Castro agenda reunião do secretariado para início do novo mandato
31 de Dezembro de 2022, 18:54Castro atendeu ao pedido do União Brasil, que desejava trocar a Secretaria de Esporte pela de Habitação. O deputado Bruno Dauaire vai comandar a Habitação enquanto o emedebista Rafael Picciani assume o Esporte. Atual secretário de Fazenda, o contabilista Nelson Rocha se muda para a pasta do Planejamento, substituído por Leonardo Lobo.
Por Redação – do Rio de Janeiro
O governador Cláudio Castro marcou para a próxima segunda-feira uma reunião com o seu secretariado, que inicia o próximo mandato em 1º de Janeiro sem muitas alterações. No Turismo, permanece o deputado Gustavo Tutuca. À frente da Comunicação, permanece o jornalista Igor Marques. Na Secretaria de Ciência e Tecnologia, assume o deputado Dr. Serginho e não o atual responsável pela autarquia, João Carrilho.
Cláudio Castro foi eleito para o mandato de quatro anos, entre 2023 e 2026Castro atendeu ao pedido do União Brasil, que desejava trocar a Secretaria de Esporte pela de Habitação. O deputado Bruno Dauaire vai comandar a Habitação enquanto o emedebista Rafael Picciani assume o Esporte. Atual secretário de Fazenda, o contabilista Nelson Rocha se muda para a pasta do Planejamento, substituído por Leonardo Lobo.
Conheça a lista completa dos secretários:
1. CASA CIVIL – Nicola Miccione
2. SECRETARIA DE GOVERNO- Rodrigo Bacellar
3. SECRETARIA DO GABINETE – Rodrigo Abel
4. POLÍCIA MILITAR – Cel Luiz Henrique Pires
5. POLÍCIA CIVIL – Delegado Fernando Albuquerde
6 . DEFESA CIVIL E BOMBEIROS – Cel. Leandro Monteiro
7. AGRICULTURA – Jair Bittencourt
8. CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Dr. Serginho
9. ESPORTE – Rafael Picciani
10. SAÚDE – Dr. Luzinho
11. ASSISTÊNCIA SOCIAL – Rosângela Gomes
12. SECRETARIA ESPECIAL DE MULHERES – Heloisa Aguiar
13. TURISMO – Gustavo Tutuca
14. TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA – Washington Reis
15. SECRETARIA DE DES. INDÚSTRIA E COMÉRCIO – Vinicius Farah
16. SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E CIDADES – Uruan Cintra
17. TRANSFORMAÇÃO DIGITAL – Mauro Farias
18. PLANEJAMENTO – Nelson Rocha
19. FAZENDA – Leonardo Lobo
20. AMBIENTE – Thiago Pampolha
21. CULTURA – Danielle Barros
22. ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA – Maria Rosa Nebel
23. GSI – Edu Guimarães
24. EDUCAÇÃO – Patrícia Reis
25. TRABALHO – Kelly Mattos
26. HABITAÇÃO – Bruno Dauaire
27. REPRESENTAÇÃO EM BRASÍLIA – André Moura
28. SECRETARIA DE ÓLEO, GÁS E ENERGIA – Hugo Leal
29. SECRETARIA DE JUV. E ENVELHECIIMENTO – Alexandre Isquierdo
30. CGE – Demétrio Farah
31. RIO PREVIDÊNCIA – Eduardo Merlin
32. PGE – Bruno Dubeux
Multidão começa a se formar na Vila Belmiro para último adeus a Pelé
31 de Dezembro de 2022, 18:54O corpo do ex-atleta ficará instalado no centro do campo, a partir desta segunda-feira, depois de passar, em cortejo, em frente à casa da mãe, Dona Celeste Arantes, que acaba de completar 100 anos de idade, no dia 20 de novembro deste ano. À época, Pelé agradeceu à matriarca por todos esses anos de vida, convívio e ensinamentos.
Por Redação – de Santos (SP)
A bucólica Vila Belmiro, na cidade de Santos, teve sua rotina alterada desde a morte do ‘Rei do Futebol’, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Nome popular do estádio em que o atleta jogou por quase toda a carreira, o bairro ganhou o mundo por receber o maior gênio que o futebol já conheceu, até hoje.
