STF é comunista!
31 de Agosto de 2018, 12:51 Sim, senhores e senhoras, o STF ao liberar a Terceirização Total cria uma insegurança jurídica no mundo do trabalho que afeta a todos: homens, mulheres, brancos, negros, heteros, homossexuais, inteligentes, burros, espertos, otários, religiosos, ateus e midiotas de todas as categorias e classes.
Por não lerem Marx e dizer combatê-lo, esticam a corda em favor dos empresários e assim contribuem para que os estudos do alemão (que mais estudou e entende de capitalismo) sobre a concentração de renda (e o fosso que separa as classes sociais) vire realidade.
Com a liberação da terceirização o STF estimula a luta de classes. Força a unidade da classe, dividida por lutas identitaristas que não afetam o capitalismo. Se o fato de sermos todos trabalhadores não nos unia mais, quem sabe agora que seremos todos terceirizados consigamos nos unir. A decisão do STF permite aos patrões precarizar as condições de trabalho e de contratação do mesmo ao extremo. No popular? Permite ao patrão enfiar o nabo no rabo dos trabalhadores e trabalhadoras. E se estes não reagirem enfiam mais e mais em todos e todas. Esta poderá ser uma das vias pela qual chegaremos ao "comunismo", com todos e todas sendo escravizados da mesma forma. Só que agora não será sob o controle do "maldoso" partido único comunista, mas sim do "querido e bondoso" mercado capitalista, do 1% da população mundial contra os 99% de seres coisificados que se acham humanos.
Claro que as fundações do neoliberalismo social (Soros, Fundação Ford e que tais) se esforçarão para criar organizações identitaristas de terceirizados para nos manter divididos.
Porém, a barbárie será tamanha que mais cedo ou mais tarde a classe dos terceirizados será forçada a reagir e, assim como franceses no século XVIII e russos no século XX, fazer uma revolução para acabar com o sistema que a terceiriza, escraviza, desumaniza e coisifica. E esta poderá ser outra via para se chegar ao Comunismo.
Obviamente a reação não será imediata. Levará algumas décadas para que aconteça. Mas quando acontecer, para nós não será novidade. Não surfará nessa onda quem não quiser!
E para encerrar, seguindo o velho ditado popular "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura" deixo aqui algumas palavras escritas em 2007:
"... um dos maiores erros cometidos por parte da esquerda foi acreditar que a tomada do poder político (ganhar o governo) facilitaria o processo de transformação econômica. A história já demonstrou que aqueles que conquistam o poder político, sem ter o poder econômico, acabam transformados em servos do último e, nos casos onde não se submetem aos pesados interesses econômicos, são expulsos do poder político por movimentos mais atrasados e piores para os Trabalhadores, piores até que os derrotados pela esquerda no período anterior.
Para evitar este desastre socio-político é preciso que existam na sociedade forças extremamente organizadas a partir da base e preparadas para fazer com que a economia funcione, capaz de gerar riquezas, segundo novas condições. Em outras palavras é preciso construir poder econômico, tendo os Trabalhadores não só a frente deste processo, mas sujeito dos mesmos. (Escrevemos este parágrafo em 2007, publicado na apresentação do livro Concepção Anarquista de Sindicalismo de autoria de Neno Vasco, o anarco-sindicalista português que traduziu para a língua pátria os versos de A Internacional.)"
Quem sabe um dia consigamos entendê-las e aprendamos com nossos próprios erros. Quem sabe!
Nova pesquisa reflete poder de Lula em transferir votos a Haddad
31 de Agosto de 2018, 12:51Ao questionar se o eleitor “votaria com certeza”, “poderia votar” ou “não votaria de jeito nenhum” em cada um dos principais candidatos, o levantamento apontou um chamado “potencial de voto”.
Por Redação – de Brasília e São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida presidencial com 30% de apoio, contra 21% do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, de acordo com pesquisa de intenção de voto do DataPoder360 divulgada nesta quinta-feira que não trouxe um cenário sem o petista, mas mostrou o potencial de um possível candidato apoiado por ele.
Haddad está, virtualmente, no segundo turno das eleições, segundo corretora de valoresDe acordo com o levantamento, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) aparecem com 7% cada, enquanto Marina Silva (Rede) tem 6%, com os três candidatos tecnicamente empatados dentro da margem de erros, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Alvaro Dias (Podemos) aparece com 3%; e Cabo Daciolo (Patriota) e Henrique Meirelles (MDB) têm 2%.
