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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Déficit em transações correntes é o pior desde 2015, constata o BC

26 de Fevereiro de 2019, 8:41, por Feed RSS do(a) News

Os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 5,866 bilhões, um montante insuficiente para financiar o déficit nas transações no mês.

 

Por Redação – de Brasília

 

O Brasil teve déficit em transações correntes de US$ 6,548 bilhões em janeiro, pior resultado para o mês desde 2015, divulgou o Banco Central nesta segunda-feira. O rombo nas transações correntes veio praticamente em linha com expectativa de déficit de US$ 6,348 bilhões, conforme pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters com analistas, e representou uma alta de 4,1% sobre o desempenho registrado no mesmo mês do ano passado.

Pesquisa do BC mostra o declínio do PIB, com juros altos e inflação ascendentePesquisa do BC assinala a fuga de investidores, diante de uma economia cada vez mais desorganizada

Enquanto isso, os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 5,866 bilhões, acima da projeção de analistas de US$ 4,5 bilhões, mas em montante insuficiente para financiar o déficit nas transações no mês. Em 12 meses, o buraco nas transações correntes soma US$ 14,766 bilhões, ou 0,78% do Produto Interno Bruto (PIB).

Gastos

O BC prevê um déficit de US$ 35,6 bilhões neste ano, conforme projeção feita em dezembro, ante dado negativo em US$ 14,510 bilhões, em 2018. A piora deve-se principalmente ao resultado menos expressivo esperado para a balança comercial, afetada pelo crescimento mais vigoroso das importações em meio à recuperação econômica.

Em janeiro, a balança comercial ficou positiva em US$ 1,633 bilhão, bem abaixo do patamar de US$ 2,4 bilhões registrado um ano antes, diante de uma aceleração maior na ponta das importações que das exportações.

Enquanto isso, os gastos líquidos de brasileiros no exterior alcançaram US$ 986 milhões em janeiro, um recuo de 19,4% sobre igual mês do ano passado. Já as remessas de lucros e dividendos ficaram praticamente estáveis a US$ 1,478 bilhão, sobre US$ 1,482 bilhão em janeiro de 2018.

Fundos

Para o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o resultado do mês passado, com IDP inferior aos déficit das transações correntes, é “pontual”. Segundo ele, pode ter havido uma antecipação de fluxos de IDP no segundo semestre de 2018, quando houve aceleração desses investimentos. Além disso, Rocha destacou que os dados preliminares deste mês indicam aumento da entrada desses recursos.

Segundo Rocha, o resultado das contas externas é influenciado pela redução do superávit comercial, com maior crescimento das importações do que das exportações. “Há maior demanda interna por bens importados que é consistente com a retomada da economia”, disse Rocha. Em janeiro, o superávit comercial ficou em US$ 1,633 bilhão, ante US$ 2,4 bilhões em igual mês de 2018.

No setor de serviços, também houve bastante influência do segmento de aluguel de equipamentos, com saldo negativo (despesas maiores que as receitas) de US$ 864 milhões, em janeiro, contra o déficit de US$ 1,239 bilhão, no mesmo período de 2018. Isso é explicado pelo novo Repetro (regime especial que suspende os tributos cobrados sobre bens destinados a atividades de exploração de petróleo e gás natural).



Paulicéia que votava em Bolsonaro, agora sai às ruas em bloco para criticar o ‘Mito’

26 de Fevereiro de 2019, 8:41, por Feed RSS do(a) News

O bloco desfilou com um enredo político, com a ministra Damares Alves; a homofobia e Bolsonaro entre os escolhidos para o ridículo. A multidão entoou “ei, Bolsonaro, vai tomar no *” e recebeu acompanhamento da bateria. Os artistas Aydar e Simoninha puxaram gritos de “ele não” e “ele nunca”.

 

Por Redação – de São Paulo

 

O Estado da Federação que votou em peso no atual presidente da República, Jair Bolsonaro, agora vai às ruas para expor o chamado ‘Mito’ ao ridículo. Um protesto carnavalesco contra Bolsonaro marcou o fim de semana, na capital paulista. Cerca de um milhão de pessoas foram às ruas para em um dos maiores blocos carnavalescos da cidade, o Acadêmicos do Baixo Augusta.

