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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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PF - A Lei é para todos é a melhor obra cinematrográfica do nazismo

31 de Agosto de 2017, 14:44, por Feed RSS do(a) News

Certamente seria esta a declaração de Paul Joseph Goebbels, o chefe da propaganda de Hitler, caso vivo estivesse e tivesse a oportunidade de ver essa peça de propaganda partidária vendida aos midiotas brasileiros como se fosse um filme, uma obra cinematográfica.



Os bons tempos da caderneta

30 de Agosto de 2017, 14:58, por Feed RSS do(a) News

 

Carlos Motta


Todas as semanas o Banco Central divulga o Boletim Focus, que traz projeções do mercado financeiro para uma série de indicadores econômicos. O último profetiza que a taxa básica de juros, a Selic, vai fechar o ano em 7,25%, uma queda de 0,25% em relação ao prognóstico anterior.

Já na economia real, o juro médio anual do cartão de crédito chegou a 399,1% em julho, marcando a segunda alta seguida.

E a taxa média de juros das operações de crédito, pessoas físicas e jurídicas, subiu em julho para 46,6% ao ano.

Vale lembrar que a atividade econômica está fraquinha, fraquinha, no Brasil, o que justifica o esforço do Banco Central em reduzir a Selic, mas contraria a lógica no caso das instituições financeiras, que vêm aumentando os juros.

Seja como for, o fato é que as taxas cobradas em nosso país são, para não dizer muito mais, indecorosas.

A ganância dos banqueiros é algo para se pensar. 

E como uma coisa puxa a outra, acabei me lembrando justamente do oposto, de comerciantes que conheci que sabiam tratar seus fregueses de modo especial - e nem por isso deixaram de lucrar com eles.


Na Jundiaí da minha juventude, lá no início dos anos 70, existiam várias pessoas assim. Me recordo particularmente de duas delas, o Cassiano, dono do Urso Branco, um bar ao qual íamos todas as noites depois do fechamento da edição do "Jornal de Jundiaí" - eu, o saudoso Afrânio Bardari, secretário de redação, Celso de Paula, batalhador incansável das artes e da cultura da cidade, repórter dos bons, e vários amigos que deixo de nominar justamente porque foram muitos.

O Cassiano, além de fazer sanduíches de primeira e não se importar de ficar aberto até a madrugada, ainda marcava na caderneta a nossa conta quando, por motivos alheios à nossa vontade, estávamos duros. 

Sei que nunca demos calote. Podíamos atrasar um pouco, mas ele, educadamente, nos cobrava quando sentia que havia perigo à vista.

Caso ainda mais grave de negociante que me levava às alturas com o tratamento dispensado era o Paulinho Copelli, da Casa Carlos Gomes, notável estabelecimento situado à Rua Barão de Jundiaí, que se encarregou, durante décadas, de levar o melhor da música aos jundiaienses.

O Paulinho era incrível. 

Além de oferecer o fino da MPB, do rock e do jazz, ainda tinha um sistema de crédito inacreditável.

Eu levava a pilha de LPs que escolhia até a sua mesa, tirava a ficha da loja do bolso e ele me perguntava, invariavelmente, depois de somar a compra:

- Quanto é que você quer pagar este mês?

Isso mesmo! 

Era eu que decidia de quanto seria a prestação. Comprei discos assim durante vários anos. Quando parei - e acertei o débito com o Paulinho - tinha uma coleção de mais de 1.500 LPs, boa parte deles da Casa Carlos Gomes.

Claro que ressuscitar o sistema da caderneta é algo impensável nos dias de hoje. Mas convenhamos: soltar rojões por uma taxa de 7,25% de juros ao ano, só mesmo sendo idiota.

Cassiano, Paulinho Copelli... 

Existiu mesmo esse país onde nós fizemos tantos bons negócios? 



Ação de araponga de rede digital faz com que MP indicie ativistas

29 de Agosto de 2017, 13:14, por Feed RSS do(a) News

Quando a esquerda vai aprender a não confiar nas redes digitais norteamericanas?

Quando os que se dizem revolucionários apostarão de fato nas alternativas tecnológicas nacionais e soberanas?

Quantos mais precisarão ser presos, indiciados ou condenados para que se aprenda que não há democracia em rede digital controlada pelo capital financeiro?

