Pioneiro no compartilhamento de arquivos, RapidShare será encerrado em março
10 de Fevereiro de 2015, 19:13O RapidShare já foi o serviço de compartilhamento de arquivos mais popular da web. Hoje, a coisa é bem diferente: deixado de lado diante de várias ofertas de armazenamento, a plataforma vai deixar de funcionar no dia 31 de março, com todas as contas automaticamente desligadas. As informações são do Venture Beat.
Fundando em maio de 2002, o RapidShare foi um serviço de hospedagem de arquivos que cresceu rapidamente num ambiente em que era difícil encontrar um serviço de armazenamento tão simples, com apenas um clique, e com capacidade para trocar conteúdo em larga escala. Foi um dos programas mais populares do início do compartilhamento em larga escala e muito utilizado pelos primeiros usuários digitais.
Em 2009, o site afirmou ter cerca de 10 petabytes de arquivos enviados para seus servidores. No ano seguinte, os visitantes mensais chegavam às centenas de milhões e o RapidShare era uma das 50 páginas mais populares de todo o mundo.
O anúncio sobre o encerramento das atividades não explica as razões pelas quais o RapidShare será desligado. A empresa não tem um blog ativo e nada foi postado em sua página do Facebook desde janeiro de 2014. A conta do Twiiter também não contem informações desde dezembro de 2013.
Contudo, não é difícil imaginar o que teria causado seu fim. O aumento da concorrência dos serviços de armazenamento em nuvem é, provavelmente, a maior razão de seu encerramento. Por mais que o RapidShare não tenha limites de tamanho para upload ou download, é impossível baixar grandes arquivos simultâneos se o usuário não tiver uma assinatura premium.
Além disso, o RapidShare sofreu com problemas legais entre 2007 e 2012. Assim como outros serviços semelhantes da época, o site não facilitou a remoção e busca de material ilegal e protegido por direitos autorais quando solicitado. Tribunais ao redor do mundo consideraram que a plataforma era responsável pelas ações dos usuários, mais precisamente a pirataria. Alguns atribuíram essa culpa aos clientes que trocaram esses arquivos, entretanto, a questão nunca teve uma unanimidade.
Nos últimos anos, o RapidShare se esforçou para cooperar com a indústria de entretenimento e até houve uma tentativa de reposicionar o conceito e a marca da empresa, como um serviço de armazenamento de nuvem pessoal. Mas a tentativa talvez tenha vindo tarde demais, pois sua base de usuários já havia caído drasticamente. E isso, claro, afetou a receita do site, que deixou de ser tão rentável como antes.
Encerrar as atividades foi então a única saída para o serviço que fez a festa dos adeptos à pirataria nesses anos todos. Os clientes que ainda possuem as contas Standard Plus (que custam € 49,99 por mês) e os da assinaturas Premium (€ 99,99 ao mês) podem utilizar os serviços até o dia 28 de fevereiro. Em março, todo serão desativados. A recomendação da empresa é que os usuários façam backup dos dados, no prazo do comunicado até as próximas sete semanas. A partir de abril, nada mais poderá ser recuperado.
Com informações do Venture Beat e Canaltech.
Pirate Bay pode ter domínios bloqueados em processo na Justiça
10 de Fevereiro de 2015, 19:10O Pirate Bay pode até ter voltado a funcionar a partir de outros sistemas – alguns destes com origem nos Estados Unidos –, mas os reflexos da ação policial que tirou o serviço do ar no final de 2014 continuam a aparecer. Agora, o mesmo promotor responsável pela batida, Fredrik Ingblad, está atrás dos domínios pertencentes à plataforma de torrents, e quer bloquear pelo menos dois deles.
Ao lado do governo da Suécia, ele deseja assumir o controle de dois endereços pertencentes ao site, o “thepiratebay.se” e “piratebay.se”. Apenas o primeiro é utilizado atualmente pelo serviço e é por lá que ele funciona em sua nova operação, que agora inclui servidores de cloud computing e uma arquitetura descentralizada, com a ideia de que operações policiais localizadas seriam incapazes de acabar com tudo, uma vez que seu funcionamento está espalhado por plataformas ao redor do mundo.
