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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Blog dedicado à política nacional e internacional

No Supremo Há Quem Não Esconda: Lula é o Alvo

5 de Novembro de 2012, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

Marcos Valério teve relações financeiras com setores do PT. Como teve com uma parcela do PSDB de Minas. Empresas de Valério tiveram negócios com empresas do grupo Opportunity, de Daniel Dantas. Dantas teve ligações importantíssimas com gente importante no PSDB. Como teve ligações importantes com gente importantíssima no PT. Já passou da hora do PT vir a público e admitir os erros brutais que cometeu nesse contubérnio.

 

Condenado há 40 anos, Valério não quer ir para a cadeia. Para isso, fará e dirá qualquer coisa. Assim como Valério pode dizer o que quiser, a mídia tem o direito, e o dever, de publicar o que ele diz. Mesmo que, por ora, baseada apenas na palavra de um condenado que não quer ser preso. 

 

Há um consenso que esses são direitos democráticos, os de Valério, e os da mídia. Como é de direito quem recebe tais informações, o telespectador, o leitor, o usuário de internet, de redes socais, fazer uma pergunta: por que o que Valério diz sobre Lula chega às manchetes e 115 páginas de documentos oficiais não são nem notícia? Cento e quinze páginas de documentos confidenciais produzidos em uma CPI ou obtidos em paraísos fiscais.

 

Valério prestou depoimento ao Ministério Público. Ele quer delatar e ser beneficiado com a liberdade. As 115 páginas de documentos estão num livro de Amaury Ribeiro Jr, “A Privataria Tucana”. As informações contidas no livro receberam um registro em dois grandes jornais. Informações sobre personagens e bastidores de um meganegócio de R$22 bilhões, a privatização do sistema Telebras.

 

Informações sobre a documentação exposta no livro (nem se diga investigações a respeito) seguem inéditas em boa parte da chamada grande mídia. Inclusive na revista Veja. (NR: onde foram publicadas duas reportagens de capa com denúncias atribuídas a Marcos Valério). A pergunta de quem não conhece esse ramo e seus bastidores é: por que manchetes num caso e silêncio, ou, se tanto, desqualificação no outro caso? E em outros casos também.

 

O PT errou, gravemente, ao montar parceria com Marcos Valério. Como errou quando alguns dos seus construíram pontes com, entre outros, Daniel Dantas. O PT erra quando não reconhece e não se desculpa publicamente pelos seus erros. Esses e outros.

 

É claro como o dia que partidos de oposição também têm seus escândalos. Mas, para ter autoridade ao abordar escândalos alheios, o PT deve, antes, tratar dos seus. E, ao contrário do que sempre fizeram os demais partidos, tratar disso também publicamente.

 

Como já informado aqui em outros comentários, além dos que estão em julgamento do mensalão havia, e há, um outro grande alvo. Esse alvo é Lula. No Supremo há quem não esconda isso em conversas reservadas. Da mesma forma, na mídia.

 

Em comentário do dia 3 de outubro (Julgamento & eleições: a Justiça na balança), informávamos o que está nas linhas abaixo: 

 

  • Esse, de Minas, (o do "mensalão" do PSDB) não é o único grande julgamento de políticos germinando. Com poder e influência no Supremo, há quem aposte e já insinue um outro grande alvo. Alvo decorrente desse julgamento agora em andamento… É anotar e aguardar…

 

  • Lula deixou o governo com espantosa aprovação de 87% no Ibope. Felizmente, 13% não aprovaram seus oito anos de governo. Felizmente porque só nas ditaduras não existe oposição.

 

  • Brasil afora há quem venere Lula. E ele sabe disso; é muito mais agradável os seus informarem e ele ser informado sobre essa veneração. Mas certamente Lula deve saber, alguém deve dizer a ele de quando em quando: além de fazer oposição, um direito democrático de todos, há quem lhe devote um ódio profundo.

 



Os Problemas Entre o Executivo e o Supremo

5 de Novembro de 2012, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

Coluna Econômica - 06/11/2012

 

 

Há um problema no modelo institucional brasileiro, especialmente na relação entre as instituições.

