TSE fará consulta pública sobre testes em urnas eletrônicas
abril 19, 2015 22:26O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quer saber a opinião da população sobre testes nas urnas eletrônicas, o principal meio de votação e apuração no Brasil.
Foi aprovado por unanimidade nesta terça-feira (14), pelo Plenário da Corte, uma medida que garante que o público possa entrar no site do TSE e opinar sobre a obrigatoriedade e regularidade de testes feitos nas urnas eletrônicas.
A ideia da proposta é institucionalizar os testes públicos de segurança nas urnas, tornando isso uma prática obrigatória e periódica. Além disso, os eleitores também poderão dar sua opinião sobre o que é ou não a área de atuação do TSE – uma vez que eleições são eventos complexos e cheios de detalhes para planejar e executar. O PSDB pediu uma audiência pública, mas o TSE propôs como alternativa a publicação da minuta (nome formal do projeto) na internet, possibilitando que todos os partidos políticos e outros órgãos interessados, como a Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público, tivessem acesso irrestrito à proposta.
Segundo o presidente do Tribunal, Dias Toffoli, é importante que o tema seja regulamentado o quanto antes para que haja tempo hábil para planejar, organizar e realizar os próximos testes ainda este ano, antes das eleições municipais de 2016.
“Na impossibilidade de se convocar audiência pública de imediato, proponho que se transforme a deliberação em diligência e a diligência que eu proponho é a publicação da minuta na internet, no sítio oficial do TSE (…) para que (todos) possam encaminhar sugestões”, concluiu Toffoli. Segundo o ministro, a intenção é que a análise da proposta seja retomada no próximo dia 28.
A proposta
Os testes públicos de segurança têm como objetivo localizar e corrigir possíveis falhas nas urnas, principalmente no que diz respeito à integridade e anonimato dos votos. Quem sugeriu tornar esses testes periódicos e obrigatórios foi o ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do TSE. Se a minuta for aprovada, os testes se tornarão parte integrante do processo eleitoral brasileiro e deverão ocorrer antes de cada eleição, preferencialmente no segundo semestre do ano anterior à votação.
Mais informações podem ser encontradas no site do Tribunal Superior Eleitoral.
Com informações de Convergência Digital e Canaltech.
Google formaliza os óculos de realidade virtual feitos de papelão
abril 19, 2015 22:22Começou quase que como uma piada, mas acabou se tornando uma grande alternativa e, por que não, um bom negócio para o Google. A ideia de construir óculos de realidade virtual feitos de papelão para acoplar o celular ganhou as manchetes de todo o mundo e deu origem a um verdadeiro mercado de variações e versões diferentes, voltados para públicos, aparelhos e utilizações diversas. E a gigante das buscas acaba de oficializar toda essa produção artesanal, criando o selo “Works With Cardboard”.
A ideia, aqui, é facilitar a vida de usuários, fabricantes e desenvolvedores na hora de trabalhar com tais equipamentos. Para os primeiros, o selo que será distribuído aos desenvolvedores garante que seus softwares funcionem com todos os óculos oficializados, além de mostrar que eles contam com ferramentas de compatibilidade para garantir que tudo corra bem com os mais variados modelos.
Enquanto isso, os produtores desse tipo de solução caseira passam a contar com uma ferramenta que facilita a adaptação. Cada um deles, por exemplo, pode inserir informações sobre a distância focal da lente usada e o método de controle, recebendo um QR Code que, quando escaneado pelo utilizador, adapta os apps ao “aparelho” que ele tem em mãos, tudo de forma rápida e simples.
A iniciativa foi bem recebida pelos desenvolvedores de software, mas ao mesmo tempo, significa que eles terão um pouco mais de trabalho na hora de produzir aplicações para o Cardboard. Agora, para que eles recebam a certificação e permaneçam com ela, será obrigatório que os apps funcionem com todos os modelos oficializados, de forma a garantir a maior abrangência possível, justamente o grande mote por trás do projeto.