Sabendo disso, Ingblad decidiu atuar em outras frentes. Citado pelo site Torrent Freak, ele afirma ter ciência de que é perfeitamente possível para um site operar sem um domínio, mas que estes são a porta de entrada dos usuários. Sendo assim, sem a URL reconhecível, a plataforma sofreria um duro golpe e veria seu número de acessos ser reduzido, fazendo com que o The Pirate Bay caísse quase que para a obscuridade.
A ideia é que os domínios sejam bloqueados e transferidos para controle governamental. Com base nessa proposta, Ingblad planeja atacar também a responsável por vender os endereços para o Pirate Bay, alegando que, quando um site é responsável por um crime, quem vende a URL e a mantém no ar, mesmo sabendo disso, pode ser considerado um cúmplice. A decisão foi refutada pela operadora do registro, a Punkt SE, e por defensores da liberdade de informação na internet.
Também falando ao Torrent Freak, a diretora da empresa, Maria Ekelund, afirmou que não existem precedentes legais para a acusação e que a Punkt não realiza nenhum tipo de monitoramento ou regulamentação das atividades que ocorrem em seus domínios. As ações dos clientes são de responsabilidade única e exclusivamente deles e, apesar de estar disposta a cooperar com a justiça no caso, a companhia acredita que não deveria ser responsabilizada pelas ações do The Pirate Bay.
A primeira audiência sobre o caso está marcada para o final de abril, em um processo já bastante criticado pela demora em ser concluído, uma vez que vem caminhando desde 2013, quando autoridades da Suécia iniciaram seu combate ao Pirate Bay. Ekelund espera que a justiça prevaleça e que a Punkt não seja considerada uma corresponsável. Até lá, a plataforma de torrents continua funcionando normalmente e os responsáveis por ela ainda não se pronunciaram sobre os novos desenvolvimentos da ação judicial.
Com informações do Torrent Freak e Canaltech.
Internet.org: Facebook começa a oferecer internet gratuita na Índia
10 de Fevereiro de 2015, 19:07O projeto Internet.org do Facebook, que tem a intenção de oferecer serviços básicos de internet móvel a locais em que ela ainda não está disponível, acaba de dar mais um grande passo ao aterrissar na Índia.
Segundo informações do TechCrunch, o serviço já está funcionando por lá e moradores dos estados de Tamil Nadu, Maharashtra, Andhra Pradesh, Gujarat, Kerala e Telangana já podem acessar a internet utilizando a infraestrutura construída pela iniciativa. O objetivo é conectar mais de um bilhão de pessoas que ainda não têm acesso à rede no país asiático.
Grande parte dos serviços do Internet.og estão em inglês e em seis línguas usadas na Índia: Hindi, Tamil, Telugu, Malayalam, Gujarati e Marathu. O serviço pode ser acessado através de um aplicativo Android, na tela inicial do navegador Opera Mini ou do UC Browser, da UCWeb.
Durante o período inicial, serão 38 sites e serviços disponíveis, entre eles, o Facebook, Facebook Messenger, BBC Reuters, ESPN, Índia Today, Wikipedia, News Hunt, entre outros.
A chegada do Internet.org na China beneficia não só a população, mas também o Facebook, que visa conseguir retorno do investimento em publicidade. Ainda há a expectativa de que a disponibilização da conexão incentiva as pessoas a comprarem celulares cada vez melhores.
Com informações do TechCrunch e Canaltech.
Smart TVs da Samsung podem estar espionando usuários
10 de Fevereiro de 2015, 19:04Um trecho de algumas linhas nos termos de uso e política de privacidade de Smart TVs da Samsung colocou a empresa novamente na mira de críticos e defensores da liberdade individual. Em alguns de seus novos modelos, a empresa coreana adotou um sistema de reconhecimento de voz para controle e pede que, na utilização do recurso, os usuários evitem falar informações confidenciais ou dados pessoais, uma vez que tais informações seriam enviadas para a nuvem.
A ideia dos aparelhos é básica, e exatamente a mesma utilizada pela Apple ou Google, por exemplo, em seus assistentes de voz. O uso deles é ativado por determinados comandos – “Hey Siri”, no iOS, ou “Ok Google”, no Android – e a fala é enviada para a nuvem, que por sua vez converte os dizeres em texto e os transforma no comando necessário. É um procedimento comum, presente em praticamente todo sistema do tipo. O problema é que, no caso da Samsung, os termos de uso dão a entender que essa transmissão de dados acontece o tempo todo, e não somente quando o reconhecimento de voz é ativado.