O PT venceu as três últimas eleições presidenciais, provavelmente vencerá as duas próximas. Mas em breve metade do comando do velho PT estará na cadeia.

Mais que isso. Há um claro clima de confronto entre parte majoritária do STF (Supremo Tribunal Federal) e o partido. E, por confronto, não se entendam as condenações que se fizeram necessárias, mas os  próprios procedimentos do STF, criando um clima de confronto político.

***

No modelo de democracia norte-americana, a Suprema Corte é um órgão eminentemente político, assim como nosso STF. Para ascender a Ministro, os candidatos atuam politicamente, construindo relacionamento e afinidades políticas com quem os indica. O mesmo ocorre na indicação do Procurador Geral da República.

***

Cabe à Suprema Corte obrigar ao cumprimento expresso do que determina a Constituição. Mas é evidente que todo julgamento têm aspectos políticos a serem considerados. Daí a necessidade de pactos de governabilidade entre os poderes.

***

Nos EUA, é o  Presidente da República que indica os Ministros da mais alta corte e o Procurador Geral da República. Da mesma maneira que no Brasil.

Por lá, são indicados candidatos do mesmo partido do Executivo ou com a mesma afinidade porque todos esses cargos integram o sistema de poder.

Recentemente, o governador Geraldo Alckmin indicou para Procurador Geral do Estado o segundo nome mais votado da categoria. Não atropelou nenhum princípio democrático.

***

É evidente que todos os indicados têm responsabilidade maior com o poder que representam. No caso do PGR, têm como atribuição um conjunto de iniciativa, mas não o condão de esconder processos.

Esse modelo – do Executivo indicar o PGR e os Ministros do STF – visa compor um quadro geral de governabilidade, impedindo que esses poderes atuem como adversários políticos. Por lá, a disputa política se dá no voto.

Além disso, há mandatos com prazos delimitados, permitindo a rotatividade nos cargos.

***

O que está ocorrendo, agora, é o seguinte:


  1. Um relator, presidente eleito do STF, que tentou envolver a própria presidente da República, com menção a uma declaração dela totalmente fora do contexto.
  2. O decano do STF, comparando o partido do governo ao PCC.
  3. Um Ministro, Luiz Fux, que, para ser indicado Ministro, prometia até o que não devia: abafar o “mensalão” (“esse eu mato no peito”, era a frase dele, repetida com galhofa pelos colegas de Brasília). No julgamento, condenou até réus que foram absolvidos por um relator implacável.
  4. Um presidente de Supremo capaz de exibir uma ignorância política inadmissível, de condenação da própria política, ao definir como práticas ditatoriais a formação de coalizões e a busca da vitória nas eleições.
  5. Um procedimento de julgamento em bloco (no caso do mensalão petista) que não foi obedecido no caso do mensalão mineiro. E que atropelou toda sistemática de julgamento utilizada até então pelo Supremo.

***

Agora, uma revista semanal permite-se acusar – sem provas – um ex-presidente da República de compactuar com um assassinato. E tem-se a nova doutrina do Supremo de que bastam indícios para se condenar.


Aonde que se pretende chegar com a democracia brasileira?


Desemprego na América Latina deve fechar o ano em 6,4%


O desemprego na América Latina deverá encerrar o ano em 6,4%, pouco menos que os 6,7% em 2011, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). O levantamento aponta tendência positiva no mercado de trabalho, apesar da queda na taxa de crescimento na região - que caiu de 4,3% para 3,2% de 2011 a 2012. A expansão de 3% do emprego assalariado formal e o aumento de 3% do salário real em 2012 influenciam as perspectivas positivas.

 


FOCUS: IPCA interrompe sequência de alta


Após 16 semanas de crescimento ininterrupto, o prognóstico para a taxa oficial de inflação perdeu força na última semana, segundo o relatório Focus, elaborado pelo Banco Central. Os números para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ao fim deste ano desaceleraram de 5,45% para 5,44%. Na análise mensal, os dados para outubro foram mantidos em 0,56%, enquanto a variação para novembro caiu de 0,52% para 0,51%. A variação estimada para 2013 foi mantida em 5,40%.


