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Dr. Cláudio Almeida

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Blog dedicado à política nacional e internacional

Os Novos Horizontes do Jornalismo

25 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

Coluna Econômica - 26/09/2012

 

Ontem o site Comunique-se realizou sua cerimônia anual de premiação de jornalistas, eleitos pela própria categoria. Foi uma festa majestosa, mas algo nostálgica. Nos próximos anos ocorrerão mudanças radicais no jornalismo, muito mais do que aconteceu até agora, alterando completamente o perfil do trabalho e do profissional.


A profissão de jornalista, tal qual se conhece hoje em dia, consiste em uma pessoa com domínio sobre a escrita, sobre algumas técnicas específicas, que trabalha ou nas redações de jornais ou em casa, como freelance.


As técnicas são conhecidas há tempos: como escrever o lide (abertura) da matéria, encadear as informações, mencionar as declarações de fontes, escolher o título chamativo etc.


Nas redações, o modo de produção pouco mudou, apesar dos avanços da tecnologia. Há o pauteiro, que de manhã ajuda a planejar o jornal do dia. Depois o repórter, que recebe a pauta e vai atrás das informações. No final do dia, o texto é entregue a um redator que o burila e coloca o título. E passa para um editor, que dá a palavra final e seleciona as melhores matérias para as chamadas de capa no caderno ou no jornal.


***


O jornalismo online mudou pouca coisa nesse modelo. Nele, repórteres escarafuncham a Internet, acompanham o que sai nos concorrentes, e reproduzem notícias instantâneas de outros sites, nacionais ou estrangeiros. Mas tanto o modelo de produção quando o de difusão é o mesmo.


***


Com o avanço significativo da Internet, a proliferação de redes sociais, bancos de dados, sites especializados, recursos de multimídia, muda totalmente o espectro do jornalismo.


A primeira grande mudança é que o jornalista perde a prerrogativa da notícia. Até agora, para um determinado dado virar notícia, necessita da interferência de um jornalista – ou de um veículo de mídia.


Daqui para frente, e cada vez mais, não haverá barreiras para a produção de notícias. As associações, ONGs, movimentos sociais, pessoas físicas, todos produzirão suas próprias notícias.


Às especialidades atuais do jornalista, se agregarão outras competências: a pessoa que, além de reportar, sabe filmar, editar vídeo, montar aplicativos para prospectar bancos de dados públicos etc.


***


Do lado do empregador, as alternativas não se resumirão mais às empresas tradicionais de mídia ou assessorias de imprensa. Haverá a necessidade de trabalho jornalístico em todos esses novos agentes. Além disso, assim como existem jovens desenvolvedores de aplicativos para iPhone, haverá aplicativos próprios para investigação jornalística.


A vastíssima quantidade de informações disponíveis na Internet exigirá cada vez mais uma visão de gestão do conhecimento. E, principalmente, a humildade de deixar de ser o protagonista da reportagem para se transformar no mediador, a pessoa capaz de estimular uma discussão pela Internet e extrair dela as conclusões necessárias para escrever a matéria.


***


Serão novos tempos muito interessantes, que alargarão mais do que em qualquer outra época os horizontes do jornalismo.


 

Arrecadação federal cresceu menos em agosto


A arrecadação federal perdeu um pouco de força em agosto: o total apurado no período atingiu R$ 77 bilhões, 1,84% acima do registrado no mesmo período de 2011 (corrigido pelo IPCA), segundo dados da Receita Federal.  No ano, a arrecadação chegou a R$ 673,5 bilhões, 1,45% superior à registrada de janeiro a agosto de 2011. O relatório mostra que há perda de fôlego na arrecadação ao longo de 2012. No início do ano, o crescimento vinha registrando percentuais mais expressivos.


BC revisa déficit das contas externas em 2012


O Banco Central revisou a projeção de déficit em transações correntes, que passou de US$ 56 bilhões para US$ 53 bilhões, este ano. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa passou de 2,38% para 2,31%, para este ano. Um dos itens que influenciou o projeção do saldo negativo das transações correntes foi a conta de rendas, que passou de US$ 37,9 bilhões para US$ 34,7 bilhões. No caso da balança de serviços, a revisão do saldo negativo variou de US$ 39 bilhões para US$ 39,1 bilhões.


