Lançado VirtualBox 4.3, com suporte a captura de vídeo
31 de Outubro de 2013, 9:57 - sem comentários aindaA Oracle liberou o VirtualBox 4.3.0, sua famosa aplicação doméstica para virtualização de máquinas, com novidades incríveis que vão desde suporte a captura de vídeo à suporte ao Windows 8.1.
Confira abaixo outras novidades interessantes:
- implementação de um sistema intérprete para situações não tratadas por virtualização de hardware;
- adicionado suporte a CD-ROM SCSI, incluindo suporte de inicialização;
- suporte à IPv6
- modo de router virtual experimental: várias VMs estão ligados à mesma rede interna, compartilhadas em um serviço NAT;
- feitas instantâneos ao vivo trabalhar novamente;
- melhorias na aceleração 3D para Ubuntu e Fedora;
- melhoria no suporte a vários monitores;
- suporte para o Windows 8.1, Windows Server 2012 R2 e Mac OS X 9 e 10; e
- e muito mais.
Instalação
O VirtualBox está disponível para Windows, Linux e Mac. Você deve acessar este link e baixar o pacote referente ao seu sistema.
Para usuários Ubuntu, os repositórios já foram atualizados. Logo, com um simples sudo apt-get install virtualbox você obterá a aplicação na versão 4.3.
Com informações de Webupd8 e Seja Livre.
HBP: computador funcionando como um cérebro em 10 anos
31 de Outubro de 2013, 9:00 - sem comentários aindaE se fosse possível para a humanidade construir um computador que funcionasse igual a um cérebro humano? As possibilidades seriam enormes, certo!? Para citar alguns exemplos da gama de possibilidades com a criação de um cérebro artificial, o feito poderia contribuir com uma ferramenta que ajudasse a humanidade a inventar novas formas de maquinário industrial. Poderíamos até mesmo projetar carros completamente autônomos e pensantes, e até mesmo teríamos a possível existência de novos tipos de appliances residenciais. Talvez uma porta que tenha o prazer de abrir passagem para você em sua casa?
Mas o que parece sonho, deve se tornar realidade em muito pouco tempo. Um novo projeto na Europa espera poder criar um cérebro artificial com todo o poder necessário dentro dos próximos 10 anos. O mais interessante é que essa empreitada já possui fundos suficientes para tentar tornar realidade essa ideia. O Human Brain Project (HBP) começou a funcionar oficialmente no dia 7 de Outubro deste ano de 2013, em uma conferência na Suíça. Assim sendo, nos próximos 10 anos cerca de 80 instituições científicas e ao menos 70 entidades governamentais em toda Europa irão se unir para a criação esse “cérebro artificial”. Para se ter uma ideia de valores, o projeto deverá custar algo em torno de € 10 bilhões (algo como US$ 1,3 bilhões), um montante muito pequeno para um projeto tão audacioso e considerado tão a frente do seu tempo.
Reestruturação Completa
Para um valor tão pequeno como esse – sendo considerado suficiente para um projeto dessa magnitude – apenas mostra que já temos a tecnologia disponível para alcançar esse objetivo. Outro ponto importante a se destacar é que o produto final não poderá ocupar um prédio de 25 andares. Afinal, o HBP quer embarcar os pequenos possantes (e pensantes) em veículos, em appliances residenciais, e assim por dinate. Talvez o primeiro protótipo não deverá passará de um metro cúbico de volume, e seus sucessores comerciais muito menores que isso (talvez algum dia até menores em volume que nossos próprios cérebros).
Outro ponto interessante é que para fazer um cérebro humano (com a capacidade de um cérebro humano) é preciso repensar o atual hardware como um todo – estruturalmente e fundamentalmente falando. Atualmente nossos computadores são construídos apenas para terem “força bruta” e sem um mínimo de “capacidade pensante”. Se formos avaliar a estrutura dos atuais computadores em relação a cérebros de diferentes espécies, talvez eles sejam menos capazes que uma formiga em “capacidade cognitiva”. Mas uma formiga saturada com esteroides. Outro problema é o alto consumo de energia, mesmo com as atuais tecnologias de redução de tamanho de transistores já quase alcançando seu limite de miniaturização. Não é somente reduzindo os componentes que criaremos computadores cada vez melhores. É preciso repensar toda a intercomunicação de seus componentes básicos… e porque não até inventar novos.
