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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Viva 64 com Perferição

28 de Março de 2019, 8:56, por Feed RSS do(a) News

Viva 64 com Perfeição from Fred Vazquez on Vimeo.

Vídeoclip sobre o que aconteceu na Ditadura implementada em 1964 com a música Perfeição do Legião Urbana.

ReViva!!!!

Viva 64 com Perfeição from Fred Vazquez on Vimeo.



Conheça a maior produção de arroz orgânico da América Latina, do MST

17 de Março de 2019, 20:41, por Feed RSS do(a) News

Produção do alimento acontece há 20 anos em vários assentamentos da Reforma Agrária no Rio Grande do Sul14 de março de 2019 10h10

Produção de arroz orgânico envolve hoje 363 famílias assentadas. Foto Alex Garcia.jpgProdução de arroz orgânico envolve hoje 363 famílias assentadas.
Foto: Alex Garcia


Por Maiara Rauber Da Página do MST


Após uma década produzindo arroz orgânico, José Carlos de Almeida, residente no Assentamento Santa Rita de Cássia II, em Nova Santa Rita, na região Metropolitana de Porto Alegre, se orgulha das conquistas que a luta coletiva propiciou às famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Através da produção agroecológica, nós somos reconhecidos, respeitados e temos força. Hoje somos os maiores produtores de arroz orgânico da América Latina”, destaca. Essa posição de liderança é confirmada pelo Instituto Riograndense de Arroz (Irga).

A primeira experiência do MST na produção de arroz de base agroecológica ocorreu há 20 anos, em pequenas áreas no entorno da capital gaúcha. Sustentadas em uma rede de cooperação e de ajuda mútua, as famílias se organizavam inicialmente por meio da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), no Assentamento Integração Gaúcha, em Eldorado do Sul; da Cooperativa de Produção Agropecuária dos Assentados de Tapes (Coopat), no Assentamento Lagoa do Junco, em Tapes; e da Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita (Coopan), no Assentamento Capela, em Nova Santa Rita.

Segundo o assentado Emerson Giacomelli, contrapor o modelo do agronegócio e apostar em novo jeito de produzir, com respeito à vida, aos ciclos da natureza e ao meio ambiente, fez com que os Sem Terra enfrentassem à época uma série de dificuldades. “Nós não conseguíamos nenhuma assistência técnica, nenhum incentivo ou apoio, nenhuma linha de crédito”, recordou.

No entanto, a produção de arroz em áreas de Reforma Agrária começou de forma convencional. As famílias, através da Cootap, tinham acesso a máquinas agrícolas e assistência técnica para organizar a produção nos assentamentos. Hoje, a cooperativa regional atua na linha de frente da cadeia produtiva de arroz agroecológico e organiza há 16 anos consecutivos eventos para celebrar a colheita.

A Coopan é uma das cooperativas do MST que faz o beneficiamento do arroz orgânico. Foto Alex Garcia.jpgA Coopan é uma das cooperativas do MST que faz o beneficiamento do arroz orgânico.
Foto Alex Garcia

Para Giacomelli, alguns motivos que levaram os camponeses à transição de cultura, da convencional à ecológica, como a profunda crise econômica do setor orizícola, no final dos anos 90, o surgimento de inúmeros problemas de saúde, a poluição nos assentamentos, o manejo inadequado de recursos naturais devido ao uso abusivo de agrotóxicos e a busca de autonomia no plantio, beneficiamento e comercialização.

Celso Alves Silva, coordenador do setor de grãos da Cootap, reforça que a decisão foi técnica e política. “Durante sua trajetória, o MST amadureceu e abraçou a bandeira da conquista da terra, de produção de alimentos saudáveis, distribuição de renda e integração social e econômica entre as famílias assentadas. Ele indicava que era possível produzir alimentos sem veneno em escala e preservando os recursos naturais”, acrescentou.

Envolvimento de mais famílias

O debate sobre a construção de uma nova sociedade e a conscientização sobre os impactos dos modelos de agricultura na saúde e no meio ambiente fizeram com que centenas de outras famílias Sem Terra, motivadas pelas experiências da Cootap, Coopan e Coopat, começassem a produzir arroz agroecológico. Esse processo se fortaleceu por meio de intercâmbios e estudos sobre rizipiscicultura, arroz pré-germinado, secagem, armazenagem, beneficiamento, processamento e formas de comercialização.

