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Filme Francês Ganha Leopardo de Ouro

11 de Agosto de 2012, 21:00 , por Castor Filho - 1Um comentário | No one following this article yet.
Visualizado 425 vezes

 
Rui Martins informa direto de Locarno (Suiça)

Publicado em 11/08/2012

O  filme francês La Fille de Nulle Part, do cineasta Jean-Claude Brisseau ganhou o Leopardo de Ouro na competição internacional do Festival de Locarno, que terminou hoje, na Suíça, no Ticino.

O filme é uma espécie de thriller esotérico (ver crítica a seguir), feito com um mínimo de recursos, sendo o realizador Brisseau também ator e roteirista. Tratando da necessidade dos humanos terem ilusões, o filme mantém diálogos dignos de Eric Rohmer.

O Premio Especial do Júri foi para a comédia americana Somebody Up There Likes Me, de Bob Byington.

O prêmio de Melhor Direção foi o chinês professor de cinema em Hong-Kong, Ying Liang pelo filmeQuando Chega a Noite.

O prêmio de Melhor Atriz foi para a chinesa An Nai, do filme Quando Chega a Noite.

O prêmio de Melhor Ator foi para Walter Saabel, do filme austríaco A Luz do Dia, de Tizza Covi e Rainer Frimmel.

Houve uma menção honrosa para o filme portugues A Última Vez que Vi Macau.

 

Os comentários de Rui Martins sobre o filme vencedor e, em seguida, e outros que foram exibidos em Locarno

 

Se esse gênero misterioso, transcendental e metafísico ainda não existe, o cineasta francês Jean-Claude Brisseau acaba de inventar com seu filme La Fille de Nulle Part, filmado em Paris, no seu próprio apartamento, onde alguns fenômenos estranhos - como aparições de fantasmas, barulhos inexplicáveis, levitação de mesa, cadeira furiosa se jogando sozinha contra a estante e quebrando espelho se manifestam - depois de acolher uma jovem espancada pelo amante nas escadas do seu prédio, junto ao seu apartamento.

Michel é o personagem principal, vivido pelo enorme e pesado Brisseau, na sua primeira experiência de ator amador num cenário escrito por ele mesmo. Ex-professor, como na vida real, Michel tem o dom do didata e logo interessa sua hóspede, que precisa de cuidados médicos e repousa uma semana em seu apartamento, sobre uma pesquisa envolvendo as crenças e ilusões dos seres humanos.

Michel não é um crédulo mas um agnóstico ou ateu curioso na explicação dos mitos que embalam os seguidores das religiões. Pesquisador, baseado em descobertas arqueológicas, ele considera os personagens bíblicos do Velho Testamento como criaturas saídas da imaginação de um Josias.

Assim, Moisés nunca teria existido, mas se tivesse existido seria não o menino hebreu achado no curso do rio Nilo, mas um egípcio. E, reunindo num arquivo do seu computador os quadros da Ascenção de Cristo, pintados pelos grandes mestres, lhe surge a convicção de ter sido uma ilusão de seus discipulos, mesmo porque se Cristo tivesse subido aos céus para onde iria – para a Lua, Marte ou no forro de alguma igreja ?

Apresença da jovem Dora, de 26 anos, quarenta anos mais jovem que ele, mas esperta e inteligente, capaz de ajudá-lo na conclusão dos seu livro sobre as ilusões criadas pelos homens, como uma necessidade existencial. Mas a jovem Dora parece ter levado o sobrenatural para sua casa e um espírito desenha num papel, com o pé de uma mesa em levitação, o rosto de uma mulher. O rosto se parece com sua esposa falecida há mais de vinte anos, perda da qual Michel nunca se refez.

Aparece também o fantasma de uma mulher de preto, enquanto ruídos estranhos saem de dentro do armário. E o intelectual empedernido, movido pela ilusão da possibilidade de um reencontro com sua esposa, cai na mesma cilada dos que precisam de algo místico para poder viver – Dora seria a reencarnação de sua esposa. E comete o erro fatal de legar todos seus bens, em caso de morte, para Dora, na verdade sua ex-esposa.