O Bloco do Baixo Augusta arrastou mais de um milhão de foliões pelas ruas da capital paulistaO Bloco do Baixo Augusta arrastou mais de um milhão de foliões pelas ruas da capital paulista

O bloco desfilou com um enredo político, com a ministra Damares Alves; a homofobia e Bolsonaro entre os escolhidos para o ridículo. A multidão entoou “ei, Bolsonaro, vai tomar no *” e recebeu acompanhamento da bateria. Os artistas Aydar e Simoninha puxaram gritos de “ele não” e “ele nunca”.

O Acadêmicos, no ano passado, arrastou cerca de um milhão de foliões até a Consolação, segundo cálculo dos organizadores. Este ano, no entanto, a marca tende a ser superada, na previsão de quem viu a multidão que se divertia ao som de Wilson Simoninha, Maria Rita e Mariana Aydar.

Causas

Conhecido por desfiles com enredo política, o bloco seguiu no desfile com a música do grupo de rock brasiliense Legião Urbana “Que País é Esse?”. Assim, os foliões marcaram o protesto contra o autoritarismo que tem sido estimulado no Brasil pelas forças de ultradireita.

O discurso político estava também nas fantasias dos foliões. A publicitária Maria Sgarbi, 24, foi com um collant rosa em que se lia ‘pink money’. ‘É o dinheiro do público LGBT, que bomba artistas como Anitta, Valesca Popozuda, entre outros, e também pode deixá-los a partir do momento que essas causas sejam desrespeitadas’, explica.

O que mais se viu, em termos de fantasias, foram homens vestidos de rosa e mulheres, de azul, em referência à fala da ministra Damares Alves, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, de que cada gênero deve usar uma cor específica de roupas.”



Chegamos ao limite da água mais funda, canta Macalé

26 de Fevereiro de 2019, 8:41, por Feed RSS do(a) News


Carlos Motta

Neste domingo de carnaval, 3 de março, Jards Macalé vai completar 76 anos de idade. É o mais velho "maldito" da música popular brasileira. E um dos seus mais jovens artistas, a julgar pelo seu mais recente disco, "Besta Fera", com 12 músicas inéditas.

Fazia anos que Macalé não lançava um disco com obras novas. 

Pouco importa, as que compõem "Besta Fera" preenchem com louvor esse intervalo de tempo.

O disco é uma aula de criatividade. 

Tem músicas para todos os gostos, desde a simplicidade de um samba de mesa até as células de um rock pesado, carregado de guitarras distorcidas. Tem ainda citações do mestre Dorival Caymmi, metais de gafieira, baião... 

Para produzir "Besta Fera" Macalé se cercou de uma moçada da pesada: Kiko Dinucci e Thomas Harres são os produtores musicais; Rômulo Fróes, o diretor artístico; Rejane Zilles, assina a direção geral. Tim Bernardes, Juçara Marçal e Rômulo Fróes têm participações especiais, e os músicos que participam do disco são Thomas Harres, Guilherme Held, Pedro Dantas, Kiko Dinucci, Ariane Molina, Luê, Thai Halfed, Coro da Nenê da Vila Matilde (Clara, Nenê e Irene), Rodrigo Campos, Thiago França, Amilcar Rodrigues, Filipe Nader e Allan Abbadia.

Há quem veja Macalé como um simples provocador, aquele sujeito que esconde sua mediocridade em atitudes pensadas para chocar a plateia. Pode até ser que ele tenha abusado dessa imagem, mas é inegável que, noves fora, a sua contribuição para a música popular brasileira é enorme. Basta dizer que, ao lado desse lado iconoclasta, foi capaz de ressuscitar a carreira de Moreira da Silva, revistar a obra de Lupicínio Rodrigues, Geraldo Pereira e Nelson Cavaquinho, regravar Ismael Silva e vários outros sambistas esquecidos.

Além disso, sempre esteve antenado com o momento político-social do país. 

Em "Gotham City" alertava para os perigos do morcego e do abismo na porta principal - em plena ditadura militar. 

Neste Brasil Novo chefiado novamente comandado por oficiais militares de caras e mentes fechadas, tem a coragem de cantar "Trevas":

Sol rumo ao sono
Sombras sobre o oceano
Cidades cobertas de névoa espessa
Jamais devassada
Por brilho de sol

Chegamos ao limite da água mais funda
Levanto o olhar pro céu
Chegamos ao limite da água mais funda
Levanto o olhar pro céu

Trevas, trevas
Treva a mais negra sobre homens tristes
Trevas, trevas
Treva a mais negra sobre homens tristes

Me calo

É uma pena que Jards Macalé seja único - ele bem que poderia ser dezenas, centenas, milhares...