Candidatura
O levantamento, realizado por telefone entre os 24 a 27 de agosto, entrevistou 5,5 mil moradores de 329 municípios das 27 unidades da federação, de acordo com o portal Poder360.
Apesar de Lula estar preso desde o início de abril cumprindo pena determinada pelo juiz Sérgio Moro, o que deve inviabilizar sua candidatura com base na lei da Ficha Limpa, o portal Poder360 informou que a pesquisa não testou cenários sem o ex-presidente para se focar em questionamentos específicos para saber o potencial de voto dos candidatos.
Ao questionar se o eleitor “votaria com certeza”, “poderia votar” ou “não votaria de jeito nenhum” em cada um dos principais candidatos, o levantamento apontou um chamado “potencial de voto”. Nesse panorama, o maior potencial de voto aparece para um “candidato apoiado por Lula” sem nome definido, com 25% de “votaria com certeza” e 17% de “poderia votar”.
‘Com certeza’
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, atual vice na chapa de Lula e apontado como provável substituto do ex-presidente em caso de impugnação de sua candidatura, aparece com 8% de voto “com certeza” e 26% de “poderia votar” quando apresentado como “Haddad apoiado por Lula”. O próprio ex-presidente tem 30% de voto “com certeza” e 7% de “poderia votar”.
Ciro (9%), Bolsonaro (8%), Alckmin (7%), Alvaro (6%) e Marina (5%) aparecem a seguir na tabela de “voto com certeza”, enquanto Ciro, Marina e Alvaro aparecem empatados com 26% no “poderia votar”, ante 27% de Alckmin e 17% de Bolsonaro.
Na ponta da rejeição, Bolsonaro é o que aparece com o maior percentual de “não votaria de jeito nenhum”, com 67%, contra 62% de Alckmin, 61% de Marina e Ciro, 60% de Lula, 55% de “candidato apoiado por Lula” e 52% de “Haddad apoiado por Lula” e Alvaro.
STF enterra direitos trabalhistas ao aprovar terceirização generalizada
31 de Agosto de 2018, 12:51Os últimos dois votos foram proferidos pelo ministro Celso de Mello e a presidente, ministra Cármen Lúcia, ambos a favor da terceirização. A decisão enterra, de forma definitiva, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), derrubada no Congresso e sancionada pelo presidente de facto, Michel Temer.
Por Redação – de São Paulo
Por 7 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, nesta quinta-feira, a constitucionalidade da terceirização da contratação de trabalhadores para a atividade-fim das empresas. O julgamento foi concluído nesta tarde após cinco sessões para julgar o caso. A decisão enterra, de forma definitiva, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), derrubada no Congresso e sancionada pelo presidente de facto, Michel Temer.
O voto do ministro Celso Mello foi decisivo para a derrubada dos direitos trabalhistasOs últimos dois votos foram proferidos pelo ministro Celso de Mello e a presidente, ministra Cármen Lúcia, ambos a favor da terceirização.
O ministro entendeu que os empresários são livres para estabelecer o modo de contratação de seus funcionários. Mello citou que o país tem atualmente 13 milhões de desempregados e que a terceirização, desde que se respeite os direitos dos trabalhadores, é uma forma de garantir o aumento dos empregos.
— Os atos do Poder Público, à guisa de proteger o trabalhador, poderão causar muitos prejuízos ao trabalhador, pois nas crises econômicas diminuem consideravelmente os postos de trabalho — afirmou o ministro.
Atividades
Para a ministra Cármen Lúcia, a terceirização, por si só, não viola a dignidade do trabalho, e os abusos contra os trabalhadores devem ser combatidos. A Corte julgou duas ações que chegaram ao tribunal antes da sanção da Lei da Terceirização, em março de 2017. A lei liberou a terceirização para todas as atividades das empresas.
Apesar da sanção, a Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), editada em 2011, que proíbe a terceirização das atividades-fim das empresas, continua em validade e tem sido aplicada pela Justiça trabalhista nos contratos que foram assinados e encerrados antes da lei.
A terceirização ocorre quando uma empresa decide contratar outra para prestar determinado serviço, com objetivo de cortar custos de produção. Dessa forma, não há contratação direta dos empregados pela tomadora do serviço.