Pelé conquistou três Copas do Mundo pela seleção brasileiraO corpo do ex-atleta ficará instalado no centro do campo, a partir desta segunda-feira, depois de passar, em cortejo, em frente à casa da mãe, Dona Celeste Arantes, que acaba de completar 100 anos de idade, no dia 20 de novembro deste ano. À época, Pelé agradeceu à matriarca por todos esses anos de vida, convívio e ensinamentos.
“Hoje, celebramos 100 anos de vida da Dona Celeste. Desde criancinha, ela me ensinou o valor do amor e da paz. Eu tenho muito mais de uma centena de motivos para agradecer por ser o seu filho. Compartilho essas fotos com vocês, com muita emoção por celebrar este dia. Obrigado por todos os dias ao seu lado, mãe”, escreveu Pelé, dias antes de sua morte.
Racismo
“Eu acho que o Brasil tem pouca representatividade negra no congresso. Por felicidade, por respeito ou por tudo o que eu fiz, eu sou um dos negros que têm um cargo alto no governo. Eu acho que eu sou um grande exemplo. Acho que o negro tem que se unir e tem que votar em negro para termos mais representatividade no governo”, declarou Pelé, em uma entrevista ao ex-apresentador Jô Soares, em 1995, quanto o craque ocupava o Ministério do Esporte no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC).
O jornalista esportivo Paulo Cesar Vasconcellos, comentarista dos canais SporTV, também foi enfático ao afirmar que “Pelé sempre foi vítima de racismo”.
— Eu sou um negro, um homem negro, que cresceu tendo Pelé como ídolo. Acho que ele teve um papel, se não foi do ponto de vista discursivo, se não foi do ponto de vista oral, foi do ponto de vista corporal extremamente afirmativo para pretos e pretas — disse Vasconcellos, em entrevista ao site de notícias Brasil de Fato (BdF).
Antirracista
Vasconcellos citou outro momento em que o ídolo deixou clara sua postura democrática. Em 1984, ele vestiu camisa da Seleção Brasileira com mensagem de apoio ao movimento “Diretas Já”. A imagem estampou a capa da revista Placar, maior publicação esportiva do país na época.
Para o jornalista, a foto icônica, tirada pelo fotógrafo Ronaldo Kotscho, é bem menos lembrada do que deveria. Nas últimas semanas, com o ídolo internado para o tratamento de câncer em São Paulo, o clique passou a ser bastante compartilhado nas redes sociais.
Vasconcellos afirma que o craque brasileiro foi cobrado para que tivesse, por exemplo, postura semelhante à do boxeador norte-americano Muhammad Ali, que foi contemporâneo do Pelé e se tornou protagonista da luta antirracista nos Estados Unidos a partir da década de 1960. Ele morreu em 2016.
— O preconceito nos Estados Unidos sempre foi algo muito debatido e muito explícito, e o Brasil sempre foi muito cínico. Então são formações distintas, não cabe comparação entre um e outro — concluiu.
Africanas e africanos dominam a Corrida de São Silvestre
31 de Dezembro de 2022, 14:54O ugandense Andrew Rotich Kwemoi foi o primeiro colocado entre os homens, com o tempo de 44 minutos e 43 segundos. Já a queniana Catherine Reline Amanang Ole, que terminou a prova com 49 minutos e 39 segundos, foi a vencedora no feminino.
Por Redação – de São Paulo
Os africanos dominaram, mais uma vez, a Corrida de São Silvestre. Na tradicional prova paulistana, em sua 97ª edição neste sábado, teve como vencedores atletas de Uganda, no masculino, e do Quênia, no feminino. Em geral, os africanos dominaram o pódio, que teve a presença de brasileiros.
Andrew Rotich Kwemoi, de Uganda (E), chega ao ponto mais alto do pódio na Corrida de São SilvestreO ugandense Andrew Rotich Kwemoi foi o primeiro colocado entre os homens, com o tempo de 44 minutos e 43 segundos. Já a queniana Catherine Reline Amanang Ole, que terminou a prova com 49 minutos e 39 segundos, foi a vencedora no feminino.
O atleta Fabio Jesus foi o melhor brasileiro na prova masculina, e conquistou o quarto lugar. Na prova feminina, a brasileira Jenifee Nascimento também ficou com a quarta colocação.
