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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Espanha: conservador PP amplia vantagem, ganha, mas não leva

26 de Junho de 2016, 20:07, por Feed RSS do(a) News

Espanhadividida

Os espanhóis votaram neste domingo, 26/06, pela segunda vez em menos de 6 meses e não conseguem resolver o imasse de não formação de maioria. Nenhum dos partidos conseguiu as 176 cadeiras que lhes garantiam a maioria do parlamento e, portanto, não podem montar o governo sem uma coalisão com algumas das demais forças.

O que chama a atenção é que o PP o partido conservador de direita que sempre apoiou o arrocho contra os trabalhadores e medidas economicas neoliberais discaradamente, ampliou o número de cadeiras no parlamento, de 123 conquistadas em dezembro de 2015 para 137 hoje. Já o socialdemcorata PSOE que há muito tempo optou por ser um neoliberal disfarçado perdeu 5 cadeiras entre dezembro e hoje. O Podemos, nem com a aliança com a IU conseguiu avançar. Somente duas cadeiras a mais, mostrando que o discurso de Pablo Iglesias tem um patamar de convencimento entre os espanhóis.

Para formar governo, o PP precisará fechar uma aliança com o rival PSOE ou criar um balaio de gatos das distintas matizes com os pequenos partidos.

Pelo visto, os espanhóis gostam de ser arrochados. E o fascismo avança em todos os continentes, inclusive com o voto popular...



Uma sociedade livre

26 de Junho de 2016, 15:26, por Feed RSS do(a) News

Estatísticas mostram a realidade de uma sociedade manipulada e controlada por oligopólio norteamericano, mas que se acha democrática e livre.

Não é teoria da consipiração. É fato. Só empresas norteamericanas lideram o ranking de controle de seu tempo na internet. Não é por acaso.

Sociedademanipulada

Fonte: This is what happens on the Internet in 60 seconds



Colonialism and Neo-colonialism for dummies

24 de Junho de 2016, 17:27, por Feed RSS do(a) News

Neocolonialismo



Memória: Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo

24 de Junho de 2016, 12:50, por Feed RSS do(a) News

Foto mat 31133O gráfico em forma de globo mostra as interconexões entre o grupo de 1.318 empresas transnacionais que formam o núcleo da economia mundial. O tamanho de cada ponto representa o tamanho da receita de cada uma


Nota introdutória publicada por Ladislau Dowbor em sua página:

The Network of Global Corporate Control - S. Vitali, J. Glattfelder eS. Battistoni - Sept. 2011

Um estudo de grande importância, mostra pela primeira vez de forma tão abrangente como se estrutura o poder global das empresas transnacionais. Frente à crise mundial, este trabalho constitui uma grande ajuda, pois mostra a densidade das participações cruzadas entre as empresas, que permite que um núcleo muito pequeno (na ordem de centenas) exerça imenso controle. Por outro lado, os interesses estão tão entrelaçados que os desequilíbrios se propagam instantaneamente, representando risco sistêmico.

Fica assim claro como se propagou (efeito dominó) a crise financeira, já que a maioria destas mega-empresas está na área da intermediação financeira. A visão do poder político das ETN (Empresas Trans-Nacionais) adquire também uma base muito mais firme, ao se constatar que na cadeia de empresas que controlam empresas que por sua vez controlam outras empresas, o que todos "sentimos" ao ver os comportamentos da mega-empresas torna-se cientificamente evidente. O artigo tem 9 páginas, e 25 de anexos metodológicos. Está disponível online gratuitamente, no sistemaarxiv.org

Um excelente pequeno resumo das principais implicações pode ser encontrado no New Scientist de 22/10/2011 (e está publicado a seguir).


A rede capitalista que domina o mundo

Conforme os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os manifestantes vão ganhando novos argumentos.

Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global.

A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça

Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa rede de poder global.