O araponga do exército se infiltrou nos movimentos através das redes digitiais norteamericanas!

Araponga de rede digital



Carlos Hetzel: Brasil caminha para ter a comunicação 100% controlada por multinacionais; fim da privacidade num Estado vigiado por grandes corporações

28 de Agosto de 2017, 18:51, por Feed RSS do(a) News

por Carlos des Essarts Hetzel, especial para o Viomundo

O atual trabalho da desinformação da grande imprensa brasileira, iniciado em 1964 através da criação do monopólio cruzado da Rede Globo, e mais recentemente pela Rede Bandeirantes, entre outras, conseguiu realizar o principal propósito da sua existência: transformar grande parte dos cidadãos brasileiros em uma massa de indivíduos sem cidadania e absolutamente nenhum sentido de nacionalidade.
 

Hoje, esse bando disforme assiste pacificamente à retirada dos seus direitos básicos e fundamentais.

Tudo promovido e executado pela afinada orquestra do golpe antidemocrático — mídia-executivo-Legislativo-Judiciário –, tendo como arranjador e maestro os EUA, o representante do capital transnacional.

Anestesiados, os brasileiros veem a destruição do seu Estado-País e a passagem do controle absoluto de suas vidas para as mãos de empresas, especialmente as transnacionais.

Leia-se: o sistema financeiro e o narcotráfico (sem separação e escala de valores).

De tão atual e verdadeira, a célebre frase do jornalista húngaro Joseph Pulitzer (1847-1911) parece escrita hoje, 27 de agosto de 2017, sobre o Brasil: Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.

Estamos assistindo pacificamente, incluem-se aí as Forças Armadas, o desmonte completo da infraestrutura nacional e dos centros de pesquisa, vitais para o desenvolvimento de qualquer país, independentemente da cor político-partidária de quem está no poder.

Só para ficar nos casos  mais conhecidos, cito estes:

*A venda/entrega de toda a cadeia de pesquisa, desenvolvimento e inovação da produção do petróleo/gás.

*Paralisação das atividades dos centros nacionais de pesquisas e das universidades públicas (para privatização), marcos de excelência na pesquisa e desenvolvimento.

*E principalmente o desmonte e a internacionalização completa do sistema de telecomunicações.

Por que classifico como principal as telecomunicações?

Pelo fato de que o setor tem o poder da transversalidade com TODOS os setores ativos da sociedade. E, através da TRANSVERSALIDADE, consegue-se controlar a informação.

E informação — até os ácaros do meu guarda-roupa sabem — é igual a poder.

Não é discurso, é fato.

É lógico, portanto, que quem controla a informação, controla o conhecimento. E o conhecimento é essência do poder.

E quem tem o poder nas mãos pode manter o restante a seus pés.

Logo, controlando a produção e o meio de transporte das comunicações, controlamos tudo que diz respeito ao ato de informar: o que, para quem, como e quando.

E como se pode ter esse controle?

Controlando as ferramentas de transporte da informação e dominando o estado da arte tecnológica.

Afinal, tecnologia se domina e se  controla com mais tecnologia, conhecimento e expertise. Que sirvam de exemplo os hackers e centros de guerra cibernéticos israelenses, americanos, russos, franceses!

Existem diversas outras formas de atuar. Vou citar o modus operandi de apenas um deles: o controle operacional das hubs e as centrais telefônicas.

Hubs, também conhecidas como backbones, são os centros de conexões de internet, fibras. É por onde trafegam TODAS as informações da rede.

São locais-chave. Neles,  passam todas as conversas entre nós, mortais, assim como o conteúdo produzido pelos meios de produção da informação, pública ou privada, inclusive o que você faz.

A informação produzida –transportada obrigatoriamente pela infraestrutura de telecomunicações– passa pelos locais-chave. Aí, com um simples terminal de computador, podemos acessar as conexões e monitorar o que trafega, o que é transportado.

Podemos, assim, interromper o transporte da informação, impedir, alterar, inserir, criar interferências, gravar, entre outras alternativas.

E o que isso tem a ver com o dia a dia?

Tudo. Com o meu, com o seu dia a dia.

Atualmente todo sistema de comunicação necessita de propagação.

Logo, vale para o sistema privado, comunitário, governamental, estatal ou  público, radiodifusão (rádio e TV em rede), imprensa escrita, mídia digital, blogs, e-mails, whatsApp, telegran, facebook.

