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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Na contramão da história governo da Bahia entrega-se ao Google e à espionagem gringa

31 de Outubro de 2013, 20:12, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

No dia 28 de outubro, denunciamos aqui neste espaço que o Governo da Bahia estava prestes a fazer uma licitação para comprar aplicativo do Google, no mínimo esquisita.

E não é que no dia 30/10/2013 a SESAB - Secretaria Estadual de Saúde da Bahia -  realizou a façanha e entregou as contas de e-mails e outros serviços eletrônicos para o inimigo, numa licitação onde só uma empresa se apresentou proposta e levou a bagaça sem concorrência?

Pois é, o governo petista da Bahia, na contramão da história, vai contra também a decisão do Governo Federal, petista aliás, que anunciou na semana passada a adoção dos serviços do Expresso V3, uma solução completa de comunicação que reúne Email, Agenda, Catálogo de Endereços, Workflow e Mensagens Instantâneas em um único ambiente, totalmente desenvolvido em Software Livre e mantido pelas estatais SERPRO, CELEPAR, CEF, PROCERGS, PROGNUS E DATAPREV.

O governo baiano entrega os dados da secretaria de saúde ao Google, uma das mais fantásticas fábricas de espionagem e de concentração de renda já inventadas pela humanidade.

Não nos admirará se nas próximas eleições o povo baiano votar novamente na turma de Toninho Malveadeza. O povo não é bobo e sabe que os originais são sempre melhores que as cópias.

E cabe refletir: Para que Direita com uma esquerda dessas?

Confira abaixo o artigo de Lucas Esteves sobre o assunto.

Sesab faz licitação para contratar serviços do Google

 
Foi encerrado na manhã desta terça-feira (30) o pregão eletrônico licitatório 091/201391/2013 da Secretaria Estadual de Saúde. O vencedor da disputa foi autorizado pelo Governo do Estado a contratar 5 mil licenças para implantar na pasta o sistema “Google Apps for Bussiness” a respeito de otimizar o trabalho interno de organização relativo a e-mails e outros serviços de escritório.

Clique aqui e leia a íntegra da licitação oferecida pela Sesab.


No pacote de serviços, a Sesab passaria a contar com expertises da Google a exemplo de Gmail, Google Docs, Drive e outras ferramentas organizacionais. Um exemplo seria criar endereços de e-mail personalizados e com a facilidade de manter domínios já consagrados, mas com os serviços internos do Google que já caíram no gosto do usuário de todo o mundo. Além disso, afirma oferecer servidores descentralizados, o que diminui a possibilidade de perder dados com panes em máquinas.
 
Entretanto, a contratação do serviço, vai na contramão das ferramentas disponíveis dentro do próprio Estado baiano, a exemplo da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb). Apesar do sistema da gigante da internet ser utilizado por empresas de todo o mundo, a Sesab não precisaria ir longe para conseguir resolver problemas que porventura encare no âmbito virtual.
 
A empresa pública dispõe de corpo técnico habilitado para desenvolver soluções de tecnologia, a exemplo de “data center, provimento de internet, gerenciamento e desenvolvimento de sistemas, gestão de projetos, núcleo de impressão e segurança da informação”, de acordo com o próprio site oficial do órgão. A Prodeb existe desde 1973 e, entre seus seis primeiros clientes na história estavam, além da própria Sesab, o IBGE e Banco do Nordeste.
 
A empresa que venceu o certame deverá adquirir as 5 mil licenças – inicialmente apenas 2500 – e, além disto, promover treinamento e suporte cinco dias por semana e oito horas por dia durante um ano para quem passe a usar o serviço. O contrato pode ser prorrogado por mais quatro anos. Ao final de cada ano, as 5 mil licenças custarão ao Governo do Estado um valor estimado de R$ 7,5 milhões (custo de R$ 125,16 cada).
 
Outro detalhe passível de questionamento jaz no fato de que, recentemente, o Google foi envolvido em colaborações com o governo dos Estados Unidos para promover a espionagem de dados do cidadão. Após o episódio de espionagem oficial ao governo Brasileiro, a presidente Dilma Rousseff defende a criação de uma lei que torne absolutamente confidencial a navegação virtual de qualquer cidadão brasileiro. O Governo da Bahia, ao contrário da tendência nacional, deseja colocar dados sigilosos da pasta sob gestão da empresa, que por diversas vezes assumiu que acessa o conteúdo privado de seus clientes.