Atualmente há 363 famílias do MST produzindo o arroz orgânico em 15 assentamentos e 13 municípios – Charqueadas, Capela de Santana, Eldorado do Sul, São Jerônimo, Canguçu, Manoel Viana, Tapes, Arambaré, Nova Santa Rita, Viamão, Capivari do Sul, Guaíba e Santa Margarida do Sul. A área plantada na safra de 2018-2019 é de 3.433 hectares, e a estimativa de colheita é de aproximadamente 16 mil toneladas.

O MST possui unidades próprias de agroindústrias e Unidade de Beneficiamento de Sementes. Foto Alex Garcia.jpgO MST possui unidades próprias de agroindústrias e Unidade de Beneficiamento de Sementes.
Foto Alex Garcia

Os assentados prepararam o solo e plantam o arroz em sistema pré-germinado. A produção é totalmente livre de agrotóxicos. Quando se faz necessário o controle de pragas, utilizam biofertilizantes, repelentes naturais ou insumos permitidos pela legislação dos orgânicos. A água também ajuda a combater inços e plantas indesejadas. Já o melhoramento do solo é feito com incorporação de matéria orgânica, como estercos de animais e palhas de arroz, uso de calcário, pó-de-rocha e fosfato natural.

Grupo Gestor do Arroz Agroecológico

Os produtores se organizam no Grupo Gestor do Arroz Agroecológico desde 2002. Ele foi constituído a partir da união de famílias de vários assentamentos que passaram a compartilhar experiências e a aperfeiçoar suas visões enquanto coletivo. Isso resultou em avanços na cadeia produtiva de arroz orgânico do MST.

Giacomelli defende a organização coletiva busca consolidar alternativas ao agronegócio, pois estabelece relações de respeito e integração entre os seres humanos e os recursos naturais. “Nossa produção é feita com técnicas que estimulam a fertilidade e a produção de alimentos saudáveis, e gera mais qualidade de vida aos produtores e consumidores, além de renda às famílias assentadas”, complementa.

A qualidade do grão é garantida por meio de análises. Foto Alex Garcia.jpgA qualidade do grão é garantida por meio de análises
Foto Alex Garcia

O valor da produção e da certificação orgânica

Hoje, todo o processo produtivo, industrial e comercial do arroz orgânico é coordenado pela Cootap, que detém a marca comercial Terra Livre. Ela ajuda a organizar a produção das famílias vinculadas ao Grupo Gestor do Arroz Agroecológico, através de associações, grupos informais e cooperativas – Coopan, Coopat, Cooperativa de Produção Agropecuária de Charqueadas (Copac) e Cooperativa dos Produtores Orgânicos da Reforma Agrária de Viamão (Coperav).

O MST possui unidades próprias de agroindústria para recebimento, secagem, armazenagem e embalagem de arroz, além de Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS). As sementes são produzidas em sete assentamentos nos municípios de Eldorado do Sul, Viamão, Nova Santa Rita, Tapes e Guaíba.

O arroz orgânico é certificado desde 2004, em todas as etapas da produção, com base em normas nacionais e internacionais, por meio da certificação participativa (OPAC – Coceargs) e de auditoria (IMO – Ceres).

Segundo o assentado Cleomar Pietroski, responsável pelo Setor de Certificação da Cooperativa Central dos Assentamentos do RS (Coceargs), o arroz é certificado a partir de 12 meses de manejo orgânico na unidade de produção. “Além de agregar valor, a certificação dá a garantia de procedência e de qualidade do produto aos consumidores”, argumenta.

Hoje são 15 assentamentos que cultivam arroz orgânico, em 13 municípios gaúchos. Foto Alex Garcia.jpgHoje são 15 assentamentos que cultivam arroz orgânico, em 13 municípios gaúchos Foto Alex Garcia

Comercialização institucional e exportação

A maior parte do arroz orgânico produzido pelo MST é destinada ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Assim, além de abastecer o RS, o alimento chega aos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Na capital paulista, o MST deve entregar a escolas públicas cerca de 2 milhões de quilos de arroz só este ano.

O grão também pode ser adquirido em mais de 40 feiras ecológicas da Região Metropolitana de Porto Alegre, no Mercado Público de Porto Alegre, na Feira Latino-Americana da Economia Solidária, em Santa Maria; na Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), em Esteio; e na Feira Nacional da Reforma Agrária, em São Paulo.