Ou seja, o conteúdo que esses meios produzem precisa de transporte, que pode ser feito de várias maneiras: ondas eletromagnéticas, pulsos elétricos ou de luz, através de radiotransmissores, satélites, fibras ópticas, cabos submarinos e de cobre (em pleno uso e muito lucrativo, embora as operadoras de telefonia, estrategicamente, insistam em negar).

E, aí, algo que a imensa maioria das pessoas não se dá conta:  o conteúdo feito pelas empresas de comunicação ou por processo individual e/ou pessoal não existe como um fim em si mesmo.

Esses conteúdos só passam a ter existência real devido à telecomunicações.

Sem elas, não há propagação do conteúdo, não se consegue a tão sonhada universalização, a necessária massificação.

Sem essa propagação, a mídia e as redes sociais perdem o objeto da sua existência, que é o de informar o coletivo, ou seja, universalizar a informação.

Essa realidade nunca foi compreendida pelos profissionais da imprensa. E, se entendida, nunca valorizada, salvo raríssimas exceções.

Da mesma forma, a comunicação bidirecional feita entre pessoas, através das redes sociais, telefonia celular e fixa, necessita de conectividade, de transporte do conteúdo.

É importante aqui salientar que, com raras exceções, a infraestrutura de telecomunicações existente no Brasil foi implantada durante o período do monopólio estatal, quando existia a holding Telebrás.

Na privatização de todo o setor, elaborado e executado a preço de banana pelo governo FHC, essa infraestrutura passou para as empresas operadoras privadas, como empréstimo, para que pudessem dar continuidade aos serviços de telecomunicações.

Esse empréstimo deverá ser devolvido à União no final do contrato de concessão, daí o nome de bens reversíveis.

Só que esses bens reversíveis e o espectro de frequência compõem as ferramentas necessárias para transportar todo o conteúdo produzido.

Por isso, as grandes corporações estão atuando fortemente junto aos poderes da União, principalmente no Congresso Nacional, para ficar com todos os bens reversíveis de preferência, graciosamente. Exemplo disso é o projeto de lei da Câmara n°79, hoje no “no forno” do Senado, esperando o momento certo para sanção presidencial.

Tudo o que é falado, escrito, registrado por imagens e vídeos, armazenado, é produção de conteúdo.

Quando transportados, formam as comunicações. As comunicações, por sua vez, estão sob o  controle das operadoras de telecomunicações, todas multinacionais.

Até o recém-lançado satélite brasileiro de comunicação e defesa – o SGDC –, a partir de setembro, segundo proposta da Telebrás, terá grande parte dos seus canais de comunicação entregues para essas mesmas operadoras.

Resultado: o controle completo das comunicações brasileiras estará integralmente nas mãos de empresas transnacionais.

É a EXTINÇÃO da privacidade das comunicações!

É a nossa Constituição mais uma vez violentada por esse (des)governo. No seu artigo 5°, Dos Direitos e Garantias Fundamentais, ela dispõe:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

É mais um dispositivo da Constituição desrespeitado. Mais um do rol dos artigos que a Constituição prevê mas não garante, obra e arte da agressão e falta de compromisso com os direitos e garantias fundamentais do cidadão brasileiro.

É o domínio de corações e mentes pelos operadores do mercado financeiro internacional, que — atenção! — são donos também dessas empresas de telecomunicações.

Em parceria e total colaboração dos entreguistas e apátridas brasileiros, principalmente a grande mídia nativa, eles dominarão a totalidade do setor mais estratégico e vital para a segurança do cidadão e das suas instituições.

Esse controle lhes dará conhecimento de tudo que falamos, escrevemos, conversamos, registramos, armazenamos. Ou seja, tudo que produzimos no universo da comunicação.

É um caso de Segurança Nacional, pois afeta a nossa soberania.

Esse é mais um exemplo de um Estado que trabalha de costas para a sociedade, estuprando continuamente a Constituição. O artigo 1º dos Direitos Fundamentais é taxativo:

Art. 1° A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana

A estratégia de manter a grande maioria da população na ignorância, desinformados ou informados com mediocridades, com meias verdades ou através de conteúdo distorcido e/ou irreal, através do controle de tudo o que se produz e se transmite, tem o poder de dividir, emburrecer e infantilizar, para assim, escravizar física e mentalmente a sociedade brasileira.

