A Chegada Dos Novos Tempos
11 de Fevereiro de 2013, 22:00 - sem comentários ainda
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O Que Há de Infernal em São Paulo e Santa Catarina
10 de Fevereiro de 2013, 22:00 - sem comentários ainda
A “crasse mérdia” vai ao Éden
Texto escrito e enviado (com foto) por Raul Longo
Subtítulo: redecastorphoto
A mesma falta de consciência política dos paulistas corrói o futuro do estado de Santa Catarina, numa clara demonstração da estupidez da classe média do continente.
Ao longo da história, em outras partes do mundo, muitas vezes tem sido a classe média a promotora de mudanças que beneficiam toda a sociedade, como recentemente aconteceu na Islândia onde se expulsou e mandou à prisão os especuladores do neoliberalismo que levou a Europa ao inferno econômico e financeiro sofrido por seus trabalhadores e a classe média do continente.
Na América se formou uma classe média individualista incapaz de reconhecer a própria miséria. Estupidificada pelo anseio de imitar o inalcançável estilo de vida das elites que sequer conhece, ao invés de utilizar as restritas oportunidades oferecidas por um parcial e duvidoso sistema democrático para promover alguma evolução para uma democracia plena e verdadeira, insistem em eleger os títeres que lhes são condicionados pelas mesmas elites que tentam imitar e por elas são tão espoliados quanto os trabalhadores.
Imbecilizada, essa classe média de tamanhos preconceitos devotados aos trabalhadores não é capaz de perceber que apenas administra a riqueza produzida pela base da pirâmide social. Administra para benefício exclusivo do topo que jamais alcançará por mais que se escravize em dívidas por quinquilharias a serem penduradas ao nada em que se reduzem para se equilibrarem na falsa sensação de ter galgado algum degrau na escalada ao inatingível. Mensalmente, a cada cumprimento prestamista experimentam uma sensação de ascensão sem perceberem que apenas estreitam o vértice engordando com juros o valor do trabalho da base.
Talvez a atual crise financeira mundial traga alguma consciência para a classe média norte-americana, durante décadas apontada como “maioria silenciosa”. Hoje berram em movimentos como o “Occupy” e, enfim, lá ocorre alguma esperança de não mais elegerem Ronald Reagan ou alguém da família Bush e outras que utilizam filhos de trabalhadores e da classe média como bucha de canhão, ou de míssil, para o saque do mundo.
Talvez nos Estados Unidos a classe média comece a se questionar porque nunca um Bush, Reagan, Morgan ou Rockefeller teve de pegar em armas e expor suas vidas em selvas ou desertos; mas na América Latina a classe média colonizada ainda está muito, mas muito distante da percepção de si própria e de quanto é utilizada, manipulada. Foi o que se constatou nos pronunciamentos desses individualistas por ocasião do golpe ao Manuel Zelava em Tegucigalpa, na tentativa de golpe contra Hugo Chávez em Caracas, nas manifestações contra Cristina Kirchner em Buenos Aires, entre os especuladores do gás boliviano contra Evo Morales. Ou no ridículo movimento “Cansei”, em São Paulo.
Os mesmos ridículos preconceitos sem qualquer consistência e consciência, as mesmas palavras, a mesma superficialidade. Todos denotando o mesmo individualismo que lhes destitui de individualidade para transformá-los em cardume.
Um único cardume que em São Paulo reelege ao governo do estado de maior contingente de classe média do Brasil, ao mesmo político que permitiu o sequestro da 6ª cidade mais populosa do mundo. Um sequestro comandado de dentro de um presídio de segurança máxima.
Coisa de História em Quadrinhos? Não! Coisa de classe média à qual também pertence a maioria da população de Santa Catarina que ao Senado elegeu a Luís Henrique da Silveira, impedido pelo Ministério Público de trazer para o réveillon de seu último ano de governo a Andrea Bocelli, por tri faturamento do cachê do tenor.
Assim mesmo o valor real do contrato teve de ser cumprido e a classe média catarinense pagou o cachê do Bocelli apesar de não poder ouvi-lo. Essa é a masturbação sem orgasmo dessa gentinha com sonhos de civilização e cultura europeia, mas que desconhece muitos talentos aqui mesmo nascidos que por interpretarem música popular brasileira são apreciadíssimos em Paris, Roma, Bruxelas, Montreal, Madrid, Nova Iorque, etc..
A ignorância da classe média de Santa Catarina sobre si própria tem transformado este outrora tranquilo estado num inferno onde cotidianamente ardem ônibus e se registram assaltos e assassinatos entre outros diversos crimes, na maioria dos casos, totalmente impunes.