 

Confiança do comércio tem evolução favorável


O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) mensurado pela Fundação Getulio Vargas apresentou evolução: a média do trimestre findo em outubro ficou 0,7% inferior à do mesmo período do ano anterior, contra uma queda de 3,1% observada em setembro na mesma base de comparação. Entre setembro e outubro, o índice trimestral do ICOM avançou de 128 para 130,6 pontos, nível próximo ao da média histórica, de 130,8 pontos. O resultado sinaliza que o setor entra o quarto trimestre de 2012 em ritmo aquecido.

 


IPC-S perde força em cinco capitais


A inflação mensurada pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) caiu em cinco das sete capitais pesquisadas na última semana de outubro, em relação ao levantamento anterior, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A capital com menor taxa foi o Rio de Janeiro (de 0,45% para 0,22%), seguido por Porto Alegre (de 0,80% para 0,61%) e Belo Horizonte (de 0,70% para 0,55%). Brasília (de 0,30% para 0,42%) e Salvador (de 0,65% para 0,75%) são as cidades onde houve aumento do índice.

 

Cesta básica mais cara em nove capitais


Nove das 17 capitais pesquisadas para o cálculo do preço da cesta básica aumentaram os preços dos itens ao longo do mês de outubro, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O número é igual ao verificado em setembro, mas com mudanças nas cidades. Após três meses, São Paulo voltou a apresentar a cesta básica mais cara do país: para comprar os 13 itens da cesta, os consumidores da capital paulista desembolsaram R$ 311,55.

 

Governo divulga prazo para adesão ao Simples Nacional


O prazo para empresários fazerem o agendamento da opção pelo Simples Nacional para o exercício de 2013 vai até o dia 28 de dezembro. Em nota, a Receita Federal afirma que os interessados podem solicitar a adesão no portal do regime simplificado na internet. De acordo com a Receita, o contribuinte manifesta seu interesse para o ano subsequente por meio de agendamento, e também antecipa a verificação de pendências impeditivas ao ingresso no regime. Dessa forma, tem tempo para regularizá-las.

 

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RodapéNews - 1ª Edição, 06/11/2012, Terça-Feira

5 de Novembro de 2012, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

 

De: Paulo Dantas 

 
3 MORTES E 41 FERIDOS: SALDO DA TRAGÉDIA COM O BONDINHO DA EFCJ  REVELA DESCASO DO GOVERNO ALCKMIN
 
ALCKMIN VENDE "GATO POR LEBRE":
 
  • EM 1º DE JULHO DE 2012, ALCKMIN ENTREGOU "NOVO TREM" (BONDINHO) À POPULAÇÃO DE CAMPOS DE JORDÃO (SP) QUE, NA REALIDADE TINHA SIDO  REFORMADO OU MELHOR, "MAQUIADO"; 
  • ANTES DA TRAGÉDIA, ELE JÁ TINHA DESCARRILADO EM OUTUBRO PASSADO
Domingo Espetacular - 04/11/2012
Vídeo: Três morrem e dezenas ficam feridas em acidente com bondinho no interior de SP
Os bombeiros retiraram as vítimas presas nas ferragens. O bondinho é muito usado pelos turistas que visitam Campos do Jordão. O trem saiu à tarde com direção ao município vizinho, Pindamonhangaba. Seria uma viagem de uma hora, mas a poucos quilômetros do destino, o bondinho tombou

 
Portal do Governo de SP - 01/07/2012
Fotos: Governador entrega novo trem para Estrada de Ferro de Campos do Jordão (EFCJ)
O governador Geraldo Alckmin esteve na manhã deste domingo, 01, na cidade de Campos do Jordão para a inauguração do novo prédio do batalhão da polícia militar do município e entrega de novos equipamentos para a estrada de ferro
 