Essa é a base do negócio dos representantes do mercado transnacional em parceria com a dita oligarquia nacional.

Este foi o método utilizado pelos nazistas para aniquilarem 6 milhões de seres humanos.

É o Estado vigiado pelas grandes corporações.

É o grande irmão do livro 1984, de George Orwell,  saindo da ficção e se tornando realidade no Brasil de 2017.

 

fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/carlos-hetzel-brasil-caminha-para-ter-toda-a-sua-comunicacao-controlada-por-multinacionais-fim-da-privacidade-num-estado-vigiado-pelas-grandes-corporacoes.html

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Direita, esquerda... O brasileiro quer mesmo é sossego

28 de Agosto de 2017, 18:51, por Feed RSS do(a) News
Por Carlos Motta

As pesquisas eleitorais mostram que uma parcela da sociedade brasileira gostaria que o deputado fascista fosse o presidente da República.

Se ele vai ganhar são outros quinhentos.

Mas o fato é que existe um monte de concidadãos que adoram o sujeito e tudo o que ele representa, e muitos dizem abertamente que, ou têm saudade dos tempos da ditadura, ou que os militares é que vão dar jeito no país.

Eu tenho um palpite sobre o por quê dessa gente pensar assim.

Acho que o brasileiro é desligado dessas coisas de política.

É muito complicado para ele esse negócio de governar a cidade, o Estado, o país, de se fazer leis, decretos, medidas provisórias e que tais. 


O brasileiro quer mesmo é ter um emprego, ou alguma coisa qualquer, para poder viver a sua vidinha, que inclui "luxos" como comprar um carro ou produtos da moda, viajar nas férias, ir ao shopping center, assistir à Globo, frequentar o culto ou rezar na missa, pedindo a deus para tudo melhorar e para aliviar a consciência dos "pecados" que cometeu na semana. 

Se puder ter uma casa própria, melhor; se não, que more de aluguel.

Em resumo: acredito que o brasileiro médio está pouco se lixando se o prefeito, o governador ou o presidente seja de esquerda, de direita, seja corintiano ou palmeirense, gordo ou magro, desde que haja dinheiro suficiente no fim do mês.

Vivi toda a juventude, na então provinciana Jundiaí, a 60 km da capital paulista, durante a ditadura militar. 

E não conheci, com exceção de alguns poucos, gente que se opunha àquele regime.

Nas festas de aniversário de algum familiar, todos pareciam felizes e que aquele era o melhor dos mundos. 

Teve até um contraparente que discutia política com meu pai, o saudoso capitão Accioly, e se dizia contra a "revolução", mas que depois se filiou à Arena, o partido que apoiava a ditadura, e chegou mesmo a ser eleito prefeito da cidade.

No Jornal de Jundiaí, o JJ, quando chegava o fim de março, vinha a ordem do patrão para escrevermos mensagens publicitárias e matérias saudando o 31 de março - o departamento comercial faturava um bocado com o suplemento especial dedicado à grande data. 

Lembro que certa tarde, ao entrar na redação, vi um dos nossos mais prolíficos redatores/repórteres dormindo em sua mesa, cabeça derrubada sobre a máquina de escrever. Acordou quando a sala também acordava, sob o impacto da chegada do pessoal. Olhou-nos, deu um bocejo, passou a mão no rosto e disse, simplesmente:

- Nossa, trabalhei tanto essa madrugada que senti a barba crescer.

Não dá também para esquecer os disputados cursos promovidos pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, a notória Adesg, pelos quais os civis proeminentes da comunidade se engajavam, de corpo e alma, à filosofia das Forças Armadas, contra o comunismo ateu e a favor da propriedade, da família e da pátria.

Lula foi "o cara" enquanto a economia estava bombando.

Até a Dilma foi reeleita.

Mas quando os tempos de prosperidade foram ficando no passado, eles viraram as "Genis" e as mesmas pessoas que rasgavam elogios aos dois passaram a xingá-los por todos os problemas do mundo.

Os endinheirados e aqueles que se julgam como tal, ou seja, a classe média burra e ignorante, apenas toleraram os trabalhistas no poder enquanto eles lhes foram úteis e ampliaram seus privilégios. 