Além de abastecer o mercado interno, o MST exporta arroz orgânico. A primeira experiência ocorreu em 2008, para os Estados Unidos. Depois, o alimento foi para a União Europeia, Portugal, Holanda, Alemanha, Espanha e Venezuela, tendo como foco o comércio justo e solidário. Atualmente, há busca de novos mercados na Grécia, Portugal, Espanha, Holanda, Argentina, Emirados Árabes, China, Haiti, Jamaica, Costa Rica, Itália e Peru, entre outros países.

Metas Sem Terra

O Grupo Gestor do Arroz Agroecológico elegeu como metas a inserção de novas famílias do MST na cadeia produtiva, a expansão da área plantada, a consolidação de uma nova Unidade Básica de Sementes e a construção de uma indústria de arroz parboilizado.

Também quer garantir toda a infraestrutura necessária para viabilizar a produção aos assentados e às cooperativas, além de formar técnica e profissionalmente jovens para que possam dar continuidade ao cultivo de arroz orgânico.

Giacomelli afirma que a formação política e ideológica também é prioridade aos Sem Terra. “Não existe agricultor orgânico que não tenha uma cabeça aberta. Ele precisa ter em mente a política, entender de sociedade, saber da conjuntura e do novo momento. Isso é muito importante para nós”, finalizou.



Governadores do Nordeste se unem contra a ‘Nova Previdência’

16 de Março de 2019, 19:48, por Feed RSS do(a) News

A manifestação dos governadores do Nordeste — região que abrange nove Estados — sobre a Previdência contraria o discurso otimista do governo de aprovar a reforma. O ministro da Economia, Paulo Guedes, conta com apoio dos governadores para passar o texto.

 

Por Redação – de Brasília

 

Em carta, governadores da região Nordeste se manifestaram contra pontos da ‘Nova Previdência’, como o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) chama a proposta de reforma, como a criação do regime de capitalização, e de outras medidas em análise no Congresso. Entre elas, eventuais mudanças no Estatuto do Desarmamento que ampliem a circulação de armas.

Governadores do Nordeste promovem um bloqueio contra a reforma da Previdência do governo BolsonaroGovernadores do Nordeste promovem um bloqueio contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro

A manifestação dos governadores do Nordeste — região que abrange nove Estados — sobre a Previdência contraria o discurso otimista do governo de aprovar a reforma. O ministro da Economia, Paulo Guedes, conta com apoio dos governadores para passar o texto e Bolsonaro chegou a dizer que contará até com votos do PT, partido de oposição e com forte presença no Nordeste.

Aprovação

Os governadores dizem no documento que, em relação à reforma da Previdência, posicionam-se “em defesa dos mais pobres, tais como beneficiários da Lei Orgânica da Assistência Social, aposentados rurais e por invalidez, mulheres, entre outros, pois o peso de déficits não pode cair sobre os que mais precisam da proteção previdenciária”.

O texto também manifesta rejeição à proposta de “desconstitucionalizar a Previdência Social, retirando da Constituição garantias fundamentais aos cidadãos”, afirmam os governadores. O presidente recebeu, nos Estados nordestinos, o menor índice de aprovação, durante a campanha.

Mesmo em regiões onde Bolsonaro foi bem cotado, nas urnas, pesquisas apontam que o declínio na imagem do representante da ultradireita desgasta-se, rapidamente. A exemplo de Minas Gerais e São Paulo.



Nova Zelândia anuncia que mudará lei de armas após atentado

16 de Março de 2019, 19:48, por Feed RSS do(a) News

Cerca de 11 pessoas permanecem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital da Nova Zelândia, no dia seguinte ao atentado contra duas mesquitas de Christchurch, que deixou 49 mortos, disse neste sábado a primeira-ministra, Jacinda Ardern.

Por Redação, com EFE – de Christchurch, Nova Zelândia

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou neste sábado mudanças na lei de posse de armas, depois do atentado ocorrido na sexta-feira contra duas mesquitas de Christchurch, que deixou 49 mortos.

Nova Zelândia anuncia que mudará lei de armas

– Enquanto seguem os trabalhos para esclarecer a sequência de fatos que levaram à posse da licença de armas, posso assegurar uma coisa: nossas leis de armas irão mudar – disse a premier, em entrevista coletiva.

Cerca de 11 pessoas permanecem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital da Nova Zelândia, no dia seguinte ao atentado contra duas mesquitas de Christchurch, que deixou 49 mortos, disse neste sábado a primeira-ministra, Jacinda Ardern.