Pódio masculino
Andrew Rotich Kwemoi (Uganda) – 44min43s
Joseph Tiophil Panga (Tanzânia) – 45min17s
Maxwell Kortek Rotich (Uganda) – 45min42s
Fabio Jesus Correia (Brasil) – 46min13s
Pódio feminino
Catherine Reline Amanang Ole (Quênia) – 49min39s
Wude Ayalew Yimer (Etiópia) – 50min01s
Kebebush Yisma Ewoldemariam (Etiópia) – 52min57s
Jenifer Nascimento (Brasil) – 54min02s
Bolsonaro se instala em condomínio de luxo no Estado da Flórida
31 de Dezembro de 2022, 14:54Pesquisa Datafolha divulgada na véspera mostra Bolsonaro com reprovação de 37% e aprovação de 39%. Outros 24% consideram sua administração regular, enquanto 1% não opinou, segundo o estudo realizado nos dias 19 e 20 com 2.026 eleitores de 126 cidades.
Por Redação, com agências internacionais – de Brasília e Miami
Hospedado desde a manhã deste sábado na casa de um ex-lutador de MMA, ao custo de até R$ 5 mil por dia em um condomínio de luxo em Kissimmee, na Flórida (EUA), o agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixa o cargo com a pior avaliação ao fim de primeiro e único mandato desde a redemocratização do país, em 1985.
O cartunista Aroeira registrou o momento da evasão de Bolsonaro para fora do BrasilPesquisa Datafolha divulgada na véspera mostra Bolsonaro com reprovação de 37% e aprovação de 39%. Outros 24% consideram sua administração regular, enquanto 1% não opinou, segundo o estudo realizado nos dias 19 e 20 com 2.026 eleitores de 126 cidades.
Viagem
Bolsonaro (PL) chegou a Orlando, ainda na noite da sexta-feira, de onde partiu para o condado de Osceola, onde se encontra. Bolsonaro decidiu ir aos EUA um dia às vésperas da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por causa da viagem, o atual presidente não passará a faixa presidencial para o sucessor. É a primeira vez que um presidente não participa da cerimônia de posse desde a redemocratização.
No Diário Oficial desta sexta-feira, já constava que a Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR) autorizou o envio de uma comitiva de funcionários ao exterior para “realizar o assessoramento, a segurança e o apoio pessoal do futuro ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro” em uma viagem internacional a “Miami/Estados Unidos da América, no período de 1º a 30 de janeiro de 2023”.
Antes de viajar, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais para “se despedir” dos apoiadores. No entanto, não mencionou a viagem. Com os olhos marejados e a voz embargada, disse que deu “o melhor de si” em seus quatro anos de governo. O presidente embarcou para a Flórida em um avião da FAB por volta das 14h, que pousou na cidade de Orlando pouco depois das 23h de sábado, segundo a plataforma de rastreamento de voos Flightaware.
Oito quartos
A viagem de Bolsonaro rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter, onde muitos opositores o acusaram de estar fugindo do país para evitar eventuais problemas com a Justiça quando seu mandato terminar, uma vez que ele é investigado, entre outras coisas, por espalhar notícias falsas.
Bolsonaro está hospedado em uma casa de férias que pertence ao ex-lutador de MMA José Aldo. A residência fica em um condomínio fechado em Kissimmee. Nesta área, cada casa contém um QR Code que libera a entrada no portão principal. A região de Kissimmee é conhecida por reunir casas que recebem turistas.
De acordo com informações do portal de notícias UOL, a casa tem oito quartos e cinco banheiros, além de cozinha gourmet, piscina privada, spa, cinema e sala de jogos. O UOL também apurou que o aluguel da casa está entre US$ 519 e US$ 1.000 por dia (de R$ 2.743 a mais de R$ 5.000).
Lula convoca reunião com a equipe de ministros, logo após a posse
31 de Dezembro de 2022, 14:54A formação incluiu representantes de nove partidos, em 26 pastas. O PT, partido do presidente, ficou com 10. Os demais são MDB, PCdoB, PDT, PSB, PSD, Psol, Rede e União Brasil. Outros 11 nomes não têm filiação ou vinculação partidária. Onze dos 37 (30%) são mulheres. Elas também estarão à frente do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
Por Redação – de Brasília
Conhecidos os 37 nomes dos ministros que compõem o primeiro escalão do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiantou, neste sábado, que pretende reunir a equipe na primeira semana, para as diretrizes iniciais da nova gestão. Lula lembrou que todos já têm diagnósticos de seus respectivos setores, elaborados pelos grupos técnicos de transição formados após a vitória no segundo turno. O novo governo toma posse no próximo domingo, 1º de janeiro.