"A realidade é complexa demais, nós temos que ir além dos dogmas, sejam eles das teorias da conspiração ou do livre mercado," afirmou James Glattfelder, um dos autores do trabalho. "Nossa análise é baseada na realidade."

Rede de controle econômico mundial

A análise usa a mesma matemática empregada há décadas para criar modelos dos sistemas naturais e para a construção de simuladores dos mais diversos tipos. Agora ela foi usada para estudar dados corporativos disponíveis mundialmente.

O resultado é um mapa que traça a rede de controle entre as grandes empresas transnacionais em nível global.

Estudos anteriores já haviam identificado que algumas poucas empresas controlam grandes porções da economia, mas esses estudos incluíam um número limitado de empresas e não levavam em conta os controles indiretos de propriedade, não podendo, portanto, ser usados para dizer como a rede de controle econômico poderia afetar a economia mundial - tornando-a mais ou menos instável, por exemplo.

O novo estudo pode falar sobre isso com a autoridade de quem analisou uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores.

A análise identificou 43.060 grandes empresas transnacionais e traçou as conexões de controle acionário entre elas, construindo um modelo de poder econômico em escala mundial.

Poder econômico mundial

Refinando ainda mais os dados, o modelo final revelou um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas.

Mais do que isso, embora este núcleo central de poder econômico concentre apenas 20% das receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações.

Em outras palavras, elas detêm um controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo.

E isso não é tudo.

Super-entidade econômica

Quando os cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de propriedades cruzadas, eles identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas.

"Na verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira," diz Glattfelder.

E a maioria delas são bancos.

Os pesquisadores afirmam em seu estudo que a concentração de poder em si não é boa e nem ruim, mas essa interconexão pode ser.

Como o mundo viu durante a crise de 2008, essas redes são muito instáveis: basta que um dos nós tenha um problema sério para que o problema se propague automaticamente por toda a rede, levando consigo a economia mundial como um todo.

Eles ponderam, contudo, que essa super-entidade pode não ser o resultado de uma conspiração - 147 empresas seria um número grande demais para sustentar um conluio qualquer.

A questão real, colocam eles, é saber se esse núcleo global de poder econômico pode exercer um poder político centralizado intencionalmente.

Eles suspeitam que as empresas podem até competir entre si no mercado, mas agem em conjunto no interesse comum - e um dos maiores interesses seria resistir a mudanças na própria rede.

As 50 primeiras das 147 empresas transnacionais super conectadas

Barclays plc
Capital Group Companies Inc
FMR Corporation
AXA
State Street Corporation
JP Morgan Chase & Co
Legal & General Group plc
Vanguard Group Inc
UBS AG
Merrill Lynch & Co Inc
Wellington Management Co LLP
Deutsche Bank AG
Franklin Resources Inc
Credit Suisse Group
Walton Enterprises LLC
Bank of New York Mellon Corp
Natixis
Goldman Sachs Group Inc
T Rowe Price Group Inc
Legg Mason Inc
Morgan Stanley
Mitsubishi UFJ Financial Group Inc
Northern Trust Corporation
Société Générale
Bank of America Corporation
Lloyds TSB Group plc
Invesco plc
Allianz SE 29. TIAA
Old Mutual Public Limited Company
Aviva plc
Schroders plc
Dodge & Cox
Lehman Brothers Holdings Inc*
Sun Life Financial Inc
Standard Life plc
CNCE
Nomura Holdings Inc
The Depository Trust Company
Massachusetts Mutual Life Insurance
ING Groep NV
Brandes Investment Partners LP
Unicredito Italiano SPA
Deposit Insurance Corporation of Japan
Vereniging Aegon
BNP Paribas
Affiliated Managers Group Inc
Resona Holdings Inc
Capital Group International Inc
China Petrochemical Group Company

Este artigo foi publicado em 2011 pela Carta Maior e nos foi sugerido pela leitora Tania Fer por continuar atual