Trabalhador
Nas primeiras sessões, a representante da Associação Brasileira do Agronegócio, Tereza Arrufa Alvim, defendeu que a norma do TST, uma súmula de jurisprudência, não tem base legal na Constituição e ainda provoca diversas decisões conflitantes na Justiça do Trabalho.
— A terceirização está presente no mundo em que vivemos. Ela não deve ser demonizada, não é mal em síntese. Desvios podem haver tanto na contratação de empregados quanto na contratação de outras empresas — afirmou.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu o posicionamento da Justiça trabalhista por entender que a norma do TST procurou proteger o trabalhador. Segundo a procuradora, a Constituição consagrou o direito ao trabalho, que passou a ser um direito humano com a Carta de 1988.
— É preciso que o empregado saiba quem é seu empregador. É preciso que o trabalho que ele presta esteja diretamente relacionado com a atividade-fim da empresa — concluiu.
O BRASIL ESTÁ ENTRE LULA E O FASCISMO. OS JUÍZES ESCOLHERÃO O FASCISMO?
31 de Agosto de 2018, 12:51A socióloga Thais Moya e o jornalista Mauro Lopes, do 247, apresentam sua segunda análise das pesquisas do Datafolha desde 2015 e demonstram: “1) Bolsonaro cresceu consistentemente e está consolidado numa fatia de 20% do eleitorado; 2) o golpe e seus protagonistas afundaram de maneira irremediável; 3) o único nome que a democracia tem para derrotar o candidato de perfil fascista é Lula”; o TSE e o STF irão tirar ilegalmente da disputa o único que pode evitar a tragédia fascista?
Por Thais Moya e Mauro Lopes– O fracasso do golpe de 2015/16 funcionou como uma alavanca para o candidato de extrema-direita de perfil fascista e o fato é que Bolsonaro cresce lenta mas continuamente desde dezembro de 2015. É o que mostra a segunda análise que fizemos das pesquisas Datafolha do período -a primeira análise, que você pode ler aqui, indicou como os principais protagonistas do golpe, Temer, Aécio e Alckmin, enterraram-se na lama da rejeição popular e Lula foi consagrado.
Ou seja: o golpe de Estado contra a presidente Dilma e a democracia manteve e aprofundou a polarização política dos últimos 30 anos no país entre petismo e o antipetismo, substituindo o PSDB por Bolsonaro no polo antipetista de maneira avassaladora -você pode assistir à análise do sociólogo Marcos Coimbra sobre esse fenômeno na entrevista que ele concedeu há duas semanas à TV 247 (aqui). No polo petista, Lula.
Veja o quadro a seguir. Ele indica como Bolsonaro cresce lentamente mas sem parar desde dezembro de 2015. É certo que desde junho de 2016 ele tem rodeado a margem de erro em torno dos 17%, mas as linhas de tendência tanto no cenário com Lula como no cenário sem o ex-presidente é inequívoca:
Com exceção do início de 2017, quando teve um salto que quase duplicou seu eleitorado, de 8 para 14 pontos percentuais, seu crescimento tem sido em torno de 2 milhões de eleitores a cada semestre. Parece pouco, mas é sólido e muito forte, tendo em vista que seus adversários, abaixo dessa marca, estão acumulando quedas e períodos de estagnação.
Não parece haver espaço para uma mudança tão brusca que altere o cenário atual até dia 7 de outubro. A campanha eleitoral no horário eleitoral gratuito em rádio e TV que começa nesta sexta (31) é a derradeira chance de Alckmin, Marina e Ciro desbancarem Bolsonaro do segundo turno -mas a consistência do candidato de ultradireita indica que a hipótese não é provável.
Examine o quadro com as linhas de tendência nos cenários com e sem Lula. Mesmo no cenário sem o ex-presidente, Marina, Ciro e Alckmin estão estagnados ou em queda. O cenário sem Lula apareceu nas pesquisas apenas em junho de 2017.
Em 2018, somente Lula e Bolsonaro apresentaram crescimento consistente. O número de indecisos e desiludidos (brancos, nulos e ninguém) diminui cenário com o ex-presidente. É patente que o único candidato com base popular que permite fôlego para acompanhar a tendência de crescimento do candidato petista, mesmo que com mais de quinze pontos abaixo, é Bolsonaro.