Ao lado de Simone Tebet (D) e Marina Silva (E), Lula reúne suas apoiadoras na Esplanada dos MinistériosA formação incluiu representantes de nove partidos, em 26 pastas. O PT, partido do presidente, ficou com 10. Os demais são MDB, PCdoB, PDT, PSB, PSD, Psol, Rede e União Brasil. Outros 11 nomes não têm filiação ou vinculação partidária. Onze dos 37 (30%) são mulheres. Elas também estarão à frente do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, adiantou o presidente eleito. O BB nunca teve uma mulher na presidência. Já o BNDES ficou com o economista Aloizio Mercadante.
Saiba quem são os novos ministros:
Jorge Messias (AGU)
Funcionário de carreira, o futuro advogado-geral da União é atualmente procurador da Fazenda Nacional. No governo Dilma, foi subchefe para Assuntos Jurídicos (SAJ) da Presidência.
Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária)
Senador desde 2020 (PSD-MT), foi presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso. Exerceu as funções de vice-governador e secretário estadual de Meio Ambiente.
Rui Costa (Casa Civil)
Economista, foi governador da Bahia por dois mandatos. Começou no movimento sindical, no Polo Petroquímico de Camaçari. Foi vereador, elegeu-se deputado, mas licenciou-se para assumir a Casa Civil da Bahia.
Jader Filho (Cidades)
Filho do senador Jader Barbalho e irmão do governador reeleito do Pará, Helder Barbalho, ambos do MDB, é empresário no setor de comunicações.
Luciana Santos (Ciência e Tecnologia)
Vice-governadora de Pernambuco e presidenta nacional do PCdoB, a engenheira elegeu-se duas vezes deputada federal. Também foi secretária estadual, na mesma área, no governo Eduardo Campos (PSB).
Juscelino Filho (Comunicações)
Médico de formação, o maranhense de São Luís foi eleito e reeleito deputado federal pelo agora União Brasil. Sua pasta não terá mais a Secom, mas fica com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)
Vinícius Carvalho (CGU)
O advogado, futuro titular da Controladoria-Geral da União (CGU), comandou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na gestão Dilma. Ocupou a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.
Margareth Menezes (Cultura)
Cantora e compositora nascida em Salvador, gravou sua primeira música (Faraó) em 1987. Criou a ONG Fábrica Cultural. É embaixadora no Brasil da missão IOV-Unesco, de preservação e promoção da arte popular.
José Múcio Monteiro (Defesa)
Deputado por quase duas décadas e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ele será o primeiro civil na pasta desde Raul Jungmann (governo Temer). Foi ministro de Relações Institucionais (governo Lula).
Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário)
Deputado federal (PT-SP) reeleito pela quarta vez, também foi estadual e vereador. É advogado e atuou no grupo de transição na área de justiça. Foi secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano.
Wellington Dias (Desenvolvimento Social)
Bancário e sindicalista, foi governador do Piauí por quatro mandatos. Neste ano, elegeu-se senador pelo PT. Também presidiu o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste.
Silvio Almeida (Direitos Humanos)
Advogado, é professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas. Também preside o Instituto Luiz Gama.
Camilo Santana (Educação)
O futuro ministro é engenheiro agrônomo e professor. Foi governador do Ceará por dois mandatos, de 2014 a 2022. Antes, ocupou a secretaria de Desenvolvimento Agrária (Cid Gomes). Neste ano, foi eleito senador (PT).
Ana Moser (Esportes)
Considerada uma das principais atacantes do mundo, a ex-atleta de vôlei começou a jogar aos 7 anos. Integrou a equipe feminina que conquistou o primeiro bronze para o Brasil em Olimpíadas (Atlanta, 1996).
Fernando Haddad (Fazenda)
Professor universitário, foi ministro da Educação no primeiro governo Lula e prefeito de São Paulo. Com a ausência forçada de Lula, foi candidato à Presidência em 2018. Neste ano, ficou em segundo na disputa pelo governo paulista.
Gonçalves Dias (GSI)
O general da reserva vai comandar a área de inteligência, no Gabinete de Segurança Institucional. Já foi secretário de Segurança da Presidência (Lula) e chefe da Segurança Institucional da ex-presidenta Dilma Rousseff.
Esther Dweck (Gestão)
Doutora em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi secretária de Orçamento do Ministério do Planejamento, na gestão de Miriam Belchior (governo Dilma).