O Vale - 05/11/2012
Fotos: Bondinho já havia descarrilado no mês passado
A leitora Uismara Oliveira Cardoso nos enviou duas fotos, que teriam sido tiradas no mês passado na Estrada de Ferro Campos do Jordão, a mesma onde ocorreu o acidente sábado à noite, que culminou com a morte de três pessoas.
Pelas fotos, é possível checar que o bondinho também descarrilou em um trecho da estrada de ferro.
Naquela ocasião, no entanto, felizmente o episódio não trouxe cosequências mais graves aos passageiros e aos funcionários da EFCJ
 
G1 - 03/11/2012
Há exatamente um ano, Alckmin anunciou investimento na ferrovia
Promessa de aporte de R$ 4,1 milhões foi feita em 2 de novembro de 2011.
Recursos seriam para a compra de máquinas e equipamentos
 
G1 - 04/11/2012
'Acidente com trem não foi caso isolado', diz funcionário da EFCJ
Informação é de funcionário da empresa, com sede em Pinda.
Só neste ano foram registrados seis acidentes na ferrovia
 
G1 -05/11/2012
Ministério Público vai investigar funcionamento da Estrada de Ferro
Promotoria de Pindamonhangaba apura aplicação de recursos na ferrovia.
Cobertura feita pelo G1 neste fim de semana será utilizada no processo
 
ASP - 05/11/2012
Vítimas do bonde culpam o freio pela tragédia
Sobreviventes de acidente que matou três mulheres na Serra da Mantiqueira começaram a ser ouvidos
 
Folha - 05/11/2012
Vídeo mostra passageiros saindo de bonde que descarrilou no interior de SP; veja
 
Leia também:
 
 
 


RodapéNews - 2ª Edição, 05/11/2012, Segunda-Feira

4 de Novembro de 2012, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

De: Paulo Dantas 

 
COMEÇA O TRIBUNAL DE JÚRI DE CARLA CEPOLLINA, ACUSADA DE TER ASSASSINADO SEU NAMORADO, O EX-DEPUTADO UBIRATAN GUIMARÃES
 
REVIRAVOLTA: GRANA DO CAIXA 2, DO PTB, PODE TER SIDO A RAZÃO DO ASSASSINATO DO CORONEL UBIRATAN, AFIRMA MÃE DE ACUSADA
 
Folha - 05/11/2012
Júri da morte de coronel da PM começa nesta segunda
O coronel Ubiratan Guimarães, comandante do Massacre do Carandiru em 1992, foi morto por vingança, possivelmente de pessoas envolvidas em um esquema de caixa dois de campanha eleitoral.
Essa é a principal tese que será sustentada pela defesa da advogada Carla Cepollina, 46, namorada do coronel em 2006, quando ele foi encontrado morto no apartamento em que morava nos Jardins (zona oeste de São Paulo). Ele levou um tiro no abdômen.
O júri popular que decidirá se ela é culpada ou inocente do crime está programado para começar hoje, às 13h, no Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste de SP). Deve durar de três a cinco dias.
Liliana Prinzivalli, mãe e advogada de Carla, diz que dias após o crime uma carta anônima com informações sobre um suposto esquema de corrupção eleitoral foi enviada à polícia. A carta, de acordo com ela, apontava que a morte do coronel teria relação com isso --ele foi deputado estadual e, na época do crime, concorria à reeleição.

Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, o coronel Ubiratan foi baleado em seu apartamento, nos Jardins ( zona oeste), no dia 9 de setembro de 2006

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1180350-juri-da-morte-de-coronel-da-pm-comeca-nesta-segunda.shtml

 

