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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Quem quer manter a ordem, quem quer criar desordem?

29 de Maio de 2018, 14:18, por Feed RSS do(a) News

Os presos fogem do presídio
Imagens na televisão
Mais uma briga de torcidas
Acaba tudo em confusão
A multidão enfurecida
Queimou os carros da polícia
Os presos fogem do controle
Mas que loucura esta nação!
Não é tentar o suicídio
Querer andar na contramão?
Quem quer manter a ordem?
Quem quer criar desordem?
Não sei se existe mais justiça
Nem quando é pelas próprias mãos
População enlouquecida
Começa então o linchamento
Não sei se tudo vai arder
Como algum líquido inflamável
O que mais pode acontecer
Num país pobre e miserável?
E ainda pode se encontrar
Quem acredite no futuro
Quem quer manter a ordem?
Quem quer criar desordem?
É seu dever manter a ordem?
É seu dever de cidadão?
Mas o que é criar desordem,
Quem é que diz o que é ou não?
São sempre os mesmos governantes
Os mesmos que lucraram antes
Os sindicatos fazem greve
Porque ninguém é consultado
Pois tudo tem que virar óleo
Pra por na máquina do estado
Quem quer manter a ordem?
Quem quer criar desordem?
 
Compositores: Charles Gavin / Charles De Souza Gavin / Marcelo Fromer / Sergio Affonso / Sergio De Britto Alvares Affonso
 
Letra de Desordem © Warner/Chappell Music, Inc


O desafio da Esfinge

22 de Maio de 2018, 10:49, por Feed RSS do(a) News

A situação é desoladora, a economia não deslancha, o Brasil retrocede vinte anos com quase 30 milhões de brasileiros subutilizados no mercado de trabalho e a histeria dos rentistas fica cada vez mais forte

Por João Guilherme Vargas Netto – de São Paulo:

A maioria dos trabalhadores empregados vai sobrevivendo como pode; os que têm carteira assinada são acossados pela lei trabalhista celerada, os que são informais sofrem todas as maldades do mercado – baixos salários, jornadas exorbitantes e nenhum direito. O colchão social se esgarça e os indigentes formam uma legião aterradora.

A maioria dos trabalhadores empregados vai sobrevivendo como pode

Mas os rentistas, que ganham bilhões às custas do Estado brasileiro; insistem em aprofundar as deformas que os beneficiam. Para eles sua própria atividade especulativa (basta ver o que aconteceu na última semana com as ações da Petrobrás ou com o dólar); tem justificativa na falta das deformas ou em sua incompletude.

A resistência do povo trabalhador e sua capacidade de sobrevivência digna são emocionantes. Vivemos uma época em que qualquer resistência; mesmo passiva, deve ser valorizada e qualquer vitória; por menor que seja, deve ser trombeteada.

Greve

É hora, portanto, de registrar a greve dos metalúrgicos da Mercedes Benz; a reunião do Brasil Metalúrgico em Caxias do Sul; a greve que se amplia dos trabalhadores da construção civil de São Paulo, as vitórias dos metroviários de São Paulo; a disposição de luta dos professores das redes privadas de São Paulo (que terão uma quarta-feira cheia de manifestações); a greve de zelo dos auditores da Receita Federal e a mobilização dos caminhoneiros contra as permanentes altas do combustível.

Os petroleiros têm sido firmes e coerentes em sua resistência ao desmanche da Petrobrás como empresa estatal produtiva e poderosa.

Esta contradição entre o desarranjo do quadro econômico que poderia levar ao desalento e as demonstrações de resistência e as vitórias deve reforçar o empenho unitário do movimento sindical levando-o a intensificar suas ações, preocupando-se também com a escolha de candidatos nas próximas eleições que sejam favoráveis à plataforma do movimento e capazes de vencer no pleito eleitoral.

Com todas as dificuldades reais e mais algumas o movimento sindical enfrenta o desafio da Esfinge que, se bem resolvido, garantirá sua relevância social.

João Guilherme Vargas Netto, é consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo.

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Cármen Lúcia diz que Lula tem direito de registrar sua candidatura

22 de Maio de 2018, 10:49, por Feed RSS do(a) News

Segundo afirmou Cármen Lúcia, a condenação por órgão colegiado não tem o condão de eliminar de pronto um candidato.