Dilma nega protecionismo brasileiro


Em seu discurso na abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, a presidenta Dilma Rousseff reagiu a acusação dos Estados Unidos que o Brasil adotou medidas protecionistas para garantir mercado aos seus produtos. Dilma ressaltou que as decisões adotadas são respaldadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Para a presidenta, é fundamental que órgãos como G20, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) atuem no controle da guerra cambial e do estímulo do crescimento.


Avanço econômico perto de 4% no começo de 2013


A perspectiva da atividade econômica mensurada pela consultoria Serasa Experian subiu 0,2% no mês de julho ante o mês anterior, atingindo 99,7 pontos. Este foi o quinto aumento consecutivo apresentado pelo indicador. Pela metodologia do índice, acredita-se que a economia brasileira irá ganhar impulso neste segundo semestre, devendo iniciar o ano de 2013 com uma velocidade de crescimento próxima ao seu potencial - ou seja, ao redor de 4% ao ano.


INCC-M sobe 0,21% em setembro


O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,21% em setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo dos 0,32% de agosto. Com isso, o total no ano chega a 6,43%, e a variação em 12 meses é de 7,55%. O indicador referente a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,42%. No mês anterior, a taxa foi de 0,36%. Já o grupo Mão de Obra não variou em setembro, uma vez que nenhuma das sete capitais tem a data base para reajuste salarial neste período.


IPC-S avança na maioria das capitais


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em quatro das sete capitais analisadas na terceira semana de setembro pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A cidade que apresentou o maior resultado foi São Paulo, cuja taxa variou de 0,26% para 0,4%, seguida por Recife (de 0,56% para 0,59%), Porto Alegre (de 0,73% para 0,76%) e Belo Horizonte (de 0,55% para 0,63%). Brasília apresentou maior decréscimo, ao passar de 0,48% para 0,32%.

 

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Discurso da Presidenta Dilma Rousseff na Abertura da 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas

24 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 22 comentários

Nova Iorque (EUA), 25 de setembro de 2012

Duração – 23’40”

 

 

 

 

"Senhor presidente da Assembleia Geral, Vuk Jeremic,

Senhor secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,

Senhoras e senhores Chefes de Estado e de Governo, Senhoras e senhores,

Mais uma vez uma voz feminina inaugura o debate na Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Para muitos, nós, mulheres, somos a metade do céu, mas nós queremos ser a metade da Terra também, com igualdade de direitos e oportunidades, livres de todas as formas de discriminação e violência, capazes de construir a sua emancipação, e com ela contribuir para a plena emancipação de todos.

Senhor Presidente, Um ano após o discurso que pronunciei nesta mesma tribuna, constato a permanência de muitos dos problemas que nos afligiam já em setembro de 2011.

Quero hoje voltar a discutir algumas destas questões cuja solução é cada vez mais urgente.

Senhor Presidente, A grave crise econômica, iniciada em 2008, ganhou novos e inquietantes contornos. A opção por políticas fiscais ortodoxas vem agravando a recessão nas economias desenvolvidas com reflexos nos países emergentes, inclusive o Brasil.

As principais lideranças do mundo desenvolvido ainda não encontraram o caminho que articula ajustes fiscais apropriados e estímulos ao investimento e à demanda indispensáveis para interromper a recessão e garantir o crescimento econômico.

A política monetária não pode ser a única resposta para resolver o crescente desemprego, o aumento da pobreza e o desalento que afeta, no mundo inteiro, as camadas mais vulneráveis da população.

Os Bancos Centrais dos países desenvolvidos persistem em uma política monetária expansionista que desequilibra as taxas de câmbio. Com isso, os países emergentes perdem mercado devido à valorização artificial de suas moedas, o que agrava ainda mais o quadro recessivo global.