Pessoas e estabelecimentos comerciais de classe média são as vítimas e também não é incomum se ouvir relato de famílias de classe média que desconfiam dos próprios coleguinhas de escola de suas filhas estupradas, assassinadas e desaparecidas. Destes casos, o único amplamente divulgado por interferência de um blog envolvia a elite do estado. Mais exatamente o filho do dono da RBS – repetidora e sócia da TV Globo - o filho do comandante da segurança pública do estado, e o neto do então governador e hoje senador Luís Henrique da Silveira que, eleito em 2002 com o apoio de Lula, imediatamente à posse se declarou aliado de Fernando Henrique Cardoso e Jorge Bornhausen.
Reeleito, apesar de inúmeros escândalos e envolvimentos em investigações da Polícia Federal, ainda conseguiu eleger seu candidato à própria sucessão, como representante do DEMO e aliado do Geraldo Alckmin da São Paulo onde a matança nos finais de semana são superiores às mortes contabilizadas nos países em conflito do Oriente Médio.
Daquele caso da menor de idade da alta classe média estuprada em Florianópolis pelos filhos da elite catarinense, o único resultado foi o aparecimento do corpo sem vida do blogueiro que o divulgou. Mas sobre os outros inúmeros outros crimes cotidianos a informação que se têm é da própria polícia civil do estado na foto deste cartaz:
A Discussão dos Alienistas Sobre a Selic
10 de Fevereiro de 2013, 22:00 - sem comentários ainda
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O Apagão Moral da Grande Imprensa
10 de Fevereiro de 2013, 22:00 - sem comentários ainda
Publicado em 10/02/2013 por Rodolpho Motta Lima*
Já mencionei aqui uma frase que acompanhava os brasileiros na década de 60, proferida por Juracy Magalhães, baiano, general do exército e político, ao assumir o posto de embaixador junto aos Estados Unidos: “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”. Ela foi dita poucos meses antes do golpe militar que instaurou a ditadura entre nós - fruto de um acerto entre gorilas de plantão e os homens da CIA - e quase vinte anos depois de um outro baiano, o então senador Otávio Mangabeira, quando da vinda ao Brasil do general americano Eisenhower, ter-se ajoelhado contrito, beijando, como bom colonizado, as mãos daquele que seria depois Presidente da República nos EUA.
Essa postura de submissão , um desejo não revelado de, quem sabe, trocar todas as estrelas de nossa bandeira por uma única estrela na bandeira estadunidense, revela-se com frequência quase doentia na exaltação permanente que nossas elites fazem das virtudes dos americanos, passando, não raro, por cima de cenários nada meritórios, como, por exemplo, os que cercam a violência interna e externa típica de muitos setores daquele país, ou os que povoam a ganância especulativa de seus meios financeiros, gerando catástrofes globalizadas que nem mesmo as esperanças depositadas em Obama estão conseguindo fazer retroceder.
Nada a discutir contra o destino que os norte-americanos pretendem para o seu próprio país, nada mesmo a comentar sobre a alienação que comanda as mentes e corações do cidadão comum da América. Falo do cidadão comum porque, é claro, há muita vida inteligente naquele país, há os que ocupam praças em protesto, os que questionam preconceitos e discriminações históricas, há uma produção artística de confronto aos falsos valores moralistas e ideológicos que pululam por lá. Mas tudo a argumentar contra esse posicionamento vira-latas de brasileiros que atribuem a eles e a seu sistema todas as virtudes , sempre contrapostas ao nossos “defeitos crônicos”, impossíveis de superar, e sempre com críticas aos que ousam dizer, aqui e ali, que “o rei está nu”.
Mas isso tudo vem a propósito de um fato recente que a grande mídia praticamente omitiu, mas que as redes sociais não deixaram passar em branco... Ou melhor, não deixaram passar no escuro. Falo do apagão que acorreu por ocasião do Super Bowl que encerrou o campeonato de futebol americano da NFL, nos Estados Unidos. O Super Bowl é o maior dos eventos produzidos nos EUA, tido e havido como inigualável como show, organização, competência, que, na visão de alguns, só os americanos possuem, ou, no mínimo, possuem mais do que os outros. Pois bem: um apagão de mais de 30 minutos interrompeu o espetáculo, diante da incredulidade dos milhares de pessoas presentes no estádio e dos incontáveis milhões de espectadores na tevê. E como a mídia manipuladora que domina os nossos meios de informação tratou desse assunto? Longe da virulência com que cuida de episódios desse mesmo tipo no âmbito doméstico, com duas ou três linhas desfocadas, e nada mais....
No Globoesporte.com, aparece um minicomunicado sobre o jogo com a manchete: “Eleito o MVP do Super Bowl, Joe Flacco é presenteado com carrão”. No desenvolvimento dessa “notícia”, o resultado do jogo, e nada mais. Nenhuma menção ao apagão.
No Jornal Nacional do dia seguinte, em matéria de cerca de dois minutos de louvação à grandiosidade do evento, uma única frase sobre o desligar das luzes para afirmar que , apesar do ocorrido, o “brilho da festa” não fora atingido. Isso em alguns segundos apenas, bem menos que o tempo dispensado na mesma matéria ao consumo de antiácidos , em consequência do jogo...