 
Agora São Paulo
Caixa dois é causa da morte de Ubiratan, diz mãe de Carla
O coronel Ubiratan Guimarães foi assassinado em uma trama envolvendo dinheiro de caixa dois de campanha, e não por causa de ciúme ou traição, diz Liliana Prinzivalli, mãe e advogada de Carla Cepollina. Carla era namorada e é a única acusada de matar o oficial da PM aposentado e deputado estadual em 9 de setembro de 2006.
Liliana, advogada criminalista, vai usar a tese no júri da filha, que começa amanhã. Ela diz que um funcionário da Assembleia Legislativa (para a qual Ubiratan tentava a reeleição) mandou carta à polícia indicando como comprovar o caixa dois.
"Ele [Ubiratan] deveria receber R$ 1 milhão na segunda-feira [seguinte à morte], mas a pessoa que estava com o dinheiro não queria dar. Esse dinheiro era de caixa dois", diz Liliana, sem dar mais detalhes.
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que investigou o crime, resolveu indiciar Carla pela morte.
Entretanto, no dia 30 de outubro de 2008 o processo foi arquivado pelo juiz Alberto Anderson Filho. Em sua decisão, o magistrado entendeu que não havia provas suficientes para indiciá-la. Em junho de 2010, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que a advogada fosse submetida a júri popular.
Ubiratan foi o comandante da invasão do presídio do Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, em 1992, quando 111 presos foram mortos pela Polícia Militar.
O coronel chegou a ser condenado pela Justiça a 632 anos de prisão, mas foi absolvido pelo órgão especial do TJ-SP. À época de sua morte, Ubiratan era deputado estadual. Seu corpo foi encontrado por assessores no dia 10 de setembro, um dia após o assassinato
 
G1
Carla Cepollina começa a ser julgada nesta segunda por morte de coronel
Ubiratan Guimarães morreu em 2006 no apartamento dele, nos Jardins.
Ela é acusada de homicídio por motivo fútil, torpe e sem propiciar defesa
 
TV Terra
Vídeo: Carla Cepollina vai a júri popular; relembre o caso
 
JUSTIÇA CONFIRMA AFASTAMENTO E BLOQUEIO DE BENS DE APADRINHADO POLÍTICO DE ALCKMIN NA FDE, ÓRGÃO VINCULADO À SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 
 
 
JOSÉ BERNARDO ORTIZ É SUSPEITO DE PRATICAR FRAUDES EM LICITAÇÕES E CONTRATOS DA FDE,  JUNTO COM SEU FILHO, ORTIZ JÚNIOR, ELEITO PREFEITO DE TAUBATÉ (SP)
 
Estadão - 05/11/2012
TJ mantém aliado de Alckmin fora de fundação
O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve o afastamento do presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), José Bernardo Ortiz, e o bloqueio de seus bens - admitindo, porém, redução do valor inicialmente imposto. A decisão foi tomada por unanimidade, em caráter liminar, pela 1.ª Câmara de Direito Público, em julgamento de recurso (agravo de instrumento) da defesa de Ortiz.
Além de Ortiz, são citados seu filho, José Bernardo Ortiz Junior, prefeito eleito de Taubaté (SP), e três empresas que teriam formado cartel para fraudar a concorrência: Capricórnio, Mercosul e Diana Paolucci
 
ORTIZ JÚNIOR (PSDB) GANHOU A ELEIÇÃO EM TAUBATÉ (SP), MAS PODE NÃO LEVAR POR SEU ENVOLVIMENTO NAS FRAUDES DA FDE
 
O Vale
Ação do MP tenta impedir posse de Ortiz Júnior
O Ministério Público protocolou na Justiça Eleitoral de São Paulo uma ação que pede a inelegibilidade do prefeito eleito de Taubaté, Ortiz Júnior (PSDB), pelos próximos 8 anos.
A ação ainda cobra a cassação do registro eleitoral de Júnior, a invalidação dos 99.365 votos recebidos no domingo; além do cancelamento de sua diplomação, programada para acontecer no dia 1º de janeiro do próximo ano.
Ortiz Júnior e seu pai, José Bernardo Ortiz, são acusados pelo Ministério Público por suposta formação de um cartel de empresas que teria fraudado licitações da FDE (Fundação para Desenvolvimento da Educação), que era presidida pelo pai do prefeito eleito.
Em troca, Junior receberia 5% do valor de cada contrato firmado pela FDE, dinheiro que, segundo o MP, seria usado na campanha do tucano.
Bloqueio de bens. Na última semana, o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo manteve o bloqueio dos bens do prefeito eleito de Taubaté pelo PSDB e do pai dele. O tribunal rejeitou, em caráter liminar, recurso apresentado pelos tucanos contra a decisão da 14ª Vara da Fazenda Pública da Capital.
O recurso deve ser apreciado até o final do ano
 