Não podemos aceitar que iniciativas legítimas de defesa comercial por parte dos países em desenvolvimento sejam injustamente classificadas como protecionismo. Devemos lembrar que a legítima defesa comercial está amparada pelas normas da Organização Mundial do Comércio. O protecionismo e todas as formas de manipulação do comércio devem ser combatidos, pois conferem maior competitividade de maneira espúria e fraudulenta.

Não haverá resposta eficaz à crise enquanto não se intensificarem os esforços de coordenação entre os países e os organismos multilaterais como o G-20, o FMI e o Banco Mundial.

Esta coordenação deve buscar reconfigurar a relação entre política fiscal e monetária para impedir o aprofundamento da recessão, controlar a guerra cambial e reestimular a demanda global. Sabemos, por experiência própria, que a dívida soberana dos Estados e a dívida bancária e financeira não serão equacionadas num quadro recessivo, ao contrário, a recessão só agudiza esses problemas.

É urgente a construção de um amplo pacto pela retomada coordenada do crescimento econômico global, impedindo a desesperança provocada pelo desemprego e pela falta de oportunidades.

Senhor presidente, Meu país tem feito a sua parte.

Nos últimos anos mantivemos uma política econômica prudente, acumulamos reservas cambiais expressivas, reduzimos fortemente o endividamento público e com políticas sociais inovadoras, retiramos 40 milhões de brasileiros e brasileiras da pobreza, consolidando um amplo mercado de consumo de massa. Fomos impactados pela crise, como todos os países. Mas, apesar da redução conjuntural de nosso crescimento, estamos mantendo o nível de emprego em patamares extremamente elevados. Continuamos reduzindo a desigualdade social e aumentando significativamente a renda dos trabalhadores.

Superamos a visão incorreta que contrapõe, de um lado as medidas de incentivo ao crescimento, e de outro, os planos de austeridade. Esse é um falso dilema. A responsabilidade fiscal é tão necessária quanto são imprescindíveis medidas de estímulo ao crescimento, pois a consolidação fiscal só é sustentável em um contexto de recuperação da atividade econômica.

A história revela que a austeridade, quando exagerada e isolada do crescimento, derrota a si mesma.

A opção do Brasil tem sido a de enfrentar, simultaneamente, esses desafios. Ao mesmo tempo em que observamos um estrito controle das contas públicas, aumentamos nossos investimentos em infraestrutura e educação. Ao mesmo tempo em que controlamos a inflação, atuamos vigorosamente nas políticas de inclusão social e combate à pobreza. E, ao mesmo tempo em que fazemos reformas estruturais na área financeira e previdenciária, reduzimos a carga tributária, o custo da energia e investimos em infraestrutura, em conhecimento para produzir ciência, tecnologia e inovação.

Há momentos em que não podemos escolher entre uma coisa ou outra. Não há este tipo de alternativa. Há que desenvolvê-las de forma simultânea e articulada. Assim como em 2011, senhor presidente, o Oriente Médio e o Norte da África continuam a ocupar um lugar central nas atenções da comunidade internacional.

Importantes movimentos sociais, com distintos signos políticos varreram regimes despóticos e desencadearam processos de transição cujo sentido e direção ainda não podem ser totalmente estabelecidos. Mas não é difícil identificar em quase todos esses movimentos um grito de revolta contra a pobreza, o desemprego, a realidade da falta de oportunidades e de liberdades civis, impostas por governos autoritários a amplos setores dessas sociedades, sobretudo às populações mais jovens.

Não é difícil, igualmente, encontrar nesses acontecimentos as marcas de ressentimentos históricos, provocados por décadas de políticas coloniais ou neocoloniais levadas a cabo em nome de uma ação supostamente civilizatória.

Pouco a pouco, foram ficando claros os interesses econômicos que estavam por de trás daquelas políticas.

Hoje, assistimos consternados à evolução da gravíssima situação da Síria. O Brasil condena, nos mais fortes termos, a violência que continua a ceifar vidas nesse país. A Síria produz um drama humanitário de grandes proporções no seu território e em seus vizinhos. Recai sobre o governo de Damasco a maior parte da responsabilidade pelo ciclo de violência que tem vitimado grande número de civis, sobretudo mulheres, crianças e jovens. Mas sabemos também da responsabilidade das oposições armadas, especialmente daquelas que contam com apoio militar e logístico de fora.