Para facilitar esse trabalho, o Google promete lançar uma série de documentos com instruções e regras a serem seguidas, além de atualizar o SDK do Cardboard para que ele indique quando algo está fora dos padrões. Além disso, a ideia é sugerir alterações a serem feitas de forma automática, pelo próprio kit de desenvolvimento, de forma a reduzir a carga de trabalho sobre os produtores independentes, por exemplo.
De acordo com declarações anteriores, a ideia do projeto é justamente garantir que o mundo da realidade virtual seja aberto e esteja disponível para todos. Ao liberar esquemas e instruções para que usuários criem seus próprios óculos e utilizem os celulares que já possuem, o Google deseja abrir as portas dessa tendência para além dos dispositivos caros e fechados que devem chegar pelas mãos de empresas como Sony e Facebook, por exemplo.
Alguns podem dizer, porém, que essa padronização pode ser um passo atrás nesse sentido, já que impõe regras criadas pelo próprio Google sobre uma tecnologia que, em sua concepção, deveria ser livre. Em defesa, a empresa poderia alegar que a ideia é basicamente a mesma do Android – um sistema livre a todos, mas que tem um segmento “mainstream” focado para atingir o maior número possível de usuários.
Com informações de Google, Slash Gear e Canaltech.
Mark Zuckerberg defende projeto de acesso gratuito à internet
abril 19, 2015 22:11O projeto Internet.org do Facebook, que tem a intenção de oferecer serviços básicos de internet móvel a locais em que ela ainda não está disponível, está gerando discussões. Nesta semana, uma série de empresas da Índia desistiu de apoiar a iniciativa porque ela supostamente violaria a neutralidade da rede no país.
Por meio de um post na rede social, o CEO do Facebook saiu em defesa do projeto e disse que a questão não é um problema para o Internet.org, uma vez que a iniciativa não viola a neutralidade da rede, pois o serviço não bloqueia ou desacelera o acesso a outros sites. Mark Zuckerberg disse ainda que, “quando alguém não pode pagar por conectividade, é sempre melhor ter algum acesso do que nenhum”.
O Facebook diz que 800 milhões de pessoas em nove países já estão usando o Internet.org para se conectar à web. “Argumentos sobre a neutralidade da rede não devem ser usados para evitar que as pessoas mais desfavorecidas da sociedade tenham acesso ou para privar as pessoas dessa oportunidade”, defende Zuckerberg.
Na Índia, especificamente, algumas empresas resolveram deixar o Internet.org alegando que se preocupam com as repercussões do projeto. O maior receio está relacionado ao possível privilégio de sites gratuitos, que não consomem os planos de dados do usuário. Segundo o país, esse movimento iria favorecer as companhias inclusas no Internet.org. Apesar de defender a compatibilidade do projeto com a neutralidade da rede, o principal argumento do fundador do Facebook é que, antes de se preocupar com esse tipo de coisa, é preciso oferecer conexão à Internet para as pessoas.
Em seu lançamento, o Internet.org ofereceu acesso gratuito à sites importantes, como a Wikipedia, Google, um serviço de aconselhamento e prevenção contra o HIV, aplicativo relacionado ao direito das mulheres, e uma plataforma de procura de emprego. Ele também incluiu acesso ao Facebook e ao Messenger.
Zuckerberg afirma ainda que o Facebook não escolhe sozinho quais sites serão incluídos no Internet.org. Segundo ele, o trabalho de escolha de aplicativos e serviços é feito em parceria com governos e operadoras locais.
Com informações de The Verge e Canaltech.
Vendas de computadores caem pela primeira vez em 30 anos no Brasil, aponta FGV
abril 19, 2015 22:07A venda de computadores caiu pela primeira vez em 30 anos no Brasil em 2014, revelou a 26ª pesquisa sobre o Mercado Brasileiro de TI do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (GVcia) da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada nesta quinta-feira (16).