No Globo, o colunista Anselmo Gois, diante do episódio, pede calma ao pessoal, reconhecendo, agora, que os miniapagões, mesmo os nossos, não merecem realce. E Patrícia Kogut, embora com menção ligeiramente crítica ao ocorrido, não deixa de afirmar, porém, que analistas disseram que “isso deve até aumentar a audiência , já que incendiou as redes sociais atraindo curiosos”.
Esse tipo de jornalismo é mesmo assim: quando interessa faz uma limonada deliciosa do mesmo limão que considera estragado em outras circunstâncias...
Não que o fato em si tenha significado importante – não tem nenhum, exatamente como os que às vezes acontecem aqui - mas é interessante verificar o valor simbólico dessa postura alienada, quando comparamos o estardalhaço que os abutres da comunicação costumam fazer diante de situações similares em nosso país, chegando ao cúmulo, por baixa motivação política, de comparar esses fatos ao verdadeiro “apagão” que tomou de assalto os lares brasileiros no governo FHC.
Isso para não falar das insinuações sobre como será possível ousarmos sediar aqui eventos esportivos planetários que tendem a “envergonhar o país diante do mundo”.
Sou contra a Copa do Mundo no Brasil, mas nunca por essas razões pessimistas ou derrotistas, e sim pelo que propicia de aproveitamento por parte daqueles que sempre se colocam dispostos a negócios escusos.
Felizmente, uma parcela ponderável de brasileiros anda buscando a informação (e a formação) em outros meios que não o da grande imprensa. E percebendo que a felicidade do nosso povo não passa pela Avenida das Américas, com seu “Down Town”, seu “New York Center” (e sua estátua da liberdade), seu comércio e seus condomínios repletos de palavras da língua inglesa. Passa, sim, pela construção de um país capaz de encontrar seu próprio destino, livre de pressões e de alienações.
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Rodolpho Motta Lima* é advogado formado pela UFRJ-RJ (antiga Universidade de Brasil) e professor de Língua Portuguesa do Rio de Janeiro, formado pela UERJ , com atividade em diversas instituições do Rio de Janeiro. Com militância política nos anos da ditadura, particularmente no movimento estudantil. Funcionário aposentado do Banco do Brasil
Enviado por Direto da Redação
RodapéNews - 10/02/2013, Domingo: Responsáveis Pelo Assassinato de Rubens Paiva Devem Depor em Abril. E tem +
9 de Fevereiro de 2013, 22:00 - sem comentários aindaPrefeitura admite erro médico em 14 mortes de pacientes
Dos 27 pacientes mortos após peregrinar por postinhos de Rio Preto em busca de atendimentoBloco do sumiço: oposição, só depois do carnaval
JORNAL APONTA IRREGULARIDADES NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO
Estadão
TCU descobre ‘farra dos benefícios’em tribunais trabalhistas e barra repasses
Auditoria do Tribunal de Contas constatou que TRTs fizeram cálculos equivocados e repasses irregulares a servidores e magistrados; do passivo de R$ 2,4 bi, revisão mostrou que somente a metade desse valor seria de fato devida, mas R$ 1,5 bi já foi pago
http://digital.estadao.com.br/download/pdf/2013/02/09/a4.pdf
COM NOVO RELATOR E NOVO PLENÁRIO DO STF
CA
Dirceu e Genoino podem ser absolvidos
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/02/09/dirceu-e-genoino-podem-ser-absolvidos/
LUIZ ESTEVÃO CONDENADO & DILMA SEGUE LULA
Estadão - 09/02/2013 - pág. A6
http://digital.estadao.com.br/download/pdf/2013/02/09/a6.pdf
CA
Estevão vai em cana
E seu imaculado banqueiro ?
Terá sido “tisnada” a reputação do Malan ? O que dirá a História (não-oficial) ? Quem manda se meter com o Dantas ?
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/02/09/estevao-vai-em-cana-e-seu-imaculado-banqueiro/
DESGASTE DA IMAGEM DO CONGRESSO SE ACENTUA
DR
O mal nosso de cada dia - por Mário Augusto Jakobskind
A imagem do Congresso, que já não era das melhores, ficou ainda pior com Renan Calheiros na presidência do Senado e de Henrique Alves na presidência da Câmara
G1
Manifestantes protestam em SP contra eleição de Renan para presidir Senado
MAUS-TRATOS EM PRESÍDIOS SÃO UMA DAS CAUSAS DA EXPLOSÃO DA VIOLÊNCIA EM SC
CartaCapital
Santa Catarina sitiada
Em reação a maus-tratos nos presídios, uma facção criminosa orquestra dezenas de ataques em 19 cidades em uma semana
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/santa-catarina-sitiada/
CARNAVAL PELO BRASIL