Como presidenta de um país que é pátria de milhões de descendentes de sírios, lanço um apelo às partes em conflito para que deponham as armas e juntem-se aos esforços de mediação do representante especial da ONU e da Liga Árabe.

Não há solução militar para a crise síria. A diplomacia e o diálogo são não só a melhor, mas, creio, a única opção.

Ainda como presidenta de um país no qual vivem milhares e milhares de brasileiros de confissão islâmica, registro neste plenário nosso mais veemente repúdio à escalada de preconceito islamofóbico em países ocidentais.

O Brasil é um dos protagonistas da iniciativa generosa “Aliança de Civilizações”, convocada originalmente pelo governo turco. Com a mesma veemência, senhor Presidente, repudiamos também os atos de terrorismo que vitimaram diplomatas americanos na Líbia.

Senhor Presidente, Ainda com os olhos postos no Oriente Médio, onde residem alguns dos mais importantes desafios à paz e à segurança internacional, quero deter-me mais uma vez na questão israelo– palestina.

Reitero minha fala de 2011, quando expressei o apoio do governo brasileiro ao reconhecimento do Estado Palestino como membro pleno das Nações Unidas.

Acrescentei, e repito agora, que apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política regional.

Senhor presidente, A comunidade internacional tem dificuldade crescente para lidar com o acirramento dos conflitos regionais. E isto fica visível nos impasses do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Esse é um dos mais graves problemas que enfrentamos.

A crise iniciada em 2008 mostrou que é necessário reformar os mecanismos da governança econômica mundial. Na verdade, isto até hoje não foi integralmente implementado.

As guerras e os conflitos regionais, cada vez mais intensos, as trágicas perdas de vidas humanas e os imensos prejuízos materiais para os povos envolvidos demonstram a imperiosa urgência da reforma institucional da ONU e em especial de seu Conselho de Segurança.

Não podemos permitir que este Conselho seja substituído – como vem ocorrendo – por coalizões que se formam à sua revelia, fora de seu controle e à margem do direito internacional.

O uso da força sem autorização do Conselho, uma clara ilegalidade, vem ganhando ares de opção aceitável. Mas, senhor Presidente, definitivamente, não é uma opção aceitável.

O recurso fácil a esse tipo de ação é produto desse impasse que imobiliza o Conselho. Por isso, ele precisa urgentemente ser reformado.

O Brasil sempre lutará para que prevaleçam as decisões emanadas da ONU. Mas queremos ações legítimas, fundadas na legalidade internacional. Com esse espírito, senhor presidente, defendi a necessidade da “responsabilidade ao proteger” como complemento necessário da “responsabilidade de proteger”.

Senhoras e senhores, O multilateralismo está hoje mais forte depois da Rio+20. Naqueles dias de junho, realizamos juntos a maior e mais participativa conferência da história das Nações Unidas, no que se refere ao meio ambiente, e pudemos passos firmes rumo à consolidação histórica de um novo paradigma: crescer, incluir, proteger e preservar, ou seja, a síntese do desenvolvimento sustentável.

Agradeço especialmente o empenho do secretário-geral Ban Ki-moon e do embaixador Sha Zukang, que tanto colaboraram com o Brasil, antes e durante a Conferência.

O documento final que aprovamos por consenso no Rio de Janeiro não só preserva o legado de 1992, como constitui ponto de partida para uma agenda de desenvolvimento sustentável para o século XXI, com foco na erradicação da pobreza, no uso consciente dos recursos naturais e nos padrões sustentáveis de produção e consumo. As Nações Unidas tem pela frente uma série de tarefas delegadas pela Conferência do Rio, somos parceiros.