Foi só a caldo começar a entornar que o ódio de classes explodiu com toda a sua violência e o país chegou a essa situação de hoje, com uma quadrilha na Presidência da República, detonando todas as conquistas sociais, vendendo tudo para o capital internacional, e promovendo uma caçada a qualquer um que tenha inclinações progressistas.

Por essas e outras não tenho dúvida de que, se um direitoso qualquer for eleito em 2018, tudo ficará em paz se ele conseguir dar umas migalhas para o povão. 

Aí a Globo vai dizer que no Brasil está tudo uma maravilha - e todos vão acreditar e a felicidade se espalhará pelos ares. (Carlos Motta)



Brasil: um barco à deriva

28 de Agosto de 2017, 13:01, por Feed RSS do(a) News

É uma vergonha internacional termos chegado a este ponto, depois de conhecermos a admiração de tantos outros países pelas políticas corajosas

Por Leonardo Boff – do Rio de Janeiro:

A gravidade de nossa crise generalizada nos faz sentir como um barco à deriva, entregue à mercê dos ventos e das ondas. O timoneiro, o presidente, é acusado de crimes, cercado de marujos-piratas, em sua maioria (com nobres exceções) igualmente, corruptos ou acusados de outros crimes. É inacreditável que um presidente, detestado por 90% da população, sem nenhuma credibilidade e carisma, queira timonear um barco desgovernado.

A gravidade de nossa crise generalizada nos faz sentir como um barco à deriva, entregue à mercê dos ventos e das ondas

Nem sei se é obstinação ou vaidade, elevada a um grau estratosférico. Mas, impávido, continua lá no palácio, comprando votos; dispensando benesses, corrompendo já corruptos para evitar que responda junto ao STF a pesadas acusações que lhe são imputadas. É praticamente prisioneiro de si mesmo; pois por onde aparece em público, ouve logo o grito: “fora, Temer”.

É uma vergonha internacional termos chegado a este ponto, depois de conhecermos a admiração de tantos outros países pelas políticas corajosas feitas em favor das grandes maiorias empobrecidas graças aos governos progressistas Lula-Dilma.

Pode a difamação dos opositores, apoiados por grupos ligados ao establishmentinternacional que a todos quer alinhar a suas estratégias; tentar satanizar a figura de Lula e desfazer o mérito dos benefícios que ele propiciou aos deserdados da terra. Não estão conseguindo chegar ao coração do povo.

Este sabe e testemunha: “Apesar de erros e equívocos, é inegável que Lula sempre amou os pobres e esteve do nosso lado. Mais que o pão, a luz, a casa, o acesso à educação técnica ou superior, ele nos devolveu dignidade; somos gente e não somos mais condenados à invisibilidade social”.

Querem destruir Lula, como líder politico e como pessoa. Não o conseguirão, porque a mentira, a distorção, a vontade raivosa e persecutória de um juiz justiceiro que julga mais pela raiva do que pelo direito, jamais irão desfigurar alguém que se transformou em um símbolo e em um arquétipo no Brasil e no mundo.

Crise

Dizem os analistas da psicologia profunda de C. G. Jung que quem se transformou em símbolo pela saga de sua vida e pelo bem que fez para os outros; se torna indestrutível. Virou símbolo de um poder político benfazejo para os mais desvalidos de nossa história, marcados por muitas feridas.

O símbolo penetra o profundo das pessoas. Dispensa palavras. Fala por si mesmo. O símbolo possui um caráter numinoso que atrai a atenção dos ouvintes. Até dos céticos. O carisma é a irradiação mais potente que conhecemos. Lula possui este carisma que se traduz pela ternura para com os humildes e pelo vigor com que leva avante sua causa libertária. Estes, antes silenciados, se sentem representados por ele.

Além de símbolo, Lula se transformou num arquétipo do líder cuidador e servidor. Este tipo de líder; consoante os mesmos analistas junguianos, serve a uma causa que é maior que ele próprio, a causa dos sem nome e dos sem vez. Eles sustentam que este tipo de líder faz coisas que parecem impossíveis.

Evoca nos seguidores os arquétipos escondidos neles de também de se autossuperarem e de se sentirem parte da sociedade. Isso se expressa nas palavras de muitos que dizem: “ao votar nele, nós estamos votando em nós mesmos. Até hoje tínhamos que votar em nossos opressores; agora votamos em alguém que é um dos nossos e que pode reforçar a nossa libertação”.