Já segundo ativistas virtuais, após o escândalo da participação do Google na espionagem do governo dos EUA revelado pelo ex-agente da NSA Edward Snowden, a empresa iniciou um processo global de lobby em busca de melhorar sua imagem. No Brasil, a ofensiva é direcionada a governos e prefeituras, que estariam sendo pouco a pouco convencidos a aderir ao sistema, ferramentas e lógicas do Google, diminuindo assim a rejeição à companhia. Os órgãos escolhidos para adotar os aplicativos são exatamente secretarias de Saúde e Educação.
 
Explicações - De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde, não há nada errado com o processo licitatório tanto moral quanto tecnicamente, uma vez que a Sesab tem suas próprias necessidades informáticas. Além disto, segundo o órgão, as secretarias não têm obrigação de contratar serviços com a Prodeb e que todas as pastas que mexem com dados sigilosos e lógicas de segurança têm um banco de dados e corpo técnico próprios. 
 
A necessidade de contratação do serviço do Google, por sua vez, decorreu de avaliação técnica feita pelo setor competente e que as necessidades do órgão são de gerenciamento e tráfego interno de informações. Caso tenha havido vencedor para a licitação, o resultado será conhecido dentro de 48h de acordo com o regulamento oficial das licitações eletrônicas. 

A Prodeb, por sua vez, não se posicionou oficialmente sobre o caso. O órgão de comunicação da pasta sinalizou conhecer o processo licitatório, mas argumentou que o diretor da empresa, Álvaro dos Santos, está em viagem oficial desde a última semana e que não comentaria as decisões internas da Sesab.

 

 

 



Uso de e-mail seguro Expresso V3 torna-se obrigatório em todo o Governo Federal

31 de Outubro de 2013, 20:06, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A presidenta Dilma Rousseff determinou a todos os órgãos do Governo Federal a adoção do e-mail Expresso V3, solução desenvolvida pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). A aplicação foi escolhida por garantir uma comunicação segura no governo, contando com criptografia e ambientes para tráfego e armazenamento próprios do Serpro. A determinação será publicada em um decreto nos próximos dias. Um cronograma será definido para que ministérios, autarquias, fundações e demais entes federais se adequem à nova norma até o segundo semestre de 2014.

O Expresso V3 permite o uso de chaves e de certificados digitais que garantem a segurança no acesso ao e-mail e a certeza ao destinatário sobre a autenticidade do emissor. A certificação conta com técnicas de assinatura digital e criptografia que asseguram a integridade e a confidencialidade da mensagem. A aplicação também ganha em segurança por ser desenvolvida com inteligência nacional e com software livre, o que a torna auditável por qualquer cidadão – ao contrário de serviços de empresas que não preveem auditoria externa e cujos softwares podem conter códigos maliciosos de monitoração.

O Serpro possui redes, centros de dados e serviços de computação em nuvem exclusivos para órgãos federais, com toda sua infraestrutura instalada em solo brasileiro e submetida à legislação do país. O Expresso V3 vai operar em uma nuvem especializada em comunicação segura de governo, com tecnologias e regras que visam garantir a soberania nacional.

Recursos e funções

A ferramenta que será adotada por todo o governo é uma solução completa de comunicação com seis módulos: e-mail, catálogo de contatos, tarefas, calendário, mensagens instantâneas para chat e webconferência. A versão 3 do Expresso já é utilizada por mais de 10 mil empregados do Serpro e já começa a ser implantada no Ministério do Planejamento e na Presidência da República.

A webconferência e a webchamada são atrativos do Expresso. A webconferência garante o encontro de até 18 usuários em uma sala de reunião virtual com transmissão de vídeo e áudio. Por essas salas é possível trocar arquivos rapidamente e compartilhar a visão da tela de um computador específico, por exemplo, com uma apresentação de slides. A adoção da webconferência no V3 vai ao encontro da demanda crescente do governo por soluções de groupware, ou seja, por softwares que apoiem o trabalho em grupo.