O resto nem se precisa contar. Filme indicado para os que vêem fantasmas e mensagens do além por todo lado e que se deixam levar pelo nariz por todos os tipos de crenças e crendices, nutrindo-se de ilusões para viver. Enquanto uns poucos, mais espertos explicarão sinais, vultos, ruídos, levitações, comunicados do além como simples truques de mágica. E ainda outros utilizarão das ilusões e dos crédulos como seu ganha-pão esotérico.

Jean-Claude Brisseau quis também provar ser possível fazer um filme com pouco dinheiro e que muitos caros efeitos especiais, usados nas superproduções sequer são percebidos pelos espectadores. Puro luxo desnecessário. Mas sem as ilusões poucos podem sobreviver.

 

Moussa Touré e o cinema africano

 

Moussa Touré um dos importantes cineastas africanos em Locarno irá ao Rio e São Paulo, dia 15, para apresentar seu novo filme A Piroga.

O cinema africano é destaque no Festival de Locarno, na Suíça, com a presença de realizadores africanos na mostra Open Doors ou Open Africa, oportunidade em que se discute a situação do cinema africano.

Alguns filmes africanos antológicos estão em Locarno – Yaaba, de Gaston Kaboré ; Abderrahmane Sissoko, com Bamako, excelente crítica do plano do FMI para a África nos anos 80-90; e Cheick Oumar Sissoko com Guimba.

A abertura do Open Doors, ou Open Africa, foi com o filme A Piroga, do realizador senegalês Moussa Touré, que irá ao Brasil, São Paulo e Rio, no próximo dia 15, para apresentar seu filme.

O filme La Pirogue mostra senegaleses se servindo de barcos precários, canoas e pirogas com o objetivo de chegarem até a Espanha, onde nem todos conseguem aportar, porque morrem vítimas de naufrágios.

A presença de Moussa Touré é a oportunidade para se tomar a temperatura do cinema africano.

“A grande falha atual do cinema africano é não haver salas de projeção”, diz Moussa Touré, “existem muitos filmes mas não há cinemas. Para que o cinema seja possível num país é preciso que o governo ponha dinheiro nisso, como mostra o exemplo positivo da França, e acho que no Senegal agora isso vai ser feito. Sou senegalês, vivo no Senegal e vejo o começo das mudanças, fui dos que jogaram pedras nos protestos contra o outro presidente. E hoje acho que as pessoas que estão no poder, colocarão dinheiro, onde deve ser posto”.

A África tem um grande Festival, criado na época de um incentivador do cinema africano, o ex-presidente Sankara de Burkina. Moussa Touré fez parte do júri do Festival de Ouagadougou e destaca sua importância africana.

“Como eu vejo o Festival de Ouagadougou ? Ainda agora há pouco alguém me disse, mas voce vai sempre a Ouagadougou, e eu respondi, claro, sou patriota por esse festival. Como africano sinto-me obrigado a ir lá. Mesmo se podem surgir falhas de organização nesse festival, prefiro ir lá que em outro lugar, é lá que está meu povo e onde quero mostrar meus filmes, de preferencia a Locarno. Como eu vejo Ouagadougou ? Faço parte integrante desse festival,  é meu festival. Não é um festival de Burkina é um festival africano para os africanos e é um momento para juventude africana ver nossos filmes.

Para ele o Festival de Ouagadougou não é um festival de Burkina Faso mas de toda África, visto por milhares de jovens, que ali conhcem os filmes dos realizadores africanos.

 

Exclusão e eutanásia dos velhos 

 

Locarno continua sendo o Festival da descoberta, do cinema independente e não comprometido. Esta nova safra de filmes mostra alguns temas dominantes. Muitos filmes tratam da velhice, um achado para os atores aposentados e marginalizados pela idade, vivendo um tipo de exclusão que se acentua em tempo de crise.

