por AnaS (redecastorphoto)



A Birra de O Globo Com os Pobres

6 de Novembro de 2012, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

Coluna Econômica - 07/11/2012

 

Não se entende onde o jornal O Globo pretende chegar com sua série "Os mercadores da miséria", criticando os programas sociais, especialmente Bolsa Família e o Brasil Sem Miséria.


Na chama da série, o jornal promete:


“(...) O Brasil Sem miséria, programa criado pela presidente Dilma para erradicar a pobreza extrema, tem sido alvo frequente de fraudes, revelam Alessandra Duarte e Carolina Benevides numa série de reportagens que O GLOBO inicia hoje".


***


Qualquer realidade complexa - uma grande empresa, um organismo estatal ou privado, um programa de governo - pode ter grandes virtudes e pequenos defeitos; ou grandes defeitos e pequenas virtudes.


Se o veículo for mal intencionado, basta dar destaque aos pequenos defeitos (quando for para denunciar) ou às pequenas virtudes (quando for para enaltecer). E esquecer que existe a estatística para avaliar o peso tanto de um quanto de outro.


***


Se quisesse criticar o modelo de concessão de aeroportos, as dificuldades do PAC (Plano de Ação Continuada), a barafunda burocrática, os desperdícios da administração pública, o jornal teria um bom material jornalístico.


Mas a birra do jornal é com programas voltados aos mais necessitados.


***


A principal "denúncia" de O Globo, manchete principal, foi do gato que recebia como beneficiário e de dono de Land Rover que seria beneficiário de R$ 60,00 por mês.

O que deixou de contar:


1. O fato ocorreu em 2009, muito antes da criação do Brasil Sem Miséria.

2. Toda família matriculada em programas sociais precisa submeter as crianças a exame médico. Quando a família não apareceu, o médico foi atrás da criança e descobriu tratar-se de um gato.


3. Descoberto o golpe, pelos próprios mecanismos do programa, o dono foi denunciado à polícia, está respondendo por dois crimes, inclusive pelo crime de falsidade ideológica.


Tal fato ocorreu há 4 anos e foi objeto de inúmeras reportagens na época. De lá para cá passaram três ministros e dois presidentes pelo programa. Qual a razão de ludibriar assim os leitores requentando uma notícia velha?


***


A outra denúncia, sobre o dono do Land Rover, além de antiga, foi apresentada de forma incorreta. O tal empresário registrou laranjas no BF. Tratava-se de um explorador, que foi identificado e processado.


Outra "denúncia" foi o de uma senhora que afirmou não receber mais o benefício. Vai-se conferir, ela deixou de atualizar seu cadastro. Exige-se a atualização de cadastros justamente para evitar fraudes. Mas o jornal condena o programa por ter gato, e condena por não ter gato.


***


A maioria absoluta dos episódios de fraude relatados foi desvendada pelos próprios sistemas de controle do Bolsa Família. Mesmo que tivessem sido levantados por terceiros, ainda assim são estatisticamente irrelevantes.


Qual a intenção de levantar meia dúzia de casos para desacreditar um programa que assiste a milhões de miseráveis?


Intenção eleitoral, não é. As eleições de 2012 já aconteceram e o BF já está assimilado pelos eleitores. Tanto assim, que o PT não se deu bem no nordeste. Quem quiser coração e mentes desses eleitores, até o governo, daqui para frente terá que oferecer outros benefícios.


Só pode ser birra com pobre.


 

Governo não deve atingir meta do superávit primário


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo não cumprirá a meta cheia do superávit primário, ressaltando que o esforço em 2012 será inferior ao percentual de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) previsto inicialmente. Segundo Mantega, a redução da meta está relacionada às desonerações tributárias concedidas este ano, mas pontuou que a diminuição do esforço fiscal não significa um afrouxamento das contas públicas.