Parece verdade que, até 7 de outubro, Bolsonaro não vai conseguir romper o teto que o mantém abaixo dos 20%, principalmente, porque quanto mais fica conhecido, mais sua rejeição aumenta, conforme indicado no quadro a seguir.
Hoje, sua rejeição é a maior em relação a todos os demais candidatos; segundo o Datafolha, 39% da população afirmou que não votaria nele em hipótese alguma. A questão é que não parece provável que outro candidato o alcance até o primeiro turno, o que significa que, se a candidatura de Lula for impugnada, está quase certo que Bolsonaro estará no segundo turno, com potencial de crescimento -com Lula na disputa, o pleito tem grande chance de ser resolvido no primeiro turno.
O quadro é impressionante. A rejeição a Bolsonaro cresce fortemente enquanto a de Lula tem uma queda brutal, mais uma indicação da derrota da narrativa golpista e da Lava Jato em relação ao grande líder popular do país.
O discurso e as ações do deputado são repugnantes para muitas pessoas, mas será o suficiente para evitar sua eleição num eventual segundo turno contra candidatos em decadência e identificados com o golpe, como Marina e Alckmin, ou ainda sem liderança consistente no eleitorado, como Haddad e Ciro?
O cenário indica três conclusões meridianas: 1) Bolsonaro cresceu consistentemente e está consolidado numa fatia de 20% do eleitorado; 2) o golpe e seus protagonistas afundaram de maneira irremediável; 3) o único nome que a democracia tem para derrotar o candidato de perfil fascista é Lula.
É esta questão -e não outra- que está nas mãos dos juízes e juízas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF): eles irão excluir ilegalmente da corrida eleitoral o único candidato que é a garantia de evitar que o país escorregue para uma trágica aventura fascista? O Brasil e o mundo, depois da liminar da ONU, olham para o TSE e o STF, especialmente para os ministros Rosa Weber, que preside do TSE, e Luís Roberto Barroso, que é o relator do caso de Lula na corte eleitoral.
POCHMANN: TERCEIRIZAÇÃO ACABARÁ COM O EMPREGO PÚBICO COMO CONHECEMOS
31 de Agosto de 2018, 12:51Escravidão autorizada pela Reforma Trabalhista na Iniciativa Privada e contratações por compadrio no serviço público autorizadas pelo Supremo. O Brasil regride 100 anos em 2 anos de golpe. (Comentário do Blogueiro)
“Com a decisão do STF de liberalização geral e irrestrita da terceirização, o emprego público como se conhece está próximo do fim. Até hoje havia concurso para funções finalísticas da administração pública, a partir de amanhã, não mais. Regressão pré 1930 no Estado brasileiro”, sentencia o economista.
Os ministros decidiram autorizar a contratação de trabalhadores terceirizados por 7 votos a 4. O que muda com a aprovação da nova medida é que as empresas passarão a poder terceirizar as atividades-fim, enquanto anteriormente apenas as chamadas atividades-meio poderiam ser terceirizadas. A regra é valida também para a área pública. Com isto os órgãos do Estado, Executivo, Legislativo e Judiciário também podem terceirizar qualquer área, como Saúde, Educação, Segurança e outras áreas, não necessitando mais fazer concursos. Quando Pochmann fala em retroagir a 1930, esta falando da contratação de servidores públicos por compadrio e não por capacidade e competência técnica.
Escravidão autorizada pela Reforma Trabalhista na Iniciativa Privada e contratações por compadrio no serviço público. O Brasil regride 100 anos em 2 anos de golpe.
EUA dizem não planejar suspender mais exercícios na península coreana
30 de Agosto de 2018, 9:06Mattis disse em uma coletiva de imprensa no Pentágono que nenhuma decisão foi tomada em relação a grandes manobras para o próximo ano
Por Redação, com Reuters – de Washington
Os militares dos Estados Unidos não têm planos de suspender qualquer grande exercício militar com a Coreia do Sul, disse o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, na terça-feira, em meio a um novo atrito diplomático com a Coreia do Norte referente ao programa norte-coreano de armas nucleares.
Secretário de Defesa dos EUA, James MattisMattis disse em uma coletiva de imprensa no Pentágono que nenhuma decisão foi tomada em relação a grandes manobras para o próximo ano, mas ressaltou que a suspensão dos exercícios neste ano como gesto de boa fé com a Coreia do Norte não é definitiva.