Andrew Keen: O Anticristo do Vale do Silício

23 de Junho de 2016, 12:22, por Feed RSS do(a) News

Postular a popularização de blogs, redes sociais e sites que trazem informações feitas por anônimos (como a Wikipedia, Twitter ou o Youtube) como um fenômeno democrático pode parecer um assunto óbvio e repetitivo. O tema em questão é considerado um standart, ou seja, não tem como discordar da importância da Web 2.0 para a sociedade atual, onde a rapidez e a praticidade para enviar e receber informações, sejam na forma de e-mails, torpedos de celular, ou até mesmo nas atualizações do Facebook, é tida como vital para qualquer cidadão antenado com o que está acontecendo, seja na sua vizinhança ou no outro lado do mundo.

É por isso mesmo que um escritor inglês, radicado há muitos anos nos Estados Unidos (mais precisamente no Vale do Silício, lar das maiores empresas, companhias e desenvolvedoras de softwares e tecnologias digitais do mundo) vem causando tanta polêmica. Em seu livro "O Culto do Amador", o jornalista Andrew Keen critica ferozmente o valor exagerado que a sociedade tem pela publicação de material jornalístico, seja na forma de notícias ou até mesmo uma crítica de um produto cultural, por aqueles que não possuem formação humana e profissional na área. Ele aponta que o "Culto à criança" é um dos responsáveis por esse fenômeno. Segundo Andrew, muitos pensam que um jovem da geração y sabe tanto quanto um PhD formado em Harvard. Porém, de acordo com o jornalista, isso não é verdade, pois a experiência acumulada ao longo da vida é um fator essencial para a qualidade do serviço feito por um profissional.

Não há como negar um crescente sentimento narcisista em parte da população. Jimmy Wales, um dos fundadores da Wikipedia, disse certa vez que ele não confia mais em um doutor do que em um adolescente de 15 anos.  Desde cedo, a maioria das crianças aprendem que são especiais e isso futuramente pode acabar em uma frustrante constatação de que nem todas elas são talentosas.

É através desse argumento que o autor formula a sua tese. Na contramão de seus colegas de Silicon Valley, o jornalista sugere que a internet está acabando com a cultura, o conhecimento e a economia, principalmente dos Estados Unidos. De acordo com Keen, a própria Wikipedia, "com seus milhões de editores amadores e conteúdo não confiável, é o 17º site mais acessado da internet; Britannica.com, com seus 100 ganhadores do Prêmio Nobel e 4 mil colaboradores especialistas, está em 5.128º lugar". Esse fenômeno pode ser comprovado através de uma rápida pesquisa no Kindle. O site criado por Jimmy Wales é a primeira sugestão do gadget, sendo a fonte mais acessada por seus usuários.

A conclusão de Keen é polêmica. O inglês afirma que as pessoas não são iguais, pois umas possuem talento e outras não. Por fim, ele complementa dizendo que o ser humano que não possui conhecimento suficiente não deve fazer o trabalho de um jornalista, cujo papel é justamente mostrar aos leigos o caminho a ser trilhado e seguido.

A revolução da internet e da tecnologia digital é um caminho sem volta. Na verdade, até o próprio Andrew Keen é um fanático por dispositivos digitais como o iPhone ou o iPad, como todo profissional formado no Vale do Silício deveria ser. Ele ainda avisa que o jornalismo feito à moda antiga acabou. Está morto e sepultado e nós temos que nos adaptar.

A questão que fica é a seguinte: qual é o futuro do profissional da comunicação? Para Keen, as faculdades de jornalismo estão com os dias contados. É difícil imaginar um mundo sem os jornais de papel, mas é ainda mais difícil pensar em um mundo com a presença deles.

Seja ele um picareta amargurado, que quer apenas parecer diferente dos outros ao discursar contra toda uma cultura instituída ou, por que não, um revolucionário incompreendido, certas indagações de Andrew são interessantes e podem ser abertas à discussão. Acabar com o que já foi construído é impensável. O que pode ser sugerido é apenas utilizar uma dose saudável de ceticismo sempre que for pesquisar algo pela internet. O autor diz que ela dificulta o discernimento entre o verdadeiro ou falso, mas charlatões sempre existiram. Talvez esteja aí o papel do jornalista moderno, lançar uma luz amiga nesse infinito universo virtual.

