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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Rússia acusa EUA de usarem bombas de fósforo e matar crianças na Síria

9 de Setembro de 2018, 21:23, por Feed RSS do(a) News

A coalizão de mais de 70 países liderada pelos EUA está conduzindo operações militares contra o Daesh, ou Estado Islâmico, na Síria e no Iraque.

 

Por Redação, com Sputniknews – de Damasco

 

Dois jatos F-15 dos EUA realizaram ataques usando bombas de fósforo, proibidas por convenções internacionais, na província de Deir ez-Zor, no último sábado, segundo o Centro Russo de Reconciliação Síria.

A bomba de fósforo causa queimaduras letaisA bomba de fósforo causa queimaduras letais

Os ataques tinham como alvo o assentamento de Hadjin e lançaram mão de munições incendiárias de fósforo. Como resultado dos ataques, grandes incêndios foram observados.

Síria e Iraque

— Informações sobre vítimas e feridos estão sendo determinadas — declarou o major-general Vladimir Savchenko, observando que o uso de armas com fósforo branco é proibido por um protocolo adicional à Convenção de Genebra de 1949.

A coalizão de mais de 70 países liderada pelos EUA está conduzindo operações militares contra o Daesh, ou Estado Islâmico, na Síria e no Iraque.

Em agosto, o ex-comandante da Assembleia Militar Deir ez-Zor da Síria, Fayez Esmer, afirmou que o Pentágono estava se preparando para montar um escudo antimísseis nas cidades nortenhas de Al-Hasakah e Rmelan, na Síria.

Ataques aéreos

Em abril, a mídia informou que o Daesh conseguiu capturar os campos de petróleo na província de Deir ez-Zor, no leste da Síria, que era seu antigo reduto, com o grupo usando os campos de petróleo para levantar fundos para seu Estado terrorista.

Esta não é a primeira vez que a coalizão liderada pelos EUA é acusada de realizar ataques aéreos contra Deir ez-Zor.

Em 2017, ataques aéreos dos EUA mataram seis civis, incluindo três crianças.

Damasco acusou a coalizão de usar fósforo branco, proibido pela convenção internacional, para danificar a infraestrutura e matar civis.



Bolsonaro é cabo eleitoral de Lula

9 de Setembro de 2018, 21:14, por Feed RSS do(a) News

Pesquisadores de trềs das mais renomadas instituições de pesquisa do mundo, SIA, KaGeBê e Moçad, realizaram um multirão analítico para entender o processo eleitoral brasileiro. As conclusões são alarmantes!!!

Jair Bolsonaro é cabo eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva, perigosíssimo deliquente operário que achou ter o direito de tirar os pé-de-chinelos da miséria e colocá-los nos palácios de Brasília.

Um dos materiais analisados comprova que o Bolsonaro é bolivariano. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em 1999, o deputado Bolsonaro, eleito pelo então PPB, disse que o líder da Revolução Bolivariana era uma esperança para o nosso continente.

“Chávez é uma esperança para a América Latina e gostaria muito que essa filosofia chegasse ao Brasil”, disse o parlamentar. “Acho ele ímpar. Pretendo ir a Venezuela e tentar conhecê-lo.”

Ao comentar a posição política do colega venezuelano Jair, mantendo sua coerência político-ideológica, confirma:  “Ele não é anticomunista e eu também não sou. Na verdade, não tem nada mais próximo do comunismo do que o meio militar”.

Fotos e publicações mais recentes do próprio "candidato" demonstram a condição de cabo eleitoral de Jair Bolsonaro, segundo os especialistas dos referidos institutos de pesquisa consultados por nossa redação.

Criticado pelos petistas como incitação à violência, o gesto com os dedos da mãos em "L", segundo os analistas das renomadas  e famosas intituições internacionais, na verdade é propaganda subliminar em prol da Libertação do Barrabás do trópicos, o meliante metalúrgico nordestino Lula.

Bolsonaro hospital 080918Como uma verdadeira lady, Jair Bolsonaro, mesmo hospitalizado, segue fazendo campanha pela Libertação de Lula

"Na linguagem cifrada usada pelos militares os dois "L" significam "Lula Livre", sendo o gesto exatamente igual aos que se vê em fotos de Haddad vem aí e Manu no Jaburu" - concluíram os isentos pesquisadores.



Bozo é demitido pela Globo. Record já conversa com o figurante

8 de Setembro de 2018, 21:06, por Feed RSS do(a) News

A Rede Globo de Televisão anunciou neste sábado que o ator e figurante Bozonazi não faz mais parte de seu elenco de farsantes.