Essa exclusão de uma população inativa pode sugerir a idéia perigosa da sociedade se desfazer dos velhos, sugerindo-lhes a idéia de se suicidarem, a chamada morte ou suicídio assistido. Melhor coisa não poderia se inventar para se equilibrar os orçamentos das caixas de pensão estatais ou das seguradoras privadas, condenadas a pagarem rendimentos a idosos com esperança de vida cada vez mais longa.

Um filme francês Algumas Horas de Primavera, de Stéphane Brizé, mostra, como ocorre na intimidade, o suicídio dos que decidem colocar um ponto final na existência, seja pelo risco da fase final dolorosa de uma doença grave como o câncer, seja pelo receio de se tornarem velhos decrépitos, senis e dementes. Ou em consequência de uma depressão causada pela solidão.

Basta o candidato ao suicídio subir os Alpes e ir à Suíça, onde o decrépito segredo bancário começa a ceder lugar à eutanásia oferecida pelas associações Exit e Dignitas. Num ambiente de extrema frieza, mesmo cruel e asséptico, num pequeno quarto, quase isolado, o suicida toma suas duas poções com sabor de morango ou limão, pode escolher o gosto, perde gradativamente a consciência e morre, para ser logo depois incinerado e suas cinzas serem jogadas num lago ou rio suíço.

Algumas Horas de Primavera tem como tema as difíceis relações entre a mãe idosa e seu filho único de 48 anos, recém-saído da prisão e desempregado, que volta a morar com ela por falta de recursos. A incomunicabilidade total entre ambos reforça o desejo da velha senhora de por fim à vida, ao receber a confirmação de um câncer no cérebro.

Ao contrário de outros países latinos e dos países árabes, a cultura francesa privilegia a independência e a fragmentação familiar, com o hábito dos filhos irem viver sós ao chegarem a maioridade. O resultado dessa separação pode repercutir na época da velhice dos pais, praticamente abandonados pelos filhos sem vínculo familiar. É grande o número de idosos vivendo sós na França, sem contato com filhos e netos, em estado latente de depressão, presas fáceis para se desfazerem da vida pela eutanásia.

 

Um trote por telefone leva a uma violação

 

 

O realizador Craig Zobel com seu filme Cumplicidade, baseado num fato real nos Estados Unidos, mostra como as pessoas, submetidas a uma pressão, são capazes de gestos e ações inesperadas e quase inexplicáveis.

A gerente de um pequeno fast-food recebe um telefonema do chefe do comissariado próximo e é informada que uma de suas empregadas roubou uma das clientes. O delegado pede para Sandra, a gerente, começar a tomar as primeiras providências, como interrogar a jovem Becky, enquanto ele providencia o envio de policiais.

Mantendo-se na linha, o delegado explica à gerente como deve fazer para o interrogatório. A empregada nega o roubo, mas aceita responder às perguntas, mesmo porque o delegado deixa claro ter autoridade sobre ela e sobre Sandra.

A situação vai pouco a pouco se tornando cada vez mais grave e patética, mesmo se não chegam os policiais, como despir a jovem para ver se ela não esconde o dinheiro no corpo, dar palmadas na bunda de castigo e o noivo de Sandra acaba tendo um relação sexual com a jovem, na sequências das exigências do delegado.

Craig conta ter havido nos nos anos70 nos EUA casos parecidos de uma suposta autoridade telefonar para uma rede de fast-food, sob pretextos diversos e assim provocar arbitrariedades e humilhações nos empregados.

Na verdade não passa de um trote levado às extremas consequências, que levanta a questão de até onde as pessoas são capazes de ir mesmo em termos de tortura, a pretexto de obedecerem ordens. E por que a vítima submetida a diversos tipos de violência, como ser despida, espancada e mesmo violada, não se revolta ?