Confira o blog de Andrew Keen:

http://andrewkeen.typepad.com/


Também dê uma olhada na participação do jornalista do Vale do Silício programa Milênio, da Globo News, onde ele trata de todos os assuntos polêmicos abordados por ele em sua obra:

http://www.youtube.com/watch?v=zPm6OCGNerU



Sinceridade é tudo

21 de Junho de 2016, 22:08, por Feed RSS do(a) News



Perspectiva de Governo por Laerte

21 de Junho de 2016, 11:58, por Feed RSS do(a) News

Perspectiva de governo



Câmara debate ofensiva contra a Empresa Brasileira de Comunicação

17 de Junho de 2016, 18:17, por Feed RSS do(a) News
17/06/2016 16h05

Fred/AscomCLP

Câmara debate ofensiva contra a Empresa Brasileira de Comunicação

Audiência Pública sobre a EBC

O art. 19 da Lei 11.652/2008, que criou a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), garante ao seu diretor-presidente um mandato fixo de quatro anos, não coincidente com os mandatos de Presidentes da República, para assegurar a independência dos canais públicos, tal como ocorre nos sistemas de radiodifusão pública de outros países democráticos. A Audiência ocorrerá às 14h30, no Plenário 14, no Anexo II, da Câmara.

Para os parlamentares que requereram a audiência, a EBC “é empresa de comunicação pública de Estado, não de governo”. Eles denunciam que a exoneração do presidente da EBC pelo governo interino comandado pelo vice-presidente Michel Temer (e depois anulada pelo Judiciário) “viola o parágrafo 2º do Art.19 da Lei 1..652/2008”. Enfatizam que, pela lei, “o diretor-presidente ou outros membros da diretoria executiva da EBC só podem ser retirados do cargo nas hipóteses legais ou se receberem dois votos de desconfiança do Conselho Curador, no período de 12 meses, emitidos com interstício de 30 dias”.

A Audiência atende ao requerimento nº 56/2016 da Comissão de Cultura, da deputada Margarida Salomão (PT/MG) e subscrito pelos deputados Jean Wyllys (PSOL/RJ) e Waldenor Pereira (PT/BA), bem como aos requerimentos nº 21/2016 da Comissão dos Direitos Humanos, do deputado Luiz Couto (PT/PB), e nº 63/2016 da Comissão de Legislação Participativa, do deputado Pedro Uczai (PT/SC).

Foram convidados para exposições Rita Freire, presidenta do Conselho Curador da EBC; Luiz Henrique Romagnoli, presidente da Associação dos Produtores Independentes de Rádio (APRAIA); Celso Schroder, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ); Bia Barbosa, representante da Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública; Israel do Vale, presidente da Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC); Jonas Valente, coordenador-geral dos Sindicatos dos Jornalistas e membro da Comissão de Trabalhadores da EBC; Ricardo Melo, diretor-presidente da EBC; e Renata Mielli, coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

 

 

 



O governo Temer é a síntese do que pensa Eduardo Cunha

10 de Junho de 2016, 10:27, por Feed RSS do(a) News
Para Dilma, financeirização das economias levaria a crise global de 2008 aos emergentes mais cedo ou mais tarde
REPRODUÇÃO/TV BRASIL
 
BALANÇO
'O governo Temer é a síntese do que pensa Eduardo Cunha', afirma Dilma
Em entrevista a Luis Nassif, presidenta afastada admite "consulta popular" sobre novas eleições, caso volte à presidência e ataca, entre outros, a política externa de Serra: "miopia tendendo à cegueira"
 
por Eduardo Maretti, da RBA
 
São Paulo - Na esperada entrevista a Luis Nassif, que foi ao ar na noite de ontem (9) na TV Brasil, a presidenta afastada Dilma Rousseff falou sobre crise política, impeachment, economia, relações exteriores, aliados e adversários. Criticou duramente o chanceler interino do governo provisório de Michel Temer, o tucano José Serra. Segundo Dilma, minimizar a importância dos Brics ou do G20, em termos geopolíticos e econômicos, como Serra tem feito, "é miopia tendendo à cegueira".
 