 

Confiança do setor de construção em alta


Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas (FGV) evolui de forma favorável na comparação com o mesmo período do ano anterior: ao longo do mês de outubro, o Indicador Trimestral apresenta uma queda de 5,1%, a menor variação negativa da série de comparações interanuais, iniciada em setembro de 2011. No mês passado, a variação havia ficado em -7,8% nas mesmas bases de comparação. O resultado sinaliza aumento do ritmo de atividade no setor.


 

Setor de material de construção amplia vendas em 5,2%


As vendas de material de construção apresentaram um crescimento de 5,2% no mês de outubro com relação a setembro, segundo levantamento elaborado pela Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção). No comparativo com outubro de 2011, houve um crescimento de 2,4%, enquanto a variação vista nos últimos 12 meses atingiu 1,5%. De todos os segmentos pesquisados nenhum apresentou queda e todos tiveram aumento de vendas.


 

Endividamento familiar bate recorde em agosto


Apesar da queda dos juros nos últimos meses, as famílias brasileiras continuam comprometendo uma parte maior de sua renda com as dívidas. Segundo dados do Banco Central (BC), o endividamento dos brasileiros bateu recorde. Em agosto, conforme os números mais recentes, a dívida total das famílias equivalia a 44,46% da renda acumulada nos últimos 12 meses. O percentual é o maior desde 2005, quando o BC começou a fazer o levantamento. Em julho, os brasileiros comprometiam 44,04% em dívidas.


 

Preços ao produtor perdem força na zona do euro


Os preços ao produtor da zona do euro subiram na menor margem em três meses em setembro, na medida em que o custo da energia apresentou redução: os preços nos portões das fábricas avançaram 0,2% em setembro ante agosto, segundo o escritório de estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o índice de preços apresentou um acréscimo de 2,7%. Já a inflação ao consumidor da zona do euro ficou em 2,5% em outubro em relação ao mesmo período do ano passado.


 

Bancos "perderam o brilho", diz Financial Times


Os investidores mostram preocupação com a saúde dos bancos brasileiros e com as dificuldades enfrentadas devido ao reduzido ritmo de crescimento do país. A afirmação foi feita pelo jornal britânico Financial Times, ressaltando que os bancos no Brasil, em especial os pequenos, vêm sofrendo com uma redução nos lucros, por conta de uma demanda menor por empréstimos, e com o aumento da inadimplência. Enquanto isso, o governo vem pressionando os bancos a reduzir suas taxas de juros para empréstimos.


 

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RodapéNews - 1ª Edição, 07/11/2012, Quarta-Feira ( Propinoduto em S. J. do Rio Preto -SP)

6 de Novembro de 2012, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

 

De: Paulo Dantas


PAGAMENTOS DE PROPINAS MILIONÁRIAS NA PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP), AGORA REVELADOS PUBLICAMENTE, VIRARAM ROTINA
 
COMPROVADA PARTE DA PROPINA GROSSA QUE ROLOU NA PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO -GESTÃO VALDOMIRO LOPES (PSB)-, PEDIDO DE AFASTAMENTO E/OU DE CASSAÇÃO DO PREFEITO REELEITO PODE SER DETERMINADO PELA JUSTIÇA, ACATANDO SOLICITAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, INDEPENDENTE DE SUA POSSE, PARA UM 2º MANDATO, OCORRER A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2013
 
Entre as empresas envolvidas com pagamentos de propinas ao prefeito Valdomiro Lopes (PSB) e ao ex-procurador geral do município de São José do Rio Preto, Luiz Antonio Tavolaro (março de 2009 a dezembro de 2011), destaque para Works, com base no extrato do depoimento de lobista (pág. 6/8):
 
"Tavolaro me dizia que Valdomiro e ele recebiam valores de outras empresas, além da Controeste e da Circular Santa Luzia. Tavolaro chegou a me pedir  para que eu anotasse os valores e a porcentagem de cada um (ele e Tavolaro) para que ele não perdesse nas contas. Essa anotação tenho comigo e nesse momento apresento uma cópia, onde consta os seguintes valores:  da empresa Works recebia R$ 140 mil reais, sendo que ficava R$ 105 mil reais para Valdomiro e R$ 35 mil para Tavolaro, do qual ele repassava R$ 8.750,00 para a manutenção do escritório, com pagamentos entre os dias 25 e 30"
 