CRIME ELEITORAL: VOTOS POR EMPREGO NA FDE
 
Blog do Irani Lima
Ortizes trocaram votos por empregos na FDE
Bastaria este crime para justificar a impugnação da candidatura do réu eleito em Taubaté, Juninho Ortiz: seu pai deu empregos a cabos-eleitorais na FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação, de cuja presidência foi afastado pela Justiça. Dois cargos foram dados à duas filhas do secretário-geral do PP de São Paulo, Jessé Ribeiro que, em troca, coligou-se ao PSDB dando tempo de TV ao candidato tucano em Taubaté. Cada uma recebia salário de R$ 5.000,00 mensais, e na mesma situação havia pelo menos mais vinte cupinchas dos Ortizes - fala-se que seriam 60 no total.
Enquanto Ortiz entupia a FDE de apoiadores do seu filho, 129 pessoas aprovadas em concurso público esperavam ser chamadas para ocupar seus empregos legítimos
 
COM SP DESGOVERNADA, HÁ POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÂO FEDERAL NO ESTADO?
 
DISPUTA ENTRE PCC E MILÍCIA ESTÁ POR TRÁS DA ONDA DE VIOLÊNCIA EM SP
 
O Globo - 02/11/2012
Milícia disputa com traficantes controle de caça-níqueis em SP [e também o controle do jogo do bicho]
SÃO PAULO - Uma disputa entre dois grupos pela cobrança de propinas na operação de máquinas caça-níqueis pode estar por trás da onda de violência na Grande São Paulo. De um lado, a facção que domina os presídios paulistas. De outro, uma milícia formada por policiais militares (PMs) aposentados e da ativa, criada inicialmente como grupo de extermínio e que, agora, tenta dominar territórios, a exemplo da facção, numa das atividades mais tradicionais da corrupção policial: o jogo do bicho e os caça-níqueis
 
ONDA DE ATAQUES CONTINUA: SP TEM UM FINAL DE SEMANA VIOLENTO
 
Folha - 05/11/2012
Agente penitenciário é morto e PM é baleado em São Paulo
Um agente penitenciário foi morto e um policial militar foi baleado neste domingo (4), em mais uma noite de violência na capital e na Grande SP
 
O Vale
 
 
CD
  
SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA CONVOCADO PELA ASSEMBLEIA DE SP
 
R7 - 05/11/2012
Deputados convocam secretário para falar sobre onda de violência em SP
Em meio à onda de violência enfrentada por São Paulo nas últimas semanas, deputados da Assembleia Legislativa do Estado querem que o secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, preste contas sobre as ações de sua pasta. Na quarta-feira (31), durante reunião da Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários, foi aprovado requerimento para que o secretário seja convidado formalmente a comparecer à Casa, segundo informações publicadas no site da Alesp.
A data ainda não foi agendada, mas, por solicitação dos deputados que participaram do encontro, será a “mais breve possível”. O motivo para o pedido de celeridade é a “crise por que passa a segurança na Região Metropolitana de São Paulo”
 
ATUAL: CHAME O LADRÃO
 
Youtube
Vídeo: Acorda amor - Chico Buarque

 
 
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MELHORES MOMENTOS
 
G1 / SporTV
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Inglaterra: “Como Aconteceu da Gente Vender Nossa Eletricidade”

4 de Novembro de 2012, 22:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

publicado em 5 de novembro de 2012 às 2:43por Luiz Carlos Azenha

Enviado por Beatrice

 

Britânicos choram: Thatcher entregou soberania energética aos franceses!