Segundo os dados apurados, a queda nas vendas foi de 10% em relação ao ano anterior, totalizando 20,4 milhões de unidades. Para 2015, no entanto, a estimativa é de uma retomada de crescimento da ordem 8%, o que deve totalizar 22 milhões de unidades. Metade deste crescimento deverá ser devida às vendas de tablets, dispositivos incluídos na categoria dos computadores pelo levantamento.
O Brasil tem hoje 152 milhões de computadores em uso, o que aponta para uma penetração de 75%, segundo o GVcia — ou seja, o Brasil possui cerca de três computadores em uso para cada quatro habitantes. Com a queda nas vendas, a nova estimativa é que o país atinja a marca de um computador ativo por habitante até o final de 2017. A média de penetração mundial é hoje de 56%, nos Estados Unidos a penetração é de 134%.
“Nós estamos atravessando um fenômeno no qual a vida útil da máquina está crescendo, não diminuindo. A gente está ficando mais tempo com a mesma máquina. E isso vai voltar a diminuir quando houver uma ruptura que obrigue a gente a ter processadores diferentes”, afirmou o professor fundador do GVcia e responsável pela pesquisa, Fernando S. Meirelles, durante a apresentação do levantamento. “Por um lado é negativo ter reduzido as vendas, mas não é relevante, o que é importante é que passamos de um patamar de 100 milhões há três anos para 152 milhões hoje”, opinou.
Desde que a pesquisa começou a ser realizada, o Brasil só havia passado por um período sem crescimento nas vendas, durante os anos de reserva de mercado entre 1987 e 1993.
Para os celulares e smartphones, no entanto, o caminho é o oposto. Pela primeira vez neste ano, o número total de smartphones ultrapassou o de computadores, de acordo com o levantamento. Hoje o Brasil possui 154 milhões de smartphones versus 152 milhões de computadores.
Levando em consideração também os chamados feature phones, a penetração já é de 162% — ou 1,62 dispositivos por habitante. O índice é bem superior à média mundial de 117% e à média de mercados mais desenvolvidos, como a taxa de 148% observada nos Estados Unidos.
De acordo com Meirelles, o fato pode se dever principalmente ao hábito do consumidor brasileiro de manter múltiplos chips de diferentes operadoras, para realizar ligações e mandar torpedos com as combinações mais econômicas possíveis.
Investimentos de TI por Empresas
Apesar do recuo nas vendas de computadores, o mercado de TI continua movimentado no país. Segundo os dados do levantamento, em 2014 o investimento em TI representa uma média de 7,6% da receita das empresas brasileiras.
O avanço foi pequeno em relação ao ano anterior, com apenas 0,1% de aumento observado frente ao dado de 2013, mas ainda assim, considerado positivo frente à retração geral da economia. Para o ano que vem, a expectativa é de um novo aumento próximo a 0,3%. De acordo com Meirelles, o estudo avaliou que na última década, a cada aumento de 1% nos gastos e investimentos em TI, as indústrias de capital abertas no Brasil aumentaram seus lucros em 7% no período de dois anos.
A porcentagem de investimentos, no entanto, também varia conforme o setor: os bancos ainda lideram, investindo quase o dobro da média das empresas nacionais em TI (13,8% da receita), seguido pelo setor de serviços, com 10,8%. Varejo ainda segue na traseira, investindo apenas cerca de 3% da sua receita em TI. Em média, o chamado Custo Anual por Teclado (CAPT) totalizou R$ 24,6 mil no ano passado.
Para a pesquisa foram entrevistadas 2.340 médias e grandes empresas no Brasil, que incluem 68% das 500 maiores empresas do país.
Com informações de Canaltech.
Governo estuda lan
abril 14, 2015 10:15O projeto Banda Larga para Todos pode ganhar novidades bastante animadoras em breve. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o Minist