Será culpa dos lúmpens?

17 de Fevereiro de 2019, 23:00, por Feed RSS do(a) News

São Paulo, Moóca, sábado, 15:30h, em frente a um popular restaurante do bairro paulistano, três motoboys e um senhor de classe média debatem acaloradamente se a rádio JovenPan é do José Serra ou não.

Lumpens

O senhor se declara ouvinte da rádio e defende Serra.

Os motoboys afirmam que a rádio protege tucano e que a prisão de Lula é perseguição.

Os saintes do restaurante passam a prestar atenção no debate.

Um dos motoboys defende a liberdade do ex-presidente dizendo que sua prisão é perseguição dado que não prendem e nem prenderão Serra, Aécio, Maia, Temer, Gedel e outros.

Seu colega corrobora e aumenta a lista, enquanto o terceiro motoboy fica na sua, meio que em cima do muro, fazendo piadas.

O senhor desanda a defender as privatizações e o estado mínimo, coerente para um ouvinte e admirador do Villa.

Os motoboys defendem o Estado, os direitos trabalhistas, a liberdade dos cidadãos. Os saintes se juntam a conversa e se posicionam ao lado do motoboys, num verdadeiro 5 contra um. O senhorzinho então se levanta e com isso sobe o tom da voz também para contestar os lúmpens estatizantes, portanto, corruptos.

Os motoboys mantiveram o nível e se sentiram mais fortes ao contar com o apoio dos saintes.

O senhorzinho perdeu a compostura e desandou a repetir os chavões próprios dos midiotas eleitores de Bozo, enquanto os motoboys buscavam argumentar racionalmente.

Os saintes se despediram e finalmente seguiram o seu caminho, perguntando-se se realmente foram os lúmpens, que formam a classe social realmente excluída, aquela que estaria não só à margem, mas abaixo da pirâmide social, destituída não apenas dos meios de produção, mas também de consciência política, sendo facilmente utilizada como massa de manobra, os que votaram no bozo e elegeram o maior desastre da história eleitoral brasileira?

Pela conversa relatada acima, parece que não foram os lúmpens os culpados pelo que está a ocorrer no Brasil.

Ou será que no Brasil o lúmpen é de classe média???



Centro-esquerda brasileira comparece em peso à refundação do Ibep

12 de Fevereiro de 2019, 13:20, por Feed RSS do(a) News

Em seu discurso de abertura, o senador Roberto Saturnino Braga chegou a se emocionar, diante do quadro de dificuldades porque passam os movimentos progressistas.

 

Por Gilberto de Souza – do Rio de Janeiro

Um encontro com mais de 150 pessoas identificadas com a centro-esquerda brasileira, na noite de terça-feira, em um auditório no bairro carioca de Botafogo, Zona Sul do Rio, reuniu no mesmo espaço o ex-candidato à Presidência da República Guilherme Boulos (PSOL) e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB); além de representantes do PT e do PDT, entre as demais legendas progressistas. Foi o momento preciso para que o ex-senador Roberto Saturnino Braga e o ex-ministro de Ciências e Tecnologia Roberto Amaral lançassem o desafio de retomar o Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (Ibep) e, com ele, a prerrogativa de reordenar o pensamento político nacional.

Guilherme Boulos (PSOL) discursa após a fala do ex-ministro Amaral (E), antecedido por Saturnino BragaGuilherme Boulos (PSOL) discursa após a fala do ex-ministro Amaral (E), antecedido por Saturnino Braga

A instituição, uma iniciativa deflagrada em 2013, na iniciativa do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, do jornalista Mauro Santayana e de intelectuais como Samuel Pinheiro Guimarães, Ceci Juruá, Gizlene Nader, Saturnino Braga, Eny Moreira, Pedro Celestino, Renato Guimarães, Otávio Velho e Carlos Lessa, entre tantos outros, encaminhou-se ao ostracismo, ao longo dos anos. Segundo o jornalista Roberto Amaral, que retoma agora a tarefa de repensar os rumos dos movimentos progressistas, no país, o país vive um momento singular. E perigoso.