Extrapolações a parte…
Acredito que, com a nossa atual tecnologia, se pegássemos toda essa “força bruta” (i. é: a forma como os atuais computadores são construídos) e reorganizássemos tudo com o objetivo de simular um cérebro humano, obteríamos um produto pelo menos dez vezes mais rápido que os mais potentes computadores da atualidade. Porém, a “capacidade cerebral” resultante seria de no máximo 10 por cento do que um cérebro humano é capaz. E olha que ainda dizem que nós, humanos, não utilizamos mais do que 10 por cento de nossa “real” capacidade cerebral. Convertendo isso em valores, esse computador seria um cérebro eletrônico com a capacidade de apenas 1 por cento do total (e ainda gastando muita energia para funcionar).
Mas se formos aplicar as novas tecnologias existentes, como o uso de memristores (você pode processar e armazenar os sinais ao mesmo tempo), e ainda utilizarmos nanotubos na constituição dos chips – tecnologias hoje já consideradas viáveis mas ainda em escala laboratorial – poderíamos em menos de 10 anos criar um hardware com uma estrutura organizacional (ainda) binária que poderá funcionar como um cérebro humano em sua atual capacidade. Mas esse produto final não deve ser tão econômico e otimizado como o nosso cérebro, precisando ainda de uma boa quantidade de eletricidade para funcionar no seu dia-a-dia. Outro problema fundamental é o tamanho (ou volume) do produto final. E para alcançar o patamar da criação de um cérebro tão eficiente (ou mais) que o humano e com um consumo energético similar, talvez precisamos de mais 10 anos acima desse prazo inicial.
Outro problema é pensar em como manter ele funcionando sem parar. Se você estiver simulando um cérebro com a construção de um hardware específico, devem ser pensadas maneiras de manter o conjunto-da-obra funcionando 24/7 (24 horas por dia, 7 dias por semana) non-stop. Afinal, as consequências de se desligar um cérebro a toda hora seriam desastrosas para o projeto com um todo. Analogamente, não se desligam os cérebros das pessoas, muito menos existem etapas de não-processamento. Um cérebro humano nunca fica em modo de espera e nosso ambiente ao redor nos mantém bombardeados com informações a todo momento. Assim sendo,um cérebro humano funciona 24/7, quer você esteja acordado correndo uma maratona, quer você esteja dormindo (ou em coma no hospital). Um cérebro humano nunca para, e se formos criar um computador que simule um cérebro, devemos pensar igual, criando uma mente artificial que nunca desliga.
Computadores Quânticos e Futurologia
E se algum dia realmente conseguirmos criar um computador quântico de verdade, e o reorganizarmos na forma funcional de um cérebro humano, perderemos de vez a corrida intelectual para as máquinas. Mas o buraco ai é mais embaixo, pois um computador quântico de verdade não funciona de forma binária. Para ele vale 0, ou 1, ou ambos, ou quaisquer valores entre esses dois números. Com certeza, criar um sistema operacional para fazer um computador quântico de verdade funcionar será uma obra Hercúlea a parte.
E já que estamos nos perdendo em previsões “além-da-imaginação”, algum de vocês teria uma ideia de como um computador positrônico realmente funciona? E como seria possível construir um? Deixem suas opiniões nos comentários abaixo.