Bingo gullane jn 01 00 Foto: João Naves, distribuída sob licença CC BY-SA 4.0.

O motivo da demisão teria sido a encenação neymariana de Bozonazi na cidade de Bandeirinha, também conhecida como Juiz de Fora, na última quinta-feira. Isso teria comprometido todo o projeto acordado entre o figurante e os donos da empresa carioca que, como todo mundo sabe, está Muito além do cidadão Kane.

Para o Lugar de Bozonazi a emissora do Jardim Bostânico retirou da geladeira a múmia Picolé de Chuchu, famoso por seu papel como farsante de São Paulo, onde comandou a equipe da telenovela A merenda é nossa.

A Record TV, no entanto, não perdeu tempo e já iniciou conversações com o ator demitido pela Vênus Platinada. Segundo nos contam os sites de celebridades o portal Erre7, também de propriedade do bispo Didi Mais Cedo, inclusive já provou que a atuação foi perfeita e que o fato do sangue cenográfico ter escorrido por entre as pernas do ator não comprometeu a cena do crime em Bandeirinha.

O mundo da comunicação digital está em polvorosa. O figurante vem sendo muito mencionado nas redes digitais norteamericanas, com 19% de menções em favor de Bozo e 38,3% contra.

Conseguirá o ator na nova casa o mesmo desempenho obtido sob o patrocínio da famíglia Marinho?



Recuperação quase miraculosa de Bolsonaro levanta suspeitas de especialista em saúde

8 de Setembro de 2018, 21:05, por Feed RSS do(a) News

Alegadamente esfaqueado na quinta-feira, o quadro de saúde do capitão do Exército, afastado da corporação em um processo disciplinar, não apresentou “nenhuma intercorrência nas últimas 24 horas”, informou o hospital Albert Einstein em boletim médico, nesta manhã.

 

Por Redação – do Rio de Janeiro e São Paulo

 

Candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro permanece “consciente e em boas condições clínicas”, segundo boletim médico, divulgado neste sábado. A pronta recuperação do representante fascista na corrida presidencial foi tão bem sucedida que chamou a atenção de especialistas em saúde.

Bolsonaro, fazendo o sinal característico de truculência, recupera-se quase que miraculosamenteBolsonaro, fazendo o sinal característico de truculência, recupera-se quase que miraculosamente

Alegadamente esfaqueado na quinta-feira, o quadro de saúde do capitão do Exército, afastado da corporação em um processo disciplinar, não apresentou “nenhuma intercorrência nas últimas 24 horas”, informou o hospital Albert Einstein em boletim médico, nesta manhã.

O documento explica que Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de ter sofrido o atentado num evento de campanha e passar por uma delicada cirurgia de emergência em Juiz de Fora (MG).

Evolução

“Os exames de imagem e laboratoriais realizados durante avaliação médica mostraram resultados estáveis. Encontra-se em boas condições cardiovascular e pulmonar, sem febre ou outros sinais de infecção. Mantém jejum oral, recebendo nutrientes por via endovenosa”, descreve o boletim, assinado pela equipe médica do hospital.

De acordo com o hospital, será dada continuidade ao tratamento clínico, “sem necessidade de procedimento no momento”. A melhora foi surpreendente, a ponto de Bolsonaro ser movimentado do leito para a poltrona no início desta tarde. Ele foi fotografado, fazendo o costumeiro gesto de beligerância, por um de seus filhos,

Diante da defesa do candidato extremista, de uma solução ainda mais violente para o país, o pesquisador e tutor do curso de Bioética aplicada às Pesquisas Envolvendo Seres Humanos, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Carlos Alberto Oliveira afirma que Bolsonaro perdeu “a oportunidade de evoluir”.

“O pior é quando nos é dada a oportunidade de aprender que o amor deve vencer o ódio. Olha o tal candidato fazendo foto simulando armas nas duas mãos…”, escreveu Oliveira, em uma rede social.

Fake

Acostumado a situações de emergência e análise do quadro clínico dos pacientes, Oliveira chama atenção para um possível exagero no noticiário sobre o candidato neofascista.

“Realmente, o candidato Bolsonaro tem um organismo muito forte. Menos de 72 horas, ele sofreu um trauma abdominal por arma branca, em choque, hemorragia intracavitária grave; foi submetido a uma laparotomia exploradora; ruptura de alças intestinais.

