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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Blog dedicado à política nacional e internacional

STM (Supremo Tribunal da Mídia) Sabatina os Ministros do STF(Supremo Tribunal Federal)

20 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

Não basta o Senado ter aceitado a indicação. Para ser presidente do STF, é preciso que a mídia aprove a decisão

 

O STM (Supremo Tribunal da Mídia) sabatinou Carlos Ayres Britto em 2010, antes de assumir a presidência do STF. E agora está avaliando o comportamento de Joaquim Benedito Barbosa, o futuro presidente

 

Para quem esqueceu:

 

Estava terminando o mês de agosto de 2010 e tudo fazia crer que a candidata do PT seria eleita. E à medida que crescia a preferência pela candidata do PT, cada vez mais aumentavam as acusações, denuncias, e toda sorte de pretextos para inviabilizar a eleição de Dilma Rousseff.

 

Acontece que a lei eleitoral vigente (9.504/1997) não permitia que se fizessem acusações, denúncias, e deturpação da imagem dos candidatos nos três meses que antecedem à eleição.

 

Quem fez a lei sabia que em três meses, não há tempo útil para que fossem julgados os pedidos de retratação, e concedido o direito de resposta. E os candidatos não teriam - como os juízes gostam de dizer – o direito ao contraditório.

 

Vejam o dizia a lei:

 

Art. 45. A partir de 1º de julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário:

 

II - usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito;

 

III - veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes;

 

MAS ISTO NÃO É COISA NOVA NÃO

 

A legislação eleitoral que vigorou nas eleições de 1994 também não permitia que as emissoras de rádio e televisão prejudicassem os candidatos que não lhes fossem “simpáticos”. E ia mais longe. Não era apenas três meses antes da eleição.

 

Vejam o que dizia a lei 8713/1993:

 

“Art. 66. A partir da escolha de candidatos em convenção, é vedado à emissora, na sua programação normal: 

 

II - utilizar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo, ou produzir ou veicular programa, que possa degradar ou ridicularizar candidato, partido ou coligação;

III - veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido ou coligação, ou seus órgãos ou representantes. 

 

Passaram-se 17 anos (de 1993 a 2010) e oito eleições, sem que o STF percebesse que a legislação eleitoral não estava permitindo que as emissoras de rádio e televisão difamassem e caluniassem os candidatos nas vésperas das eleições, quando não havia mais tempo para a retratação e direito de resposta. E que isto feria a liberdade de expressão, prevista na Constituição.

 

A ABERT NÃO PODIA ESPERAR

 

No final de agosto de 2010, já não havia qualquer dúvida sobre a vitória da candidata do PT, o que representaria mais quatro anos de governo, quem sabe oito? Foi quando a ABERT – entidade que congrega os donos de emissoras de rádio, televisão e de jornais – deu entrada em uma ADIN – Ação Direta de Inconstitucionalidade – pedindo “suspensão cautelar dos efeitos dos incisos II e III do art. 45 da Lei nº 9.504/1997”. E Carlos Ayres de Britto alterou a legislação eleitoral dois meses antes da eleição, sem ouvir o plenário do STF porque era urgente a necessidade de acabar com o entrave criado em 1993, e que só agora a ABERT percebeu que estava sendo prejudicada em seu direito (sic) de utilizar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo, ou produzir ou veicular programa, que pudesse degradar ou ridicularizar candidato, partido ou coligação

 

Carlos Ayres de Britto passou no teste.

 

Agora é Joaquim Benedito Barbosa, que se mostrou mais afinado com a mídia do que Carlos Ayres Britto. Em novembro Britto deixa a presidência do STF e entra Benedito(?).

 

Escrito e enviado por M. Pacheco para a redecastorphoto

mpacheco@onossobairro.com.br 

(21/9/2012 - está na rede)



A Exigência de Conteúdo Local no PAC

20 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

Coluna Econômica - 21/09/2012

 

Um dos principais programas do governo federal, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) recebeu novo olhar. Ao objetivo de promover a sociabilização de camadas mais carentes por meio de grandes obras de infraestrutura, foi incorporada a visão estratégica de ampliar segmentos do programa para setores mais expressivos da economia, e com maior valor agregado.


Na última semana, a presidenta Dilma Rousseff assinou uma medida provisória (nº 580) determinando que os editais de licitação e contratos de obras do PAC exijam um percentual mínimo de aquisição de produtos e serviços nacionais.


A medida endossa uma série de pacotes do Plano Brasil Maior lançados nos últimos meses, como desoneração da folha de pagamento, isenção de IPI e redução do prazo de depreciação de bens de capital, esta última anunciada na quinta-feira (13).


De acordo com o ministro Guido Mantega, as desonerações concedidas pelo governo federal a setores da economia já somam R$ 45 bilhões em 2012. A renúncia fiscal para 2013, relativa à folha de pagamento, é estimada em R$ 12,830 bilhões e a relativa a bens de capital, em R$ 1,374 bilhão.


***


Tradicionalmente, o PAC não era pensado como motor da indústria, justamente por não envolver diretamente a indústria de transformação, disse uma fonte graduada do Ministério do Planejamento.


A mudança de pensamento ocorre depois de observado o potencial do PAC para alavancar a indústria para além do setor de construção.