Seria possível, na Europa, um trote por telefone degenerar ao extremo como no filme ? Na França, um programa na rádio Europa1 consiste justamente em aplicar trotes com a diferença de que tratam de questões sem grande importância e que a cômica, Anna Romanof, se identifica ao final.

 

De retorno os autores de Miss Sunshine

 

Foi aqui em Locarno, na Piazza Grande, que começou a carreira de sucesso do filme em todo o mundo e no Brasil, de Little Miss Sunshine. Jonathan Dayton e Valerie Faris, os cenaristas e realizadores estão de volta com outro filme, destinado também ao sucesso.

Trata-se de Ruby Sparks, nome da personagem do jovem escritor Calvin, que, de repente, sai praticamente de sua máquina de escrever para se transformar numa mulher real em carne e osso e pela qual ele se apaixona.

Inicialmente, Calvin mantém distância dessa jovem alegre, viva e inteligente, imaginando ser uma visão ilusória de sua excessiva imaginação. Porém, a dúvida se desfaz, quando seu irmão vindo lhe visitar encontra Ruby Sparks em sua casa. Os três almoçam, conversam e fica evidente ser real a namorada de Calvin.

Intrigado, Calvin explica, à parte, a seu irmão não saber como explicar aquela materialização de sua personagem. O irmão não fica convencido e pede uma prova para Calvin de que Ruby é personagem de romance e não uma jovem real. Calvin vai até a máquina de escrever e bate uma frase, segundo a qual a jovem Ruby fala francês. E imediatamente ouvem Ruby lhes chamando em francês.

Calvin exige de seu irmão não contar a ninguém essa incrível capacidade de manipular uma personagem com sua escritura, porém logo surgem alguns problemas. Calvin percebe estar manipulando Ruby e tenta lhe tornar uma personagem livre, porém isso lhe causa sofrimento, pois Ruby descobre outras amizades, quer estudar arte e nem sempre volta para dormir em casa. Até que, consciente de ser uma personagem irreal e manipulada,  Ruby se revolta e vai embora, enquanto Calvin se conscientiza da irrealidade vivida e troca de máquina mecânica para um computador.

O filme lembra outro recente, embora com história diferente, de Woody Allen, Meia Noite em Paris, no qual o escritor por um passe de mágica à meia-noite, vive com escritores e personagens de um romance em fase de escrita. Porém, Ruby Sparks é mais explícito – o escritor, como um Pigmalião, cria e controla a vida real da personagem, como os escritores fazem com suas personagens fictícias e não materializadas ou encarnadas.

Conjugando a escrita com a cena real, o filme pode parecer um bem sucedido exercício de estilo. Feito pelo casal diretor, o filme reúne um casal real de atores Paulo Dano e Zoe Kazan, por sinal a neta do grande cineasta Kazan. Antonio Banderas faz o personagem do irmão do escritor Calvin.

 

A sobrevivência dos filhos dos nazistas

 

As atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial em nome da ideologia nazista ainda impressionam as novas gerações de cineastas. Kate Shortland nasceu bem depois do término da Guerra e num país bem distante, a Austrália. Mas ficou impressionada com a leitura do livro da alemã Rachel Seiffert, The Dark Room, sobre a situação dos filhos dos dirigente nazistas, ao entrarem as tropas aliadas na Alemanha.

Lore é o título do filme e o nome da adolescente, filha de um graduado militar alemão, que deverá ser preso e decide esconder sua esposa e os cinco filhos numa casa em plena Floresta Negra. A situação se complica com a entrada dos americanos na região e a mãe das crianças decide se entregar sem saber das consequências, dando à filha mais velha a incumbência de, aos 16 anos, cuidar dos quatro irmãos, um deles ainda bebê e fazer o caminho até a casa da avó, no norte da Alemanha, onde acha que estarão seguros. O trajeto será longo, 900 quilômetros. O caminho é penoso e perigoso na Alemanha devastada pela guerra.