ACUSAÇÕES GRAVES
Diário da Região de Rio Preto - 02/11/2012
Lobista acusa Valdomiro de receber US$ 1 milhão de propina
Em depoimento ao Ministério Público de Rio Preto e de São Paulo, o empresário Alcides Fernandes Barbosa diz que o prefeito de Rio Preto, Valdomiro Lopes (PSB), teria recebido US$ 1 milhão em propina da empresa Constroeste para romper o contrato do lixo com a empresa Leão Leão em 2009. O empresário diz ainda que o prefeito teria recebido outro R$ 1 milhão, em dez pagamentos, da Circular Santa Luzia para a empresa continuar responsável pelo serviço de transporte coletivo. 
As afirmações de Barbosa constam em depoimento prestado por ele no dia 2 de agosto deste ano ao Ministério Público e que desde então era mantido sob sigilo para não atrapalhar as investigações.
O Diário teve acesso com exclusividade à integra da fala de Barbosa aos promotores de Justiça Sérgio Clementino e Marcelo Duarte Daneluzzi e que resultou na abertura de pelo menos cinco inquéritos para apurar as acusações feitas pelo empresário, que, porém, sempre atribuiu a terceiros, como o diretor da Constroeste, Wayne Faria, as acusações. 
O empresário envolveu ainda outras empresas responsáveis por prestação de serviços à administração, como Works, Eicon e Giz, no suposto esquema de corrupção
 
Diário da Região - 02/11/2012
Veja a íntegra do depoimento do empresário Alcides Fernandes Barbosa aos promotores de Justiça Sérgio Clementino, de Rio Preto, e Marcelo  Duarte Daneluzzi, do Patrimôniio Público e Social, de São Paulo
 
Diário da Região de Rio Preto - 02/11/2012 - versão digital (com mais detalhes e gráficos)
Acompanhe a denúncia feita pelo empresário Alcides Fernandes Barbosa nas páginas 1, 3 e 4 , do arquivo em pdf
 
TJ AUTORIZA QUEBRA DE SIGILO DE TAVOLARO
Diário da Região - 07/11/2012
TJ acata recurso do MP e quebra também sigilo fiscal de Tavolaro
O Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo aceitou recurso do Ministério Público e determinou também a quebra do sigilo fiscal do ex-procurador-geral do município Luiz Tavolaro. O desembargador Luiz Sérgio Fernandes de Souza estendeu o pedido feito pelo promotor de Justiça Sérgio Clementino, que já havia acatado a quebra do sigilo bancário de Tavolaro e das contas do seu escritório de advocacia em São Paulo, em investigação de suposto enriquecimento ilícito enquanto ele ocupava o cargo público na Prefeitura de Rio Preto
 
CONVITE REJEITADO
Diário da Região de Rio Preto - 03/11/2012
Empresário rejeita convite da Câmara
Convidado pela Câmara de Rio Preto para usar a tribuna livre na sessão da próxima terça-feira e falar sobre as denúncias de corrupção que faz contra o governo Valdomiro Lopes (PSB), o empresário Alcides Fernandes Barbosa avisou que não vai aparecer. Nem nesta data nem em outra. Na avaliação de sua defesa, sua presença seria pouco produtiva além de representar riscos para sua segurança. 
Para o advogado Ulysses Pinto Nogueira, se quiserem, os vereadores podem utilizar o farto material já produzido sobre as denúncias feitas por Barbosa, como reportagens do Diário e seu próprio depoimento ao Ministério Público, que está disponibilizado na íntegra AQUI no Diarioweb. “A Câmara que use este material”, afirmou
 
Lembrando indícios de fraudes em licitações e contratos praticados pela Works em conluio com a administração Valdomiro Lopes:
 