Pensamento nacional

Em seu discurso de abertura, o também ex-prefeito do Rio Saturnino Braga chegou a se emocionar, diante do quadro de dificuldades porque passam os movimentos progressistas, após as forças da extrema direita conquistarem o governo e, ainda mais grave, parcela significativa do pensamento nacional.

— Estamos aqui recriando um instituto que teve uma vida muito fértil e diante dessa perspectiva exigente estamos mais uma vez mobilizados e mobilizando os companheiros diante desse vendaval a que todos nós fomos submetidos. Quando criança, no colégio, aprendi que o Brasil não tinha terremoto, maremoto e, de repente, estamos nós submetidos a um terremoto político, a um vendaval que, confesso, eu não esperava — afirmou.

Frente ampla

Saturnino Braga atribui a vitória do presidente Jair Bolsonaro a uma trama internacional, com apoio dos setores mais retrógrados do capitalismo norte-americano, engendrada “há muito tempo”.

— É claro que existem os Moros, todos esses artífices brasileiros, que são títeres. Vergonhosamente, títeres. E sem-vergonhamente títeres, porque toda essa movimentação vem do fato de o Brasil ter assumido uma posição efetiva, real, de país sério, respeitado, de potência da paz e não podia, evidentemente, continuar nesse percurso. Tinha que ser submetido a uma lição. Essa é a verdade — afirmou.

Com linhas mestras definidas para o resgate da soberania do país e do retorno “ao chão de fábrica”, afirmou Amaral, o novo Ibep propõe um novo entendimento sobre a comunicação popular, uma vez superados os erros do passado recente e renovados os ânimos para que o país possa retomar o rumo, interrompido por um regime neofascista.

— A grande lição que o Ibep pretende, que não está ao seu alcance realizar mas, simplesmente, propor, é a construção de uma grande frente nacional em defesa do país. Essa frente compreende os partidos de esquerda, que devem ser o seu núcleo. Mas ela não pode restringir, não pode ser uma frente de esquerda. Precisa ser uma frente ampla e democrática, na qual devam caber todos aqueles que se opõem ao regime que aí está — conclui.

Gilberto de Souza é editor-chefe do Correio do Brasil.



Horário de verão termina no próximo final de semana!

11 de Fevereiro de 2019, 22:46, por Feed RSS do(a) News

Na virada do sábado (16/02) para domingo (17/02) atrase seu relógio em uma hora e comemore:

Horariodeverão19

Acabou o horário de verão 2019!

E aproveite para:

Dormir uma hora a mais!

Farrear uma hora a mais!

Estudar uma hora a mais!

Transar uma hora a mais!

Beber uma hora a mais!

Dançar uma hora a mais!

Enfim, fazer o que quiser com a hora que terás de volta depois de 6 meses!

 



Reflexão necessária em tempos de barragens rompidas

9 de Fevereiro de 2019, 21:03, por Feed RSS do(a) News

A onda de destruição que se abate sobre o país, com a força do rompimento de uma barragem de rejeitos do pensamento mais tosco e rasteiro de que se tem notícia, em décadas de exercício democrático, haverá de encontrar o remanso do pensamento lógico.

 

Por Gilberto de Souza – do Rio de Janeiro

Para compreender o resultado das últimas eleições, torna-se necessário seguir até razão inicial para a maioria dos brasileiros determinar, de vontade própria, no voto, o fim da Petrobras, dos direitos trabalhistas, dos incentivos à Educação; a desmoralização do SUS, o desmonte dos movimentos sociais, dos sindicatos, de uma estrutura social pela qual heróis morreram para construí-la.

Desde a Grécia Antiga, o pensamento humano segue adiante para garantir a sobrevivência da raça humanaDesde a Grécia Antiga, o pensamento humano segue adiante para garantir a sobrevivência da raça humana

Ao longo de toda a História brasileira – da Humanidade, para se chegar ao início de tudo –, foi transmitida de geração em geração a mensagem que não existe almoço grátis e, no final das contas, é cada um por si e um determinado Deus acima de todos. No máximo, apesar das defecções, muitos seres humanos contam apenas com os círculos mais próximos da família para sobreviver, em um mundo eternamente caótico; no qual vale tudo para angariar o máximo possível de coisas que tenham valor monetário e possam ser vendidos para matar a fome, vestir-se no frio e garantir um teto sobre a cabeça; com todos os matizes de sofisticação permitidos pela vaidade, o egoísmo e a capacidade humana para inventar tais dispositivos.