Numa das pousadas precárias em uma casa em ruínas, Lore vê um jovem, Thomas, também em busca de um abrigo, que mostra o desejo de ajudá-la e à pequena família, obrigada a dormir ao relento e geralmente com um mínimo para comer. Sem dúvida a bela e viçosa alemã atrai o rapaz e, por sua vez, Lore sente, passado o momento de desconfiança, que Thomas pode ser de grande valia.

Mas existe uma barreira – Thomas é um judeu foragido de uma campo de concentração à busca de uma proteção junto aos Aliados. Para Lore, criada na ideologia nazista, essa barreira é quase intransponível, será preciso surgir um grave problema para Lore ultrapassar a carga cultural nazista e se aproximar de Thomas, sem o qual não teria chegado à casa da avó.

Histórias de amores entre judeus e alemães, logo depois do fim da Segunda Guerra, quando a dor ainda era profunda, existem. O autor de um dos primeiros livros sobre o Holocausto, escrito por um judeu sobrevivente, Steiner, que se refugiu na França, tinha se casado com a filha de um general nazista alemão.

 

Steven Soderbergh e seus marmanjos nus

 

 

O realizador americano Steven Soderbergh deve entender da coisa, pois em 1989 ganhou a Palma de Ouro de Cannes com Sexo, Mentiras e Videotape. Mas não ficou nisso, pois seus outros filmes tratam de temas diversos, e mesmo político, como o Che, que, ainda em Cannes, valeu o prêmio de melhor ator para Benício del Toro.

Desta vez, Sodergergh, um dos diretores mais ativos e produtivos, mostra um grupo de rapazes boas-pintas e belos corpos, excitando jovens curiosas e ardorosas ou mulheres mais maduras com falta de homem, em strip-teases masculinos numa casa de shows, o Xquisite. Uma versão inversa, mais criativa e movimentada que o Crazy Horse de Paris, endereçado aos homens.

Para dar corpo ao filme, Soderberger foi buscar o alto e corpulento ator Channing Tatum, para viver o Magic Mike que sem roupa só de string com protetor de sexo, é capaz de deixar úmida qualquer mulher. E para compor o elenco foi buscar outros espécimes na série policial sanguinolenta da tevê americana, Experts.

A ideia de homens fazendo strip-tease para mulheres não é nova e não se sabe se funciona na realidade, mas já foi usada com sucesso por ingleses, aqui mesmo no Festival de Locarno. Mas os americanos têm mania de fazer remake e, na contraditória sociedade que fica entre puritanismo e Playboy, deve ser garantia de um público feminino e gay.

O filme evidentemente tem um enredo que inclui um jovem de 19 anos, Adam, desempregado, cuja irmã não aprecia sua chance de ser incluído no grupo de Magic Mike, cujos dançarinos são especialistas nos remelexos com os quadris mimando o ato sexual. Enfim, Mike se cansa de suas fãs desavergonhadas e cai de amores pela reservada e contida irmã de Adam, que não é de tirar roupa e nem de frequentar strip-teases.

*Rui Martins - Jornalista, escritor, ex-CBN e ex-Estadão, exilado durante a ditadura, é líder emigrante, ex-membro eleito no primeiro conselho de emigrantes junto ao Itamaraty. Criou os movimentos Brasileirinhos Apátridas e Estado dos Emigrantes, vive em Berna, na Suíça. Escreve para o Expresso, de Lisboa, Correio do Brasil e agência BrPress. Atualmente reside em Berna, Suíça.
 
 
 

Tags deste artigo: rui martins festival de locarno suíca cinema direto da redação

1Um comentário

  • Castor ha 5 anos minorcastorphoto
    13 de Agosto de 2012, 6:19

    Resenha de Locarno

    (comentário enviado por e-mail e postado por Castor)

    Excelente essa resenha locarnense do Rui Martins, melhor que as da maioria dos "críticos" de cinema. Os comentários sobre o certame, que frequentávamos repetidamente à época do bom cinema brasileiro (anos-60/70), são de muito interesse e agradáveis à leitura e reflexão.

    Abraços do
    ArnaC


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