“Fez transfusões sanguíneas, instalou uma colostomia temporária, gravou vídeo poucas horas da cirurgia (que viralizou nas redes sociais) enfim… Ou ele é um cara muito forte (MESMO), ou…FAKE”, conclui.



A farsa da facada: cronologia dos fatos

7 de Setembro de 2018, 11:16, por Feed RSS do(a) News

Omito Toda farsa, toda manipulação de opinião pública, não acontece no espaço etéreo, mas é uma construção coletiva que se compõe de fatos e acontecimentos em nosso mundo terreno.

A farsa da facada também.

Marcos Dantas, Professor Titular da Escola de Comunicação da UFRJ nos enviou esta cronologia dos fatos que antecederam a tal "facada" sem sangue. Vejamos:

Cronologia dos fatos:

1- Três dias atrás, Bolsonaro tem reunião com os donos da Globo: https://www.msn.com/pt-br/noticias/eleicoes/bolsonaro-e-joão-roberto-marinho-se-reúnem-na-sede-da-globo/ar-BBMVGlT


2- Ontem, no Infomoney do jornalista William Wack revela que Bolsonaro planeja estratégia para vencer no PRIMEIRO TURNO: https://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7604799/bolsonaro-busca-estrategia-para-vencer-no-1-turno-alckmin-comemora-critica-de-temer-as-noticias-da-politica


3- Bolsonaro se cercava de seguranças do BOPE e usa colete dizendo temer por sua vida: https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/08/23/bolsonaro-abre-campanha-em-sp-e-veste-colete-a-prova-de-balas.htm


4- Os super-seguranças do Bope não veem o agressor que tenta golpeá-lo com a faca. No vídeo filmado por um dos presentes se vê que a estocada foi bem rápida. https://www.youtube.com/watch?v=c9GiS7LzwVk


5- Os assessores de Bolsonaro confirmam a imprensa que ele estava de colete, como sempre: https://www.gazetaonline.com.br/noticias/politica/eleicoes_2018/2018/09/jair-bolsonaro-estava-de-colete-1014147233.html


6- Um dos filhos do Bolsonaro, Flavio, publica no twitter que o pai estava bem e a ferida tinha só sido superficial (o que era de esperar de alguém de colete): https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2018/09/06/bolsonaro-sofre-atentado-com-faca-em-minas-gerais-dizem-filho-e-assessor.htm?cmpid=copiaecola


7- Então de repente Bolsonaro é internado. A imprensa logo diz que a faca pegou ABAIXO DO COLETE: https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-usava-colete-sob-camiseta-diz-colunista/


8- Flavio apaga o twitter anterior e publica novo twitter dizendo que foi pior do que pensavam. Ele também diz que o pai na verdade, por obra do destino, JUSTO HOJE ESTAVA SEM COLETE: http://www.vozdabahia.com.br/index/blog/id-321384/bolsonaro_estava_sem_colete_que_costuma_usar__diz_filho


9- A facada superficial virou uma lesão que pegou fígado, intestino, pulmão... pior que tiro de fuzil. http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-09/bolsonaro-foi-atingido-no-figado-pulmao-e-intestino-relata-filho


10- Bolsonaro que já não queria ir nos debates, e que perdia voto toda vez que abria boca, agora, vejam só, não poderá mais fazer campanha pelos próximos 30 dias! https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-dificilmente-voltara-a-fazer-campanha-no-primeiro-turno/

Para refrescar a memória, deixamos aqui um dos melhores anuncios publicitários veiculados no Brasil que nos mostra como o marketing pode manipular a opinião das pessoas.

Ex-fakeado chegando ao hospital onde passaria por cirurgia espírita!

Ex-fakeado



Lee Harvey Oswald? No, the bolinha de papel reloaded!

6 de Setembro de 2018, 21:44, por Feed RSS do(a) News

E lá vamos nós ao fundo do poço ver o que rola lá nos quintos dos infernos!

Hoje uma peça de marketing fuleiro se espalhou tão rápido quanto um rastilho de pólvora. Um certo candidato teria sofrido um atentado a faca, mas saído ileso, só com algumas escoriações, já que usava colete a prova de balas. Ora, pois quanto amadorismo destes terroristas brazukas.

Como os habitantes destes tristes trópicos engolirão a farsa vai depender da cobertura que a imprensa patronal e partidária da Casagrande dará e se esta cobertura conseguirá transmitir verossimilaridade ao acontecido.

Uns venderão a idéia que o bozonazi seria um kennedy dos trópicos vítima do maluco lee harvey oswald, um zelote das gerais.