Por que usar criptografia e nuvem própria?

Com a criptografia, as mensagens são transformadas em um emaranhado de caracteres ilegíveis enquanto trafegam até o destino final, isso impossibilita que terceiros possam ter acesso ao conteúdo do e-mail.

Os serviços de e-mail mais populares são oferecidos por companhias estrangeiras, que disponibilizam ou sublocam computadores conectados à internet (formando as estruturas de nuvem), mas distribuindo esses equipamentos em diferentes partes do mundo. Quando governos e empresas permitem que seus e-mails fiquem hospedados em sistemas fora das suas fronteiras, automaticamente se submetem às leis de outros países.

Software livre

O Expresso começou como uma customização da ferramenta eGroupWare, projeto colaborativo de código aberto que teve início na Alemanha, no ano 2000. Empresas brasileiras passaram a investir em customizações da ferramenta e a colaborar entre si em uma comunidade de profissionais interessados em melhorar o sistema. A versão 2 do Expresso disponibilizada por esse grupo atende a mais de 525 mil usuários, em 127 instituições, em diferentes países. O Serpro é um dos gestores dessa comunidade e, ao mesmo tempo em que investe continuamente em melhorias na versão oferecida ao governo, compartilha e troca conhecimento com o grupo de especialistas no software. A nova versão do Expresso, o V3, é baseada na tecnologia Tine 2.0, que é uma ramificação do eGroupWare.

Fonte: https://www.serpro.gov.br/noticias/uso-de-e-mail-seguro-torna-se-obrigatorio-em-todo-o-governo-federal



Gigantes da web darão fim aos 'cookies' para controlar rio de informações na internet

30 de Outubro de 2013, 17:05, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Enquanto os políticos só pensam em eleição e reeleição e se deliciam com suas bravatas, as empresas multinacionais de Tecnologia da Informação vão criando o maior monstro de controle e espionagem da história da humanidade.

Artigo do norteamericano The Wall Street Journal, traduzido para o português pelo brasileiro Valor Ecnômico não esconde o objetivo das multinacionais de TI.

Elas querem "controlar esse rio de informações, contornando as mais de mil empresas de software que colocam cookies em sites de internet".

Não! Não são conceitos tirados de um panfleto comunista, nem petista, nem sindical. Esta frase é dos jornalões hiper-mega-capitalistas.

Controlar a informação e destruir empresas pequenas. É só isso o que querem Google, Facebook e Microsoft.

Não acredita em mim? Entendo. Por isso, compartilho com vocês um trecho do referido artigo:

"O fim pode estar próximo para os "cookies", os pedacinhos de código que os departamentos de marketing das empresas implantaram nos navegadores da internet para rastrear os movimentos das pessoas, mandar anúncios dedicados a elas e reunir valiosos perfis de usuários.

No mês passado, a Microsoft, o Google Inc. e o Facebook Inc. disseram que estão desenvolvendo sistemas para penetrar e controlar esse rio de informações, contornando as mais de mil empresas de software que colocam cookies em sites da internet.

A estratégia poderia mudar radicalmente o equilíbrio de poder da indústria mundial de publicidade digital, que movimenta anualmente US$ 120 bilhões, e criar uma corrida entre as firmas que desenvolvem tecnologias de publicidade on-line para descobrir qual será sua próxima jogada."

Leia mais em: http://www.valor.com.br/impresso/wall-street-journal-americas/gigantes-da-web-darao-fim-aos-cookies#ixzz2jCmttb5M

No lugar de cookies, as empresas citadas rastrearão informações dando um número a cada usuário, tipo um RG digital, oque poderia ser facilitado pela adoção da versão 6 do Protocolo de Internet, conhecido como IPv6.

O Google faria o rastreamento do Gmail, Android e o Chrome. A Microsoft analisaria o usuário através das aplicações, softwares, que este usa. Os anunciantes passariam a ter que comprar estas informações diretamente das gigantes de TI, criando uma brutal concentração de poder e renda nas mãos destas empresas monstro.