A atuação política de Lula

A atuação política de Lula possui uma relevância de magnitude histórica. Ele tem a consciência deste desafio formulado por um dos melhores entre nós. Celso Furtado, em seu livro  Brasil: a construção interrompida (1992): ”Trata-se de saber se temos um futuro como nação que conta na construção do devenir humano. Ou se prevalecerão as forças que se empenham em interromper o nosso processo histórico de formação de um um Estado-nação”(p.35).

O que nos dói é constatar que o atual governo se empenha em interromper esse processo, pela violação da democracia e da Constituição; pelos ajustes e pelas privatizações e até pela venda de terras nacionais a estrangeiros.

Exportadores de commodities

Deixam-se neocolonizar para serem meros exportadores de commodities; ao invés de criar as condições favoráveis para concluirmos a fundação de nosso país. Além de corruptos, são vendilhões da pátria; cinicamente indiferentes à sorte de milhões que da pobreza estão caindo na miséria e da miséria, na indigência.

Temos que guardar os nomes destes políticos traidores dos anseios populares. Representam mais seus interesses pessoais e corporativos ou daqueles empresários que lhes financiaram as campanhas do que os interesses coletivos do povo. Que as urnas os condenem, negando-lhes a vitória pelo voto.

Leonardo Boff é teólogo, escritor e professor universitário, expoente mundial da Teologia da Libertação.

O post Brasil: um barco à deriva apareceu primeiro em Jornal Correio do Brasil.



Privatiza! Porque o Patrão Precisa!

25 de Agosto de 2017, 18:09, por Feed RSS do(a) News

A privatização é sempre a melhor solução!

Para o patrão!

Quem a paga a conta é o povão!

Privatizaçaoxestatização

Ilustração enviada por MidiaCrucis Maria Info, via e-mail, publicada no perfil de @GringaBrasilien



Petrobras, 'mal' administrada pelo Estado Brasileiro é mais lucrativa que 'bem' administrada pelo mercado

24 de Agosto de 2017, 22:02, por Feed RSS do(a) News

Deixa-se enganar quem quer. Os números deixam claro:

Petrobras, "mal" administrada pelo Estado Brasileiro é mais lucrativa que "bem" administrada pelo mercado

Lucro da petrobras

Imagina que lucro daria se fosse bem administrada pelo Estado Brasileiro.

Já estaríamos todos a frente do chamado mundo desenvolvido.

Mente quem diz que a Petrobras precisa ser privatizada.

Para dar lucro para o povo brasileiro, ela precisa ser bem adminsitrada pelo Estado Brasileiro.



Família vende tudo

24 de Agosto de 2017, 15:03, por Feed RSS do(a) News

 

Carlos Motta


Conheci um sujeito, não era propriamente meu amigo, mas estudei com ele alguns anos, nos antigos ginásio e colegial.

Um cara normal, brincalhão até em demasia, que não se destacava em nenhuma matéria da escola, mas que chamava a atenção por algo, que nós, seus colegas, meio que admirávamos, meio que gozávamos dele por causa daquilo: tinha a mania, acho que o termo certo é esse mesmo, mania, de vender coisas.

Explico melhor, não só vender, como comprar.

Funcionava assim: ele sabia que um de nós tinha, por exemplo, uma vitrola - para quem não sabe, era assim que a gente chamava, naquele tempo, o toca-discos - quebrada, fazia uma oferta ridícula por ela - às vezes até ganhava algum desses trastes - e não sabíamos como, consertava a bicha e a vendia por um preço que, para a gente, era extraordinário.

Ficávamos sabendo dos seus negócios porque ele não fazia nenhuma questão de escondê-los.

Ao contrário, vivia se gabando deles.

Acabado o colegial, perdi de vista esse meu colega vendedor de coisas.

Encontrei com ele, depois, apenas duas vezes.

A primeira foi num restaurante.

Ele me viu, foi até à minha mesa, nos cumprimentamos, e apontou a sua família, que almoçava perto de uma janela, esposa e dois filhos, pré-adolescentes.

Perguntei o que estava fazendo da vida e vi, então, seus olhos brilharem:

- Continuo comprando e vendendo, só que agora coisas maiores, carros, terrenos, até imóveis. Naquele esquema, você se lembra, de dar uma reformada, uma consertada, e ter um bom lucro.