No total, 39 pessoas permanecem hospitalizadas após o ataque, incluindo duas crianças menores de 2 anos e 13 anos, embora a maioria seja de homens entre 30 e 40 anos que sofreram múltiplos ferimentos a bala, afirmou Ardern, durante entrevista coletiva.



 Alunos brasileiros participam de festival de robótica no Rio

16 de Março de 2019, 19:48, por Feed RSS do(a) News

A solenidade de premiação está programada para amanhã à tarde, dia de encerramento do festival. Antes de etapa nacional, no Rio de Janeiro, foram feitas 11 seletivas em 11 municípios brasileiros, das quais participaram 10 mil alunos.

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

Aproximadamente 1.200 alunos de 700 escolas públicas e particulares do país participam neste fim de semana do Festival Sesi de Robótica, no Rio de Janeiro. O evento apresenta três disputas simultâneas com robôs de diferentes tipos e categorias, que acontecem nos armazéns 2 e 3 do Píer Mauá, com entrada gratuita.

Festival de Robótica SESI

A solenidade de premiação está programada para amanhã à tarde, dia de encerramento do festival. Antes de etapa nacional, no Rio de Janeiro, foram feitas 11 seletivas em 11 municípios brasileiros, das quais participaram 10 mil alunos.

O diretor de operações do Serviço Social da Indústria (Sesi), Paulo Mól, disse que o principal recado que o torneio de robótica dá aos estudantes é que estudar e aprender pode ser muito divertido.

– Aprender ciências é algo muito divertido. Quando você materializa esse estudo dentro de projetos que tenham uma missão a ser conseguida, e o estudante tem que buscar soluções para problemas reais, eles próprios começam a desenvolver capacidades extraordinárias para resolver esses problemas. E vêm para o Festival de Robótica apresentando coisas fantásticas – afirmou.

Os estudantes colocam em prática o que aprenderam nas escolas em ciências, matemática, física e disciplinas ligadas à área tecnológica em três desafios, que são o Torneio Sesi de Robótica Fisrt Lego League, o Torneio Sesi de Robótica First Tech Challenge (desafio tecnológico) e o Torneio Sesi F1 in Schools (Fórmula 1 nas escolas).

No espaço

No Torneio Sesi de Robótica First Lego League, para alunos de 9 a 14 anos de idade, a disputa terá a participação de 84 equipes de diversos estados. O tema é Into Orbit (em órbita) e desafia os estudantes a pesquisar sobre as questões relacionadas a viver e viajar no espaço. “Cada estudante tem que desenvolver um projeto que tenha como temática o espaço”, informou o diretor.

Por exemplo, escovar os dentes pode levar as crianças e os jovens a desenvolver uma pasta que o astronauta possa engolir. Comida orgânica e material de limpeza são outros temas para incentivar os estudantes a desenvolver protótipos e a partir dali começar a criar robôs que possam trabalhar na órbita terrestre.

– É algo extremamente propositivo nesse formato – afirmou Mól. “Você cria, na verdade, um estudante absolutamente curioso e conectado com a realidade de maneira muito firme. Alguém que vai pensar no que tem que ser feito, entender o produto, fazer um modelo de negócio para o produto. Então, se acaba criando um ser muito empreendedor, com várias habilidades, além das questões da ciência e tecnologia que são desenvolvidas”, argumentou.

Segundo Mól, o festival contempla públicos diversos e incentiva um processo lúdico de aprendizado. “Tudo que eu estou aprendendo durante os treinos e pesquisas vou levar para o resto da vida”, afirmou o estudante do 8º ano do Sesi de Barra do Piraí (RJ), João Victor de Castro Faria, de 12 anos de idade.

Novidades

Este ano, o festival traz uma nova categoria que é o Torneio Sesi de Robótica First Tech Challenge (desafio tecnológico), do qual participam 16 equipes, formadas por alunos de 15 a 18 anos do ensino médio, oriundos de 15 estados. Nessa categoria, os robôs construídos são mais estruturados para realizar atividades diversas.

Outra novidade desta edição do festival é o Torneio Sesi F1 nas Escolas. Trata-se de um programa educacional oficialmente vinculado à Fórmula 1 e que reproduz os desafios da corrida dessa categoria de carros.  Conforme Mól, os alunos se comportam como se formassem uma escuderia e desenvolvem carros que sejam submetidos a testes de provas no festival.