Solidariedade, cidadania, sentimento de classe, companheirismo e parcerias para vencer obstáculos comuns; disseminação ampla e gratuita do Saber, bem estar social e o cumprimento das responsabilidades com o meio ambiente, com o próximo; estes são valores antagônicos ao entendimento, por exemplo, de que a floresta e os índios atrapalham a mineração. Ou de que o curso da faculdade serve para formar mão de obra destinada às empresas, no lugar de abrir uma janela para o Conhecimento e elevar a condição humana. Trata-se de visões diametralmente antagônicas.

Fascismo

A evolução – ainda que muitos dos eleitores do novo regime prefiram acreditar em Adão e Eva na origem da raça humana, comendo goiaba, digo, maçã, em uma Terra plana – tem demonstrado, ao longo de todos esses milênios de existência, que o caminho mais racional é o da comunhão entre as diversas formas humanas, sem importar a cor da pele ou dos olhos; o formato do rosto ou no que e em quem cada criatura prefere acreditar. A busca natural sempre foi pela a sobrevivência da espécie acima do indivíduo, por mais que insistam em fulanizar a História.

Na eterna busca por um equilíbrio cósmico, no entanto, avança no momento a horda daqueles que precificam valores intangíveis. Parecem prosperar sem nenhuma resistência dos homens e mulheres que sempre lutaram por uma sociedade mais justa, equânime e igualitária.

A onda de destruição que se abate sobre o país, com a força do rompimento de uma barragem de rejeitos do pensamento mais tosco e rasteiro de que se tem notícia, em décadas de exercício democrático, haverá de encontrar o remanso do pensamento lógico e regressar, submissa à força do desenvolvimento evolucionário humano, às profundezas onde habitam ainda o racismo, a homofobia, o ódio pelos professores e toda a estupidez fascista que, de tempos em tempos, insiste em ameaçar este planeta.

Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil.



Berlim abriu com filme de amor, esperança e gentileza

9 de Fevereiro de 2019, 9:47, por Feed RSS do(a) News

Gentileza e boas intenções podem ser a história de um filme, mas nada têm a ver com a realidade da vida numa cidade como Nova Iorque, por isso, foi um tanto incompreensível a abertura do Festival de Berlim com  o filme da dinamarquesa Nora Scherlig.

Por Rui Martins, de Berlim, convidado pelo Festival Internacional de Cinema:

Berlim começa com um romantismo otimista mas irreal

The Kindness of Strangers ou a Gentileza dos Estranhos, a história de uma jovem mãe com dois filhos não chega sequer a ser uma fábula sobre o milagre da autoajuda numa grande cidade, contando com uma mulher pode romper o casamento, justamente com um policial capaz de localizá-la, e sobreviver utilizando-se de pequenos furtos.

Nora Scherlig reconhece que seus personagens estão longe de qualquer intenção política, mostrando que, desde seu ponto de partida, seu filme estaria  mais próximo de um conto de fadas, irreal e desnecessário, um tanto distante dos filmes exibidos em Berlim, mesmo se sua intenção era contar histórias de diversas pessoas em crise, ajudados por bons samaritanos.

A sinopse do filme deixa os espectadores realistas decepcionados – ¨com um olhar aguçado, Lone Scherfig explora o comportamento humano em condições extremas. Ela retrata a dureza da vida na selva urbana, mas também demonstra o que pode crescer quando estranhos se aproximam em amizade e com o coração aberto¨. Poderíamos acrescentar – de boas intenções o inferno anda cheio.

Rui Martins está em Berlim, convidado pelo Festival Internacional de Cinema.



Lula corre risco de ser transferido para um presídio de segurança duvidosa

9 de Fevereiro de 2019, 9:47, por Feed RSS do(a) News

Assim que o tribunal em primeira instância aplicou a pena de 12 anos e 11 meses ao ex-presidente, a Polícia Federal levantou dúvidas quanto à permanência dele em Curitiba.

 

Por Redação – de Curitiba e São Paulo

 

Após a segunda condenação e uma pena acumulada superior a 25 anos, cresce entre os defensores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o receio de que ele morra na prisão; principalmente se for transferido da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, para um presídio federal. Lula está preso desde abril do ano passado.