Menciono aqui, em particular, a definição dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A Rio+20 projetou um poderoso facho de luz sobre o futuro que queremos. Temos de levá-lo avante. Temos a obrigação de ouvir os repetidos alertas da ciência e da sociedade, no que se refere à mudança do clima. Temos de encarar a mudança do clima como um dos principais desafios às gerações presentes e futuras.

O governo brasileiro está firmemente comprometido com as metas de controle das emissões de gás de efeito estufa e com o combate, sem tréguas, ao desmatamento da Floresta Amazônica. Em 2009, voluntariamente, adotamos compromissos e os transformamos em legislação.

Essas metas são particularmente ambiciosas para um país em desenvolvimento, um país que lida com urgências de todos os tipos para oferecer bem-estar à sua população.

Esperamos que os países historicamente mais responsáveis pela mudança do clima, e mais dotados de meios para enfrentá-la, cumpram também com suas obrigações perante a comunidade internacional.

Outra iniciativa das Nações Unidas que o Brasil também considera importante, que saudamos, é o lançamento da Década de Ação pela Segurança no Trânsito – 2011/2020.

O Brasil está mobilizado nas ações de proteção à vida, que assegurem a redução dos acidentes de trânsito, uma das principais causas de morte entre a população jovem do mundo. Para isso, nosso governo está desenvolvendo uma ampla campanha de conscientização em parceria com a Federação Internacional de Automobilismo.

Senhor Presidente, Em um cenário de desafios ambientais, crises econômicas e ameaças à paz em diferentes pontos do mundo, o Brasil continua empenhado em trabalhar com seus vizinhos por um ambiente de democracia, um ambiente de paz, de prosperidade e de justiça social.

Avançamos muito na integração do espaço latino-americano e caribenho como prioridade para nossa inserção internacional. Nossa região é um bom exemplo para o mundo.

O Estado de Direito que conquistamos com a superação dos regimes autoritários que marcaram o nosso continente está sendo preservado e está sendo fortalecido.

Para nós, a democracia não é um patrimônio imune a assaltos, temos sido firmes, - Mercosul e Unasul - quando necessário, para evitar retrocessos porque consideramos integração e democracia princípios inseparáveis.

Reafirmo também o nosso compromisso de manter a região livre de armas de destruição em massa. E nesse ponto, quero lembrar a existência de imensos arsenais que, além de ameaçar toda a humanidade, agravam tensões e prejudicam os esforços de paz.

O mundo pede, em lugar de armas, alimentos, para o bilhão de homens, mulheres e crianças que padecem do mais cruel castigo que se abate sobre a humanidade: a fome.

Por fim, senhor presidente, quero referir-me a um país-irmão, querido de todos os latino-americanos e caribenhos: Cuba. Cuba tem avançado na atualização de seu modelo econômico. E para seguir em frente nesse caminho, precisa do apoio de parceiros próximos e distantes. Precisa do apoio de todos.

A cooperação para o progresso de Cuba é, no entanto, prejudicada pelo embargo econômico que há décadas golpeia sua população. É mais do que chegada a hora de pôr fim a esse anacronismo, condenado pela imensa maioria dos países das Nações Unidas.

Senhor presidente, Este ano, assistimos todos aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, organizados brilhantemente pelo Reino Unido. Com o encerramento dos Jogos de Londres, já começou, para o Brasil, a contagem regressiva para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, que serão precedidas pela Copa do Mundo de 2014.

A cada dois anos, durante os Jogos de verão e de inverno, a humanidade parece despertar para valores que nos deveriam inspirar permanentemente: a tolerância, o respeito pelas diferenças, a igualdade, a inclusão, a amizade e o entendimento, princípios que são também os alicerces dos direitos humanos e desta Organização.

Ao inaugurar esta sexagésima sétima Assembleia Geral, proponho a todas as nações aqui representadas que se deixem iluminar pelos ideais da chama olímpica.

Senhoras e senhores, O fortalecimento das Nações Unidas é extremamente necessário neste estágio em que estamos, onde a multipolaridade abre uma nova perspectiva histórica.