Lee harvey oswald com rifle(Lee Oswald na foto usada pela CIA para incriminá-lo. Foto: Wikimedia Commons/Wikipedia)

Porém, é muito provável, que o "fato" não passe de uma repetição do vergonhoso caso da bolinha de papel cujo protagonista foi o tucano josé serra, que ao ser levado as pressas para o hospital para realizar uma tomografia, permitiu que os populares soubessem que serra nada tinha na cabeça.

Assim que soube do ocorrido afirmei: É Armação!

Segundo informações que obtivemos o autor do ocorrido seria Adelio Bispo De Oliveira um cidadão que se diz antimaçonaria e antibozonazi, pastor e fundamentalista religioso.

Se a CIA conseguiu "provar" com uma foto que o maluco do lee oswald teria assassinado o presidente gringo em 1963, não é difícil imaginar que hoje em dia é muito mais fácil para os serviços secretos de qualquer país incriminar alguém ou força-lo a fazer algo que os interessa.

Os malucos entregam tudo nas redes sociais, postam o que devem e o que não devem. Os arapongas só precisam de um programinha babaca de profiling e pronto. Capturam os dados publicados livremente, os cruzam e traçam o perfil do cidadão. Pegam seu lado fraco, o chantageiam ou o compram (alugam?) e assim conseguem um assassino de plantão.

Bolsonaro no acre 868x644

Agora vejam vocês que este "atentado" nas gerais, oportunamente, ocorre logo após o candidato militar ter dito em Rio Branco, no Acre, que iria "metralhar a petralhada" daquele estado.

Deram sinal pra liberar a malucada fascista. Agora, os direitistas terão álibi para transformar o "metralhar a petralhada" em ato de autodefesa, invertendo o jogo, deixando de ser agressores para virarem "agredidos". 

Um script bem mequetrefe e por isso mesmo fácil de ser engolido pelos iludidos.

Uma armação tosquíssima na qual os brazukas vão cair que nem patos (agora de todas as cores).

Pois, nos preparemos.

O capital decidiu ir pro tudo o nada. A verdade e a realidade não importam. Seres humanos muito menos. Ele, capital, precisa impor sua vontade aos seres humanos e o fará custe o que custar. Isso vai nos levar ao caos, à guerra. E só a guerra pára os capitalistas. O século passado nos ensinou isso.

A grande tragédia disso tudo é que na guerra entre patrões capitalistas o povão é sempre bucha de canhão!

Atualizando: Neste twitter https://twitter.com/mah4154/status/1037854787700772869 vemos o mesmo "PF" que agrediu Manuela no acampamento Lula Livre em abril, hoje fazendo a proteção do bozonazi. Não há coincidências nesta história



Passado neonazista assombra partido populista na Suécia

6 de Setembro de 2018, 21:44, por Feed RSS do(a) News

Pesquisas apontam que legenda anti-imigração Democratas Suecos pode obter até 20% dos votos em eleição legislativa. Com raízes em movimento neonazista, agremiação tenta se afastar de imagem de racista

Por Redação, com DW – de Londres

Instantes depois que Jimmie Akesson, o líder de 39 anos do partido populista Democratas Suecos (SD, na sigla em sueco), pegou no microfone em Malmö, o público começou a entoar gritos como “Não aos racistas em nossas ruas!”. Manifestantes seguravam cartazes com os dizeres “Cale a boca, seu racista maldito” ou “SD: nazistas em 1988, nazistas em 2018”.

Manifestantes contrários ao partido ultradireitista SD protestam durante discurso de líder da legenda

A esmagadora maioria daqueles que saíram de casa para assistir ao discurso de Akesson são o que ele chamaria de “helt vanligt folk”, ou “povo completamente comum”.

Os antifascistas que compareceram ao local do discurso do político não são os únicos que chamam o partido de nazista. O primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, descreveu a legenda como “um partido neofascista de tema único”, com “raízes nazistas e racistas”. E os apoiadores do partido admitem: o estigma é um problema.

– Pode ser difícil com algumas pessoas – disse “UC” Nilsson, de 16 anos e que apoia o SD. Ele foi ao evento com colegas de escola. “Recebemos reações negativas muito fortes porque algumas pessoas não gostam da política do partido. Mas acho que isso é bom para a Suécia: não podemos acolher tantos imigrantes”, disse.

“Nacionalismo cultural”

Ideologicamente, os Democratas Suecos são menos extremos do que outras legendas populistas europeias, pregando um “nacionalismo cultural” aberto a todos, não importando onde nasceram ou a cor de sua pele.