WORKS SERIA UMA DAS EMPRESAS DO ESQUEMA DE FRAUDES EM RIO  PRETO
 
Blog do SP - 24/07/2012
Veja abertura de inquérito pelo MP para apurar fraudes em lIcitação e contrato para fornecimento de merenda escolar pela Works em Rio Preto
O deputado estadual Simão Pedro (PT-SP) e o vereador de São José do Rio Preto, Marco Rillo (PT), foram signatários da representação que abriiu este inquérito que apurar indícios de irregularidades na contratação da empresa Works Serviços e Construção pela prefeitura de Rio Preto, envolvendo o fornecimento de merenda
 
Blog do SP - 15/08/2012
Veja abertura de inquérito pelo MP para apurar fraudes em licitação e contrato para fornecimento de serviços de vigilância pela Works em Rio Preto
O deputado estadual Simão Pedro (PT-SP) e o vereador de São José do Rio Preto, Marco Rillo (PT), foram signatários da representação que abriiu este inquérito que apurar indícios de irregularidades na contratação da empresa Works Serviços e Construção pela prefeitura de Rio Preto, envolvendo a prestação de serviços de vigilância
 
Lembrando superfaturamento de obra federal constatado pelo TCU:
 
TCU APONTA OBRA COM GRAVES IRREGULARIDADES NA GESTÃO DO PREFEITO REELEITO DE RIO PRETO (SP), VALDOMIRO LOPES (PSB)
 
Diário da Região - 31/10/2012
TCU pede bloqueio de verba para as obras antienchente em São José do Rio Preto
O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu ao Congresso Nacional o bloqueio de R$ 62,5 milhões que o governo federal havia liberado, a fundo perdido, para obras antienchente na bacia do córrego Borá, além da anulação do edital de pré-qualificação que habilitou 12 empresas para a empreitada. O pedido é resultado de auditoria feito pelo órgão de controle em empreendimentos financiados com recursos federais. 
No total, a obra antienchente, que contempla ainda o córrego Canela, está orçada em R$ 134,2 milhões - dos quais R$ 71,7 milhões virão por meio de empréstimo. A recomendação do bloqueio do dinheiro para o projeto rio-pretense consta no relatório de consolidação das fiscalização de obras de 2012 do ministro Aroldo Cedraz de Oliveira, que foi aprovado ontem pelo plenário do TCU. O relatório, chamado de Fiscobras, auditou 124 obras em andamento ou projetos ainda não iniciados, dos quais 22 receberam a recomendação de bloqueio por “indícios de irregularidades graves”, identificados pela sigla sigla IG-P.
A Prefeitura de Rio Preto informou que o pedido de bloqueio do dinheiro “é praxe” no TCU, que “ainda não analisou as adequações ao projeto apresentadas a pedido do órgão.” O secretário de Comunicação, Deodoro Moreira disse que o projeto atualizado foi encaminhado há 60 dias ao TCU, mas ainda não foram analisados
 
Lembrando o "Trem da Alegria":
 
TREM DA ALEGRIA EM RIO PRETO (SP) COM DINHEIRO PÚBLICO
 
JUSTIÇA ACATA PEDIDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO E ABRE PROCESSO CONTRA PREFEITO REELEITO VALDOMIRO LOPES (PSB)E 13 VEREADORES
G1 - 27/10/2012 - Sábado
Justiça abre processo contra prefeito e vereadores de Rio Preto, SP
A Justiça de São José do Rio Preto (SP) abriu processo para investigar o prefeito da cidade Valdomiro Lopes e mais 13 vereadores suspeitos de favorecer apadrinhados que foram beneficiados com cargos públicos no município.
Na ação, o MP pede devolução de R$1,2 milhão gastos com salários e a condenação do prefeito e dos vereadores por improbidade administrativa.
O caso está na Vara da Fazenda de Rio Preto
 