E se Google, Facebook e Microsoft querem destruir as empresas pequenas, imagine o que não farão contigo, pobre e desprotegido usuário brasileiro...

Clique aqui, conheça o IPv6 e saiba o que o Brasil está fazendo para adotá-lo.



Se acabar a neutralidade da rede não veremos mais vídeos como este!

30 de Outubro de 2013, 9:04, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Marco Civil da Internet e a Neutralidade da Rede

30 de Outubro de 2013, 6:50, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 

O Marco Civil da Internet é um projeto de lei reconhecido internacionalmente tanto pela maneira democrática e multisetorial em que o texto foi elaborado, como pelo conteúdo resultante das consultas públicas, que visa resguardar direitos aos usuários de internet no Brasil.

Entretanto, a nova versão do Marco Civil projeto teve alguns dispositivos alterados e vem sofrendo pressões por novas alterações, altamente preocupantes, capazes de ameaçar direitos dos usuários, como o direito à liberdade de expressão e ao devido processo legal. O futuro da neutralidade de rede também permanece em jogo.

Preocupante?

Saiba mais sobre as políticas da rede e envolva-se via:
http://www.idec.org.br/mobilize-se/ca...
www.freenetfilm.org
@freenetfilm
ttp://www.facebook.com/freenetfilm



Por que a #NEUTRALIDADENAREDE É um ponto tão fundamental à internet?

29 de Outubro de 2013, 10:50, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Hélio Paz

#NEUTRALIDADENAREDE

Imaginem o seguinte: de uma hora para a outra, ao invés de pagar a conta da água e fazer seu uso regular, alguém impõe que o preço da tarifa passe a variar de acordo ou com o uso, ou com as torneiras da casa...

Então, será preciso pagar um pacote mais caro para poder ter água em todas as torneiras ou, então, escolher pacotes de horas de água na torneira do banheiro, ou da cozinha, ou do jardim.

Ou, ainda, pagar diferentes valores para lavar as mãos, tomar banho, puxar a descarga, escovar os dentes, lavar o rosto, lavar a louça e assim por diante.

Quanto à #PRIVACIDADE: ao invés de um mandado particular, sempre que alguém imaginar (não é nem para obter provas) que algum de vicês esteja falando A ou B capaz de fazê-la sentir-se lesada, seu advogado poderá buscar diretamente junto aos provedores de acesso o conteúdo de todos os e- mails do "suspeito".

O sistema bancário, de seguros e as empresas de telecomunicações são a favor desses descalabros.

Os políticos que recebem verba para suas campanhas desse setor, idem.

As multinacionais de espionagem teriam que passar muito menos trabalho, pois já teriam tudo isso devidamente rastreado, a um custo muito menor aqui no Brasil.

A maioria dos políticos é matuta digital e tende a votar a favor desse absurdo porque acha que estará trabalhando pela segurança da maioria e isso não é verdade.

Hoje, as operadoras de telefonia já oferecem pacotes inaceitáveis, tais como aqueles para o uso de redes sociais e e-mails. Isso fere o princípio da neutralidade na rede, pois repete a metáfora da água e das torneiras.

A banda (velocidade de dados = vazão da água) deve ser livre (eu escolho a torneira, o uso e o quanto vou abrir da torneira, nunca o DMAE).

PARTICIPEM! Incomodem os parlamentares! Mandem e-mails, telefonem, conversem com os que têm perfis no Facebook e no Twitter.

Comentem em seus blogs!

A cidadania se reflete na preocupação com o futuro individual e com as implicações de um mau texto do Marco Civil da Internet para toda a economia do país.



O dia D da Internet

29 de Outubro de 2013, 7:55, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Votação do Marco Civil da Internet tranca pauta da Câmara dos Deputados e deve ser votado hoje. Ativistas de direitos humanos organizam ações em Brasília por pluralidade e diversidade na rede.

Se olharmos para a história, vamos perceber que a forma como se estruturam os meios de comunicação é decisiva para a organização da sociedade. Com a invenção da imprensa, a bíblia passou a ser divulgada massivamente e logo veio a reforma protestante. Os reis trataram rapidamente de estabelecer o monopólio do direito de imprimir e a conquista da liberdade de imprensa (liberdade de todos imprimirem) foi fundamental para uma sociedade que não mais a aceitava governantes com poderes absolutos.