Ao mesmo tempo, o partido defende uma imigração altamente restrita. A legenda quer que o país aceite apenas refugiados da Dinamarca, da Noruega e da Finlândia, e também defende um sistema de vistos de trabalho bem mais rígido do que o vigente.

O que faz com que o SD se destaque é que, de fato, o partido tem raízes no movimento neonazista sueco. Até Mattias Karlsson, líder parlamentar e arquiteto ideológico da legenda, reconhece que muitos membros fundadores vieram do grupo “Bevara Sverige Svenskt” (“Mantenha a Suécia Sueca”, em tradução livre), abertamente racista.

– Mas essa organização foi desmantelada em 1986, e o SD foi formado em 1988 – destaca Karlsson. “Então, o SD não é uma continuação daquela organização.”

O primeiro tesoureiro do partido, Gustaf Ekstrom, é ex-membro da Waffen-SS (tropa de elite nazista). O primeiro líder do SD, Anders Klarstrom, atuou no partido nazista Reino Nórdico (“Nordiska rikspartiet”).

A questão é se essas origens ainda mancham o partido, apesar dos esforços de Akesson de reformá-lo desde que assumiu sua liderança, em 2005.

– Somos muito firmes e não cedemos em relação a esses temas – disse Karlsson à agência alemã de notícias DW. “Se há algum sinal de xenofobia ou racismo, expulsamos esses representantes imediatamente”, explicou.

Julia Kronlid, a mulher com o mais alto posto na liderança do partido, diz que o estigma hoje é menor do que quando ela “se assumiu” como apoiadora do SD, há 10 anos.

– Na igreja, quando meu marido e eu dissemos que estávamos entrando para o SD, as pessoas quase se engasgaram com seu café – lembra. “Mas, agora, reconhecem o que eu fiz, e algumas querem entrar para o partido.”

No entanto, Cecilia Bladh, outra política do SD oriunda da classe média, reclama que ativistas locais ainda correm o risco de serem afastados por seus empregadores.

– Espero que isso mude, porque, se temos um quinto da população sueca nos apoiando não dá para continuar assim – considera, referindo-se a pesquisas de intenção de voto, em que o SD aparece com cerca de 20%.

Sombra do nazismo

Parte do motivo pelo qual a situação não mudou é que muitos membros do SD claramente ainda são racistas. Na semana passada, o jornal Expressen revelou que um político local escreveu sobre “a praga dos judeus” num grupo fechado do Facebook, e argumentou que “Hitler não estava errado sobre os judeus”.

David Baas, autor da reportagem, diz que é normal ativistas do SD postarem comentários racistas como esse em fóruns fechados e no site d mídia social russa VK. “Eles têm duas caras: em seus perfis públicos do Facebook, não escrevem essas coisas. Mas na VK, escrevem algo muito diferente”, detalha.

Juntamente com a revista antiextremista Expo, o Expressen também revelou que pelo menos oito atuais candidatos do SD à eleição legislativa do próximo domingo são ex-membros de grupos neonazistas, com um deles pagando mensalidades para o Movimento de Resistência Nórdico até 2016.

Andreas Olofsson, que faz campanha para os Democratas Suecos em Klippan, cidade que antigamente abrigava uma fábrica de papel, a uma hora de Malmö, liderou a filial local da neonazista Frente Nacional-Socialista (“Nationalsocialistisk front”) no final dos anos 1990.

– Foi um período muito triste para mim – relata Olofsson. “Eu era jovem e burro. Sou uma pessoa completamente diferente agora”, afirma.

Tolerância zero com o racismo?

O partido diz vetar todos os candidatos, mas o passado de Olofsson é do conhecimento de todos na cidade, onde também é amplamente perdoado.

Jonathan Leman, pesquisador da Expo e que trabalhou nas investigações, diz que suas descobertas são provas de que a política de tolerância zero “não está enraizada no partido”.

– Eles passaram mais tempo contando às pessoas que têm essa política do que a explicando a integrantes do partido e garantindo que ela é ensinada e praticada – coloca.

Em Malmö, o apoiador do SD Ricky Lowenborg começou a perder a paciência com os slogans que se sobrepõem ao pronunciamento de Akesson. “Nazistas? São os social-democratas que são nazistas”, disse.

– Meu dinheiro dos impostos vai para essa escória ali. Por isso é que estou furioso – afirmou, referindo-se aos imigrantes, que, segundo ele, querem “construir complexos de mesquitas gigantescos, com minaretes enormes, em todo lugar”.