O texto afirma que o “dispositivo pode capturar comandos de voz e frases associadas para melhorar ou avaliar o sucesso da funcionalidade.” Por isso, “tome cuidado se sua fala incluir informação pessoal ou confidencial, pois tais termos serão capturados e transmitidos para serviços de terceiros por meio do [sistema].” Sem menção a um comando específico que ative o recurso, o trecho gerou críticas.
A Electronic Frontier Foundation, uma das entidades não-governamentais mais ativas quando o assunto é privacidade e proteção de dados, comparou os termos da Samsung com um trecho de “1984”, de George Orwell. No filme, os habitantes de um país sob um regime ditatorial vivem constantemente vigiado pelas teletelas, que não apenas transmitem as doutrinas do partido, como também são capazes de espionar diretamente a casa dos cidadãos e falar diretamente com eles.
Falando oficialmente ao site Daily Beast, a Samsung não negou a ambiguidade, mas disse aplicar criptografia e os mais altos padrões de segurança para proteção das informações transmitidas pelas TVs inteligentes. Apesar disso, afirmou também não ser responsável pelas práticas de segurança de terceiros, como outros serviços de cloud computing que utilize para coletar os comandos de voz e transformá-los em texto.
Aos usuários que se sentirem afetados pela política, a marca coreana indica que o recurso de reconhecimento de fala pode ser desativado por meio do menu de opções da Smart TV, ou que o aparelho seja desconectado completamente da rede. Nesse caso, o cliente perde junto todas as funções que fazem do televisor “inteligente”. As declarações não serviram para aplacar os ânimos dos críticos e, muito pelo contrário, parecem ter piorado as coisas ainda mais.
A título de comparação, o site Gizmodo cita os termos de uso da Motorola, que preocupada em justamente evitar esse tipo de coisa, deixa claro que não envia os dados de voz para lugar algum, fazendo todo o processamento no próprio aparelho. Além disso, em seus termos de uso, a companhia afirma que a captação é feita apenas depois do usuário dizer “Ok Google”, e que os aparelhos da linha Moto X não são gravadores, nem armazenam aquilo que é ouvido.
Com informações do Gizmodo, Daily Beast e Canaltech.
Instalando o Cherokee Web Server no Ubuntu e derivados
9 de Fevereiro de 2015, 19:11Cherokee é um servidor web de alta performance. É muito rápido, flexível e fácil de configurar. Por isso, se você quiser experimentar essa opção, veja aqui com instalar Cherokee Web Server no Ubuntu e derivados.
Ele oferece suporte para as seguintes tecnologias:, FastCGI, SCGI, PHP, CGI, SSI, TLS e conexões SSL criptografadas, Virtual hosts, autenticação, codificação on the fly, balanceamento de carga (Load Balancing), arquivos de log compatíveis com Apache, balanceador de Base de dados (Data Base Balancer), proxy HTTP reverso, e muito mais.
Para instalar o Cherokee Web Server no Ubuntu, faça o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal (Usando o Dash ou pressionando as teclas CTRL+ALT+T);
Passo 2. Adicione o repositório do aplicativo com o seguinte comando:
sudo add-apt-repository ppa:cherokee-webserver/ppa
Passo 3. Atualize o Apt digitando o comando:
sudo apt-get update
Passo 4. Agora instale o programa com o comando:
sudo apt-get install cherokee cherokee-admin -y
Passo 5. Para iniciar o Cherokee, execute o seguinte comando no terminal:
sudo cherokee-admin
Passo 6. Em um navegador, digite o endereço http://127.0.0.1:9090 para acessar a interface web do Cherokee.
Quem estiver usando outra distribuição, pode dar uma olhada no site do desenvolvedor do aplicativo acessando esse link. Lá tem as instruções, e se for o caso, o pacote para instalar ele em outras distribuições Linux. Apesar de estar em inglês, as instruções são bem simples.
Com informações do Cherokee Project e Blog do Edivaldo Brito.