Com a invenção do rádio, imaginou-se que a democracia se radicalizaria em um ambiente onde todos poderiam receber e transmitir informações por esse veículo de longo alcance.  Em vez disso, o mercado definiu que o direito receber (consumir) informações seria de todos, ficando restrito a poucas corporações o direito de transmitir as informações a serem consumidas pelo conjunto da sociedade. Essa organização dos meios de comunicação definitivamente ajudou a consolidar a sociedade que conhecemos hoje, onde os direitos civis existem na proporção em que se tem poder econômico para exercê-los.

Com o surgimento da internet, a relação acima descrita é colocada em cheque. Os consumidores de informação têm a possibilidade de produzir e transmitir conteúdos para o conjunto da sociedade, eliminando as corporações de mídia como intermediários. Por outro lado, esse novo meio de comunicação, totalmente estruturado na transmissão de protocolos em rede, também cria uma possibilidade nunca antes vista de controle e manejo das informações que circulam na sociedade. As regras deste novo jogo ainda estão sendo escritas em todo o mundo.

No Brasil, o jogo pode ter seu dia decisivo nesta terça feira, 29 de outubro de 2013. Neste dia, o Congresso Nacional amanhece com a pauta trancada, podendo votar apenas o projeto do Marco Civil da Internet, que está em urgência constitucional.

O dia D para a internet brasileira chega de forma silenciosa e o que for aprovado pode levar a caminhos radicalmente opostos. Podemos apontar para a construção de uma sociedade com diversidade e pluralidade de vozes que efetivamente nunca esteve em pé de igualdade nas democracias constituídas até então, Mas também podemos desenhar a sociedade da informação como uma sociedade do controle, onde o vigilantismo e o autoritarismo de poucos sobre muitos se consolidem como regra geral.

O que está em jogo?

PRIVACIDADE:

A noção de privacidade ganha corpo nas sociedades para impedir que o rei (Estado) não entre na casa de quem ele quer na hora em que desejar. Hoje, não apenas o Estado mas corporações multinacionais entram em nossas casas e retiram as informações que desejam através da rede mundial de computadores. O Marco Civil da Internet impede que VIVO, CLARO, TIM e OI tenham o direito de guardar e usar todos os dados que gerarmos ao nos conectarmos à rede. Elas, por sua vez, demonstram repulsa ao texto, que não coloca os seus interesses mercantis privados acima da privacidade de cada cidadão.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO:

As Organizações Globo hoje admitem, abertamente, o apoio à ditadura em 1964, que feriu de morte a liberdade de imprensa à época. Hoje, a Globo é uma das principais corporações responsáveis pela censura conteúdos na internet brasileira. No dia 29, a Globo quer que o seu poder de censura vire lei e tenta impor ao relator do projeto o parágrafo segundo do artigo 15 do texto a ser votado. Em nome do direito autoral, a Globo retira do ar conteúdos como o vídeo que debate a representação de negros e negras pela mídia brasileira, cujas imagens são permitidas pela própria Lei de Direitos Autorais, pois utiliza pequenos trechos de obras para produzir debate em torno do tema.  É justamente a corporação de mídia que se autodenomina a defensora da liberdade de expressão que censura conteúdos com a falsa premissa de defesa de direitos autorais, motivada pelos seus interesses econômicos.

NEUTRALIDADE DE REDE:

As multinacionais que controlam a infraestrutura de conexão querem transformar a internet em uma espécie de TV a cabo mundial, onde quem pode pagar navega por toda a rede, e quem tem menor poder aquisitivo fica limitado a alguns provedores escolhidos pelas multinacionais em contratos de vantagens econômicas com esses provedores escolhidos. As empresas VIVO, CLARO, TIM e OI querem consolidar um modelo em que possam colocar pedágios dentro da rede. Para isso, precisam garantir que a neutralidade da rede conste no Marco Civil da Internet como um termo vago. Assim, quem controla os cabos não precisa ser neutro em relação aos conteúdos que por neles trafeguem.