 

Por Redação – de Brasília

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou que não existe possibilidade da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso em Curitiba, ser barrada de imediato, como defendem diversos integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem que seja levado em consideração o direito de defesa.

— O Judiciário não age de ofício, e sim mediante provocação — afirmou a ministra durante entrevista; nesta segunda-feira.

Justiça eleitoral

Cármen Lúcia tem recebido uma série de pedidos para avaliar o habeas corpus a Lula

Cármen Lúcia tem recebido uma série de pedidos para avaliar o habeas corpus a Lula

Segundo afirmou Cármen Lúcia, a condenação por órgão colegiado não tem o condão de eliminar de pronto um candidato. Lula foi condenado a 12 anos e1 mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região (´TRF-IV). Passa, portanto, a ser enquadrável na Lei da Ficha Limpa, o que o tornaria inelegível.

Ainda assim, os postulantes a algum cargo eletivo têm o direito de pedir o registro da sua candidatura e ir à Justiça Eleitoral para tentar garantir o seu ingresso na disputa. Lúcia detalha esse aspecto.

— Isso foi aplicado desde 2012. Não noto nenhuma mudança de jurisprudência no Tribunal Superior Eleitoral. E o Supremo voltou a este assunto, neste ano. E reiterou a jurisprudência e a aplicação da jurisprudência num caso de relatoria do ministro Fux [Luiz Fux]; atual presidente do TSE — lembrou.

Segunda instância

Ainda segundo a presidente do STF, a Justiça Eleitoral “é muito presente, e isso é matéria eleitoral que irá pra lá”.

— Acredito não chegar ao Supremo — acrescentou, no entanto.

Ela adiantou, também, que não pretende pautar a discussão sobre prisões após condenação em segunda instância; até o término da sua gestão à frente do STF, que termina em setembro.

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Curso Golpe 2016 UFPR: aulas de 21 e 22 de maio de 2018

21 de Maio de 2018, 15:17, por Feed RSS do(a) News

Golpe2016 21e22.05.18



Lula quer que os governadores do PT parem de articular apoio a Ciro

21 de Maio de 2018, 8:20, por Feed RSS do(a) News

Após visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fala sobre traições em série; cometidas por governadores da legenda.

 

Por Redação – de Curitiba e São Paulo

Ex-presidente preso há mais de um mês, Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o coordenador do seu programa de governo, Fernando Haddad. Durante a visita, desautorizou qualquer diálogo com o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes. Lula reafirmou que se mantém candidato, conforme apurou a reportagem do Correio do Brasil.

Deputado federal Zé Carlos; a senadora Gleisi Hoffmann; o coordenador do Plano Lula de Governo, Fernando Haddad, e presidente do PT-RS, Pepe Vargas após visita a Lula

Deputado federal Zé Carlos; a senadora Gleisi Hoffmann; o coordenador do Plano Lula de Governo, Fernando Haddad, e presidente do PT-RS, Pepe Vargas após visita a Lula

Preso há 40 dias na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Lula recebeu Haddad pela primeira vez, na véspera, acompanhado por Hoffmann. O ex-prefeito paulistano iniciara conversas com o PDT e o PSB sobre uma possível aliança de esquerda para as eleições. Na época, foi autorizado por Lula quando o ex-presidente ainda estava solto.

Lula, no entanto, manteve o diálogo restrito a um pequeno círculo de amigos mais próximos dentro do PT, segundo fontes do partido. No presídio, contudo, o líder petista endureceu o discurso. Ele disse a Haddad e Hoffmann que o apoio a Ciro não deveria prosseguir, uma vez que ele reitera sua candidatura.

Governadores

Lula ainda acredita no sucesso de dois recursos judiciais que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele espera ser solto e em concorrer com base em uma liminar que suspenda os efeitos da lei da ficha limpa. A legislação proíbe pessoas condenadas em segunda instância de concorrer a cargos eletivos.

Uma ala do PT, todavia, fortalece o uma possível aliança para essas eleições, ainda que seja com a centro-direita. Nas últimas semanas, os governadores do Ceará, Camilo Santana, e da Bahia, Rui Costa, manifestaram publicamente interesse em uma aliança com o pedetista.