O primeiro colocado vai participar de um grande prêmio real de Fórmula 1, em etapa a ser definida. O torneio é aberto a estudantes de 14 a 18 anos de idade. O programa F1 nas Escolas surgiu na Inglaterra e é promovido em mais de 40 países. Esta é a quarta edição no Brasil e a primeira organizada pelo Sesi.

Os melhores times da etapa nacional representarão o Brasil em torneios internacionais. O principal deles, o World Festival, considerado a Copa do Mundo da robótica, vai ocorrer nos dias 20 e 21 de abril em Houston, Estados Unidos. No ano passado, a equipe Red Rabitt, do Sesi de Americana (SP), venceu o mundial.



Fundo dos procuradores da Lava Jato de Curitiba agora é alvo de ação popular

12 de Março de 2019, 22:12, por Feed RSS do(a) News

A ação pede tutela provisória de urgência no valor de R$ 1,25 bilhão, que deverá ser creditado imediatamente na conta do Tesouro Nacional, a proibição da criação da fundação, a oitiva da representação máxima do Ministério Público Federal.

 

Por Redação, com BdF – de Fortaleza

 

O fundo da Operação Lava Jato, no valor de R$ 2,5 bilhões, que poderá ser gerido por uma fundação de direito privado, é alvo de mais uma ação popular. O advogado e professor do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade de Fortaleza (Unifor) Antonio Carlos Fernandes protocolou petição na Seção Judiciária da Justiça Federal do Estado do Ceará pela anulação dos efeitos concretos do acordo firmado entre o Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR) – réu na ação –, a Petrobras e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Manifestantes de ultradireita protestaram em favor da Lava Jato e agora se sentem traídos por um acordo com os EUA

A ação pede tutela provisória de urgência no valor de R$ 1,25 bilhão, que deverá ser creditado imediatamente na conta do Tesouro Nacional, a proibição da criação da fundação, a oitiva da representação máxima do Ministério Público Federal e da Advocacia Geral da União (AGU) e a citação dos réus.

Pelo MPF-PR, assinam o acordo o coordenador da força tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e outros doze procuradores da República, e a gerente-executiva do Departamento Jurídico da Petrobras, Taisa Maciel.

‘Monstrengo’

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) já havia ingressado com ação popular, pedindo a devolução, à Petrobras, dos R$ 2,5 bilhões depositados em função do acordo, referente a recursos oriundos de indenizações pagas pela estatal.

Conhecido internacionalmente pela ação popular que barrou  o decreto do então presidente Michel Temer, que permitiria a abertura do garimpo e a exploração em áreas de preservação na Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), na Amazônia, Fernandes considera o acordo um “monstrengo jurídico”.

— Os procuradores da República no Paraná atuantes na Lava Jato tentam uma esquisitice no campo do Direito pátrio, desejando transformar a sua atuação em um verdadeiro poder paraestatal com qual propósito não se sabe — argumenta.

Fernandes questiona ainda a falta de legitimidade do MPF-PR para interferir em acordo internacional constituindo fundo fora dos instrumentos de controle democrático e sem autorização legislativa ou do Poder Judiciário.

— O pretendido pelo MPF do Paraná é uma espécie, se isso fosse possível legalmente, de privatização de parte do Estado brasileiro — conclui.



Reforma da Previdência para até apresentação de proposta dos militares

12 de Março de 2019, 22:12, por Feed RSS do(a) News

A expectativa é que a comissão seja instalada nesta quarta-feira, mas ainda não houve a confirmação oficial, por parte da Mesa Diretora da Casa.

 

Por Redação – de Brasília

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara só votará a reforma da Previdência após o governo enviar a proposta que trata de novas regras de aposentadoria para militares, informaram líderes na noite da segunda-feira.

A reforma da Previdência ainda está distante do Plenário da Câmara, em face do atraso na apresentação da proposta referente à questão dos militares

A expectativa é que a comissão seja instalada nesta quarta-feira, mas ainda não houve a confirmação oficial, por parte da Mesa Diretora da Casa. A votação da admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, no entanto, ficará em modo de espera, aguardando o envio do projeto sobre os militares.

— Está combinado entre todos os líderes de que quando a proposta dos militares chegar, aí pode ser votada a admissibilidade do pacote da Previdência. Então, começa a se debater, a CCJ funcionando, mas vota a admissibilidade quando chegar a proposta dos militares — disse a jornalistas o líder do PPS, Daniel Coelho (PE), que participou de reunião de líderes na noite da segunda-feira na residência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Aposentadoria

Votos favoráveis

A aposentadoria dos militares tem sido um dos temas sensíveis da reforma, e provoca resistência entre parlamentares, mesmo entre alguns identificados com o governo.