É preciso trabalhar para que assim seja. Trabalhar para que, na multipolaridade que venha a prevalecer, a cooperação predomine sobre o confronto, o diálogo se imponha à ameaça, a solução negociada chegue sempre antes e evite a intervenção pela força. Reitero que nesse esforço, necessariamente coletivo, e que pressupõe busca de consensos, cabe às Nações Unidas papel privilegiado.

Sobretudo, à medida que a Organização e suas diferentes instâncias se tornem mais representativas, mais legítimas e, portanto, mais eficazes.

Muito obrigada"



RodapéNews - Terça-Feira, 25/09/2012

24 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

Enviado por Paulo Dantas 
NA PESQUISA VOX POPULI, HADDAD SOBE E EMPATA COM SERRA, QUE CAIU; RUSSOMANO LIDERA
 
Viomundo
Resultado  Vox Populi divugaldo pela TV Bandeirantes nesta segunda-feira
Russomano 34%; Haddad 17: Serra 17%, Chalita 5%; Soninha 2%.
O candidato do PRB subiu de 31% para 34%;
Serra caiu de 22% para 17%;
Haddad subiu de 14% para 17%; Chalita tem 5%, Soninha 2%, Paulinho da Força e Levy Fidelix 1%; brancos e nulos 10%; indecisos ou não responderam 13%.
Foram ouvidos 2 mil eleitores entre 19 e 21 de setembro; margem de erro + ou – 2,2%.
 
TV Bandeirantes
Vox Populi: Haddad empata com Serra em SP
Candidato do PT à prefeitura iguala tucano com 17% das intenções de voto na pesquisa; Celso Russomanno (PRB) lidera com 34%
 
TV Bandeirantes
Voto masculino coloca Haddad em 2º lugar
Candidato do PT à prefeitura de São Paulo tem bom desempenho entre os eleitores masculinos de acordo com pesquisa Vox Populi
 

OLHO VIVO CONTRA FALSIFICAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE PESQUISAS ELEITORAIS NA RETA FINAL DESTAS ELEIÇÕES

 

Blog da Cidadania
Apoie denúncia à Polícia Federal sobre falsificação de pesquisas
 
Nesta terça-feira, a Rede Globo divulga pesquisa Ibope para prefeito de São Paulo; amanhã, quarta-feira, quem divulga outra pesquisa é a DataFolha.


A Repetição da História

24 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

Coluna Econômica - 25/09/2012

 

São significativas as semelhanças entre os tempos atuais e o período pré-64, que levou à queda de Jango e ao início do regime militar e mesmo o período 1954, que levou ao suicídio de Getúlio Vargas.


Os tempos são outros, é verdade, e há pelo menos duas diferenças fundamentais descartando a possibilidade de um mesmo desfecho: uma  economia sob controle e uma presidência exercida na sua plenitude, sem vácuo de poder.


***

Tirando essas diferenças, a dança é a mesma.


A falta de perspectivas da oposição em assumir o poder, ou em desenvolver um discurso propositivo, leva-a a explorar caminhos não-eleitorais.


Parte-se, então, para duas estratégias de desestabilização  – ambas em pacto com a chamada grande mídia.


Uma, a demonização dos personagens políticos. Antes do seu suicídio, Vargas foi submetido a uma campanha implacável, inclusive com ataques à sua honra pessoal – que, depois, revelaram-se falsos.


No quadro atual, sem espaço para criticar a presidente Dilma Rousseff, a mídia – especialmente a revista Veja – move uma campanha implacável contra Lula. Chegou  ao cúmulo de ameaçar com uma entrevista supostamente gravada (e não divulgada) de Marcos Valério, como se Valério tivesse qualquer credibilidade.


Surpreendente foi a participação de FHC, em artigo no Estadão, sustentando que o julgamento do “mensalão” marca uma nova era na política. Até agora, o único caso documentado de compra de votos foi no episódio da votação da emenda da reeleição – que beneficiou o próprio FHC.


***


A segunda estratégia tem sido a de levantar o fantasma da guerra fria. Mesmo sabendo que Jango jamais foi comunista (aliás, o personagem que mais admirava era o presidente norte-americano John Kennedy) durante meses e meses levantou-se o “perigo vermelho” como ameaça.