– Não somos nazistas – diz, firme. “Eles pensam que nós somos nazistas, mas não somos, absolutamente não. Eu não sou racista, espero que você escreva isso. Sou casado com uma filipina. Amo estrangeiros”, declara.



Temer desanca Alckmin, que responde e eleva temperatura política

6 de Setembro de 2018, 21:44, por Feed RSS do(a) News

Em dois vídeos publicados nas redes sociais nesta quinta-feira de manhã e na noite de quarta-feira, Temer fez suas primeiras críticas públicas a Alckmin durante a campanha, rebatendo os ataques feitos pelo tucano a seu governo.

 

Por Redação – de São Paulo

 

Presidente de facto após assumir o poder em um golpe de Estado, há dois ano, com apoio do PSDB, Michel Temer (MDB) acusou o candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, de mentir em sua propaganda eleitoral. Temer lembrou que o antigo aliado e partidos que fazem parte da aliança do ex-governador paulista para as eleições de outubro apoiaram seu governo e ocuparam importantes ministérios.

Parceiros de longa data, Alckmin e Temer se desentenderam por conta da políticaParceiros de longa data, Alckmin e Temer se desentenderam por conta da política

Em dois vídeos publicados nas redes sociais nesta quinta-feira de manhã e na noite de quarta-feira, Temer fez suas primeiras críticas públicas a Alckmin durante a campanha, rebatendo os ataques feitos pelo tucano a seu governo.

— Geraldo Alckmin candidato a presidente da República, me dirijo a você pelas falsidades que você tem colocado no seu programa eleitoral, e eu não posso silenciar em homenagem ao povo brasileiro — disse Temer em um dos vídeos.

Aliança

E continua, em outra peça:

— O PSDB, Geraldo, apoiou o meu governo. Não faça como aqueles que falseiam, que mentem, para conseguir votos influenciados pelos marqueteiros. Seja realista, conte exatamente a verdade.

Temer rebateu críticas feitas por Alckmin ao seu governo em áreas como saúde, educação e geração de empregos, citando que essas áreas tiveram ministros de partidos que fazem parte da aliança de Alckmin para o pleito de outubro, como DEM, PP, PRB e PTB.

Segundo Temer, Alckmin “critica indevidamente” seu governo, uma vez que caso chegue à Presidência terá muitos dos mesmos partidos em sua base de apoio.

— Se você vier a ganhar a eleição, essa base será a sua base governamental — antecipa.

Ministros

O próprio PSDB de Alckmin ainda ocupa um ministério no governo Temer, o das Relações Exteriores, com Aloysio Nunes. E Temer lembrou que o partido também esteve à frente da pasta das Cidades, com Bruno Araújo, e foi responsável pela articulação política do governo com Antônio Imbassahy.

— Levei o PSDB para dentro do Palácio do Planalto por meio do nosso prezadíssimo Imbassahy — continuou.

Em resposta às declarações do presidente, Alckmin afirmou em sabatina promovida pelo diário conservador paulistano O Estado de S.Paulo que “o problema do governo Temer não são os ministros, mas o presidente, que não tem nem a liderança nem a legitimidade necessárias”, de acordo com publicação no Twitter oficial do candidato tucano.

Temer não gostou da reação. Na tréplica, lembra ter apoiado Alckmin em campanhas passadas ao governo do Estado de São Paulo, o qual o tucano governou por quatro mandatos. Até mesmo à Presidência da República. E disse que o ex-governador “era diferente”.

— Eu me lembro, Geraldo, quando você candidato a governador, candidato a presidente, nas vezes que eu te apoiei precisamente para esses cargos, acho que você era diferente. Não atenda o que dizem os seus marqueteiros, atenda apenas à verdade, e a verdade significa que nós fizemos muito por essas áreas conduzidas por aqueles que hoje apoiam a sua candidatura — acrescentou.

Pesquisa

Após conhecer do novo ataque, o candidato tucano não pareceu levar a sério a reação do ex-aliado.

— O presidente (de facto Michel) Temer está de mal comigo né? — reagiu Alckmin, em tom jocoso.

Nas peças veiculadas em sua campanha, Alckmin também critica a presidenta deposta Dilma Rousseff em questões como desemprego, segurança, saúde e educação. Na última pesquisa Ibope, divulgada nesta quarta-feira, na qual o nome do ex-presidente Lula não aparece como candidato, Alckmin registra 9%, dentro da margem de erro do levantamento.

Cara de pau

Candidata a vice-presidente na chapa petista, a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) criticou o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). Disse também que tanto ele quanto Michel Temer têm razão ao dizerem, respectivamente, que o emedebista “não tem legitimidade”.