Anielle Franco (Igualdade Racial)
Educadora, jornalista, escritora e feminista preta, como se apresenta, ela preside o Instituto Marielle Franco, criado em homenagem a sua irmã, assassinada em 2018. É “cria da Maré”, complexo do Rio onde nasceu.
Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio)
Talvez a maior surpresa da campanha, o também vice-presidente foi governador de São Paulo, por 13 anos, pelo PSDB – está no PSB. Concorreu à Presidência da República em 2006, justamente contra Lula.
Waldez Góes (Desenvolvimento Regional)
Filiado ao PDT, foi governador do Amapá por quatro mandatos (eleito em 2002, 2006, 2014 e 2018). Também foi deputado estadual.
Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública)
Governador do Maranhão por dois mandatos, foi eleito neste ano senador pelo PSB (até então, era integrante do PCdoB). Formado em Direito, foi juiz federal. Também se elegeu deputado. Presidiu a Embratur (governo Dilma).
Marina Silva (Meio Ambiente)
Referência na área ambiental, Marina Silva já comandou a pasta no primeiro governo Lula, quando ainda estava no PT. Atualmente está na Rede, pela qual se elegeu deputada. Ajudou a fundar a CUT no Acre, ao lado de Chico Mendes. Foi senadora e candidata à Presidência.
Alexandre Silveira (Minas e Energia)
Senador pelo PSD-MG, foi o relator da chamada PEC da Transição. Formado em Direito, foi delegado da Polícia Civil e deputado federal, além de diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT, primeiro governo Lula).
Cida Gonçalves (Mulheres)
Militante e consultora em políticas públicas, ajudou na formação da Central de Movimentos Populares. Nos governos Lula e Dilma, foi secretária na área de enfrentamento à violência contra a mulher.
André de Paula (Pesca e Aquicultura)
Deputado federal pelo PSD de Pernambuco, ele se candidatou ao Senado neste ano, mas não se elegeu. Foi vereador, deputado e secretário estadual. Atual 2º vice-presidente da Câmara.
Simone Tebet (Planejamento e Orçamento)
Terceira colocada na eleição presidencial, a senadora desde 2014 pelo MDB-MS, advogada e professora, é filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet. Também foi vice-governadora.
Márcio França (Portos e Aeroportos)
Governador de São Paulo quando Alckmin concorreu à Presidência em 2018, ele não conseguiu se eleger ao Senado neste ano (PSB). Foi deputado federal e secretário estadual, além de prefeito de São Vicente, no litoral paulista, por dois mandatos.
Sonia Guajajara (Povos Indígenas)
A criação do Ministério dos Povos Indígenas foi promessa de campanha de Lula. E a escolha recaiu sobre a deputada eleita (Psol-SP). Maranhense, é coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
Carlos Lupi (Previdência Social)
Presidente nacional do PDT, já foi ministro do Trabalho e Emprego (governos Lula e Dilma). Após o primeiro turno, que o partido disputou com Ciro Gomes, decidiu apoiar a candidatura petista.
Mauro Vieira (Relações Exteriores)
Diplomata de carreira, serviu como embaixador na Argentina, na Croácia e nos Estados Unidos. Foi ministro das Relações Exteriores (governo Dilma) e representante permanente do Brasil nas Nações Unidas.
Alexandre Padilha (Relações Institucionais)
Médico e atualmente deputado federal (PT), foi ministro da Saúde (governo Dilma), na época de lançamento do programa Mais Médicos, e secretário municipal em São Paulo (gestão Haddad).
Paulo Pimenta (Secom)
A cobiçada Secretaria de Comunicação Social ficou com o deputado federal gaúcho (PT), que está no quinto mandato. Jornalista, foi vereador , deputado estadual e vice-prefeito de Santa Maria.
Márcio Macêdo (Secretaria-Geral)
É deputado federal pelo Sergipe e um dos vices do PT. Biólogo, foi secretário de Participação Popular em Aracaju e superintendente do Ibama, além de secretário estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos.
Nísia Trindade (Saúde)
A socióloga e cientista política e social preside a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desde 2017. Criou o Observatório Covid-19, uma rede que realiza pesquisas e divulga informações para subsidiar políticas públicas.
Luiz Marinho (Trabalho)
Foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da CUT. Ministro do Trabalho e da Previdência no governo Lula. E prefeito de São Bernardo do Campo por dois mandatos. Presidente do PT no estado de São Paulo.