E continuou, por alguns minutos, a falar das vantagens do seu negócio.

- Na maior parte das vezes não pago imposto, não tenho firma, e assim o lucro é maior ainda.

Encerrada a conversa, se despediu.

Fui reencontrá-lo poucos anos depois.

Voltava para casa e tive de fazer um desvio por umas ruas perto de onde trabalhava por causa de umas obras.

E acabei passando justo em frente onde esse meu colega de escola morava com seus pais no tempo em que estudávamos juntos. 

Curioso, olhei para a casa, e como ainda era dia, estava claro, pude ler uma placa, tamanho daquelas de "vende-se", só que nessa a mensagem era mais ampla - "Família vende tudo", dizia ela.

Não aguentei.

Estacionei o carro, e fui dar uma olhada mais de perto.

Mal cheguei em frente da casa, vi o meu antigo colega sentado numa cadeira, no fundo da garagem.

Fui até ele, apertamos as mãos, e, sem sequer perguntar, ele foi logo contando a história:

- Veja só o que é a vida, meu amigo. Estava bem até outro dia, mas tive um azar daqueles. Comprei um carro de uma senhora, velhinha, que precisava do dinheiro. Estava inteirinho, uma beleza. Fiz uma oferta, paguei bem pouco, ela precisava do dinheiro... Disse "esse eu não vendo, vai ficar para mim". Pois bem, num belo dia, estava viajando com a família toda, e numa curva, o carro saiu de lado, brequei, e nada. Acabei capotando, o carro amassou todo, foi perda total, e nós quatro, eu, minha mulher e meus dois filhos, saímos feridos. Eles tiveram só alguns cortes, algumas contusões, um braço e outro quebrados, mas eu... Me lasquei, tive uma fratura complicada numa perna, fiz duas cirurgias. Conclusão: gastei um bocado com tudo isso, e ainda não estou bom, a perna dói, não consigo andar direito, uso até uma bengala.

- Mas você não tinha plano de saúde? - perguntei.

- Tinha nada, sempre fui daqueles que ganhavam dinheiro e gastavam tudo ou quase tudo. Trabalhava tanto, fazia tantos rolos, que acabava esquecendo dessas coisas. O dinheiro entrava e saía...

Ele contou ainda que seus pais haviam morrido e ele tinha herdado aquela casa. E que, depois de tentar tudo, havia chegado à conclusão de que não havia outro jeito a não ser vendê-la, com tudo o que estava nela, para poder tocar a vida.

Fui embora triste, confesso.

Nunca mais vi esse meu antigo colega de escola.

De vez em quando bate uma vontade de saber como ele está, se ele ainda compra e vende coisas, como ele tem se virado nesta baita crise que o país vive.

Afinal, os seus negócios nem de longe podem concorrer com os dos espertos negociantes que hoje ocupam o Palácio do Planalto. 



Chamada de Propostas para o VII Fórum da Internet no Brasil

23 de Agosto de 2017, 17:21, por Feed RSS do(a) News

Chamada vii forum internet

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) convida indivíduos e organizações interessados a enviar propostas de workshops para o VII Fórum da Internet no Brasil, a ser realizado entre os dias 15 e 17 de novembro de 2017 na cidade do Rio de Janeiro (RJ) com o tema “Moldando seu futuro digital”. As propostas podem ser enviadas até às 23h59 do dia 27 de agosto de 2017, por meio do formulário que será disponibilizado no dia 24 de julho de 2017 na página do VII Fórum da Internet no Brasil.

As propostas enviadas serão direcionadas a uma Comissão Independente de Avaliação para análise segundo os critérios detalhados abaixo. Os workshops selecionados serão divulgados na página do VII Fórum da Internet no Brasil no dia 25 de setembro.

Regras para a concessão de auxílio aos integrantes de Workshops selecionados

O NIC.br/CGI.br será responsável pela emissão de passagens e pela concessão de auxílio para as despesas com estadia de até 6 (seis) integrantes de cada workshop selecionado para realização durante o Fórum da Internet, conforme indicad(a)os pelos proponentes no formulário de submissão, de acordo com as seguintes regras:

1) Receberão auxílio, no máximo, 4 (quatro) palestrantes / painelistas / debatedore(a)s confirmad(a)os de cada workshop, sendo necessariamente uma pessoa de cada um dos quatro setores, conforme indicado no formulário de submissão; e

2) Receberão auxílio, no máximo, 3 (três) outros integrantes do workshop, sendo necessariamente um(a) moderador(a) e/ou um(a) relator(a) e/ou um(a) proponente.