Ex-ministro e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner foi outro a defender publicamente a possibilidade do PT ceder a cabeça de chapa e apoiar outro nome nessas eleições, citando especificamente Ciro Gomes.

Aliança

O pré-candidato do PDT chegou a dizer, em entrevista à agência inglesa de notícias Reuters, que uma chapa com Haddad como vice seria um “dream team”. No entanto, as dificuldades de relacionamento com o PT levaram Ciro a já procurar outros nomes para a vice-presidência; em uma aproximação com o PSB, ao centro, e até com o PP, na extrema-direita.

Após o encontro com Lula, Gleisi marcou uma reunião com os governadores petistas, semana que vem. A intenção é passar o recado do ex-presidente de que acenos a Ciro não são bem-vindos.

Parte dos petistas teme o isolamento do partido se continuar avesso a negociações e o risco ainda maior de perda de espaço, inclusive nos Estados, se o partido não negociar agora uma aliança.

Realidade

A insistência da candidatura Lula é, no entanto, uma das estratégias de defesa do petista, inclusive para mobilizar a militância. E, sem o aval e a ordem do ex-presidente, as conversas iniciadas não vão adiante.

A Haddad o ex-presidente pediu que reforce o trabalho no programa de governo que, como o próprio ex-prefeito contou ao sair da visita a Lula, ele quer que seja “ousado”, em um sinal de que articulações para despojá-lo da posição de candidato petista não são bem-vindas.

— Estou muito impactado com a primeira visita que faço a Lula. Ele está muito bem, eu poderia dizer que é como se estivesse em uma sala do Instituto Lula do ponto de vista de sua capacidade de pensar o país e dirigir o Brasil; de perceber a realidade que o povo está vivendo, a necessidade de mudança nas eleições. Essa usurpação do poder por esse governo precisa ser revertida pelo voto do povo brasileiro — concluiu Haddad.

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Mais que desemprego: falta trabalho para 27,7 mi de brasileiros

17 de Maio de 2018, 10:30, por Feed RSS do(a) News

Segundo o IBGE, do total da força de trabalho brasileira, 24,7% é subutilizada. Número de desalentados também é recorde, 4,6 milhões de trabalhadores

TrabalhadoresDesalento e subutilização recordes

Por CartaCapital

De toda a força de trabalho do mercado brasileiro, 24,7% está subutilizada, a taxa mais alta da série iniciada em 2012. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua trimestral, divulgada nesta quinta-feira 17 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A soma desse contingente é o que a economia brasileira desperdiça de mão de obra atualmente, 27,7 milhões de pessoas. Os números do IBGE mostram ainda que o desalento também atingiu os maiores níveis da série histórica do Instituto, com um contingente de 4,6 milhões de pessoas e uma taxa de 4,1%.

Os principais resultados da Pnad Contínua já foram divulgados no final de abril e mostraram que o desemprego no primeiro trimestre chegou a 13,1%, aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao último trimestre do ano passado (11,8%). O total de pessoas desocupadas também cresceu no período, passando de 12,3 milhões para 13,7 milhões. Houve um aumento de 11,2% nesse contingente, ou mais 1,4 milhões de desempregados no País.

Só é considerado desocupado, e entra na estatística de desemprego, quem não está trabalhando, procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e estava apto a começar a trabalhar. Mas existem outras situações medidas.

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A taxa composta de subutilização da força de trabalho agrega os desempregados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial. Já o desalento, que faz parte da força de trabalho potencial, engloba as pessoas que estavam fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguiam trabalho, ou não tinham experiência, ou eram muito jovens ou idosas, ou não encontraram trabalho na localidade – e que, se tivessem conseguido trabalho, estariam disponíveis para assumir a vaga.

O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, explica que apesar de o número de desempregados ter caído 3,4% em relação ao primeiro trimestre de 2017, a população subocupada cresceu 17,8%, e a força potencial, 10%. “Mas o que puxou, principalmente, a taxa de subutilização da força de trabalho foi a população desalentada, que passou de 4,1 milhões para 4,6 milhões, um aumento de 12,4%”, declarou.