“Alckmin agora diz que Temer não tem legitimidade. Não tem porque é presidente graças a um golpe apoiado por ele. Cara de pau não tem limite….”, escreveu Manuela em sua conta no Twitter.

A parlamentar repercutiu a reação de Alckmin às declarações de Temer. “Nunca achei que fosse dizer isso desses dois personagens, mas na briga de Temer e Alckmin os dois têm razão”, disse Manuela.

Penhasco

O presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) também repercutiu os vídeos de Michel Temer.

— Essa briga entre Temer e Alckmin, como dizia Orestes Quércia, em briga de compadre, sempre sai verdade — disse Boulos nesta quinta-feira, durante uma sabatina.

Boulos também disse que “o Brasil vive uma crise de destino”.

— Estamos diante de um penhasco. E tem gente querendo dar o próximo passo — concluiu.



Polícia reprime manifestação de apoio ao Museu Nacional

3 de Setembro de 2018, 13:59, por Feed RSS do(a) News

Imagens aéreas mostraram policiais lançando bombas de gás e usando cassetetes para afastar algumas dezenas de pessoas que tentavam entrar pelos portões do local, que foi isolado pela polícia

Por Redação, com Reuters – do Rio de Janeiro

Policiais usaram bombas de gás para afastar dezenfas de pessoas que se reuniram no entorno do Museu Nacional nesta segunda-feira para manifestar apoio à instituição após um incêndio devastador da noite de domingo que atingiu o emblemático prédio na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Policiais em frente ao Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro

Imagens aéreas transmitidas ao vivo pela emissora GloboNews mostraram policiais lançando bombas de gás e usando cassetetes para afastar algumas dezenas de pessoas que tentavam entrar pelos portões do local, que foi isolado pela polícia.

Após o incêndio de domingo, a fachada amarela do Museu Nacional, que já serviu como Palácio Imperial, permanecia de pé na manhã desta segunda-feira, mas suas grandes janelas revelavam corredores queimados e vigas de madeira carbonizadas em um interior sem teto.

De vez em quando, bombeiros saíam do prédio com um vaso ou pintura que conseguiram resgatar após o incêndio de domingo, cuja causa ainda não foi determinada por autoridades.

Pesquisadores, estudantes e outros funcionários do museu, onde 20 milhões de itens foram provavelmente destruídos, se reuniam em pequenos grupos do lado de fora do prédio se consolando e limpando lágrimas.

O vice-diretor do museu, Luiz Duarte, disse à emissora GloboNews que a instituição vinha sendo negligenciada por sucessivos governos federais e que o financiamento de R$ 21,6 milhões anunciado em junho incluía, ironicamente, um plano para instalar equipamentos modernos de proteção contra incêndios.

O comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Roberto Robadey, disse a repórteres nesta segunda-feira que os dois hidrantes localizados do lado de fora do prédio estavam secos. Isso forçou bombeiros a utilizarem água de um lago próximo para abastecer os caminhões, mas as chamas consumiram o prédio rápido demais.

– Em um mundo ideal, nós teríamos muitas coisas que não temos aqui: sprinkler dentro da edificação – disse Robaday, acrescentando que o Corpo de Bombeiros irá avaliar sua resposta ao incêndio e tomar medidas se necessário. “Ontem foi um dos dias mais tristes da minha carreira”.

Renato Rodriguez Cabral, professor de geologia e paleontologia do Museu Nacional, disse que o declínio do museu não aconteceu de um dia para o outro.

– Isso não é de hoje. É uma tragédia anunciada desde 1892 quando o museu veio para cá – disse Cabral enquanto abraçava alunos e colegas de trabalho. “Sucessivos governos republicanos nunca deram dinheiro, nunca investiram em infraestrutura”.

Cabral disse que o prédio recebeu novas fiações há 15 anos, mas que claramente não havia um plano suficiente para proteger o museu de um incêndio, acrescentando: “Os bombeiros praticamente assistiram ao incêndio”.

– Para a história e ciência brasileiras, isso é uma tragédia completa – disse. “Não tem como recuperar o que perdemos”.

Menos recursos

O museu, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ao Ministério da Educação, foi fundado em 1818. Seu acervo contava com diversas coleções importantes, incluindo artefatos egípcios e o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil.

De 2013 para cá os recursos destinados ao local caíram significativamente, embora tenham oscilado ano a ano, segundo levantamento da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados.

