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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Cresce número de espiões da Rússia presos na Europa

21 de Janeiro de 2023, 11:46, por Feed RSS do(a) News

Escândalo de espionagem mais recente redunda em sentença de prisão perpétua na Suécia. Casos dos últimos seis anos, do norte ao sul do continente, incluem “brasileiro” presumivelmente a serviço de Moscou na Noruega.

Por Redação, com DW – de Bruxelas

As detenções de europeus acusados de espionagem relacionada com a Rússia aumentaram nos últimos anos. O episódio mais recente culminou numa sentença de prisão perpétua na Suécia por “espionagem agravada”.

Escândalo de espionagem mais recente redunda em sentença de prisão perpétua na Suécia

Na quinta-feira, a Justiça sueca condenou Peyman Kia, de 42 anos, à prisão perpétua por espionar para Moscou e seu serviço de informações militar, GRU, durante uma década. O irmão do réu foi sentenciado a nove anos e dez meses por cumplicidade no crime.

“Os irmãos, de forma conjunta e concertada, sem autorização e com o objetivo de servir a Rússia e o GRU, adquiriram, transmitiram e divulgaram informações cuja divulgação a uma potência estrangeira pode afetar a segurança da Suécia”, justificou o tribunal.

O ex-agente de informações sueco Kia recolheu informações sigilosas que o irmão mais novo entregou ao GRU, entre 2011 e 2021. Durante esse período, o principal condenado serviu as forças de segurança suecas, Säpo, bem como o serviço secreto militar.

O escândalo de espionagem foi descrito como o maior da história recente do país e um sinal de infiltração da espionagem russa no coração dos serviços secretos da Suécia.

Espionagem para além de todas as fronteiras nacionais

Uma lista dos casos de espionagem, comprovados ou de suspeita, tornados públicos na Europa nos últimos seis anos atravessa todo o continente.

Em janeiro de 2022, a Alemanha prendeu e acusou formalmente um cidadão russo de passar para a inteligência russa informações sobre o foguete de lançamento espacial Ariane, da Agência Espacial Europeia (ESA). Ele trabalhara como assistente de pesquisa numa universidade na Baviera até junho de 2021, quando foi detido.

Um funcionário do Serviço de Informações de Segurança (SIS) de Portugal foi condenado em fevereiro de 2018 a sete anos e quatro meses de prisão por espionagem para a Rússia. Frederico Carvalhão Gil tinha sido detido no ano anterior em Roma na companhia de um funcionário dos serviços secretos russos, Sergei Pozdniakov, a quem teria vendido documentos confidenciais sobre a segurança da União Europeia e da Otan.

Na Itália, um oficial da Marinha que foi detido em março de 2021 por atos de espionagem, junto com um oficial russo a quem entregava documentos secretos.

No mesmo ano, em 19 de março, a Bulgária anunciou um “caso sem precedentes” em sua história recente, com a prisão de seis suspeitos de espionagem para Moscou, incluindo vários elementos do Ministério da Defesa.

Eles são acusados de ter fornecido informações sigilosas a um alegado chefe da rede e antigo quadro dos serviços de informações, com quem se encontravam em locais públicos, sobretudo em jogos de tênis. A esposa do suposto líder da rede, de dupla nacionalidade russa e búlgara, teria sido a intermediária com Moscou, segundo a acusação.

A lista prossegue na Áustria, onde um coronel na reserva foi condenado a três anos de prisão em junho de 2020 por ter transmitido, entre 1992 e 2018, informações sobre o sistema de armamento austríaco e o organograma das Forças Armadas, em troca de 280 mil euros.

A contraespionagem da Polônia prendeu, por sua vez, em março de 2018, um funcionário do Governo, que acabou por ser condenado a três anos de prisão por ter fornecido à Rússia informações sobre a posição do seu país em relação ao gasoduto Nord Stream 2, ligando a Rússia à Alemanha.

Bela Kovacs, ex-deputado de extrema direita (2010-2019) da Hungria, foi igualmente condenado a cinco anos de prisão em setembro de 2022 por atos de espionagem contra as instituições da União Europeia em favor da Rússia, entre 2012 e 2014. O homem de 62 anos rejeitou as acusações e acompanhou o caso de Moscou, para onde fugiu após seu julgamento em primeira instância, em 2020.