O QUE FAZER:

Ativistas de direitos humanos organizam ações no Congresso Nacional com o objetivo de deixar claro para os parlamentares (que na maioria das vezes não dominam o tema) que está em jogo algo decisivo para o futuro da democracia e, por isso, não deve ser pautado pelos interesses privados de poucas corporações. Além da mobilização em Brasília, também há uma campanha na internet  que pede a alteração da imagem de capa no Facebook para a imagem da campanha,  informando a lista de contatos dos parlamentares para que os eleitores cobrem seus deputados  uma postura de não negociação dos direitos fundamentais como a liberdade de expressão, privacidade e neutralidade de rede. Nessa semana, saberemos quem venceu a batalha decisiva, se foram as corporações ou a democracia.

Pedro Ekman, coordenador do Intervozes e compõe a executiva do FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação).



Governo da Bahia faz licitação para comprar aplicativo do Google

28 de Outubro de 2013, 16:56, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Há dias circula a informação de que o Google estaria fazendo um forte lobby junto aos governos estaduais para que estes contratem, através das secretarias de Saúde e Educação, prinicipalmente, aplicativos da multinacional norteamericana.

O lobby do Google teria se intensificado exatamente depois das denúncias do ex-agente da NSA, Edward Snowden, que mostrou o envolvimento das empresas privadas de tecnologia norteamericanas no esquemas de bisbilhotagem e espionagem digital promovido pelos orgão de segurança do governo norteamericano.

Os comentários sobre a ação do Google em território brasileiro poderia ser apenas mais uma dessas especulações tão comuns nesta era digital. Porém, um documento permite levar em consideração a veracidade da informação sobre a atuação do Google, assim como, do entreguismo colonial cometido pelos políticos brasileiros.

A Diretoria de Licitações subordinada à Diretoria Geral da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia publicou no Diário Oficial do querido estado nordestino o Edital do Pregão Eletrônico nº 091/201391/2013, que tem como objeto a "contratação de empresa para aquisição de Licenças de Software Google, treinamento para usuários e administradores e suporte remoto, em português, para os administradores."

Sim! É isso mesmo que vocês estão lendo.

O Estado da Bahia está abrindo uma licitação para a contratação de um determinado software de uma determinada empresa estrangeira, ou seja, o Google Apps for Business. A contratada local, não necessariamente uma empresa nacional, que porventura ganhar a concorrência, fará apenas o papel de intermediária e prestadora de serviços de suporte na qualidade de revenda autorizada.

Dê uma espiada nas imagens abaixo, acesse o link http://www.egba.ba.gov.br/diario/DO06/L_avisos.htm

ou baixe o texto completo do Edital do Pregão Eletrônico nº 091/201391/2013 clicando aqui

e confira o que descrevemos acima.

Facsimile da Primeira Página do Edital

 

Facsimile da Primeira Página do Edital (imagem ampliada)

 

Facsimile da Sexta Página do Edital

 

Facsimile da Sexta Página do Edital (imagem ampliada)

Se não há lobby do Google, cabe a pergunta, por que uma secretaria de saúde de um governo estadual abre um processo licitatório cujo o objeto de contrato é um software pré-determinado e a empresa fornecedora do mesmo também é de conhecimento público e notório?

Seria isso um processo licitatório?

Seria notoriamente comprovada a inexistência de empresa nacional produtora de software similar ou melhor que o da empresa norteamericana?

Não haveria nenhuma instituição estatal brasileira, tal como Serpro, Prodeb e similares, capazes de atender a demanda do governo baiano?

Por que nesta época de evidente espionagem e bisbilhotagem eletrônica por parte dos serviços de segurança norteamericanos, um governo estadual brasileiro precisa contratar os serviços de uma empresa norteamericana que, inclusive, admite publicamente que a privacidade dos usuários de seus serviços de e-mail é violada, como bem mostra o artigo Usuários do Gmail sabem que não têm privacidade, diz Google?