A decisão tomada em junho pelo presidente norte-americano, Donald Trump, de suspender unilateralmente os exercícios pegou muitos de seus assessores militares de surpresa e foi muito criticada por ser vista como uma concessão prematura ao líder norte-coreano, Kim Jong Un, que Trump quer ver abdicar de suas armas nucleares.
– Tomamos a decisão de suspender vários dos maiores exercícios como medida de boa fé depois da cúpula da Cingapura – disse Mattis a repórteres em referência ao encontro entre Trump e Kim no dia 12 de junho.
– Não temos planos, a esta altura, de suspender mais nenhum exercício – disse, acrescentando que ainda não se tomou nenhuma decisão a respeito de grandes manobras no próximo ano.
Exercícios menores
Mattis também disse que exercícios menores considerados isentos da suspensão estão em andamento.
Os comentários do secretário de Defesa sobre os exercícios vieram em um momento delicado nas negociações entre Washington e Pyongyang, depois que Trump descartou planos para uma reunião entre autoridades de primeiro escalão dos dois países.
Na cúpula de junho, o primeiro encontro entre um presidente norte-americano no cargo e um líder norte-coreano, Kim concordou em linhas gerais em trabalhar pela desnuclearização da península coreana, mas a Coreia do Norte não deu nenhum sinal de que está disposta a abrir mão de suas armas unilateralmente, como o governo Trump exigiu.
Desde então os diplomatas não conseguiram fazer o processo avançar.
Autoridades norte-coreanas até alertaram, em uma carta enviada ao secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, na semana passada, que as conversas para a desnuclearização correm o risco de fracassar, disseram funcionários norte-americanos à Reuters.
Em particular, Pyongyang quer ver medidas que levem a um tratado de paz. A Guerra da Coreia de 1950-1953 terminou com um armistício, não um tratado de paz, o que significa que as forças da Organização das Nações Unidas (ONU) lideradas pelos EUA ainda estão tecnicamente em guerra com a Coreia do Norte.
Queermuseu recebe 14 mil pessoas em 10 dias no Rio
30 de Agosto de 2018, 9:06Segundo o diretor da EAV, Fabio Szwarcwald, o total de visitantes pode chegar a 60 mil até o fim da temporada, em 16 de setembro
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
Dez dias depois da inauguração na Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, no Rio de Janeiro, a exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira”superou as previsões de público ao receber 14 mil visitantes desde 18 de agosto.
Queermuseu recebe 14 mil pessoas em dez dias e supera expectativasSegundo o diretor da EAV, Fabio Szwarcwald, o total de visitantes pode chegar a 60 mil até o fim da temporada, em 16 de setembro.
– Tínhamos uma expectativa de umas 30 mil pessoas, e a gente acha que deve dobrar. Devem vir umas 60 mil pessoas ou mais para ver a exposição – disse o diretor, que afirmou que o número supera qualquer exposição já recebida pelo Parque Lage. “Isso mostra a importância de promover cultura, promover diversidade”.
A exposição foi viabilizada por uma campanha de doações online (crowndfunding) que arrecadou R$ 1,081 milhão com a contribuição de mais de 1,6 mil pessoas.
A mobilização foi um esforço para reabrir a exposição depois que ela foi fechada pelo Santander Cultural em 2017, em meio a ataques de setores conservadores que acusavam a mostra de promover a pedofilia e a zoofilia. Após o fim antecipado, os produtores chegaram a negociar com o Museu de Arte do Rio (MAR), que é ligado à prefeitura, mas acabou vetada pelo prefeito Marcelo Crivella.
Fabio Szwarcwald conta que o público – depois de conferir obras de artistas como Adriana Varejão, Bia Leite, Cândido Portinari e Lygia Clark – se surpreende com a polêmica gerada à época.
– As pessoas ficam muito impressionadas com o que elas veem e até surpresas – diz, afirmando que a exposição foi muito difamada, mas pouco vista. “Elas não veem nada que fizesse sentido para todo esse movimento conservador.”
No Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, lembrado nesta quarta-feira, a exposição é uma opção para ter contato com a obra de artistas que abordaram a temática. “A exposição é muito mais potente quando você vê o conjunto das obras reunidas nesse espaço. Você tem obras da Bia Leite, obras do Alair Gomes, e de outros artistas que orbitam sobre esse tema. O nosso grande diferencial foi reunir todas essas pessoas para trabalharem juntas”.
Além da exposição, o Parque Lage sedia uma programação de atividades culturais e debates com foco na diversidade. Nesta quinta-feira, o espaço sediará um debate sobre Estudos Queer, com Amara Moira, Helder Thiago Maia, Jaqueline Gomes de Jesus e Simone Rodrigues.
Número de brasileiros aumenta para 208,5 milhões, constata IBGE
30 de Agosto de 2018, 9:06Segundo o IBGE, pouco mais de metade da população brasileira (57 %, ou 118,9 milhões de habitantes) vive em apenas 317 municípios, que são aqueles com mais de 100 mil habitantes
Por Redação, com Reuters – do Rio de Janeiro
A população brasileira cresceu 0,82 por cento em um ano e atingiu 208,5 milhões de pessoas em julho de 2018, de acordo com estimativa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revelou aumento populacional nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima, mediante grande fluxo de imigrantes venezuelanos.
Pessoas fazem fila em busca de oportunidades de emprego no centro de São PauloA estimativa da população brasileira com data de referência em 1º de julho de 2018 é de 208.494.900 pessoas, ante 207.660.929 pessoas um ano antes, informou o IBGE na quarta-feira.
São Paulo manteve a posição de cidade mais populosa do Brasil com 12,2 milhões de pessoas, seguida por Rio de Janeiro (6,7 milhões), Brasília (2,9 milhões) e Salvador (2,8 milhões). Por outro lado, a cidade de Serra da Saudade, em Minas Gerais, é a menor do país em termos populacionais, com apenas 786 habitantes.
A projeção populacional realizada pelo IBGE é utilizada para a repartição de recursos dos fundos de participação dos Estados e dos municípios. A estimativa é um dos parâmetros usados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para atuar no rateio de recursos.
População
Segundo o IBGE, pouco mais de metade da população brasileira (57 %, ou 118,9 milhões de habitantes) vive em apenas 317 municípios, que são aqueles com mais de 100 mil habitantes.
Os municípios com mais de 500 mil habitantes (46) concentram 31,2% da população do país (64,9 milhões de habitantes). Por outro lado, a maior parte dos municípios brasileiros (68,4 %) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,4 % da população do país (32,1 milhões de habitantes).
As cidades de Boa Vista, capital de Roraima, e Pacaraima, no mesmo Estado e que faz fronteira com a Venezuela, registraram um aumento populacional entre 2017 e 2018, uma vez que 99 % dos imigrantes venezuelanos em Roraima estavam concentrados nas duas cidades, segundo o IBGE.
Boa Vista tem atualmente uma população estimada em 375.374 pessoas, ante 332.020 em 2017. Em Pacaraima, a população de um ano para o outro subiu de 12.375 em 2017 para 15.580 habitantes.
No Estado de Roraima como um todo a população estimada em 2017 era de 522.636 pessoas, e saltou neste ano para 576.568 pessoas.
O IBGE fez uma ressalva de que houve uma mudança metodológica de 2017 para 2018 que pode afetar as projeções, visto que até o ano passado as estimativas eram feitas com base em uma taxa de fecundidade maior do que a que tem sido efetivamente registrada no país.
Reforma trabalhista de Temer aumenta número de acidentes de trabalho
30 de Agosto de 2018, 9:06O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho. A cada 48 segundos um trabalhador sofre um acidente. Especialistas apontam que as expectativas para diminuir esse problema não são das melhores, já que a reforma trabalhista de Michel Temer aumenta o número de acidentes e mortes no ambiente de trabalho.
O post Reforma trabalhista de Temer aumenta número de acidentes de trabalho é original do Rede TVT.
A Justiça brasileira é racista?
30 de Agosto de 2018, 9:06Não é de hoje que existe um perfil claro da população carcerária brasileira. Mais de 60% dos presos no país são negros. Ai fica a questão: o Judiciário brasileiro exerce uma seletividade penal que prejudica a população negra? O tema foi debatido durante o Seminário Internacional de Ciências Criminais, em São Paulo.
O post A Justiça brasileira é racista? é original do Rede TVT.