Outro ex-deputado, este da Moldávia, foi preso em março de 2017, acusado de ter sido recrutado pela polícia secreta militar russa e de ter fornecido em 2016 e 2017 informações “que poderiam ser usadas contra os interesses da Moldávia”. Iurie Bolboceanu foi condenado em março de 2018 a 14 anos de prisão por “alta traição”.

Países bálticos e um “brasileiro”

A lista de condenações prossegue na Letônia. Ao contrário de outros casos, este não envolve um alto quadro ou funcionário institucional, mas um mero ferroviário, condenado em maio de 2018 a 18 meses de prisão por ter transmitido informações classificadas para a Rússia.

Na Estônia, dois cidadãos igualmente enfrentaram a Justiça por espionagem. Ilya Tikhanovski, profissional de tecnologias de informação, foi condenado a quatro anos de prisão em abril de 2018 por passar informações de segurança nacional para os serviços militares russos.

Em outubro de 2017, Albert Provornikov, cidadão estônio e russo, foi também condenado a três anos de prisão por fornecer ao Serviço Federal de Segurança da Rússia informações sobre a polícia e postos de guarda de fronteira no sul da Estônia.

Em fins de outubro de 2022, na cidade de Tromsø, no norte da Noruega, a agência de segurança doméstica deteve, por suspeita de espionagem para a Rússia, um homem que entrara no país se dizendo pesquisador e cidadão brasileiro. Sem ter cidadania russa nem norueguesa, ele chegou ao país em 2021. Desde então vinha pesquisando ameaças híbridas e as regiões do norte. A fronteira ártica da Rússia com a Noruega, país-membro da Otan, tem 198 quilômetros de extensão.



Ucrânia urge aliados a ‘pensar mais rápido’ na ajuda militar

21 de Janeiro de 2023, 11:46, por Feed RSS do(a) News

Reagindo à hesitação da Alemanha em autorizar fornecimento de tanques de guerra modernos durante reunião em Ramstein, assessor de Zelensky lembra que demora dos aliados significa mais mortes no contexto da invasão russa.

Por Redação, com DW – de Kiev

O principal assessor do gabinete do presidente ucraniano, Mijkhailo Podolyak, instou neste sábado os aliados de Kiev a “pensar mais rápido” no que concerne a disponibilização de apoio militar ao país contra a invasão pela Rússia, enfatizando que a atual hesitação custa vidas.

Tanque de combate alemão Leopard 2 é atual pomo de discórdia no apoio militar a Kiev

– A indecisão está matando mais gente do nosso povo. Cada dia de atraso é a morte de mais ucranianos – escreveu o assessor nas redes sociais.

No Twitter, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou que seu país terá que lutar pelo fornecimento de tanques modernos, acrescentando que diversos países europeus estão disponíveis para fornecer equipamentos como o Leopard 2.

A população de seu país não tem tempo a perder, prosseguiu o chefe de Estado, pois “o terror não permite discussões”: “o terror que incendeia uma cidade após a outra”, enquanto “para os defensores da liberdade vão faltando armas contra ele”.

Zelensky também apelou aos aliados para que agilizam suas decisões: “Temos que acelerar! O tempo precisa se tornar nossa arma comum, assim como defesa aérea, artilharia, veículos blindados e tanques. O Kremlin tem que perder.”

“Putin deve estar rindo da indecisão da Alemanha”

A hesitação de Berlim também desperta críticas internas. Em entrevista à emissora de TV na noite de sexta-feira, a presidente da Comissão de Defesa do parlamento alemão, Marie-Agnes Strack-Zimmermann, comentou: “A história está nos observando, e a Alemanha, infelizmente, acabou de fracassar.”

– No mínimo, o certo teria sido dar sinal verde para nossos parceiros – acrescentou, referindo-se a países como a Polônia, ansiosa por entregar os Leopard 2 à Ucrânia, mas barrada pela falta do aval alemão.