De janeiro a agosto de 2018, foram pagos apenas R$ 98.115 à instituição, sendo R$ 46.235 via UFRJ, para funcionamento do museu, e outros R$ 51.880 pelo Ministério da Cultura, para concessão de bolsas de estudo. No total, a cifra corresponde a 15 %  da verba de 2017.

De acordo com o levantamento da Câmara, o total de recursos recebido pelo museu foi de R$ 979.952 em 2013 e de R$ 941.064 em 2014, com forte recuo em 2015, quando passou a R$ 638.267. Em 2016 houve alguma recuperação, para R$ 841.167, valor que novamente voltou a cair no ano passado, para R$ 643.568 pagos.

A destruição do prédio, onde imperadores já viveram, foi uma perda “incalculável para o Brasil”, disse o presidente de facto, Michel Temer em publicação no Twitter. “Foram perdidos 200 anos de trabalho, pesquisa e conhecimento”.

O Palácio do Planalto não respondeu de imediato a pedidos por comentário sobre as alegações de negligência.



A destruição, além do físico

3 de Setembro de 2018, 13:13, por Feed RSS do(a) News


Raphael Kapa 

O incêndio que destruiu o Museu Nacional/UFRJ na noite de domingo, dia 2, levou consigo muito mais do que um prédio histórico que abrigou a família real.

Aliás, desde quando se transformou em Museu Nacional, a instituição fazia questão de se apresentar como um espaço de produção e exposição de ciência.

Quem visitasse esperando um trono real de D. João VI sairia desolado. Poucas referências à presença dos imperiais apareciam em seus corredores. Ainda assim, indiretamente os antigos moradores estavam presentes na exposição.

A cadeira real do antigo imperador do Brasil não estava ali, mas outro trono tinha destaque no acervo. Era do rei Adandozan, do reino de Daomé (atual Benin), na África, e que foi dado em 1811 para Dom João VI como uma prova da boa relação que o reino português – recém-fugido para o Brasil – queria manter com este povo.

Uma peça que contribuiu nas relações diplomáticas que consolidaram na trágica história escravista do país.

Muito perto deste trono também havia um manto real. Novamente, não era da família portuguesa. Era um presente, cheio de plumas, do rei Tamehameha II, das ilhas Sandwich (atual Havaí) ao imperador D. Pedro I.

A possível perda destes itens configura um vazio no entendimento de uma relação entre o Brasil e povos estrangeiros que até hoje não é tão exposta ao grande público. Em um museu com uma entrada de R$ 3, ela se tornava mais difundida.

As tão comentadas exposições de Grécia, Roma e Egito também tiveram seu surgimento atrelado às aquisições da família real. D. Pedro, por exemplo, comprava múmias de mercadores para sua coleção particular.

Seu filho, D. Pedro II, chegou a fazer expedições ao Egito para comprar mais. Dentre as adquiridas, existe uma cujo processo de mumificação é bastante raro: cada parte do corpo é enrolada de forma que se possa identificar dedos, braços e pernas.

Somente outras seis no mundo obedecem a essa lógica. Uma peça cuja preservação é de interesse mundial e que atravessou milhares de anos.

Já a imperatriz Teresa Cristina contribuiu com a exposição de Grécia e Roma ao ter expostos os vasos etruscos que tinha comprado. São peças que detalhavam hábitos cotidianos de povos da península de Itálica de uma época anterior ao nascimento de Jesus Cristo. Ao contrário do que muito foi escutado na cobertura do incêndio, o acervo do Museu Nacional transcende os seus 200 anos.

A exposição era muito mais do que as peças adquiridas pela família real. Aquele prédio também era uma instituição de produção de conhecimento. Estavam ali os fósseis de Luzia, a mais antiga moradora de nossas terras e que mudou a percepção sobre o deslocamento da humanidade da África até a América.

É também o museu que fez importantes descobertas paleontológicas e se transformou em um dos principais centros de estudo na América Latina. São dezenas de pesquisadores que perdem completamente suas pesquisas. O prédio, tombado como patrimônio público, poderá ser reerguido. Não será como antes, infelizmente.

Ainda assim, irrecuperáveis serão as peças e pesquisas que, porventura, forem destruídas. Surgirão lacunas na já tão complicada forma como narramos e lidamos com o nosso passado e um atraso cientifico que impedirá a produção de conhecimentos futuros. (Agência Brasil, foto de Tânia Rego/ABr)

Raphael Kapa é jornalista, historiador, doutorando em história pela UFF e trabalhou como instrutor na exposição do Museu Nacional por seis anos