O líder do PSL, Delegado Waldir (GO), reconheceu que a tramitação da PEC poderia ter sido acelerada caso o governo já tivesse enviado a proposta que trata dos militares. Ele ponderou, no entanto, que o projeto dos militares exige um quórum menor para ser aprovado, e lembrou que o presidente da Câmara se comprometeu a pautar as novas regras de aposentadoria de militares somente após a votação da PEC.

— Eu penso que se o governo tivesse feito isso de forma concomitante, com certeza já iniciaria nessa semana a discussão”, afirmou. “Não aconteceu isso, então vamos esperar o tempo certo. Não podemos ser precipitados — acrescentou.

No plenário, a PEC da Previdência precisará de ao menos 308 votos favoráveis em dois turnos de votação. Já um projeto de lei necessita de apenas um turno de votação e de maioria simples para ser aprovado.

Emendas

Sem uma base aliada definida, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) determinou a coincidência no trâmite do processo, na Câmara, à liberação de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares. A medida foi confirmada pelo líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), como uma forma de agradar a deputados quanto à análise, em breve, do projeto de reforma da Previdência enviado pelo Executivo ao Congresso.

— Foi liberado o recurso, deve ter sido liberado dentro dos ministérios e vai chegar para os beneficiários a partir da semana que vem ou da outra semana. Atende praticamente todos os partidos, inclusive da oposição — disse o líder a repórteres.

De acordo com Vitor Hugo, levantamento do governo mostrou que havia R$ 3 bilhões em emendas impositivas que não haviam sido pagas desde 2014, mas apenas parte delas —que representa cerca de R$ 1 bilhão — cumpria todos os requisitos para liberação.

O líder do governo disse que foram pagas emendas individuais que somam pouco mais de 700 milhões de reais e emendas de bancada com valores que somam pouco menos de 300 milhões, o que abarca “quase todos os Estados”.

Notícia falsa

A liberação de emendas é uma das formas de negociação do Executivo com o Congresso, mas Bolsonaro, acusado formalmente por distribuir notícias falsas, negou que o pagamento tenha qualquer ligação com as negociações pela aprovação da reforma da Previdência.

“Informo que não há verbas sendo liberadas para aprovação da Nova Previdência como veículos de informação vem divulgando”, disse o presidente no Twitter nesta manhã.

“Seguimos o rito constitucional e obrigatório do Orçamento Impositivo, onde é obrigatório a liberação anual de emendas parlamentares”, conclui.



Tucanos levam SP ao caos. Doria pede às pessoas que não saiam de casa.

11 de Março de 2019, 17:51, por Feed RSS do(a) News

A competência dos tucanos João Doria e Bruno Covas não resistiu a uma tempestade. As chuvas que caíram sobre a capital paulista na noite passada revelaram que o PSDB, que governa São Paulo há gerações, não está preparado para enfrentar um temporal. Quem melhor resumiu a estatura dos dois estadistas foi o governador João Doria, hoje, ao pedir à população que permaneça em casa, como se estivéssemos em uma guerra. Talvez estejamos.

A tempestade que atingiu a Grande São Paulo entre a noite deste domingo (10) e a madrugada desta segunda (11) já deixou até agora 12 mortos por afogamentos e deslizamentos ou soterramentos de terra. Entre os mortos estão um bebê.

O Corpo de Bombeiros atendeu até o momento 698 ocorrências relacionadas à enchente. A tempestade também derrubou 155 árvores e provocou 54 pontos de deslizamentos ou desabamentos na região.

São Paulo na manhã desta segunda-feira (11)

Vários urbanistas e estudiosos já vinham alertando para o risco iminente de enchentes e deslizamentos na cidade. A arquiteta e urbanista Raquel Rolnik, em artigo escrito há dois meses, demonstra que não há falta de verba para obras contra enchentes, mas sim o desinteresse do governo em priorizar esse tipo de obra.

“Examinando os números da execução orçamentária da prefeitura de São Paulo fica clara não a falta de recursos, mas a decisão do que deve ser priorizado. No caso de São Paulo foram simplesmente zerados os investimentos em obras contra enchentes e uma enorme soma foi mobilizada para pavimentação de vias – aliás concentrada em 2018. Parece então que estas – e as enchentes que virão a cada ano – não são uma fatalidade divina, mas claros produtos de opções de política urbana”, escreveu a urbanista que é também  professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.