A política do Partido Liberal Democrático (FDP), da coalizão governamental, criticou como “um desastre” a comunicação do chanceler federal alemão, o social-democrata Olaf Scholz. Segundo Strack-Zimmermann, o presidente russo, Vladimir Putin, estaria provavelmente rindo da indecisão da Alemanha.

Responsabilidade especial pela paz na Europa

Na sexta-feira, os 54 países aliados do Grupo de Contato para a Ucrânia se reuniram na base militar alemã de Ramstein para decidir sobre o fornecimento dos tanques de guerra do tipo Leopard 2. No entanto, a medida esbarrou no falta de um aval da Alemanha, enquanto fabricante do equipamento.

Ainda assim, na ocasião o ministro da Defesa da Polônia, Marius Blaszczak, se disse convencido de que se formará uma coalizão europeia para a entrega dos Leopards 2 à Ucrânia. Antes mesmo do encontro em Ramstein, Varsóvia e outros aliados vinham aumentando quase diariamente a pressão sobre Berlim para conceder o fornecimento dos tanques de combate.

Os ministros do Exterior dos três países bálticos também apelaram neste sábado ao governo alemão para que conceda o envio dos armamentos, a fim de ajudar o exército ucraniano contra a invasão russa.

– Nós, os ministros do Exterior da Estônia, Letônia e Lituânia, apelamos à Alemanha para que envie imediatamente tanques Leopard para a Ucrânia – escreveram nas suas redes sociais.

Descrevendo a Alemanha como “a principal potência europeia”, que detém “uma responsabilidade especial neste sentido”, Urmas Reinsalu, Edgars Rinkevics e Gabrielius Landsbergis argumentaram que a decisão “é necessária para acabar com a agressão russa, ajudar a Ucrânia e restaurar rapidamente a paz na Europa”.



Premiê do Reino Unido é multado por não usar cinto de segurança

21 de Janeiro de 2023, 11:46, por Feed RSS do(a) News

Polícia da Inglaterra autuou Rishi Sunak após sua equipe postar nas redes sociais um vídeo no qual ele não usava o equipamento. Primeiro-ministro admitiu o erro e disse que pagará a penalidade.

Por Redação, com DW – de Londres

Um vídeo postado na Internet pela equipe do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, resultou em uma multa ao político. A polícia do Reino Unido autuou o premiê na noite de sexta-feira por andar em um carro sem usar cinto de segurança. A constatação foi feita após o vídeo ser publicado no Instagram e receber críticas de vários usuários.

Sunak foi multado em 50 libras (cerca de R$ 322)

O porta-voz de Sunak pediu desculpas pelo “erro de julgamento”, mas afirmou que o primeiro-ministro tirou o cinto apenas para gravar o vídeo, feito para promover uma política do governo de investimento econômico em regiões mais desfavorecidas. A publicação foi removida. 

O uso do cinto de segurança, inclusive nos bancos traseiros, é obrigatório em quase todas as circunstâncias no Reino Unido, assim como no Brasil. 

A polícia do condado de Lancashire, no noroeste da Inglaterra, onde o carro estava no momento em que o vídeo foi gravado, inicialmente não mencionou o nome do primeiro-ministro, embora tenha informado sua idade e local de residência.

“Após a circulação de um vídeo nas mídias sociais mostrando um indivíduo sem cinto de segurança enquanto passageiro em um carro em movimento em Lancashire, hoje (sexta-feira) concedemos a um homem de 42 anos de Londres uma oferta condicional de penalidade fixa”, disse a polícia. 

Isso significa que o autuado pode pagar a multa, aceitando implicitamente a culpa pelo ocorrido. Em troca, o valor pago é muito menor do que a penalidade máxima e não há risco de o caso ir a um tribunal. Normalmente, é a penalidade padrão aplicada nessas circunstâncias. 

Sunak admite erro

Sunak foi multado em 50 libras (cerca de R$ 322), um décimo da taxa máxima por não usar cinto de segurança se o caso fosse levado ao tribunal.

O gabinete de Sunak disse em um comunicado que o primeiro-ministro “aceita totalmente” que o ocorrido “foi um erro” e afirmou que “é claro” que ele cumprirá a penalidade fixada.