 

 

 

As revistas literárias, quem diria, estão se transformando no espaço para as grandes reportagens que antes saiam nos jornais. Como o público delas é razoavelmente sofisticado, não engole qualquer lixo vendido a título de “jornalismo”. A mais recente edição da London Review of Books traz uma reportagem excepcional de James Meek, How we happened to sell off our electricity“Como  aconteceu  da gente vender nossa eletricidade”, que é um raio xis do sistema elétrico do Reino Unido.

 

Resumo: o neoliberalismo de Margaret Thatcher entregou a soberania energética do Reino Unido logo… à França.

O equivalente ao Brasil entregar à Argentina o poder de decidir sobre as questões mais importantes do futuro de sua matriz energética — ou vice-versa.

 

O texto mostra como os britânicos se desfizeram da estatal Central Electricity Generating Board (CEGB) apenas para vê-la substituída primeiro por investidores norte-americanos e em seguida pela estatal francesa EDF. Mostra como, na França, a multinacional EDF enfrenta uma campanha de ativistas que trabalham para evitar cortes de energia para quem não pode pagar a conta, agindo como se fossem Robin Hoods do século 21.

 

Trechos (observações entre colchetes do Viomundo, para facilitar o entendimento):

 

O que aconteceu não é o que eles [os que promoveram a privatização] prometeram ou pretendiam quando colocaram a indústria estatal de eletricidade do Reino Unido à venda. Antes do fim deste ano, políticos, regulamentadores e corporações tomarão decisões que vão determinar a vida elétrica do país pelo próximo meio século.

 

Vão decidir como manter as luzes acesas e as rodas da indústria em movimento pelos próximos cinquenta anos sem afetar severamente o clima e sem nos empobrecer. Mas como resultado das ações tomadas uma geração atrás pelos conservadores de Margaret Thatcher — um partido cujo programa nacionalista prometia independência da Europa — agora as decisões não dependem apenas do Reino Unido.

 

Thatcher prometia menos envolvimento do Estado mas o futuro da oferta britânica de energia agora depende de companhias estatais francesas baseadas em Paris: Electricité de France, mais conhecida como EDF, e Areva, fabricante de usinas nucleares. A EDF e a Areva vão construir novos reatores nucleares no Reino Unido? Se sim, quanto isso vai custar ao público britânico e francês?.

 

*****

 

Em 1981, com inflação e desemprego acima dos 10%, o recentemente eleito governo conservador forçado a ceder diante de demandas dos mineiros, cortes de gastos públicos provocando protestos e a carreira de Thatcher como primeira ministra parecendo fadada a um fim ignominioso, um economista de 38 anos da Universidade de Birmingham chamado Stephen Littlechild trabalhava em formas de colocar em prática uma ideia esotérica que tinha sido muito discutido em círculos radicais dos Tory [o Partido Conservador inglês]: privatização. A privatização não era patente da Thatcher.

 

O economista espanhol Germà Bel liga a origem do termo à palavra alemã Reprivatisierung, primeiro usada em inglês em 1936 pelo correspondente em Berlim da revista Economist, que escrevia sobre a política econômica dos nazistas. Em 1943, em uma análise do programa econômico de Hitler no Quarterly Journal of Economics, a palavra “privatização” entrou na literatura acadêmica pela primeira vez. O autor, Sidney Merlin, escreveu que o Partido Nazista “facilitava a acumulação de fortunas privadas e de impérios industriais por seus mais importantes membros e colaboradores através de privatização e outras medidas, com isso intensificando a centralização das questões econômicas e de governo em um grupo cada vez mais diminuto, que poderia ser classificado de elite nacional-socialista.

 

Os caubóis livre-mercadistas que chegaram ao poder com Thatcher em 1979 talvez não soubessem do prelúdio nazista, mas com certeza sabiam das privatizações mais recentes, no Chile de Pinochet”

 

*****

 

A solução de Littlechild para o Reino Unido foi substituir o teto existente nos Estados Unidos para o lucro [das empresas elétricas privadas] por um teto para o preço da energia vendida ao consumidor. As companhias privatizadas só poderiam aumentar seus preços anualmente pelo equivalente à inflação menos um fator X, que a agência reguladora definiria a cada cinco anos.