Dilma deu vários recados. Na área política, por exemplo, desmentiu avaliações, feitas ao longo de seu segundo mandato, de que não teve faro político para conduzir o percurso que começou com a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para presidir a Câmara dos Deputados no início de 2015 e culminou no processo de impeachment.
 
Ela admite que a solução para a atual crise de governabilidade é política. Observou que a Lava Jato "engole" também os dois principais partidos que tentam se beneficiar do impeachment – PMDB e PSDB –, e defendeu que uma eventual repactuação terá de envolver a sociedade por meio da convocação de um plebiscito. Para ela, seria o único meio de o país se reposicionar orientado pela Constituição de 1988.
 
"O governo Temer é a síntese do que pensa Eduardo Cunha. O governo Temer expressa claramente a pauta do Eduardo Cunha. A pauta é do Eduardo Cunha e deste grupo que constitui o governo Temer", disse. Segundo ela, não havia como negociar com o deputado do Rio de Janeiro. "Atribuía-se a mim (o problema de) não querer negociar. Mas não tem negociação possível com certo tipo de prática."
 
Ela citou, como emblemática, a decisão de Cunha de dar prosseguimento ao processo de impeachment a partir do momento em que, por decisão do PT (e do governo), os três deputados do partido no Conselho de Ética -- Zé Geraldo (PA), Valmir Prascidelli (SP) e Léo de Brito (AC) -- decidiram votar pelo prosseguimento do processo contra o agora ex-presidente da Câmara dos Deputados, no início de dezembro.
 
Na avaliação política de Dilma Rousseff , ela deixa implícito que reconhece a capacidade política do adversário. "Quando ele (Cunha) se candidata (à presidência da Câmara) no início do meu segundo mandato, porque eu acho que ele  ocupa uma liderança da direita dentro do centro, ele leva o centro para a direita e os partidos que orbitam o centro. Esse processo culmina com a eleição dele. Nós tivemos uma derrota ali."
 
Nassif então colocou a questão que muitos gostariam de ter perguntado a Dilma: se a derrota era inevitável, não havia condições ou espaço para composição com Eduardo Cunha?
 
"Sabe qual é o grande problema de compor com Eduardo Cunha?", respondeu. "É simples: ele tem pauta própria. O centro nunca teve pauta própria. No momento em que o centro passa a ter pauta própria, uma pauta conservadora e de negócios, fica muito difícil a relação (do governo) com o centro. E aí tem o efeito da Lava Jato. Mas o efeito da Lava Jato não seria o mesmo se o controle do centro estivesse em outras mãos."
 
Dilma comparou a situação brasileira com a maneira como os Estados Unidos, enquanto nação, resolvem suas crises. Em outros termos, comparou a democracia dos dois países. "Nos Estados Unidos, a democracia é estável, se investiga, pune e cobra multa, mas não quebram as empresas."
 
A presidenta, assim como alguns analistas internacionais, lembrou que a economia do país começou a "virar" em 2013. "Viemos, a partir de 2011, de um diagnóstico. Que a crise (que começou em 2008 nos Estados Unidos), mais cedo ou mais tarde, chegaria aos países emergentes", disse.
 
A taxa Selic, que era de 7,25% em abril de 2013, já estava a 10% no final do mesmo ano. Dilma lembra: "Tem um grau de financeirização na economia brasileira em que todos os setores têm interesse na rentabilidade financeira. Havia uma grande resistência à queda da taxa de juros. Agora, se você me perguntar como é que vira, vira num momento muito estranho, porque se combina com as manifestações de junho de 2013."
 