O caso gerou críticas de políticos da oposição. Por outro lado, o incidente foi minimizado por alguns políticos conservadores. O parlamentar Scott Benton, por exemplo, disse ter “certeza” de que o tempo da polícia de Lancashire seria melhor gasto “investigando crimes graves”.

Outras advertências 

Não é a primeira vez que Sunak recebe uma multa. Ele foi uma das cerca de 50 pessoas, incluindo o ex-primeiro-ministro Boris Johnson, advertido em abril de 2022 por participar de uma festa na sede do governo britânico em junho de 2020, em um momento em que o país vivia estritas regras de isolamento devido à pandemia de covid-19. O escândalo ficou conhecido como “partygate” e foi um dos fatos que culminaram na renúncia de Johnson em julho do ano passado.

Ainda antes deste incidente, Sunak tinha sido alvo de críticas por ter viajado à região de Lancashire num jato, um “hábito que custa caro ao meio ambiente e aos contribuintes”, denunciou a número dois da oposição, do Partido Trabalhista, Angela Rayner.



Marinha determina afastamento de navio que estava atracado em PE

21 de Janeiro de 2023, 11:46, por Feed RSS do(a) News

A Marinha também realizou a inspeção no casco e constatou uma “severa degradação das condições de flutuabilidade e estabilidade”. Além disso, o casco não possui seguro, nem contrato para atracação e reparo, e o pagamento feito à contratada para realizar o reboque foi interrompido há cerca de dois meses.

Por Redação, com ABr – de Brasília

A Marinha do Brasil determinou o afastamento do porta-aviões que estava na costa pernambucana e que poderia causar severos riscos ambientais. A embarcação foi proibida de se aproximar dos portos brasileiros e deve permanecer sobre águas mais profundas. Uma fragata e um navio de apoio oceânico farão o acompanhamento do reboque.

Embarcação foi proibida de se aproximar dos portos brasileiros

A Autoridade Marítima Brasileira informou que a empresa turca, proprietária do navio aeródromo São Paulo, “não adotou as providências necessárias para a manutenção do casco em segurança na área marítima indicada”, cerca de 46 km da costa brasileira.

A Marinha também realizou a inspeção no casco e constatou uma “severa degradação das condições de flutuabilidade e estabilidade”. Além disso, o casco não possui seguro, nem contrato para atracação e reparo, e o pagamento feito à contratada para realizar o reboque foi interrompido há cerca de dois meses.

Porta-aviões

O casco do porta-aviões havia sido arrematado pelo estaleiro turco em licitação concluída em 2021. A empresa iria reciclar o casco na Turquia.

Acontece que, enquanto pertenceu à Marinha Nacional Francesa, na década de 1990, foram retiradas do porta-aviões 55 toneladas de amianto, substância tóxica e cancerígena. Por causa de eventuais resíduos, em agosto do ano passado, a autoridade ambiental turca decidiu cancelar a autorização para receber o navio.

No regresso para o Brasil, a Marinha identificou as avarias na embarcação e determinou a manutenção da cobertura de seguro e a apresentação de um contrato para atracação e reparo, o que ainda não foi feito.



Caixa Federal paga Bolsa Família a beneficiários de NIS de final 4

21 de Janeiro de 2023, 11:46, por Feed RSS do(a) News

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,9 milhões de famílias, com um gasto de R$ 13,38 bilhões. O valor médio recebido por família equivale a R$ 614,21.

Por Redação, com ABr – de Brasília

A Caixa Econômica Federal paga neste sábado a parcela de janeiro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4. O valor mínimo corresponde a R$ 600.

Adicional de R$ 150 começará a ser pago em março

Embora o calendário oficial preveja o pagamento apenas na próxima segunda-feira, a Caixa antecipa o depósito para o sábado anterior no aplicativo Caixa Tem.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,9 milhões de famílias, com um gasto de R$ 13,38 bilhões. O valor médio recebido por família equivale a R$ 614,21.