Segundo Azeredo, apesar da redução do desemprego observada em relação ao primeiro trimestre de 2017, o cenário é preocupante, pois “essa redução do desemprego se dá em função do aumento das outras formas de subutilização. Isso mostra o quão importante é levantar essas medidas, ainda mais quando sabemos que o perfil das pessoas desalentadas está focado entre a população de baixa renda, jovens, pretos e pardos”, comenta.

Taxas regionais

Entre os estados, a Bahia apresentou a maior taxa de subutilização (40,5%) e Santa Catarina, a menor (10,8%), no primeiro trimestre. Alagoas registrou a maior taxa de desalento (17,0%), e Santa Catarina e Rio de Janeiro, as menores (0,8% ambos). Cimar destacou, ainda, que a população subutilizada chegou a crescer, em um ano, 21% em Rondônia, 14% no Distrito Federal e 10% em Pernambuco. “No Distrito Federal, o desalento cresceu 123%”, ressaltou.

O desemprego também subiu em todas as regiões: Norte (de 11,3% para 12,7%), Nordeste (de 13,8% para 15,9%, as maiores entre as cinco regiões), Sudeste (de 12,6% para 13,8%), Sul (de 7,7% para 8,4%) e Centro-Oeste (de 9,4% para 10,5%).

Na comparação anual, a taxa recuou em todas as regiões. Amapá (21,5) e Bahia (17,9%) foram os estados com a maior taxa de desocupação. As menores foram registradas em Santa Catarina (6,5%) e Mato Grosso do Sul (8,4%).

Os dados do IBGE apontam ainda que em relação ao primeiro trimestre de 2017, o número de pessoas que trabalharam por conta própria aumentou significativamente em dez unidades da federação. “Isso denota uma precarização do mercado. Entre essas regiões, estão São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, estados economicamente fortes”, conclui Azeredo. As outras unidades da federação que tiveram aumento foram Acre, Rondônia, Mato Grosso, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Amazonas.



Não fala com pobre, não dá mão a preto, não carrega embrulho

14 de Maio de 2018, 14:05, por Feed RSS do(a) News

Carlos Motta


"A Banca do Distinto" é um dos mais conhecidos sambas de Billy Blanco, paraense que se formou em arquitetura no Rio, mas que depois viu que seu negócio era outro: compôs cerca de 500 músicas, 300 das quais gravadas pelos maiores nomes da MPB: Dick Farney, Lúcio Alves, João Gilberto, Dolores Duran, Sílvio Caldas, Nora Ney, Jamelão, Elizeth Cardoso, Dóris Monteiro, Os Cariocas, Pery Ribeiro, Miltinho, Elis Regina, Hebe Camargo...

Entre seus sucessos destacam-se "Sinfonia Paulistana", "Tereza da Praia", "O Morro", "Estatuto da Gafieira", "Mocinho Bonito", "Samba Triste", "Viva meu Samba", "Samba de Morro", "Pra Variar", "Sinfonia do Rio de Janeiro" e "Canto Livre". "Sinfonia do Rio de Janeiro" é composta por dez canções, escritas em parceria com Tom Jobim, em 1960.

"A Banca do Distinto" tem uma história interessante. Foi composta a pedido da então namorada Dolores Duran, talentosíssima cantora e compositora morta precocemente, aos 29 anos. Dolores estava incomodada com um cliente da boate em que ela cantava, nos anos 50, no famoso Beco das Garrafas, no Rio. O sujeito ia todas as noites ao seu show, sentava-se na primeira fileira de mesas, mas sempre de costas para o palco. Não dirigia uma única palavra a ela. E sempre pedia uma música. Chamava um garçom, dava a ele um bilhete e dizia: “Manda a neguinha cantar essa música aqui.”

No meio da madrugada, ia embora, levando um embrulho com a refeição que encomendava. Mas não o carregava: pedia que o garçom o levasse até o seu carro.
Dolores, inconformada com a atitude do indivíduo, contou a história a Billy que, sem mais, compôs o samba “A Banca do Distinto”. Dolores então se vingou: cantou o samba para o “doutor”, que depois disso sumiu da boate.

"A Banca do Distinto" foi gravado em 1959 pela própria Dolores, e posteriormente por Isaurinha Garcia, Elza Soares, Neusa Maria, Dóris Monteiro, Elis Regina e Jair Rodrigues, entre outros. 