Segundo informa a Rede Brasil Atual, dos R$ 824 milhões no orçamento destinados à realização de drenagens entre 2017 e 2018 foram usados apenas R$ 279 milhões (38%) do total que deveria ser destinado à essas obras. Em relação à verba orçada para o combate a enchentes e alagamentos na cidade de São Paulo apenas um terço foi usado durante esse mesmo período que corresponde à gestão do ex-prefeito e atual governador paulista, João Doria, e de seu sucessor, Bruno Covas, ambos do PSDB.

Em obras e monitoramento de enchentes, estavam previstos R$ 575 milhões, mas foram gastos R$ 222 milhões (35%). Hoje, a capital paulista registrou 601 pontos de alagamento, congestionamentos gigantescos, com interdição das pistas expressa e central da Marginal Tietê e da Avenida do Estado.

Além das ações e obras para combater enchentes, Doria e Covas também reduziram os gastos com a varrição de ruas, a quantidade de lixo recolhido e a capinação. A coleta de lixo foi reduzida em, aproximadamente, 15%, em 2018. Varrição, capinação e lavagem de ruas foram reduzidas em 19%, no mesmo ano. Ao mesmo tempo, as reclamações por falta de limpeza, por meio da Central 156, subiram 30%. Na sexta-feira, Covas pediu licença da prefeitura por sete dias, “por motivos pessoais”.

Ainda segundo a Rede Brasil Atual, apesar de Doria e Covas alegarem problemas financeiros, os dados do orçamento indicam que arrecadação superou em R$ 300 milhões o estimado pela gestão Covas para 2018. Mesmo assim, o investimento total foi de R$ 1,8 bilhão. Em 2017, a situação foi mais grave, com investimento de apenas R$ 1,3 bilhão. Em 2016, último ano da gestão de Haddad, os investimentos foram de R$ 2,6 bilhões, 44% a mais que no ano passado.

O post Tucanos levam SP ao caos. Doria pede às pessoas que não saiam de casa. apareceu primeiro em Nocaute.



Itália desafia os EUA e soma esforços na nova Rota da Seda chinesa

11 de Março de 2019, 17:51, por Feed RSS do(a) News

Xi fará uma visita ao país europeu entre os dias 21 e 24 de março, quando deve celebrar um acordo para regular as relações futuras com a terceira economia da zona do euro.

 

Por Redação, com Ansa – de Roma

 

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, confirmou que assinará um memorando de entendimento com o presidente da China, Xi Jinping, referente à “Nova Rota da Seda”, megaprojeto de US$ 1 trilhão para aumentar a influência de Pequim no restante do mundo e que levanta preocupações nos Estados Unidos.

A nova Roda da Seda tende a fortalecer o comércio entre Europa e ÁsiaA nova Roda da Seda tende a fortalecer o comércio entre Europa e Ásia

Xi fará uma visita ao país europeu entre os dias 21 e 24 de março, quando deve celebrar um acordo para regular as relações futuras com a terceira economia da zona do euro. A Itália pode se tornar a primeira potência europeia a aderir ao projeto.https://www.correiodobrasil.com.br/onda-conservadora-atinge-pais-poucos-sabem-que-acontece/

— É um projeto importante de conectividade e de infraestrutura que propõe uma grande disponibilidade da China a cultivar trocas comerciais. Com as ressalvas oportunas, acredito que possa ser uma oportunidade para nosso país. O encontro na Itália com o presidente chinês será a ocasião para subscrever o acordo-quadro. Não significa que estaremos vinculados no dia seguinte, mas poderemos entrar e dialogar — disse Conte na última sexta-feira.

Mercado

A ideia foi reforçada pelo ministro do Desenvolvimento Econômico e vice-premier Luigi Di Maio neste domingo.

— Respeito as preocupações de nosso aliado, mas se olhamos para a Rota da Seda, não é para fazer acordos políticos com a China, é apenas para ajudar nossas empresas a levarem o ‘made in Italy’ a um mercado com demanda — disse.

Batizado oficialmente como “Belt and Road Initiative” (BRI), ou, em tradução livre, “Iniciativa do Cinturão e Rota”, o projeto propõe a criação de uma extensa rede de comunicações para impulsionar a conectividade internacional e fomentar a economia digital.

Essa é a forma encontrada pela China de manter índices robustos de expansão do PIB e de aumentar seu “soft power” no mundo, atraindo países de todos os continentes para a BRI, assim como as antigas rotas comerciais que ligavam o Oriente à Europa.