Renan Filho (Transportes)
O senador eleito pelo MDB foi governador de Alagoas por dois mandatos. Antes, prefeito de Murici e deputado federal. Filho mais velho do ex-presidente do Senado Renan Calheiros.
Daniela Souza Carneiro (Turismo)
Daniela do Waguinho, como é conhecida, foi professora do ensino fundamental e secretária estadual da Educação no Rio de Janeiro. Foi a candidata mais votada a deputada federal. Waguinho é Wagner Carneiro, seu marido, prefeito de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e presidente da União Brasil no Rio.
Papa emérito, Bento XVI é velado no Vaticano por Francisco
31 de Dezembro de 2022, 14:54O corpo do santo padre ficará exposto para a despedida dos fiéis a partir deste domingo até o fim da tarde da segunda-feira, enquanto o funeral foi marcado para quinta-feira, às 9h30 (horário local), na Praça São Pedro, em cerimônia presidida pelo papa Francisco.
Por Redação, com Ansa – do Vaticano
O papa emérito Bento XVI, aos 95 anos, morreu na manhã deste sábado após quase uma década da sua renúncia ao comando da Igreja Católica.
O papa emérito Bento XVI é considerado um dos maiores pensadores do catolicismo— Com dor, informo que o papa emérito Bento XVI morreu, às 9h34, no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano — disse aos jornalistas o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.
O corpo do santo padre ficará exposto para a despedida dos fiéis a partir deste domingo até o fim da tarde da segunda-feira, enquanto o funeral foi marcado para quinta-feira, às 9h30 (horário local), na Praça São Pedro, em cerimônia presidida pelo papa Francisco.
Simplicidade
— Seguindo o desejo do papa emérito, o funeral ocorrerá sob o signo da simplicidade. Será solene, mas sóbrio. O pedido explícito do papa emérito é de que tudo tivesse a marca da simplicidade, seja no funeral, nos ritos ou nos gestos nesse tempo de dor — acrescentou Bruni.
O quadro de saúde de Joseph Ratzinger começou a se agravar nos dias anteriores ao Natal, quando ele apresentou problemas respiratórios, porém a situação se tornou pública apenas na última quarta-feira, após o papa Francisco pedir “orações” dos fiéis pela saúde de seu antecessor.
Na tarde daquele mesmo dia, ao fim de uma missa no Mater Ecclesiae, o papa emérito recebeu a extrema-unção.
Conservador
Nascido na pequena cidade de Marktl am Inn, no estado alemão da Baviera, em 16 de abril de 1927, Ratzinger era filho de um policial e uma cozinheira e, na adolescência, foi membro da Juventude de Hitler, etapa obrigatória para jovens durante o regime nazista.
Após a queda da Alemanha na Segunda Guerra, foi prisioneiro dos aliados durante um breve tempo e, após conquistar a liberdade, enveredou pelos estudos religiosos, tornando-se padre e obtendo doutorado em teologia. No ano de 1977, Ratzinger foi nomeado arcebispo de Munique e Freising pelo papa Paulo VI e, em junho do mesmo ano, tornou-se cardeal.
Em 1981, já com a fama de teólogo respeitado, foi nomeado por João Paulo II como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, importante dicastério da Cúria Romana herdeiro da Santa Inquisição.
Renúncia
De orientação conservadora, ele permaneceu no cargo até abril de 2005, quando venceu o conclave para escolher o sucessor de João Paulo II.
Em fevereiro de 2013, no entanto, renunciou ao trono de Pedro alegando não ter mais forças para seguir na função, abrindo caminho para a ascensão do progressista Francisco. Bento XVI foi o primeiro papa a renunciar em cerca de 600 anos.
Após sua abdicação, Ratzinger passou a viver de forma reclusa no Mosteiro Mater Ecclesiae, fazendo raras aparições públicas. Sua rotina era marcada por orações, leituras, correspondências, música e passeios nos Jardins Vaticanos.
Repercussão
Por todo o mundo, chefes de Estado e de governo transmitiram suas condolências pela morte do pontífice. No Brasil, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o ocorrido, com uma nota pública.
“Tivemos a oportunidade de conversar na sua vinda ao Brasil em 2007 e no Vaticano, sobre seu compromisso com a fé e ensinamentos cristãos. Desejo conforto aos fiéis e admiradores do Santo Padre”, disse Lula, que toma posse no cargo neste domingo.