A situação é muito preocupante, principalmente porque a Bahia é governada pelo mesmo partido da Presidenta Dilma, a mesma presidenta que no mês de setembro denunciou a espionagem norteamericana em plena Assembleia Geral da ONU e bradou que seu “governo fará tudo que estiver a seu alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas".

Ou será que isso não vale para a Bahia?



Levante Popular da Juventude promove acampamento no Distrito Federal

26 de Outubro de 2013, 21:51, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Entre 15 e 17 de novembro, acontece em Planaltina (DF) o 1° Acampamento do Levante Popular da Juventude DF e Entorno.

Na atividade, que deverá reunir cerca de 300 jovens da região do Distrito Federal e Entorno no campus Planaltina do Instituto Federal de Brasília (IFB), serão discutidos temas como educação, transporte público, extermínio da juventude, repressão às manifestações e democratização da mídia, entre outros, em oficinas, debates e atividades culturais.

Para mobilizar os jovens interessados, serão realizados encontros prévios - os chamados pré-acampamentos - quando moradores de cada região discutirão suas questões locais.

“Após as recentes manifestações de junho e julho, ficou claro para o povo que o sistema em que vivemos, de intensa disputa entre exploradores e explorados, é insustentável, assim como todo o sistema capitalista, patriarcal e racista, que mundialmente estabelece as formas excludentes de organização da sociedade. É a partir dessa leitura que queremos nos organizar aqui no Distrito Federal”, afirma Janderson Barros, integrante do Levante Popular da Juventude DF.

 

Sobre o LPJ

O Levante Popular da Juventude é uma organização de jovens militantes, voltada para a luta de massas em busca da transformação da sociedade. Sua proposta é organizar a juventude, onde quer que ela esteja, a partir de três campos de atuação: meio estudantil (secundarista e universitário), periferias dos centros urbanos e setores camponeses.

Seu principal objetivo é multiplicar grupos de jovens em diferentes territórios e setores sociais, fazendo experiências de organização, agitação e mobilização, com inserção social em diferentes categorias da população.

Mais informações:
http://df.levante.org.br/
https://www.facebook.com/events/522488957822007/
8205-5255 (Bárbara); 8207-4624 (Francis); 9857-7648 (Janjão) ou pelo e-mail: levantedf@gmail.com



Paradoxo da privacidade: compartilhamento em redes sociais

26 de Outubro de 2013, 21:51, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

eye-spy-snoop-numbers-370x229Você já ouviu falar sobre o paradoxo de privacidade? Ele acontece quando compartilhamos mais e mais informações uns com os outros no Facebook ou mesmo em outra rede social. Antes de chegar a ele, tire um minuto que seja, para considerar o que você escolheu para compartilhar com todos os usuários do Facebook e da World Wide Web a partir de seu perfil no Facebook. Fazendo uma simples análise, você percebeu que informações pessoais, como data de nascimento, endereço, nome completo, as escolas, os membros da família, tudo pode ser usado contra você?

Claro que, quando você pensa sobre isso, racionalmente faz sentido, mas não existe, de fato, uma discrepância enorme entre as preocupações em torno da privacidade, e as informações de pessoas reais optarem por compartilhar, bem como suas configurações de conta. A maioria dos usuários do Facebook nunca atualizou seu perfil fora das configurações de privacidade padrão.


Adolescentes – Os Menos Preocupados com Questões de Privacidade

Estudos têm demonstrado que os adolescentes são os menos preocupados com suas configurações de privacidade, ao contrário de gerações anteriores. Ao invés disso, a idéia de privacidade evoluiu muito para eles, o que significa que eles têm controle sobre o que compartilhar e com quem. Esta informação deve ser especialmente preocupante para você, caso tenha filhos ou irmãos adolescentes que estão usando seus dispositivos para acessar as redes sociais, principalmente o Facebook. Eles poderiam estar colocando suas informações pessoais em risco, sem querer.

Em face disso, é válido conferir o novo Premium Protection BullGuard, que oferece segurança premiada, juntamente com monitoramento 24/7 para proteger toda a sua vida digital. Com essa solução, você pode ser avisado sobre conteúdo impróprio em contas do Facebook, e garantir que os jovens estão se comportando de uma maneira segura online.

Com informações de Bullguard e Under-Linux.