A partir deste mês, o programa social volta a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

Em publicação nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu que a manutenção da parcela mínima segue o compromisso estabelecido entre o novo governo e o Congresso Nacional. “Começaremos o pagamento de R$ 600 para famílias beneficiárias. Compromisso firmado durante a campanha e que conseguimos graças a PEC que aprovamos ainda na transição, já que o valor não tinha sido previsto no orçamento pelo governo anterior”, postou o presidente no dia 16.

Pagamento do adicional

O pagamento do adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos ainda não começou. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que o valor extra começará a ser pago em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) para eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos 10 dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em fevereiro.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.



Roraima: Lula visita hospital e casa de apoio à saúde indígena

21 de Janeiro de 2023, 11:46, por Feed RSS do(a) News

Na noite de sexta-feira, Lula institui o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami. O objetivo do grupo é discutir as medidas a serem adotadas e auxiliar na articulação interpoderes e interfederativa.

Por Redação, com ABr – de Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega, na manhã deste sábado a Boa Vista, capital de Roraima, para visitar o hospital indígena e a Casa de Apoio à Saúde Indígena. Com a viagem, Lula quer ver de perto a situação dos Yanomami, povo que vive uma crise sanitária que já resultou na morte de 570 crianças por desnutrição e causas evitáveis, nos últimos anos.

Governo institui comitê para enfrentar desassistência sanitária

O encontro com profissionais de saúde e o povo Yanomami está previsto para as 10h (horário local; 11h de Brasília). “Somaremos esforços na garantia da vida e superação dessa crise”, escreveu Lula em suas redes sociais, antes de embarcar para Roraima.

Na noite de sexta-feira, Lula institui o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami. O objetivo do grupo é discutir as medidas a serem adotadas e auxiliar na articulação interpoderes e interfederativa.

Povos Indígenas

Fazem parte a Casa Civil da Presidência da República, que coordenará o comitê, e os ministério dos Povos Indígenas; da Saúde; da Defesa; da Justiça e Segurança Pública; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União. Os trabalhos têm prazo de 90 dias, podendo ser prorrogados.

– O povo Yanomami não mais será desamparado pelo Estado brasileiro – escreveu, nas redes sociais, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ao anunciar a instituição do comitê. Ela e outros ministros integram a comitiva do presidente Lula, neste sábado, a Roraima.

A terra indígena Yanomami é a maior do país, em extensão territorial, e sofre com a invasão de garimpeiros.



Sete fotógrafas judias mostram SP e suas contradições

21 de Janeiro de 2023, 11:46, por Feed RSS do(a) News

A exposição, que poderá ser visitada gratuitamente no aniversário da cidade, comemorado em 25 de janeiro, apresenta uma São Paulo ainda em transformação. Retratada por sete mulheres, todas imigrantes judias que fugiram do nazismo, a São Paulo que aparece nas fotos é a dos contrastes entre o preto e o branco.

Por Redação, com ABr – de São Paulo

Em 1970, Claudia Andujar passava pela Rua Direita, no Centro de São Paulo, quando decidiu quase encostar sua máquina fotográfica no chão para retratar as pessoas que passavam por ali. Fotografadas desse ângulo, de baixo para cima, elas têm a imagem agigantada no quadro, o que faz com que se comparem em tamanho aos arranha-céus que já eram comuns na cidade naquela época.

Exposição no Museu Judaico celebra aniversário da capital paulista

O retrato feito por Claudia Andujar é apenas uma das 81 fotografias incluídas na exposição Modernas! São Paulo a Imagem Vista por Elas, que está em cartaz no Museu Judaico, no centro da capital paulista, até o dia 5 de março. “Essas fotos ela fazia quase tocando no chão. Ela quase deitava no chão para fazê-las”, disse a coordenadora de Projetos no Museu Judaico, Mariana Lorenzi, em entrevista à Agência Brasil.

A exposição, que poderá ser visitada gratuitamente no aniversário da cidade, comemorado em 25 de janeiro, apresenta uma São Paulo ainda em transformação. Retratada por sete mulheres, todas imigrantes judias que fugiram do nazismo, a São Paulo que aparece nas fotos é a dos contrastes entre o preto e o branco, entre a luz e a sombra, entre o antigo e o moderno, entre a província e a metrópole, entre a demolição e a construção. A curadoria da mostra é de Ilana Feldman e Priscyla Gomes. A capital paulista completa 469 anos.