Em mensagem no Twitter, Lula ainda anexou fotos de seus encontros com Joseph Ratzinger no tempo em que era presidente da República. Bento XVI visitou o Brasil apenas uma vez em seu pontificado, em 2007, por ocasião da canonização de Frei Galvão.
Duas mulheres passam a dirigir os maiores bancos públicos do país
30 de Dezembro de 2022, 18:52Rita Serrana, que vai assumir a Caixa, é funcionária do banco desde 1989. Ela presidiu o sindicato dos Bancários do ABC Paulista entre 2006 e 2012. Já a futura presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, está no banco desde 2000 e será a primeira mulher a presidi-lo. É ex-administradora da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras.
Por Redação – de Brasília
Presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) anunciou, nesta sexta-feira, a confirmação de duas mulheres para assumir o comando da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil: Rita Serrano e Tarciana Medeiros. A jornalistas, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acrescentou que as indicadas estão alinhadas com o plano do governo eleito e ressaltou o trabalho conjunto com a pasta que ele irá comandar.
Presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) anunciou a indicação para o comando dos dois maiores bancos públicos brasileiros— Elas conversaram muito com o presidente, conversaram comigo, e estão absolutamente alinhadas com o plano de governo do presidente Lula, sabem dos desafios que estão colocados em relação ao sistema de crédito do Brasil, que é uma agenda muito desafiadora e ambas estão bastante animadas com as tarefas que nos foram designadas pelo presidente da República — disse Haddad.
Ainda segundo Haddad, “como são bancos ligados ao Ministério da Fazenda, nós vamos estar trabalhando conjuntamente”.
— A equipe da Fazenda está 100% à disposição das equipes que vão ser formadas pelas duas presidentas para que a gente coloque o mais rapidamente possível à disposição da população aquilo que foi compromisso de campanha, sobretudo no que diz respeito ao crédito — acrescentou Haddad.
Crédito
Ainda de acordo com Haddad, o projeto que as duas futuras presidentes terão que desenvolver de imediato é a questão das famílias endividadas, muitas de baixa renda, para as quais os bancos deverão oferecer linha de crédito a partir de 2023.
Na véspera, ao anunciar o restante de seus ministros, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já havia indicado que os dois bancos públicos seriam presididos por mulheres na sua gestão.
— Vai ter uma novidade. Nós vamos ter uma mulher presidente da Caixa e outra presidente do Banco do Brasil. O Banco do Brasil tem 200 anos, nunca se pensou, nem de perto, de ter uma mulher na presidência. Vamos provar que uma mulher pode ser melhor que muitos homens que dirigiram aquele Banco do Brasil — afirmou o presidente eleito.
Carreiras
Rita Serrana, que vai assumir a Caixa, é funcionária do banco desde 1989. Ela presidiu o sindicato dos Bancários do ABC Paulista entre 2006 e 2012. Desde 2014 é conselheira eleita pelos empregados no Conselho de Administração da Caixa.
Já a futura presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, está no banco desde 2000 e será a primeira mulher a presidi-lo. É ex-administradora da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras.
Conab passa a integrar o Ministério do Desenvolvimento Agrário
30 de Dezembro de 2022, 18:52A mudança de escopo atende a uma reivindicação de especialistas e movimentos populares do campo progressista, que vinham demandando esse tipo de alteração. O segmento entende que a modificação é fundamental para o fortalecimento e uma maior amplitude das políticas de combate à fome.
Por Redação, com BdF – de Brasília
Indicado publicamente pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quinta-feira para assumir o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) a partir de janeiro, o deputado federal Paulo Teixeira (PT) anunciou que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá para a alçada do MDA. Atualmente, o órgão pertence ao guarda-chuva administrativo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que é tradicionalmente dominado por políticos ligados à bancada ruralista, formalmente conhecida como Frente Parlamentar Agropecuária (FPA).
Paulo Teixeira (PT-SP) comanda o Ministério do Desenvolvimento AgrárioA mudança de escopo atende a uma reivindicação de especialistas e movimentos populares do campo progressista, que vinham demandando esse tipo de alteração. O segmento entende que a modificação é fundamental para o fortalecimento e uma maior amplitude das políticas de combate à fome.
A Conab é a empresa pública que responde pela execução do tradicional Programa de Aquisição de Alimentos (PPA) ao nível federal, que em 2021 passou a se chamar “Alimenta Brasil” e foi desidratado pela gestão Bolsonaro.