Serra
Dilma disse considerar a atuação de José Serra como ministro das Relações Exteriores "algo bastante preocupante". "O grande ganho do Brasil (nos governos petistas) foi ter uma política afirmativa na política externa. Eu fui objeto dessa visão durante o período eleitoral de 2014, que era: 'vocês fizeram o porto de Mariel (em Cuba). Que escândalo, ajudar os cubanos! Aí, para a tristeza de uns e outros, o Obama vai lá e refaz toda a relação com Cuba."
 
Segundo ela, o mérito da política do Itamaraty durante os governos do PT "foi que nós fomos capazes de refazer as relações com a América Latina e Caribe, de  construir uma relação com a África e dar à África a importância que ela tem. Ter uma visão de fechar embaixada é ter uma visão absolutamente minúscula da política externa", afirmou.
 
Segundo Dilma, "gravíssimo é tentar criar qualquer tipo de viés ideológico em relação aos Brics e ao G20, uma construção do período pós-crise de 2008, que cria instituições que vão olhar o multilateralismo". Para ela, "entrar no discurso de que os Brics não têm importância é de uma cegueira, em termos de geopolítica, fantástica, no plano comercial e político. Aí é miopia tendendo à cegueira".
 
Assista à íntegra



Pré-sal viável e recordista é o verdadeiro motivo do Golpe de Estado Jurídico-Parlamentar

6 de Junho de 2016, 11:39, por Feed RSS do(a) News

Produção no pré-sal ultrapassa 1 milhão de barris/dia e é novo recorde

Da Agência Brasil

A produção de petróleo nos campos operados pela Petrobras nas áreas do pré-sal, nas Bacias de Santos e Campos, atingiu novo recorde no último dia 8 de maio, superando 1 milhão de barris por dia de óleo equivalente (petróleo e gás natural) a um novo recorde. A empresa não informou o recorde anterior, nem a data em que foi registrado.

A informação foi dada em nota divulgada na sexta-feira (3) pela Petrobras, adiantando que mais de 70% deste total dizem respeito à parcela da empresa nas aéreas envolvidas. Com a nova marca, obtida nos campos localizados nas duas bacias, o petróleo do pré-sal brasileiro já responde por cerca de 40% da produção de petróleo no país, hoje estimada em 2,9 milhões de barris por dia.

O resultado foi alcançado menos de dez anos após a descoberta destas jazidas em 2006, e menos de dois anos depois de atingida a produção de 500 mil barris por dia, em julho de 2014. Na avaliação da Petrobras, “isso comprova não só a viabilidade técnica e econômica do pré-sal, como também a sua alta produtividade. Em termos comparativos, o primeiro milhão de barris diários de petróleo produzido pela Petrobras só foi alcançado em 1998, decorridos 45 anos de criação” da estatal.

A empresa ressalta que o recorde foi obtido com a contribuição de apenas 52 poços produtores, o que comprova “o excelente retorno dos investimentos no pré-sal: é importante ressaltar que o primeiro milhão de barris produzido por dia pela companhia, em 1998, foi obtido com a contribuição de mais de 8 mil poços produtores”.

“Os projetos de produção do pré-sal são, hoje, a principal aposta e foco de investimentos da empresa por sua importância estratégica e alta rentabilidade”, afirma a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes. Para ela, “eles são a garantia, junto aos demais projetos do nosso portfólio, de maior previsibilidade para as nossas metas e curva de produção”.

Alta produtividade

A Petrobras ressalta, ainda, que o volume expressivo produzido por poço no pré-sal da Bacia de Santos, em torno de 25 mil barris de petróleo por dia, está muito acima da média da indústria e que, dos dez poços com maior produção no Brasil, nove estão situados nessa área. “O mais produtivo está localizado no campo de Lula, com uma vazão média diária de 36 mil barris de petróleo”.