Grande intelectual, oposicionista, membro da banda de música da UDN, em 1963 Afonso Arinos escreveu um artigo descrevendo o momento. Nele, mencionava o anacronismo de (em 1963!) se falar de guerra fria, logo depois de Kennedy e Kruschev terem apertado as mãos. E dizia que, mesmo sendo anacronismo, esse tipo de campanha acabaria levando à queda do governo pelo meio militar, devido à falta de pulso de Jango, na condução do governo.


***

O modelo de atuação da velha mídia é o mesmo de 1964, com a diferença de que hoje em dia não há vácuo de poder, como com Jango.


Primeiro, buscam-se personalidades, pessoas que detenham algum ativo público (como jornalistas, intelectuais, artistas etc.). Depois, abre-se a demanda por comentaristas ferozes. Para se habilitar à visibilidade ofertada, os candidatos precisam se superar na ferocidade dos ataques.


Poetas esquecidos, críticos de música, acadêmicos atrás de visibilidade, jornalistas, empenham-se em uma batalha similar às arenas romanas, onde a vitória não será do mais analítico, ponderado, sábio, mas do que souber melhor agredir o inimigo. É a grande noite do cachorro louco, uma selvageria sem paralelo nas últimas duas décadas.


Com sua postura de não se restringir ao julgamento do “mensalão” em si, mas permitir provocações à presidente da República e a partidos, o STF não cumpre seu papel.


Aliás, o STF do pós-golpe foi muito mais democrático do que o atual Supremo.


 

IPC-S sobe 0,53% em nova avaliação


O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) subiu 0,53% na terceira semana de setembro, ficando 0,04 ponto percentual acima da última divulgação, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Seis das oito classes de despesa apuradas avançaram no período, com destaque para Vestuário (de 0,20% para 0,64%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,29% para 0,38%). As classes que perderam força foram Transportes (de 0,15% para 0,11%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,27% para 0,11%).


Consumidor mais confiante em setembro


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 1,4% entre agosto e setembro de 2012, ao passar de 120,4 para 122,1 pontos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Embora o indicador tenha interrompido quatro meses de queda, o avanço não foi suficiente para alterar a tendência negativa do indicador medido em médias móveis trimestrais.O Índice da Situação Atual (ISA) cresceu 2,2%, ao passar de 133,5 para 136,4 pontos e o Índice de Expectativas (IE) elevou-se 1,8%, de 113 para 115 pontos.


Atividade econômica cresce 0,4% em julho 0,4%


O índice de atividade econômica mensurado pela consultoria Serasa Experian subiu 0,4% no mês de julho ante o período imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais. O resultado apurado no primeiro mês do segundo semestre aponta a maior taxa de expansão mensal dos últimos 15 meses. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a expansão apurada chegou a 1,6%, a maior taxa de crescimento interanual desde novembro do ano passado. No ano, o crescimento chegou a 0,8%.

 

Superávit semanal atinge US$ 454 milhões


A balança comercial apresentou um saldo positivo de US$ 454 milhões durante a terceira semana de setembro, com uma média diária de US$ 90,8 milhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em cinco dias úteis, as exportações foram de US$ 4,957 bilhões, e as importações atingiram US$ 4,503 bilhões. No mês, o saldo chegou a US$ 2,128 bilhões, ao passo que o saldo positivo da balança comercial no ano totaliza US$ 15,298 bilhões.


Atividade da indústria de construção perde força em agosto


A atividade das empresas que atuam no setor de construção perdeu força no mês de agosto: o indicador de atividade ficou em 48,1 pontos em agosto, abaixo da linha divisória de 50 pontos, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O pior desempenho foi verificado entre as pequenas empresas, onde o indicador de nível de atividade ficou em 46,3 pontos. O indicador de utilização da capacidade de operação ficou em 70%. Contudo, as perspectivas para os próximos seis meses são de otimismo.