Como este é o país dos "doutores", gente de bem que não fala com pobre, não dá mão a preto, nem carrega embrulho, a música continua atualíssima.


https://www.youtube.com/watch?v=mZNp3p5X1UI

Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal



Fragmentos dolorosos que a CIA revela sobre os assassinatos da ditadura

14 de Maio de 2018, 11:59, por Feed RSS do(a) News

Está escancarado. Os movimentos da CIA podem ser rastreados no apoio de fundações norte-americanas que abastecem do dinheiro, aos montes, movimentos organizados a toque de caixa; na ultradireita tupiniquim, pela volta da ditadura militar.

Por Gilberto de Souza – do Rio de Janeiro

Passadas 72 horas da divulgação de documentos históricos, liberados pela agência norte-americana de inteligência (CIA, na sigla em inglês), impressiona mais a surpresa quanto à narrativa do que, propriamente, os fatos descritos. Especialistas em assassinatos seletivos; torturas — as mais terríveis —; no financiamento de rebeliões populares pró-capitalistas, mundo afora; ações militares ultrassecretas mesmo dentro dos EUA, agentes do governo norte-americano são citados até nos livros de História, em golpes de Estado ocorridos no Brasil; de Getúlio Vargas a Dilma Rousseff.

Figueiredo e Geisel voltam à cena política, trazidos por fragmentos históricos liberados pela CIA, sobre a ditadura militar

Figueiredo e Geisel voltam à cena política, trazidos por fragmentos históricos liberados pela CIA, sobre a ditadura militar

Nenhum dos prisioneiros mortos, por ordem direta do Palácio do Planalto, teriam encontrado seu destino mais terrível, no entanto, sem o apoio incondicional dos grandes investidores e seus representantes na direita brasileira. Não é de hoje.

Desde o advento da República, os filhos das classes dominantes controlam o sistema de segurança e, de resto, a quase totalidade das instituições. Aí incluído Legislativo de Eduardo Cunha; Michel Temer e seu bando. E o Judiciário, que mantém Aécio Neves solto; enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece preso, sem uma prova sequer. E estamos, aqui, bem longe de alguma teoria da conspiração.

Fundações

Está escancarado. Os movimentos da CIA podem ser rastreados no apoio de fundações norte-americanas que abastecem do dinheiro, aos montes, movimentos organizados a toque de caixa; na ultradireita tupiniquim. Subornam, inclusive, seus equivalentes em setores da esquerda vendida. Os agentes estrangeiros deixaram impressões digitais nítidas na execução de cada um dos prisioneiros nas casas da morte; a exemplo daquela em Petrópolis. Ou nos engenhos de cana-de-açúcar, em Campos dos Goytacazes; usados para queimar cadáveres e provas da barbárie de uma época. Hoje, subsidiam os discursos dos candidatos que proliferam no campo conservador.

Um deles chegou a comparar o suplício de brasileiros, torturados até a morte, com um “tapa no bumbum”. A desfaçatez chega a esse nível.

Pensar, contudo, que a informação acerca das ordens cumpridas pela ‘tigrada’ é relevante; no momento em que um claro golpe de Estado corrói as entranhas da frágil democracia brasileira, cumpre apenas o roteiro de submissão canina a que o país se submete; inspirado no olhar atento daquele espião ianque em seu relato à chefia, na Casa Branca. As eleições que se aproximam, alvo nítido de sabotagem, são terreno fértil para os mais variados movimentos de dissuasão.

O horror

Na maioria das vezes, fica difícil ver a fotografia inteira; quando o cartel da mídia aponta, com todo o escarcéu que sabe fazer bem, para o detalhe mais irrelevante no centro dos acontecimentos. O destaque oferecido pelas Organizações Globo — principal representante das forças que mantêm essa nação de joelhos — à “descoberta” dos fragmentos dolorosos produzidos por um supervisor ianque da ditadura, na República dos Bananas; levanta imediatas suspeitas quanto aos interesses envolvidos.

O Correio do Brasil, diante dos fatos, publicou matéria por respeito e solidariedade aos combatentes, aos heróis sacrificados na luta contra a ditadura, representados na declaração da jornalista Hildegard Angel; filha e irmã de duas vítimas, dentre as centenas produzidas por instruções imediatas dos militares no poder. Crime de Estado, cometido sob o sofisma de combater em uma suposta “guerra contra o comunismo”. Faz um tempo, meio bêbado, o passado general João Baptista de Figueiredo, em entrevista transmitida pela própria TV Globo; em dezembro de 1999, já admitia — em tom de bravata — haver uma guerra civil, em curso, e que correria “sangue nesse país”.

