O Casamento do Bicho com a Política
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[Minha Mosca] Notícias do Dia 26/07/2012
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Agência T1:Transporte e logística: a informação (25/7/2012)
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Os Paraísos Fiscais e a Nova Servidão dos Pobres
25 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaEnviado por Beatrice e extraído do Blog do Mauro Santayana
25/7/2012
Comentário do Beatrice: Toda a grande mídia no Brasil está operando para enfiar na cabeça dos brasileiros que devemos aceitar a roubalheira dos bancos. Não tem um telejornal na TV que não tenha pelo menos uma matéria sobre a “inadimplência” com os bancos e outros quadrilheiros. Em todos os dias e em todos os horários é o grande mantra do momento. AM
(JB)-O grande pensador britânico George E. Moore, que influenciou, entre outros, Bertrand Russell, e, por seu intermédio, Wittgenstein, buscou, como tantos filósofos, o amálgama entre a lógica e a ética. É provável que o tenha encontrado, ao afirmar que o fundamento de toda filosofia é o bom senso.
Qualquer pessoa dotada de razão é capaz de distinguir entre o bem e o mal, ao examinar determinada situação, a partir do senso comum. Sendo assim, sob qualquer exercício da inteligência, os grandes bancos do mundo não passam de quadrilhas de assaltantes. Não só assaltam isoladamente, mediante as taxas exacerbadas de juros e dos serviços que prestam, mas se associam a outros assaltantes para lesar os trabalhadores e os empreendedores honrados do mundo inteiro.
Os 50 maiores bancos do mundo, segundo os estudos da Tax Justice Network - da qual é um dos dirigentes o notável contabilista britânico Richard Murphy - são responsáveis pela transferência ilegal de 21 trilhões de dólares, em sua imensa maioria dos países em desenvolvimento, para os paraísos fiscais. A cifra é superior à soma do PIB dos Estados Unidos e do Japão. Trata-se de um duplo delito: o dinheiro, que poderia ser usado no desenvolvimento econômico interno, vai ser empregado na especulação financeira ou em investimentos nos países mais ricos do mundo, e são sonegados os impostos devidos aos estados nacionais. Trata-se de um assalto aos que, realmente, o produziram com o seu trabalho.
Os paraísos fiscais não acolhem apenas o dinheiro subtraído ao fisco, mas servem de bom refúgio aos recursos - empapados de sangue e marcados pelo sofrimento de milhões de famílias – procedentes do tráfico de drogas. Como se revelou recentemente, o HSBC admitiu ter servido para a lavagem de dinheiro das quadrilhas mexicanas de narcotráfico.
Os paraísos fiscais se multiplicaram, no mundo, a partir da deregulation anglo-americana dos anos 80, promovida por Reagan e Thatcher, com o objetivo de restaurar o processo de acumulação acelerada do capitalismo do fim do século 19. Embora já houvesse tais paraísos – e a Suíça é o mais antigo e o mais seguro deles – houve perversa competição entre governos de nações menores, com o objetivo de ganhar o máximo na guarda simbólica de tais valores, que não se transferem fisicamente para tais territórios.
Sem os bancos de presença internacional, não seria possível essa peregrinação de recursos ilícitos. Para escapar à vigilância das autoridades honradas de alguns países (porque elas existem), tais recursos virtuais costumam peregrinar, indo de Tóquio a Berlim, de Berlim a Cingapura, de Cingapura a Santiago em alguns minutos, para, em seguida, refugiar-se onde não possam ser localizados.
De acordo com o estudo, os três maiores bancos responsáveis pela evasão de recursos são a UBS-Union de Banques Suisses, o Crédit Suisse e o Goldman Sachs. Eles encabeçam a lista, mas nenhum dos bancos privados que operam internacionalmente se encontram limpos. Uns mais, outros menos, operam na criminalidade.
Não há povos que não sejam vítimas desse saqueio mundial. Conforme o levantamento, a evasão maior procede da China, com mais de um trilhão de dólares nos paraísos fiscais. E estamos em posição desconfortável. Os nossos sonegadores e prováveis integrantes de quadrilhas de narcotraficantes e de corruptos e concussionários, mantêm mais de 520 bilhões de dólares em tais “paraísos”.
Quando o então presidente Itamar Franco quis nomear um contador para o Banco Central, o mundo caiu sobre a sua cabeça. Itamar queria conhecer o conteúdo da chamada “caixa preta” da instituição. O principal denunciador dos paraísos fiscais, o contador Richard Murphy, atribui à fragilidade das leis que regem os sistemas contábeis dos grandes países a responsabilidade pelos crimes cometidos pelas grandes corporações, sobretudo as financeiras, contra os povos do mundo e, assim, pela brutal desigualdade social de nosso tempo.