Com informações de Slashdot e Under-Linux
Crianças on-line: reforço de práticas de controle parental e defesa contra aliciadores
31 de Outubro de 2013, 8:00 - sem comentários aindaA organização do Reino Unido dedicada a proteger as crianças contra exploração on-line, avisa que os predadores que circulam pelo universo cibernético estão cada vez mais atentos às crianças mais jovens. Sendo assim, a UK’s Child Exploitation and Online Protection (CEOP) soa o alarme sobre aliciamento de menores de idade, que passou a ser uma prática bastante difundida na Web. A CEOP alertou, na semana passada, que crianças a partir dos oito estão sendo os principais alvos dos predadores online.
Crianças e os Traumas Psicológicos
Essa advertência foi feita durante o lançamento de um relatório que consta nos últimos dois anos, envolvendo 184 crianças do Reino Unido que tornaram-se vítimas de abuso sexual on-line, e muitas delas, de tão traumatizadas que ficara, tentaram até mesmo tirar suas próprias vidas. O “predador”, normalmente, finge ser uma criança; às vezes ele assume um gênero diferente para ganhar a confiança da criança alvo em um dos principais sites de redes sociais como o popular Facebook. A conversa então, se move para serviços de mensagens mais particulares, onde o mau elemento tenta, de todas as formas possíveis, incentivar o intercâmbio de imagens sexuais.
Chantagens, Degradação e Sordidez
As crianças são, posteriormente, chantageadas para realizar atos cada vez mais degradados, sob a ameaça de que essas imagens serão compartilhadas com amigos e familiares caso elas não atendam as bestialidades as quais esses indivíduos tentam submetê-las. Dessa forma, é muito difícil não sentir horror à privação e desprezo imoral absoluto desses criminosos on-line (sim, porque pedofilia é uma modalidade de crime gravíssima).
Também é desconsertante saber que para todos os casos de aliciamento on-line que são revelados, provavelmente há muitos mais deles que passam imperceptíveis. E enquanto o relatório do CEOP está focado em cass que acontecem no Reino Unido, esta é uma questão muito séria, que transcende as fronteiras nacionais, pois esse tipo de abuso acontece em todos os lugares do mundo.
Perigos Escondidos no Mundo da Navegação Cibernética no Brasil e no Mundo
Não é novidade que o universo on-line esconde perigos e armadilhas para os internautas. E quando o usuário é uma criança, os riscos são ainda maiores. Com o objetivo de identificar essas vulnerabilidades e mapear de que modo os jovens relacionam-se com elas, alguns órgãos de proteção ligados a Web, já realizaram uma Pesquisa Nacional sobre Hábitos de Navegação.
A parceria entre a associação e a empresa de tecnologia que estiveram envolvidas na produção dessa pequisa, tem o objetivo de transcender os aspectos mais comuns quanto à segurança nas redes virtuais, como questões patrimoniais (roubo de contas) e técnicas (vírus). Nesse novo caso, o foco será no hábito. Respeito à liberdade de expressão e outras garantias do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também devem ser levados em consideração.
Com informações de Bullguard e Under-Linux.
Campus Party: Último dia para adquirir seu ingresso a R$150,00
31 de Outubro de 2013, 7:00 - sem comentários aindaPara aqueles que desejam participar da Campus Party 2014, informamos que nesta quinta, dia 31, é o último dia para adquirir o ingresso para a Campus Party por R$ 150,00.
A partir de 1º de novembro, os ingressos que restarem (acredito que não restarão) irão custar R$ 300,00.
Então, se você, assim como nós, deseja participar desta edição da Campus Party, corra!
Visite http://www.campus-party.com.br e saiba mais a respeito.
Alemanha defende internet local após escândalo de espionagem
31 de Outubro de 2013, 6:30 - sem comentários aindaEm meio à crise diplomática entre Estados Unidos e Europa devido às acusações de espionagem, a empresa Deutsche Telekom, parcialmente controlada pelo Estado alemão, quer que as empresas locais de comunicações cooperem para blindar o tráfego da Internet contra a ação de serviços de inteligência estrangeiros.
Mas esse esforço incipiente, que ganhou urgência após a Alemanha revelar na quarta-feira que encontrou indícios de espionagem norte-americana contra o celular da chanceler alemã, Angela Merkel, pode não passar de um golpe publicitário.