Dúvidas sobre o auxílio poderão ser esclarecidas pelo email forumdainternet@cgi.br.

Envie sua proposta

Sobre os workshops

O VII Fórum da Internet no Brasil é promovido pelo CGI.br e, neste ano, contará com uma programação construída colaborativamente pela comunidade brasileira de Governança da Internet.

No total serão selecionados até 21 (vinte e um) workshops com duração de 90 minutos cada. Os workshops podem ser estruturados em formato de painel (com apresentações aprofundadas em temas específicos), mesa redonda (motivada por perguntas orientadoras para estimular uma discussão entre os membros da mesa) ou debate (com um tema comum a ser discutido por distintos palestrantes a partir de diferentes perspectivas). Independentemente do formato adotado, os proponentes devem reservar um período adequado para a interação entre o público e os palestrantes/debatedores.

Serão selecionadas até três (3) propostas de workshop por proponente.

Critérios de avaliação

As propostas recebidas pela Comissão Independente de Avaliação serão analisadas em seu mérito, sendo que os membros da Comissão não terão acesso a informações que identifiquem os proponentes. Por conta disso, recomenda-se aos proponentes que não insiram informações de identificação no corpo da proposta, restringindo-as apenas aos campos indicados.

Atentando ao princípio da governança democrática e colaborativa da Internet plasmado no Decálogo de Princípios do CGI.br e buscando promover discussões multissetoriais características do funcionamento do CGI.br, as propostas de workshops devem necessariamente envolver entre os palestrantes/debatedores ao menos um (1) representante de cada setor que compõe o CGI.br, ou seja: setor governamental*; setor empresarial; terceiro setor** e comunidade científica e tecnológica.

Propostas que não contemplem esse pré-requisito serão penalizadas no processo de avaliação. Proponentes que tenham dificuldades em contatar representantes de algum dos setores listados anteriormente podem explicitar no formulário que solicitam o auxílio da Comissão de Organização do VII Fórum da Internet no Brasil do CGI.br para conseguir compor o workshop.

Serão considerados, ainda, critérios de diversidade entre palestrantes e proponentes, particularmente no que diz respeito a (i) diversidade regional e (ii) equidade de gênero. No caso do recebimento de mais de uma (1) proposta por proponente, a seleção de workshops buscará atingir um equilíbrio entre as organizações e indivíduos organizadores de workshops, podendo ser selecionados até três (3) workshops por pronente.

As propostas devem ser descritas de forma concisa, porém indicar claramente o tema e sua relevância para os debates de governança e políticas de Internet no Brasil, assim como detalhar seus objetivos.

A confirmação dos/as palestrantes/debatedores indicados/as na proposta não é um pré-requisito para a seleção, porém recomenda-se que ao menos uma das pessoas tenha confirmado sua participação e que as demais listadas como palestrantes/debatedores tenham sido previamente contatadas e manifestado interesse em participar do workshop. Além dos/as palestrantes/debatedores, solicita-se a indicação de um/a moderador/a e um/a relator/a para o workshop.

Cada proposta deve necessariamente ter um proponente e recomenda-se a apresentação de propostas conjuntas entre representantes de diferentes setores.

Os proponentes são totalmente responsáveis pela realização do workshop durante o VII Fórum da Internet no Brasil e devem apresentar no prazo de um (1) mês após o evento um relatório resumido da sessão, sob pena de serem excluídos do processo em edições futuras do Fórum da Internet no Brasil.

Mais informações e contatos

Dúvidas sobre o processo de seleção de workshops para o VII Fórum da Internet no Brasil podem ser encaminhadas para forumdainternet@cgi.br.

(*) São considerados representantes do setor governamental integrantes e funcionários dos níveis federal, estadual e municipal e dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como do Ministério Público e de agências policiais, entre outros órgãos ligados ao Poder Público.

(**) São considerados representantes do terceiro setor pessoas ligadas a organizações da sociedade civil, ONGs, associações de bairro ou outras organizações comunitárias e sindicatos, entre outras.



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