Diário da Região - 27/10/2012 - Sábado
Justiça aceita ação contra Valdomiro Lopes, prefeito reeleito de Rio Preto, e mais 13 vereadores
O prefeito de Rio Preto, Valdomiro Lopes (PSB), e outros 13 vereadores vão responder por improbidade administrativa pela aprovação da Lei dos Apadrinhados (346/11), em agosto de 2011. A juíza da 2ª Vara da Fazenda, Tatiana Viana Santos, acatou ação proposta pelo Ministério Público que cobra do prefeito e dos parlamentares o ressarcimento de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. 
A juíza analisou a defesa prévia apresentada por Valdomiro e pelos vereadores e concluiu que não é caso de “rejeição da ação”. “Há indícios que corroboram o alegado na inicial. Necessário é o prosseguimento do processo com a citação dos réus e eventual produção de provas”, afirmou a juíza em seu despacho. 
O promotor Sérgio Clementino, autor da ação, defende que Valdomiro e os parlamentares agiram de má-fé e dolo na votação e aprovação de projeto de lei que criou 230 cargos comissionados - de livre nomeação e exoneração do prefeito. De acordo com o promotor, 60 desses cargos eram “desnecessários”


A Caixa-Preta do Nióbio Brasileiro

6 de Novembro de 2012, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

 

Coluna Amaury Ribeiro Jr.*   

Extraído do jornal Hoje em Dia

Enviado por Luiz Fernando Carceroni

 

Promotores de Justiça preparam um arsenal de documentos para abrir a caixa-preta da exploração de nióbio em Araxá. O mineral é explorado com exclusividade pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), de propriedade da família Moreira Salles, que fundou o Unibanco.

 

Privilégios

 

O Ministério Público de Minas Gerais pretende usar esses documentos para entender como a CBMM tem o privilégio de extrair o mineral, considerado um dos mais estratégicos do mundo, sem licitação, há mais de 40 anos.

 

Acordo

 

O Governo de Minas Gerais detém a concessão federal para explorar a jazida, mas arrendou à CBMM sem nenhum critério.

 

Razões

 

Em 1972, o Estado constituiu a Companhia Mineradora de Pirocloro de Araxá (Comipa), para gerir e explorar o nióbio, em Araxá. Como não tinha know-how, à época, definiu que arrendaria 49% da produção do nióbio para a CBMM, sem licitação.

 

Mudança

 

Depois da investigação e análises da papelada, o Ministério Público quer acabar com farra e obrigar o Governo de Minas a abrir licitação para a exploração deste que é o maior complexo mínero-industrial de nióbio do mundo.

 

Importância

 

O nióbio produzido em Araxá responde por 75% da produção mundial. A produção anual é de 100 mil toneladas da liga de ferronióbio. O mineral de Araxá tem reserva para ser explorada por mais de 400 anos.

 

Contrapartida

 

Pelo contrato atual, a CBMM concede 25% da participação nos lucros ao Governo do Estado, via Companhia Mineradora de Minas Gerais (Codemig), que incorporou a Comipa.

 

Sócios

Um consórcio chinês pagou US$ 1,95 bilhão por uma participação de 15% na exploração de nióbio.

 

Ironia

 

Em 2005, na CPI dos Correios, o publicitário Marcos Valério, operador do mensalão, fez uma ironia com a caixa-preta do nióbio. Ele declarou que o contrabando de nióbio é que sustentava partidos políticos.

 

Utilizações

 

O mineral é empregado na produção de aços, especialmente nos de alta resistência e baixa liga, utilizados em automóveis e tubulações para transmissão de gás sob alta pressão.

 

Avançado

 

O nióbio também é aplicado em superligas que operam a altas temperaturas, em turbinas de aeronaves a jato e em foguetes espaciais. Existem somente três minas de nióbio em todo o mundo.

 

Em voga

 

O mineral ganhou notoriedade em 2010, quando documentos do governo dos Estados Unidos foram vazados pelo site Wikileaks. Eles citavam as minas de nióbio de Araxá e Catalão (GO) no mapa de áreas estratégicas para os EUA.