Economia

O projeto também deve englobar investimentos pesados em infraestrutura em dezenas de países, sobretudo da África, da Ásia e da América Latina, que ainda carecem de portos, aeroportos, estradas e ferrovias. A Itália, no entanto, enfrenta pressões para não aderir à “Nova Rota da Seda”.

“A Itália é uma importante economia global e um grande destino de investimentos. Não há necessidade de o governo italiano legitimar um projeto de vaidade chinês para infraestrutura”, escreveu no Twitter Garrett Marquis, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

O governo da Itália, por sua vez, busca maneiras de reaquecer a combalida economia do país, que já está em recessão técnica e arrisca percorrer o ano de 2019 com sinal negativo. As taxas de desemprego permanecem superiores a 10%, e a desaceleração da zona do euro em função da guerra comercial entre EUA e China contribui para agravar o cenário.



China suspende todos os voos com Boeing 737 MAX

11 de Março de 2019, 17:46, por Feed RSS do(a) News

Autoridades chinesas ordenam que todas as companhias do país mantenham em solo aeronaves do mesmo modelo usado em voo que caiu na Etiópia, após segundo desastre em menos de seis meses com avião do tipo.

Por Redação, com DW – de Pequim

As autoridades chinesas ordenaram nesta segunda-feira que todas as companhias do país suspendam voos com a aeronave 737 MAX 8, mesmo modelo envolvido em dois desastres aéreos recentes.

Boeing 737 MAX no aeroporto de Zhoushan, na China

A queda do voo da Ethiopian Airlines, na manhã de domingo, matou todos os 157 ocupantes. O desastre aconteceu menos de seis meses depois da queda de um voo, com a mesma aeronave, da companhia indonésia Lion Air, que deixou 189 mortos.

Tanto o voo da Ethiopian, que havia decolado da capital da Etiópia, Addis Abeba, e o da Lion Air, que havia partido de Jacarta, caíramos minutos após deixarem o aeroporto.

– Levando em consideração que os dois acidentes envolveram aviões Boeing 737 MAX 8 recém-entregues e ocorreram durante a fase de decolagem, presumimos que eles têm algum grau de similaridade – disse em comunicado a autoridade de aviação civil chinesa.

A entidade disse que entrará em contato com a Administração Federal de Aviação dos EUA e com a Boeing para notificar o “reatamento das operações comerciais com este aparelho depois que forem comprovadas as medidas pertinentes para garantir a segurança”.

A Ethiopian Airlines também anunciou que não usará o Boeing 737 MAX 8 até que haja mais informações. Em comunicado, a companhia afirmou que, após o “trágico acidente”, optou por “deixar em terra toda a frota” deste modelo.

– Embora não saibamos ainda a causa do acidente, tivemos que decidir deixar em terra esta frota em particular como medida de segurança extra – acrescentou a Ethiopian Airlines, a maior companhia aérea da África.

O 737 é o avião de passageiros moderno mais vendido do mundo e é considerado um dos mais confiáveis da indústria.

As companhias aéreas chinesas têm 96 jatos 737 MAX 8 em serviço.  Segundo o site de rastreamento de voos FlightRadar24, não havia aviões do modelo sobrevoando a China no início desta segunda-feira.

A nova aeronave da Ethiopian não tinha registro de problemas técnicos e, segundo a companhia, o piloto tinha um excelente registro de voo.

A estatal etíope é uma das maiores companhias aéreas do continente em tamanho de frota. O avião estava entre seis dos 30 Boeing 737 MAX 8 encomendados pela companhia, que está em rápida expansão.

A série MAX é a versão mais recente do bimotor de corredor único da Boeing. O modelo lançado em 2017 é mais eficiente em termos de combustível em comparação com seus antecessores e há quatro variantes: MAX 7, MAX 8, MAX 9 e MAX 10, que podem transportar entre 138 e 204 passageiros e foram projetadas para voos de curta e média distância.

As versões anteriores do Boeing 737 são consideradas uma das aeronaves comerciais mais confiáveis da história da aviação.

A Boeing já finalizou a entrega de cerca de 350 unidades da série MAX, a primeira feita em maio de 2017 à Malindo Air, com sede na Malásia. Até o momento, mais de 60 companhias aéreas encomendaram cerca de cinco mil aeronaves da série MAX. Os principais clientes europeus incluem as companhias aéreas de baixo custo Ryanair e Norwegian.



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