Alimentos
Basicamente, a política consiste na compra de alimentos de pequenos produtores rurais para que tais produtos sejam doados a famílias em situação social e econômica vulnerável. Hospitais e escolas, por exemplo, estão entre os destinos dessas mercadorias. Assim, a proposta é estimular a agricultura familiar e, ao mesmo tempo, atender à necessidade de abastecimento desses setores.
Mas o programa, que já chegou a doar 500 mil toneladas de alimentos, hoje não ultrapassa a casa das 200 mil toneladas. A redução se deu a partir do governo Temer (2016-2018) e foi mantida por Bolsonaro. Paralelamente, o contingente de cidadãos que passam fome chegou a 33,1 milhões de pessoas este ano, segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil.
— É um programa emergencial, então, nós vamos fazer todos os esforços para um curtíssimo prazo (de execução da política). A fome não pode esperar — resumiu Paulo Teixeira, nesta manhã.
Lula indica Jean Paul Prates para a Presidência da Petrobras
30 de Dezembro de 2022, 18:52Prates é crítico da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) e já propôs no Senado diversas alternativas para a compensação do preço de combustíveis. Na transição, ele defendeu a criação de algum mecanismo que sirva de “colchão de amortecimento” para as flutuações de preços.
Por Redação – de Brasília
O senador Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, será o novo presidente da Petrobras. A informação foi confirmada à coluna pela presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann. O parlamentar foi um dos coordenadores do grupo técnico de Minas e Energia do gabinete de transição.
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) assumirá a Presidência da Petrobras, a partir do ano que vemPrates é crítico da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) e já propôs no Senado diversas alternativas para a compensação do preço de combustíveis. Na transição, ele defendeu a criação de algum mecanismo que sirva de “colchão de amortecimento” para as flutuações de preços. Na visão de Prates, a política de preços deve ser definida pelo governo e não pela empresa.
— Quem define política de preço de qualquer coisa no país, se vai intervir ou não, se vai ser livre ou não, se vai ser internacional ou não, é o governo. O que está errado e a gente tem que desfazer de uma vez por todas é dizer que a Petrobras define política de preços de combustível. Não vai ser assim. Vai seguir a política do governo? Claro — afirmou.
Novo chefe
O futuro presidente da estatal também afirmou que a política de distribuição de dividendos será revista.
O nome do parlamentar como novo chefe da Petrobras foi confirmado, nesta manhã, no blog pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
O preço dos combustíveis está entre os primeiros desafios que Lula vai enfrentar ao assumir o governo. A estimativa do Centro Brasileiro de Infraestrutura é que o impacto para o consumidor, com a alta dos combustíveis, será de R$ 0,69 por litro na gasolina, R$ 0,26 no etanol e R$ 0,33 no diesel.
São Paulo traz iluminação especial em homenagem a Pelé
30 de Dezembro de 2022, 18:52O governo paulista iluminou com as cores verde e amarela a fachada do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. Na Avenida paulista, a via mais conhecida da cidade de São Paulo também foram prestadas homenagens ao grande ídolo do futebol mundial.
Por Redação, com ABr – de São Paulo
Diversos locais na capital paulista prestaram homenagem a Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, que morreu na quinta-feira, em São Paulo, em decorrência falência múltipla de órgãos.
Governo paulista decretou luto oficial de sete diasO governo paulista iluminou com as cores verde e amarela a fachada do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. Na Avenida paulista, a via mais conhecida da cidade de São Paulo também foram prestadas homenagens ao grande ídolo do futebol mundial. Durante toda a madrugada, as fachadas do Shopping Cidade São Paulo e da Federação das Indústrias do estado de São Paulo (Fiesp) ficaram iluminadas com imagens e mensagens de agradecimento ao Rei Pelé.
A Neo Química Arena, o estádio do Corinthians, estampou imagens do atleta acompanhado de uma estrela.
Maior jogador de futebol
Edson Arantes do Nascimento, que ficou mundialmente conhecido como Pelé e foi considerado o maior jogador de futebol de todos os tempos, morreu ontem, aos 82 anos, no Hospital Albert Einstein, na zona sul da capital paulista, por falência múltipla de órgãos, em decorrência de um câncer de cólon. Sua morte foi lamentada por personalidades de todo o mundo.
O governo de São Paulo decretou luto oficial de sete dias. A prefeitura paulistana também decretou luto oficial de sete dias na cidade.