Conselho Europeu pede urgência com solução de crise


O presidente do Conselho Europeu (CE) voltou a pedir aos líderes políticos resoluções rápidas e práticas para conter os efeitos da crise econômica internacional. Em pronunciamento, Herman Van Rompuy afirmou que a necessidade de se adotar medidas que evitem o agravamento da situação econômica, e que a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo dos 27 integrantes do bloco, que será realizada nos dias 18 e 19 de outubro, será “crucial” para a análise dos planos em discussão em cada país.

 

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RodapéNews - 1ª Edição, Segunda-Feira, 24/09/2012

23 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

 

De: Paulo Dantas

 

OPINIÃO PÚBLICA É A OPINIÃO DA IMPRENSA, NÃO EXISTE OPINIÃO PÚBLICA, AFIRMA O JURISTA CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO

 

“A grande imprensa é o porta-voz do pensamento das classes conservadoras. E o domesticador do pensamento das classes dominadas. As pessoas costumam encarar os meios de comunicação como entidades e empresas cujo objetivo é informar as pessoas. Mas esquecem que são empresas, que elas estão aí para ganhar dinheiro. Graças a Deus vivemos numa época em que a internet nos proporciona a possibilidade de abeberarmos nos meios mais variados. Eu mesmo tenho uma relação com uns quarenta sites onde posso encontrar uma abordagem dos acontecimentos do mundo ou uma avaliação deles por olhos muito diversos; que vai da extrema esquerda até a extrema direita. Não preciso ficar escravizado pelo que diz a chamada grande imprensa. Você pega a Folha de S.Paulo e é inacreditável. É muito irresponsável. Eles dizem o que querem, é por isso que eu ponho muita responsabilidade no judiciário.”


“Quando as pessoas movem ações contra eles, contra os absurdos que eles fazem, as indenizações são ridículas. Não adianta você condenar uma Folha, por exemplo, ou uma Veja a pagar R$ 30 mil, R$ 50 mil, R$ 100 mil. Isso não é dinheiro. Tem que condenar em R$ 2 milhões, R$ 3 milhões. Aí, sim, eles iriam aprender. Do contrário eles fazem o que querem. Lembra que acabaram com a vida de várias pessoas com o caso Escola Base? Que nível de responsabilidade é esse que você acaba com a dignidade das pessoas, com a vida das pessoas, com a saúde das pessoas e fica por isso mesmo? Essa é nossa imprensa."

 

Estas e outras afirmações contundentes do jurista Bandeira de Mello constam da entrevista constante do link a seguir.

Conjur – 12/08/2012

"Enquanto não houver censura, teremos essa violência" - Entrevista com o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello

A imprensa de forma geral e a televisão, especialmente, induzem à violência e levam a população a acreditar em uma falsa realidade, como acontece com o caso do "mensalão".

A corajosa opinião é do jurista Celso Antonio Bandeira de Mello em entrevista à ConJur. “Enquanto existir televisão e não for permitida a censura, nós vamos ter a continuidade dessa violência e as crianças vão assistir violência”, disse o advogado, um tanto constrangido e receoso pelo impacto da declaração que dá, com uma ressalva: ele defende a censura de costumes, não a ideológica. O respiro, afirma, é a internet, que permite encontrar diversas abordagens sobre o mesmo assunto. “Não preciso ficar escravizado pelo que diz a chamada 'grande imprensa'”, diz

http://www.conjur.com.br/2012-ago-12/entrevista-celso-antonio-bandeira-mello-advogado-constitucionalista

 

BANDEIRA DE MELLO DESMENTE REVISTA VEJA, QUE PARECE SE SENTIR MUITO INCOMODADA COM A OPINIÃO CRÍTICA DO JURISTA

 

Migalhas - 19/09/2012

Celso Antônio Bandeira de Mello desmente revista Veja

O jurista Celso Antônio Bandeira de Mello desmentiu nota publicada na na edição 2.287 da revista Veja informando que ele estaria redigindo um manifesto criticando a atuação dos ministros do STF no julgamento do mensalão

http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI164297,81042-Celso+Antonio+Bandeira+de+Mello+desmente+revista+Veja