O olhar dessas mulheres mostra São Paulo por um período de mais de 50 anos

As imagens dessa São Paulo abrindo-se para a modernidade foram feitas por Alice Brill, Claudia Andujar, Gertrudes Altschul, Hildegard Rosenthal, Lily Sverner, Madalena Schwartz e Stefania Brill. Com exceção de Hildegard Rosenthal, que era casada com um judeu, todas eram judias.

– Elas vieram da Europa, de vários lugares como Alemanha, Suíça e Hungria – contou Mariana. “Quando elas começam a sofrer perseguição, veem todos os seus direitos sendo retirados e entendem que precisam fugir de lá. Nem todas vêm direto para São Paulo, mas, em algum momento, elas se estabelecem aqui, onde começam uma nova vida em uma cidade que é muito diferente de onde elas estavam, ainda muito provinciana, mas que estava em um desenvolvimento frenético.”

O olhar dessas mulheres mostra São Paulo por um período de mais de 50 anos, com cenas que apresentam não só a cidade dos arranha-céus ou das multidões, mas também a cidade dos ângulos diversos, da solidão e principalmente da chuva.

– Essas fotógrafas conseguiam olhar um pouco para coisas mais cotidianas, esses momentos de pausa, de descanso, de humor, de presença das crianças na cidade – destacou Mariana.

– O que as pessoas vão ver aqui é o começo do que hoje é São Paulo. A maior parte das fotos foi feita nos anos 50, mas tem fotos dos anos 40 até os anos 90. Quem tem um olhar um pouco mais atento, consegue ver a linha dessa cidade em transformação. Vai também ver personagens icônicos da cidade como o engraxate, o menino das notícias, e os contrastes entre a cidade que está pulsando pelo desenvolvimento, mas que já enfrenta muitos problemas sociais, desigualdades e conflitos – acrescentou.

Os visitantes poderão ainda brincar com essas imagens, produzindo seus próprios ângulos sobre a cidade

Os visitantes poderão ainda brincar com essas imagens, produzindo seus próprios ângulos sobre a cidade. “Estamos propondo esse exercício de tirar foto, mas com um frame”, explicou Jonnathan Chilman, arte-educador do museu. Segurando um pedaço de papel, vazado no meio, ele demonstra como participar da proposta: basta segurar o papel em frente a uma das fotografias expostas e, com o seu celular, tirar uma foto da imagem que aparece no centro da folha, de um ângulo que a pessoa considere interessante.

– Dentre as peças da exposição, a gente escolhe a que chama mais a atenção e os visitantes, por conta própria, recortam, dentro do recorte feito pelas próprias artistas, ou seja, do que chama mais a atenção dentro da foto durante o processo de visita à exposição. Algumas vezes, as pessoas vão vir aqui e ter uma lembrança do passado, do que viveram naquele momento – disse Chilman.

Catálogo

No próximo dia 28, às 16h, o Museu Judaico lançará o catálogo que reúne as fotos que fazem parte da exposição. Na ocasião, haverá um bate-papo com as curadoras da mostra.

Aos sábados, o Museu Judaico não cobra entrada. Mais informações sobre a exposição e também sobre o museu podem ser obtidas no site https://museujudaicosp.org.br/exposicoes/modernas-sao-paulo-vista-por-elas/



Reunião entre Lula e o alto comando militar é cercada de sigilo

20 de Janeiro de 2023, 19:45, por Feed RSS do(a) News

O presidente afirmou que “gente das Forças Armadas” foi conivente com os ataques, apontou falha nos órgãos de inteligência — amplamente comandado pelas Forças Armadas — e disse que o segmento foi afetado pelo bolsonarismo; além do que o militares não são o poder moderador “como pensam que são”.

Por Redação – de Brasília

Em meio à crise militar mais grave no país, desde o golpe de Estado de 1964, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se, nesta sexta-feira, com o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes militares, em um ambiente tenso, cercado de sigilos. Lula optou, na véspera, pela colocação do ponto de vista relativo às ameaças contra o Estado democrático e de direito, em entrevista à mídia conservador, na qual externou sua desconfiança com o setor militar e disse ter perdido a confiança em parte dos comandantes militares.