Lula tem sido deixado de lado por importantes setores do PT e deverá enfrentar novas condenações ao longo dos próximos anosLula tem sido deixado de lado por importantes setores do PT e deverá enfrentar novas condenações ao longo dos próximos anos

No momento em que o tribunal em primeira instância aplicou a pena de 12 anos e 11 meses ao ex-presidente, o atual superintendente da PF no Paraná, Luciano Flores de Lima, levantou dúvidas quanto à permanência do preso nas dependências da PF.

— A polícia judiciária não foi feita para cuidar de preso. Presos têm que estar em penitenciárias ou casas de detenção provisória — avisou Lima.

Seis processos

O ex-presidente Lula foi condenado em duas ações até agora: a do tríplex e a do sítio de Atibaia, nesta quarta-feira, por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Se as penas forem mantidas nas segunda e terceira instâncias, o ex-presidente somente teria direito de progredir para o regime semiaberto após quatro anos. Depois de passar ao semiaberto, ainda precisaria cumprir mais um sexto da pena restante para migrar ao regime aberto.

Lula, porém, ainda é réu em outros seis processos, que podem resultar em novas condenações, logo, aumentar o tempo para a progressão de regime. Por enquanto, a PF não pretende pedir novamente à Justiça sua transferência para outro local, segundo Flores. Tais pedidos já foram feitos no passado, logo após a prisão de Lula, e negados pela juíza Carolina Lebbos. Na época, a PF estimou que os gastos com a custódia do ex-presidente poderiam chegar a R$ 300 mil mensais.

Na cela onde habita, Lula tem tem uma cama de alvenaria, mesa, uma televisão pequena e um banheiro com chuveiro e vaso sanitário, na entrada da galeria onde estão os demais presos da Operação Lava Jato. O local era um dormitório que servia de local de descanso aos agentes penitenciários.

No Supremo

O líder petista completou 73 anos em outubro do ano passado e o fato de ter mais de 70 anos, porém, não faz diferença para a progressão de regime.

— A idade entra como atenuante da pena na sentença. Mas, para progressão de regime, funciona igual aos outros afirmou a jornalistas o advogado Gustavo Polido, especialista em direito penal.

Lula ainda tem chance de progredir de regime nos tribunais superiores. Em março, o Supremo Tribunal Federal (STF) retomará o julgamento da prisão após segunda instância; e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisa recurso da defesa contra a condenação no caso do tríplex.



Gilmar Mendes entra na alça de mira do ministro Sérgio Moro e da Receita Federal

9 de Fevereiro de 2019, 9:47, por Feed RSS do(a) News

Integrante da extrema direita e defensor de primeira hora do golpe jurídico-midiático-parlamentar contra a presidente Dilma Roussef (PT), há três anos, Mendes consta como suspeito de corrupção.

 

Por Redação – de Brasília

 

Desafeto declarado do ministro da Justiça e Segurança Pública, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes está agora na alça de mira da Receita Federal (RF). Em conjunto com a Polícia Federal (PF), os auditores da Receita tentam identificar “focos de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência” de Mendes e da mulher dele, Guiomar.

Gilmar Mendes e Sérgio Moro se estranharam durante debate no SenadoGilmar Mendes e Sérgio Moro se estranharam durante debate no Senado

Líder de extrema direita e defensor de primeira hora do golpe jurídico-midiático-parlamentar contra a presidente Dilma Roussef (PT), há três anos, Mendes consta como suspeito de corrupção.

Crítico

Relatório financeiro da RF, de maio de 2018,”aponta uma variação patrimonial de R$ 696.396 do ministro e conclui que Guiomar ‘possui indícios de lavagem de dinheiro”, diz o documento vazado para a mídia conservadora.

Ainda em 2016, o ministro Gilmar Mendes enfrentou o hoje ministro Sérgio Moro em um debate sobre as “dez medidas anticorrupção”, no Senado. Mas Gilmar Mendes tem sido um crítico ferino da série de ilegalidades e ações arbitrárias cometidas por Moro, ao longo de sua carreira. O ministro, no entanto, informa que não recebeu “qualquer intimação referente ao suposto procedimento fiscal e também não tive acesso ao seu inteiro teor”.



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