 

(*) Rodrigo Lopes



Esta Terça-Feira e o Mundo

5 de Novembro de 2012, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

Coisas da Política no JB Online por Mauro Santayana

 

Seria muito melhor que assim não fosse, mas do resultado das eleições norte-americanas de hoje dependerá o futuro imediato do mundo. As pesquisas mostram que Obama parece vitorioso, quando se trata dos votos populares, mas no sistema norte-americano é preciso que ele disponha da maioria do colégio eleitoral – o que é outra coisa. Basta lembrar que, em 2000, Al Gore obteve meio milhão de votos diretos a mais do que Bush, mas a estranha recontagem de votos na Flórida, aprovada por uma Suprema Corte engajada na direita, garantiu os sufrágios dos delegados eleitores daquele estado a Bush.

 

Os resultados dessa violência judiciária são os que conhecemos: atentado às Torres Gêmeas; a invasão do Iraque e do Afeganistão; milhares de soldados ianques e de seus aliados mortos; centenas de milhares de civis chacinados naqueles países e nos outros que se seguiram; o retorno da barbárie de Estado, com os seqüestros de suspeitos no mundo inteiro, pelos agentes da CIA, Guantánamo, Abu Ghraib e outros centros de tortura e morte. São os estigmas de um tempo orgulhoso de seus amplos conhecimentos científicos. Uma época em que o iluminismo se dissolve nas trevas da selvageria.

 

Muitos são os estudos sobre a relação entre o mito e a realidade na formação espiritual dos Estados Unidos. Esses estudos remontam aos passageiros do Mayflower, animados pela visão teológica do contrato dos homens com Deus e com o destino, fundado na Última Ceia de Jesus com seus discípulos. The convenants se chamava a seita protestante chefiada por William Bradford, o líder dos peregrinos que chegaram em 1620 à baía de Plymouth, e fundaram a colônia que deu origem política à Nova Inglaterra. Os convenants, reconhecem os historiadores, eram uma dissidência – ou heresia – de esquerda no anglicanismo, e com essa orientação Bradford governou diretamente a comunidade, durante 30 anos. A mesma orientação seguiu John Winthrop, na Colônia de Massachusetts, um pouco mais ao norte.

 

O melhor dos Estados Unidos surgiu ali, na Baía de Massachusetts, com a educação universalizada, as decisões tomadas democraticamente, o trabalho persistente e a solidariedade. O pior, também, com o fanatismo religioso, a repressão ao amor não convencional, a caça às bruxas. Não é por acaso que Arthur Miller recorre às feiticeiras de Salém a fim de explicar o irracional processo do macarthismo, em sua peça clássica, The Crucible, de 1952.

 

Uma análise mais acurada da história dos Estados Unidos encontrará na palavra escrita o grande vetor de seu desenvolvimento. No primeiro século, foram a Bíblia e os textos religiosos impressos que construíram o mito, ao qual se ajustava a realidade. No século 18, foram os textos jornalísticos, inspirados na filosofia moral e política inglesa, fundada no pensamento greco-romano. Esses textos impressos na Nova Inglaterra – alguns deles traduzidos para o entendimento popular, como os de Thomas Payne, entre os quais o mais lúcido de todos, The Common Sense - mobilizaram as colônias para a autonomia.

 

Meditados e discutidos, foram o germe da Declaração da Independência e da Constituição de1787. A partir de então, os papéis impressos se encarregam de fazer a realidade norte-americana, na reconstrução mítica da História, e na projeção ficcional da contemporaneidade de cada tempo. Tratou-se de um processo dialético, no qual a ficção e a contrafacção histórica alimentaram a realidade e essa realidade induzida realimentou o mito. E, nisso, chegamos às eleições de hoje.