Assista a seguir:

Alvos da CIA

Tal declaração do ex-comandante em chefe das Forças Armadas soma-se a outra. Nela, também escancara que o conglomerado Globo mantém o controle da comunicação do governo. No dele e em todos os demais, inclusive durante as gestões do PT. Parece, portanto, que estamos diante de mais uma manobra midiática, com interesses insondáveis, sobre a massa disforme a que foi reduzido o cenário político atual.

Seja qual for o nível de interesses, de quaisquer dos departamentos obscuros do poder que regem a sociedade brasileira; a reviravolta no lodo do período ditatorial recente espalha o odor inconfundível da morte. Uma lembrança indelével do risco que os brasileiros correm, sempre que desagradam aos interesses do capitalismo internacional.

Ainda assim, seguimos na luta.

Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil.

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O mundo em uma semana

11 de Maio de 2018, 20:19, por Feed RSS do(a) News

por Ana Prestes
por Ana Prestes

A semana que passou foi de grande movimentação no cenário internacional. Posse de Putin para o quarto mandato como presidente da Rússia, crise cambial na Argentina, saída dos EUA do acordo nuclear com o Irã foram os temas com maior destaque dos últimos dias.

Na mesma semana em que Moscou sediou mais uma parada militar pelo Dia da Vitória, celebrado a cada 9 de maio para marcar o dia em que os nazistas se renderam aos soviéticos, Putin tomou posse para mais um mandato presidencial. Empossado no dia 7, no dia 9 Putin fez uma demonstração ao mundo do poderio militar russo, com a apresentação de novos armamentos. Recebeu ainda a visita do premiê israelense Benjamin Netanyahu para depositar flores no túmulo do soldado desconhecido em memória dos judeus mortos na segunda guerra mundial. A presença de Netanyahu ao lado de Putin ao longo de uma semana em que EUA e Israel imprimiram forte pressão sobre o Irã é uma demonstração da importância do presidente russo no jogo de peças internacionais nos dias atuais. Putin está aliado ao Irã na tentativa de estabilização dos conflitos na Síria e retomado da hegemonia do governo de Bashar Al Assad no país. Enquanto Israel tem se apoiado nos EUA e seus parceiros europeus, como França e Reino Unido, para minar o que até agora parece ser um desfecho dos conflitos na Síria. O trânsito de Putin com os líderes turcos, iranianos, sírios, libaneses e israelenses no Oriente Médio é algo que os EUA não tem.

Enquanto Putin tomava posse, Trump preparava a declaração de saída dos EUA do acordo nuclear com o Irã. Apesar de ser uma decisão esperada e previsível, pelo histórico de negação do atual presidente americano das negociações multilaterais (não foi à Cúpula das Américas e saiu do Acordo Climático de Paris), as consequências desta saída ainda não são totalmente previsíveis. A decisão foi considerada grave por uma série de questões, desde o descarte de 12 anos de construção diplomática, o fato do Irã não ter descumprido o acordo, o desrespeito com os demais signatários do acordo, a perda de credibilidade dos EUA na arena internacional, os riscos iminentes de um conflito com Israel em um momento de tensão na fronteira de Israel com a Síria, a leviandade da decisão por uma retaliação política e não técnica ao regime iraniano. Poderia ser feita uma lista ainda maior de agravantes da decisão, mas o mais importante é ressaltar o grande complicador mundial, para um mundo já nada simples, inserido com a decisão. O que será colocado no lugar deste vácuo desestabilizador? Ao se quebrar um ponto mínimo de estabilidade, multiplicam-se os vários pontos de instabilidade na região mais conflagrada do mundo. A associação entre um cenário com múltiplos pontos de conflito e o enfraquecimento de um elo de razoabilidade, que era o acordo nuclear iraniano, gera o ambiente perfeito para a ação imprevisível e inconsequente como o do regime de Israel.