Os bancos devem ter seus negócios expostos aos acionistas e clientes, e sob a fiscalização permanente das autoridades. Como se sabe, os sonegadores – entre eles, os bancos – operam com duas contabilidades, a real e outra para efeito público. Isso só é possível porque eles financiam as eleições, determinam como devem ser as leis, controlam os meios de informação e cooptam os formadores de opinião.
Se os cidadãos do mundo inteiro não se mobilizarem, o destino dos povos será aquele que parece esperar os gregos, os espanhóis, os sicilianos: nova e mais insidiosa servidão.
Partidos e Movimentos Sociais Lançam Campanha Brasil está com Chávez
24 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários ainda25 de Julho de 2012 - 10h01 – Vanessa Silva no Vermelho
Enviado por Augusto Buonicore
Nesta terça-feira (25), data em que se celebrou o Dia de Solidariedade à Revolução Bolivariana, mais de 100 cidades em todo o mundo expressaram seu respaldo ao processo que está sendo conduzido na Venezuela pelo presidente Hugo Chávez, que concorre à reeleição em outubro. Em São Paulo, foi criado o Comitê Brasil está com Chávez em evento realizado na sede do PCdoB com a presença de diversas entidades e partidos políticos.
Da esquerda para a direita, Ricardo Alemão (PCdoB), Valter Pomar (Fórum de São Paulo), João Pedro Stédile (MST) e João Felício (CUT)
No ato de lançamento do comitê foi ressaltada a importância que a reeleição de Chávez tem não só para o povo Venezuelano e para o país, mas para toda a América Latina. A frase de Lula “Chávez, sua vitória será nossa vitória”, — enviada em um vídeo no encerramento do Fórum de São Paulo no começo do mês— também foi lembrada reiteradas vezes.
O secretário executivo do Fórum de São Paulo, Valter Pomar, que é membro do Diretório Nacional do PT, apresentou as resoluções aprovadas no último encontro do Fórum, que aconteceu em Caracas no inicio do julho, e que aprovou uma campanha de solidariedade à Revolução Bolivariana e o apoio à reeleição do presidente Chávez. O encontro definiu como prioridade uma campanha continental defendendo o rumo popular seguido pela Venezuela.
De acordo com João Pedro Stédile, integrante da direção nacional do MST, a Venezuela tem uma posição política estratégica: “nesses meses estamos conscientes das forças de direita que retomaram a ofensiva para tentar frear os avanços que o continente está vivendo seja, com governos progressistas, seja com iniciativas multilaterais de integração como a Celac [Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos], Unasul [União das Nações Sul-Americanas], Alba [Aliaça Bolivariana para os Povos da Nossa América]”.
“A eleição na Venezuela, mais do que a necessária reeleição de Chávez é o centro da disputa do poder em nosso continente, por isso o império vai centrar forças para derrubar esse processo”, ressaltou.
A secretária de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores (PT) Iole Ilíada ressaltou que esta é “uma oportunidade de aprofundar o processo em curso”. E lembrou que apesar do favoritismo de Chávez, “não podemos subestimar nem a força da direita, nem sua falta de escrúpulos”.
Derrotar a direita para ajudar Venezuela
Representando o PCdoB, o secretário de Relações Internacionais do partido, Ricardo Alemão, que coordenou os trabalhos do evento, ressaltou três pontos que devem ser priorizados na campanha internacionalista: a) continuidade do novo ciclo político progressista da América Latina, iniciado com a vitória de Chávez em 1998; b) fortalecimento da integração solidária com iniciativas como Alba, Mercosul, Celac e Unasul e c) o fortalecimento da luta anti-imperialista em países que estão enfrentando os EUA.
Para o representante do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Gilberto Maringoni, a eleição de Chávez tem um “simbolismo” na América. “A derrota de Chávez pode acabar com esta onda progressista na América Latina”. E ressaltou que a melhor maneira de ajudar Chávez e a Venezuela é derrotando “a direita aqui dentro” nas eleições municipais de outubro. “É a direita brasileira que diz que não houve golpe no Paraguai, que quer impedir que a Venezuela entre no Mercosul… então, derrotar essa direita é fundamental”.
Encerrando o evento, o representante do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Carlos Ron observou que “Chávez hoje é o coração do povo venezuelano, das conquistas que levamos anos para alcançar e é a esperança da construção da nossa pátria socialista”.
Resoluções
Entre as resoluções tomadas pelo Comitê Brasil Está com Chávez, que será sediado na Barão de Itararé, estão a realização de um ato e uma nova reunião em Brasília no dia 31 de julho também será estimulada a criação de novos comitês, sobretudo no Rio de Janeiro e em Brasília.
Estiveram presentes no evento: PCdoB, PT, PSOL, PSUV, Movimento Consulta Popular, CUT, CTB, UBM, UJS, MST, Tirem as Mãos da Venezuela, Japayke, Cebrapaz, Levante Popular da Juventude, Barão de Itararé, Portal Vermelho, Fórum de São Paulo, Fepal, Brasil de Fato, Telesur, Via Campesina, Consulado da Venezuela em São Paulo.