 

Em texto publicado anteontem na edição online do New York Times, o professor de História da Academia Naval dos Estados Unidos, e ex-oficial da Marinha, Aaron O’Connell, trata da permanente militarização dos Estados Unidos, contra a qual Eisenhower advertira, há 51 anos, e a atribui, entre outras razões, ao mito da superioridade militar norte-americana no mundo.

 

Nossa cultura militarizou-se desde Eisenhower – escreve O’Donnel – e os civis, não os serviços armados, são a causa principal disso. Dos congressistas que apelam para o apoio às nossas tropas, a fim de justificar os gastos com as guerras, aos programas de televisão e aos jogos como os “NCIS”, “Homeland” e “Call of Duty” ao vergonhoso e irreal reality show “Stern earn Stripes”, os norte-americanos são submetidos à sua dieta diária de estórias que valorizam o militarismo, enquanto os redatores dessas estórias cumprem a sua tarefa por oportunismo político e seus resultados comerciais. 

 

O’Connell poderia ir mais atrás em suas reflexões, lembrar “O Destino Manifesto” de John Sullivan e o endeusamento dos assassinos de índios, como o general Custer, e os heróis de fancaria, como Buffalo Bill e os reles assassinos do Oeste, elevados à glória pelas revistas de cinco centavos, entre eles Jesse James, Billy the Kid, Doc Holliday – e, do outro lado, o lendário Wyatt Earp, também muito menor do que a sua lenda.

 

O’Connell pondera que os veteranos de guerra merecem todo o respeito e o afeto de seus concidadãos, como os merecem também os policiais, os que se dedicam aos trabalhos nas emergências, e os professores. Mas nenhuma instituição, e menos ainda as que são mantidas com o dinheiro dos contribuintes, está imune às críticas.

 

O mesmo autor cita, ainda, outra frase de Eisenhower, ao assumir a presidência, em 1953:

 

Cada arma que é fabricada, cada nave de guerra lançada, cada foguete disparado, significa, em seu sentido final, um roubo contra aqueles cuja fome não foi satisfeita, contra aqueles que têm frio e não foram agasalhados.

 

É conhecido o telegrama do grande magnata do jornalismo ianque, na passagem do século 19 para o século 20, William Hearst, a seu repórter-ilustrador, Frederic Remington enviado a Havana – que comunicara ao patrão a inexistência de fatos em Cuba que merecessem cartoons de denúncia contra os espanhóis:

 

...você me forneça os desenhos, e eu fornecerei a guerra.

 

O envenenamento da opinião pública foi de tal intensidade, pelas duas grandes cadeias de jornais (a de Hearst e a de Pullitzer) que William James, ao falar para os estudantes de Harvard, e se opor à guerra que a imprensa pedia, foi intensamente vaiado.

 

Um dos mais respeitáveis pensadores do mundo, James – pai da psicologia moderna – comparou os jovens que o insultavam, por pedir a paz, a uma imensa horda de lobos sedentos de sangue. Com esse passado de ambiguidades e conflitos morais e ideológicos, os Estados Unidos vão hoje às urnas. O mais antigo e respeitado jornal americano, o The New York Times, que não se somara ao belicismo de Pullitzer e Hearst, na Guerra da Espanha, declarou seu apoio a Obama. Murdoch, com seus jornais e sua televisão, prefere Mitt Romney.

 

Romney, em declaração durante a campanha, reafirma a doutrina do direito ao império universal pelos Estados Unidos, a do Destino Manifesto, de 1845, ao dizer que:

 

Deus não criou este país para que fosse uma nação de seguidores. Os Estados Unidos não estão destinados a ser apenas um dos vários poderes globais em equilíbrio. Os Estados Unidos devem conduzir o mundo ou outros o farão. 

 

Se Frederic Remington não houvesse fornecido as imagens falsas de Cuba, Hearst talvez não tivesse conseguido a guerra, e a história dos Estados Unidos no século 20 fosse outra. O governo de McKinley relutara o máximo em seguir os belicistas.

 

Esta é uma lição para muitos jornalistas brasileiros, que sabem muito bem do que estamos falando.