Do lado de cá da América Latina a semana foi de muita atenção à situação da vizinha Argentina no enfrentamento de uma crise cambial de grandes proporções. A escalada do preço do dólar e da infação em uma economia altamente dolarizada levou o a uma alta estratosférica da taxa de juros, chegando aos 40%. Com uma sucessão de imprevistos e erros nos ajustes dos parâmetros econômicos, Macri resolveu recorreu ao FMI que tem um péssimo histórico de relação com a sociedade e os governos argentinos. Muitos se viram voltando ao pesadelo de 2001 quando o pânico por não conseguir tirar suas reservas do banco e a sucessão de trocas de presidentes levou milhares de pessoas às ruas. Naquela época o país chegou a ter cinco presidentes e dois ministros de economia em dez dias. Na atual crise, ainda em curso, as trapalhadas do presidente Macri não tem sido poucas. No afã de dar uma resposta à opinião pública, anunciou como acordo uma conversação que ainda está em curso, sem que os termos tenham sido pactuados. Anunciou algo que na prática ainda não existe, um empréstimo sem que estejam claras as contrapartidas. Por óbvio, os membros do Fundo exigem flexibilização das leis trabalhistas, reforma da previdência, arrocho nos programas sociais.

A próxima semana não será menos intensa, com a inauguração da Embaixada dos EUA em Jerusalém no dia 14, reta final da eleição presidencial na Venezuela, marcada par ao dia 20 e as negociações da Argentina com o FMI.

Bom fim de semana.



CHAPECÓ e a omissão do SERPROS

11 de Maio de 2018, 8:44, por Feed RSS do(a) News

Na matéria do dia 9/5, sobre o tema CHAPECÓ, fomos questionados por alguns de nossos seguidores que o email que afirmamos que trata-se dos fatos insofismáveis sobre o pactuamento durante o mandato de nossa gestão nos valores limites de 2 milhões, não era explicito quanto aos fatos.

Sendo assim, vamos esclarecer os fatos de forma transparente:

1- O referido e-mail foi enviado pelos representantes da Chapecó à atual mandataria do SERPROS, mesmo que em outras oportunidades após a posse da tual diretoria temerária e os conselhos do Serpros tenham ocorridos em meados de agosto 2017;

2 - Observem que o email trocado entre as artes remete a data de 03/10/2017 (Termo de Transação Composição Amigável Serpros), com proposta de prazo da CHAPECÓ para a data de 25/10/2017, especificamente à atual diretoria do SERPROS, onde o termo de transação, o mesmo, ainda constava em seu arcabouço a proposição dos 2 milhões nos termos de nossa gestão.

3- Ou seja, durante todo esse período de 03/10/2017 até a data de composição de um acordo judicial que pactuou valores de 3 milhões, isso ocorreu depois da CHAPECÓ judicialmente ter bloqueado valores de uma das contas do SERPROS, conforme já postamos em matéria anterior.

Portanto, além da responsabilidade da PREVIC com o capitão do mato - interventor Parente, e, atual diretoria do SERPROS, concomitantemente o CDE, foram absolutamente omissos em relação ao caso CHAPECÓ e, quando em função de bloqueio na conta bancária do SERPROS deixaram esvair-se das cotas dos participantes - R$ 1.000.000,00 HUM MILHÂO DE REAIS.

Essa omissão chama a responsabilidade do conselho de administração da patrocinadora visando oferecer um posicionamento administrativo, no mínimo. E não adianta esperar nada do diretor da patrocinadora o EMPADUA de rodoviária - ele não entende absolutamente nada de fundo de pensão/previdência complementar.

A nota do SERPROS anteriormente divulgada aos participantes é bem romântica no glossário de previdencia e, com recheios do juriquês. Mas, não afirma que as perdas de R$ 1.000.000,00 será diluída nas cotas dos participantes. Ou seja, pagaremos a conta pelo omissão.

Nao adianta ASPASIANOS se remoerem de ódio golpista, pois quem resolveu enfrentar o assunto CHAPECÓ, foi nossa gestão, contrariamente, todos vocês que controlam com golpe o SERPROS foram omissos e prevaricaram.

Reiteramos o email abaixo objetivando que todos possam comparar o conteúdo do post com o objeto do email dos representantes da CHAPECÓ:

 email chapecó com acordo de 2 milhões..pdf