Lula, militaresLula reuniu os comandantes militares e conversaram sobre investimentos nas três Forças

O presidente afirmou que “gente das Forças Armadas” foi conivente com os ataques, apontou falha nos órgãos de inteligência — amplamente comandado pelas Forças Armadas — e disse que o segmento foi afetado pelo bolsonarismo; além do que o militares não são o poder moderador “como pensam que são”. Desde 1989, quando da redemocratização do país, um presidente eleito civil brasileiro não questionava, abertamente, a lealdade das Forças Armadas, no contexto de uma também inédita tentativa de reverter pela força um resultado eleitoral no Brasil.

Ato seguinte, Lula dispensou nos últimos dias dezenas de militares que atuavam no Palácio da Alvorada e na secretaria do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, responsável pela segurança presidencial. O governo estuda ainda, abertamente, modelos de segurança presidencial alternativos ao atual, predominantemente feito por membros das Forças Armadas.

Comandantes

Ao mesmo tempo, o presidente trabalha internamente para acalmar os ânimos e, se cobra punição de militares envolvidos com os ataques, conversa para garantir que as forças recebem recursos e um tratamento adequado.

A escalada no discurso Lula contra a radicalização de setores do Exército, Marinha e Aeronáutica estrutura-se, basicamente, no amplo repúdio da opinião pública aos ataques de terroristas, apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro. Vários deles estiveram abrigados desde o segundo turno da eleição em acampamentos golpistas em frente a quartéis, com a conivência dos comandantes militares.

— Me parece que esse momento, em que o Lula tem esse consenso político institucional em seu favor, permite a ele forçar o diálogo com as cúpulas militares. O consenso não é robusto o suficiente para que ele force uma enorme transformação do campo de jogo — disse à agência inglesa de notícias Reuters o analista político e CEO da Dharma Political Risk, Creomar de Souza.

Relação

Na esteira das críticas públicas de Lula, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Defesa, José Múcio, almoçaram nesta semana com os comandantes das três Forças, num encontro descrito como “bom” por uma fonte com conhecimento do assunto. De acordo com esta fonte, o almoço serviu para “colocar ordem na casa”, e também foi usado para sinalizar disposição do governo em atender pleitos dos militares na área de equipamentos e financiamento para projetos prioritários.

A fonte disse, ainda, que os comandantes mostraram certo grau de constrangimento com os episódios de 8 de janeiro, que criou uma imagem de Forças Armadas coniventes com os ataques e sem preparo para controlar o caos que começou na frente dos QGs. O encontro mostrou comandantes receptivos a virar a página e construir uma relação institucional com o governo, contou a fonte.

Além de Lula, do ministro da Defesa, José Múcio, e dos comandantes das Forças, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, participou da reunião. Josué foi chamado por Lula para apresentar aos comandantes um projeto de modernização da base industrial de defesa.

Resistência

O empresário permanece no comando da instituição, mesmo após ter sido destituído em assembleia. Na véspera, a federação divulgou nota confirmando Josué no cargo sem citar o impasse político na entidade, que ingressou com medidas cautelares junto aos tribunais de Justiça.

A pedido de Lula, a Defesa levou um documento com o andamento e as necessidades orçamentárias do Exército, Marinha e Aeronáutica, com  foco nos projetos estratégicos. Todos tiveram impulsionamento inicial nos primeiros mandatos de Lula.

José Múcio, no entanto, não disfarça sua resistência em desbolsonarizar a pasta. A jornalistas, Múcio tem dito que manterá os mesmos quadros do governo anterior. A pedido de Lula, a limpa no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela segurança do presidente, foi iniciada após os ataques golpistas do dia 8.

No entanto, até agora, a Defesa não seguiu a orientação.