A blindagem não funcionaria, por exemplo, quando alemães navegassem em sites hospedados em servidores no exterior, como é o caso do Facebook e do Google, segundo entrevistas com seis especialistas em Internet e telecomunicações.
A Deutsche Telekom também teria problema em atrair seus concorrentes entre os provedores de Internet banda larga, já que essas empresas ficariam incomodadas em partilhar informações sobre suas redes.
Acima de tudo, a iniciativa contraria a forma como a Internet funciona hoje — com tráfego global passando de rede em rede, sob acordos gratuitos ou pagos, mas sem qualquer consideração por fronteiras nacionais.
Se mais países se murarem dessa forma, poderia ocorrer uma perturbadora “balcanização” da Internet, afetando a abertura e eficiência que fizeram da web uma fonte de crescimento econômico, segundo Dan Kaminsky, pesquisador de segurança dos EUA.
Os controles sobre o tráfego da Internet costumam ser vistos mais habitualmente em países como China e Irã, cujos governos buscam limitar o conteúdo que pode ser acessível aos seus cidadãos. Para isso, eles instalam “firewalls” de abrangência nacional e bloqueiam sites como Facebook e Twitter.
“É internacionalmente sem precedentes que o tráfego de Internet de um país desenvolvido ignore os servidores de outro país”, disse Torsten Gerpott, professor de negócios e telecomunicações na Universidade de Duisburg-Essen. “A iniciativa da Deutsche Telekom é louvável, mas é também uma manobra de relações públicas”.
O projeto da Deutsche Telekom, empresa que é 32 por cento controlada pelo governo, já recebeu o aval da agência reguladora de telecomunicações, por potencialmente garantir mais opções aos consumidores.
Em agosto, a empresa já havia lançado um serviço apelidado de “email made in Alemanha”, que criptografa mensagens e as envia exclusivamente por servidores domésticos.
Vigilância
A vigilânca governamental é um assunto delicado na Alemanha, país que tem uma das mais rigorosas legislações do mundo para questões de privacidade. Qualquer alusão à espionagem evoca lembranças das atividades da Stasi, polícia secreta da extinta Alemanha Oriental, comunista, onde Merkel cresceu.
A suposta espionagem norte-americana dominou a cúpula europeia de Bruxelas na quinta-feira, levando Merkel a exigir dos EUA a assinatura até o final do ano de um acordo de “não espionagem” com a França e a Grã-Bretanha.
Na mesma semana em que o governo alemão disse ter provas da espionagem contra Merkel, publicações da França e da Itália revelaram que esses países também eram alvo das atividades norte-americanas.
Antes de chegar aos países europeus, as denúncias de espionagem dos EUA já tinham atingido o Brasil. A presidente Dilma Rousseff cancelou uma visita de Estado que faria a Washington este mês após denúncia de que teve suas próprias comunicações pessoais monitoradas pela Agência de Segurança Nacional norte-americana.
Após as denúncias, Dilma lançou um plano para obrigar as empresas de Internet a armazenar dados de usuários dentro do país.
Enquanto a polêmica se espalha, especialistas em Internet e telecomunicações dizem que a retórica superou as mudanças práticas que poderiam ser esperadas com o projeto da Deutsche Telekom. Mais de 90 por cento do tráfego alemão da internet já permanece dentro das fronteiras nacionais, segundo Klaus Landefeld, conselheiro da organização sem fins lucrativos que mantém a DE-CIX, ponto de interconexão da internet em Frankfurt.
Outros observam que a preferência da Deutsche Telekom por ser paga por outras redes ao transportar o tráfego até o usuário final, em vez de fazer acordos de “pareamento” sem custo, conflita com o objetivo de manter o tráfego dentro da Alemanha. Pode ser mais barato ou mesmo gratuito para o tráfego alemão passar por Londres ou Amsterdã, onde a comunicação poderia ser interceptada por espiões estrangeiros.
Fonte: G1