Capacidade instalada

Hoje, já operam no pré-sal da Bacia de Santos sete sistemas de produção de grande porte, interligados a plataformas flutuantes que produzem, estocam e exportam petróleo e gás. São os FPSOs (unidades de produção semi-submersíveis que exploram, estocam e escoam petróleo e gás natural) Cidade de Angra dos Reis, em operação desde 2010, no campo de Lula; Cidade de São Paulo (desde 2013 operando no campo de Sapinhoá); Cidade de Paraty (desde 2013 no campo de Lula); Cidade de Mangaratiba (desde 2014 também no campo de Lula, área de Iracema Sul); Cidade de Ilhabela (desde 2014 no campo de Sapinhoá, área Norte); Cidade de Itaguaí (2015, no campo de Lula, área de Iracema Norte); e Cidade de Maricá, desde 2016 no campo de Lula, área de Lula Alto.

Há ainda outros oito sistemas de produção operando tanto no pré-sal, quanto no pós-sal da Bacia de Campos. Seis dessas unidades já estavam produzindo no pós-sal, mas, como apresentaram capacidade disponível de processamento, viabilizaram a rápida interligação de novos poços perfurados nas camadas mais profundas do pré-sal.

Duas outras unidades foram implantadas para operar prioritariamente no pré-sal - os FPSOs Cidade de Anchieta (2012) e a plataforma P-58 (2014), ambas para a produção nos campos de Jubarte, Baleia Azul e Baleia Franca.

Custos competitivos

Na avaliação da Petrobras, o pré-sal brasileiro é reconhecido como um dos mais competitivos entre as novas fontes de petróleo atualmente em desenvolvimento no mundo, em função da alta produtividade dos poços, do baixo custo de extração e da aplicação de tecnologias de produção inovadoras desenvolvidas tanto pelo estatal como por seus parceiros.

“A combinação de novas tecnologias com a aceleração da curva de aprendizado técnico, com foco em custos e produtividade, torna os projetos do pré-sal altamente rentáveis para a companhia”. Assim, o custo médio de extração, em decorrência desses fatores, também vem sendo reduzido gradativamente ao longo dos últimos anos.

Passou de US$ 9,1 por barril de óleo equivalente (óleo + gás) em 2014 para US$ 8,3 em 2015, e atingiu um valor inferior a US$ 8 por barril no primeiro trimestre deste ano. “Um resultado bastante significativo se comparado com a média da indústria, que oscila em torno dos US$ 15 por barril de óleo equivalente”.

Expansão do sistema

A Petrobras informou que, ainda no início do terceiro trimestre deste ano, entrará em operação, também na Bacia de Santos, um novo sistema de produção, interligado ao FPSO Cidade de Saquarema, a ser instalado no campo de Lula, área de Lula Central. Essa plataforma terá capacidade para processar até 150 mil barris de petróleo por dia e comprimir 6 milhões de metros cúbicos de gás natural.

Outro grande sistema, conectado ao FPSO Cidade de Caraguatatuba, será instalado no campo de Lapa, ainda no terceiro trimestre deste ano, com capacidade para produzir até 100 mil barris/dia de petróleo e comprimir até 5 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Até 2020, estão previstos 12 novos sistemas de produção no pré-sal da Bacia de Santos, finalizou a Petrobras.

Em outras palavras, o Pré-Sal é o melhor negócio em petróleo no planeta atualmente. Reservas fartas, custo de produção baixo e óleo de qualidade. Por isso, eles deram o Golpe de Estado Jurídico-Paralmentar. Por isso Serra foi nomeado ministro de relações exteriores do governo golpista, pois como é de conhecimento público eles prometeram entregar o Pré-Sal para os Estados Unidos.

Leia também:

Entrega do Pré-Sal: Denunciamos em 2010, denunciamos de novo agora!

WikiLeaks revela ingerência norteamericana em assuntos internos do Brasil

P.S.: Trechos em azul e vermelho são destaques desta redação



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