Premiê alemão, Olaf Scholz agenda visita ao Brasil para o fim deste mês

20 de Janeiro de 2023, 19:45, por Feed RSS do(a) News

“O chanceler da Alemanha acabou de confirmar a sua vinda ao Brasil no dia 30 de janeiro”, escreveu o embaixador em sua conta no Twitter. Para Thoms, a visita de Scholz, a segunda de uma autoridade alemã em menos de um mês, é um “sinal de fortalecimento da cooperação” entre os dois países.

Por Redação – de Brasília

Embaixador alemão no Brasil, o diplomata Heiko Thoms confirmou, nesta sexta-feira, que o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, visitará o Brasil no próximo dia 30. A data fora antecipada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mas, até a véspera, não era confirmada por fontes diplomáticas alemãs.

Olaf ScholzOlaf Scholz quer ampliar a parceria com o Brasil na preservação da Amazônia

“O chanceler da Alemanha acabou de confirmar a sua vinda ao Brasil no dia 30 de janeiro”, escreveu o embaixador em sua conta no Twitter. Para Thoms, a visita de Scholz, a segunda de uma autoridade alemã em menos de um mês, é um “sinal de fortalecimento da cooperação” entre os dois países.

Fundo Amazônia

O chanceler alemão viajará acompanhado por outros ministros e por representantes de grandes empresas alemãs, no momento em que um dos mais importantes parceiros comerciais brasileiros, a Alemanha tem manifestando interesse em uma reaproximação política com o Brasil. Na agenda, a chance de destinar mais recursos financeiros para custear projetos e ações de preservação ambiental desenvolvidos no país, principalmente na Amazônia.

No começo de janeiro, quando o presidente Frank-Walter Steinmeier veio ao Brasil para prestigiar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Alemanha anunciou o desbloqueio de € 35 milhões destinados ao Fundo Amazônia, a título de compensação pela redução do desmatamento no bioma amazônico durante o ano de 2017.

Criado em 2008, o fundo recebe doações de instituições e governos internacionais para financiar ações de prevenção e combate ao desmatamento na Amazônia Legal. Os recursos são usados para financiar projetos de redução do desmatamento e a fiscalização do bioma. Por razões políticas, o mecanismo chegou a ser paralisado durante a gestão Jair Bolsonaro.



Dono de mansão que Bolsonaro aluga vê chances de ganhar dinheiro

20 de Janeiro de 2023, 19:45, por Feed RSS do(a) News

Bolsonaro viajou para os Estados Unidos dias antes do fim de seu mandato e não passou a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quebrando anos de tradição democrática. Desde então, o ex-presidente está hospedado na mansão do lutador, localizada em um condomínio fechado. 

Por Redação, com agências internacionais – de Orlando (FL-EUA)

Ex-lutador do UFC, o hoje empresário José Aldo classificou o aluguel de sua mansão em Orlando ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como uma oportunidade de negócio. O ex-atleta disse não estar preocupado com ideologia, mas que a estadia do mandatário neofascista em sua casa possa trazer interesse para o imóvel.

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Bolsonaro viajou para os Estados Unidos dias antes do fim de seu mandato e não passou a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quebrando anos de tradição democrática. Desde então, o ex-presidente está hospedado na mansão do lutador, localizada em um condomínio fechado.

— Todo mundo do lado contrário vai bater, mas minha jogada não foi pensando nisso. Irmão, é ônus e o bônus em tudo que você faz da sua vida. A rua está lotada sempre e o que estou recebendo de mensagens de gente querendo alugar a casa. Me desculpa, mas tem gente que pensa muito pequeno, não vê a visão do negócio — afirmou Aldo ao programa na internet Flow Podcast.

Negócio

Ao longo dos últimos quatro anos, Aldo tornou-se um dos apoiadores de Bolsonaro, publicando fotos ao lado do político.

— Eu vi um negócio, não estou pensando em esquerda ou direita, estou pensando no negócio que a casa vai ser. Tem o quarto dos minions lá, todo mundo vai querer ver, seja de esquerda ou direita. Quero botar uma placa lá: ‘aqui ficou o presidente do Brasil’ — concluiu o bolsonarista que, segundo levantamento da mídia conservadora, recebe R$ 2,5 mil por dia para hospedar o ex-presidente e seus familiares.



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