Os preços deveriam cair em termos reais todos os anos: parecia um bom negócio para o consumidor. Mas o que não parecia óbvio para a maioria das pessoas eram as imensas oportunidades para as empresas privadas de energia cortarem custos e não apenas demitindo trabalhadores.

 

*****

 

Mas, assim que os privatistas calcularam a capacidade de produção disponível e os custos de manter as diferentes usinas, criaram um sistema para definir o preço de atacado da energia tão complicado que só era entendido pelas pessoas que dirigiam as empresas, justamente aquelas cujo interesse era manter o preço o mais alto possível.

 

No anos 90, os custos do petróleo, do gás e do carvão cairam e o gerenciamento agressivo tornou as usinas mais baratas de tocar, especialmente com as demissões de trabalhadores. Ainda assim o preço da energia no atacado ficou o mesmo. Os grandes players privados encontraram formas de manipular o mercado para manter os preços altos. Eles eram capazes de desvirtuar o sistema declarando, por exemplo, que uma certa usina estava temporariamente indisponível para gerar eletricidade. O preço da energia, então, aumentava — e num passe de mágica a usina voltava ao sistema.

 

*****

 

É uma cruel conclusão da realidade de privatizar serviços essenciais: o que está sendo vendido não é a infraestrutura, mas cidadãos pagantes de contas; o que está sendo privatizado não é a eletricidade, mas a cobrança de impostos.

 

De fato, o governo francês [dono da EDF] está comprando o direito de taxar clientes britânicos através de suas contas de eletricidade; o direito de usar dinheiro e espaços britânicos para financiar uma demonstração mundial de uma tecnologia francesa ainda não testada [a que seria aplicada em futuras usinas nucleares, já que o sistema elétrico britânico precisa de mudanças urgentes]. E como os impostos escondidos na conta de eletricidade não levam em conta a capacidade de quem paga, quanto mais pobre você for, maior é sua contribuição ao programa.

 

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Ainda assim, as luzes não se apagaram. Pelo menos é o que um deputado disse a Dieter Helm [economista britânico especializado em serviços essenciais] alguns anos atrás, quando ele prestava depoimento no Parlamento. As pessoas haviam alertado que haveria blecautes no inverno anterior, mas não houve, disse o deputado. Com paixão incomum, Helm colocou as coisas em seu devido lugar. Se você define o problema como luzes que não se apagaram, afirmou, não entendeu nada sobre como funciona o novo mundo dos mercados de eletricidade. A situação ideal para as empresas privadas de eletricidade é que exista apenas energia suficiente para o consumo.

 

Podem cobrar quanto quiserem que as pessoas vão pagar. ‘As pessoas pensam que insegurança no fornecimento significa que as luzes vão ou não se apagar — mas esta nem é a questão’, ele disse. ‘A questão é o que acontece logo antes das luzes se apagarem’. Mais de vinte anos depois do lançamento do grande experimento com eletricidade, dá para ver que embora tenha sido um ato de privatização — na verdade, de taxação — foi mais significativamente um ato de alienação, criando uma barreira impenetrável de complexidade, segredos comerciais e distância geográfica entre as companhias e os clientes que elas servem.

 

É fácil trocar fornecedores [possível no Reino Unido]. Mas os consumidores-camponeses do Reino Unido agora trazem seus dízimos até os portões trancados dos grandes latifúndios elétricos e se perguntam: afinal, quem mora lá? Estão em casa ou em alguma outra propriedade, em outra parte do mundo? Não é de surpreender que Denis Cohen [líder sindical francês], um velho comunista, herdeiro dos Communards e dos sans-culottes, odeia o que a companhia que o paga [EDF] está fazendo fora da França. “Fiquei surpreso ao saber que sindicalistas britânicos não se opuseram a isso”, ele disse, referindo-se à privatização e ao controle estrangeiro do setor elétrico. “Nós, com nossa cultura, teríamos lutado até a morte para evitá-lo”.