Pode-se citar como exemplo a Petrobras, para a qual a ANP (Agência Nacional do Petróleo) exige conteúdo nacional em diversos equipamentos das plataformas e de extração do pré-sal.


Trata-se de fazer o mesmo para alguns setores do PAC, como forma de incentivar a inovação em segmentos que vem perdendo competitividade para os importados.


Além disso, a medida consolida a visão de longo prazo da política industrial brasileira. 


Afirma-se isso levando em conta o cenário de estagnação econômica da Europa e de menor crescimento da China nos próximos anos.


***


A partir de agora, a exigência de conteúdo nacional também será feita em casos de transferências obrigatórias a Estados, municípios e Distrito Federal, em casos de obras do PAC.


Para cada setor, o governo indicará normas técnicas brasileiras específicas e definirá a forma de aferição e fiscalização do atendimento da obrigação de aquisição do conteúdo nacional.


O próximo passo será definir os setores que serão beneficiados.


***


A MP também autoriza órgãos e entidades da administração pública a dispensarem licitação para a contratação do Centro Nacional de Tecnologia Avançada (Ceitec).


Empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Ceitec foi criado em 2008, com o objetivo de desenvolver a indústria eletrônica brasileira, com a implantação de uma base no setor de semicondutores.


Nos países desenvolvidos, cerca de 12% do PIB é gerado pela indústria eletrônica. No Brasil, a participação deste segmento é de menos de 2% do PIB, de acordo com dados da própria Ceitec.


A nova medida estabelece a prorrogação por 12 meses dos contratos de pessoal firmados pela Ceitec, contando a partir da data de encerramento.

 

IPCA-15 de setembro fica em 0,48%


O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) encerrou o mês de setembro em alta de 0,48%, ficando acima da taxa de 0,39% vista em agosto, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA-15 acumulado no ano ficou em 3,81%, abaixo do total de 5,04% do mês anterior. Os preços dos alimentos subiram 1,08%, ante 0,76% visto em agosto, enquanto os produtos não alimentícios registraram variação de 0,30%, próxima ao resultado do mês anterior, que foi de 0,28%.


Taxa de desemprego chega a 5,3%


A taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas brasileiras ficou em 5,3% no mês de agosto, estável ante o apurado em julho e 0,1 ponto acima do visto em 2011. Segundo o IBGE, cerca de 1,3 milhão de pessoas estavam desocupadas em agosto, mesmo número de julho. Houve queda de 10,6% na comparação com agosto de 2011 (menos 153 mil pessoas). O salário médio dos trabalhadores ficou em R$ 1.758,10, aumento de 1,9% em relação a julho.


Mercado abre menos vagas com registro em carteira


A geração de empregos formais caiu quase pela metade entre agosto de 2011 e de 2012 e atingiu o nível mais baixo desde 2003, segundo o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Ao todo, foram criados 100,9 mil postos no mercado durante o mês, diferentemente dos 190,4 mil em 2011. Em 2003, o balanço de agosto chegou a 79,7 milhões. A queda pode ser atribuída ao comportamento instável e menos previsível do mercado em relação aos meses anteriores.


UE amplia diferença de desemprego


A Comissão Europeia emitiu um alerta a respeito do contínuo avanço da diferença entre os níveis de desemprego dos Estados-membros, que em julho atingiu um máximo de 20,6 pontos (entre a taxa de 4,5% na Áustria e 25,1% da Espanha), a maior durante a última década. Em relatório, a comissão destaca que a taxa de desemprego "continuou sua tendência de alta" na UE entre maio e julho, devido aos aumentos registrados em 17 Estados-membros.


Pequenas empresas honram mais compromissos


A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,7% no mês de agosto, igualando o maior valor da série histórica (95,7%), registrado em agosto de 2010, segundo a consultoria Serasa Experian. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve acréscimo de 0,4 ponto percentual. As micro e pequenas empresas comerciais apresentaram pontualidade de 96,2%, o mesmo nível verificado no mês de julho. Fatores como a queda de juros e de inadimplência favorecem empresas.


México quer estreitar relações com Brasil


O presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, sinalizou que um dos temas que tratará durante o encontro com a presidenta Dilma Rousseff será uma maior integração entre Brasil e México, a começar pelas relações comerciais bilaterais, ressaltando que esta é uma grande oportunidade para se complementarem. O novo mandatário mexicano também se comprometeu em ser um “promotor constante da integração comercial”, tanto com o Brasil como com outros países latinos.

 

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O Sistema de Votação da Venezuela

19 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

Enviado por Max Altman

 

O ex-presidente norte-americano Jimmy Carter afirmou publicamente nesses dias que o sistema eleitoral de votação da Venezuela é o mais aperfeiçoado do mundo. Note-se que a Organização Carter é especializada no acompanhamento de processos eleitorais nas mais diversas partes do mundo. O sistema é rigorosamente imune a qualquer tipo de fraude e auditável antes, durante e depois da votação. Acresça-se que cada mesa de votação contará com a presença de fiscais dos partidos.

 

Eis os passos que o eleitor venezuelano deve cumprir para exercer seu voto nas eleições presidenciais (e em todas as outras) de 7 de outubro:

 

1.     Antes de iniciar o processo de votação

Nas aforas do centro de votação, protegido por soldados da Guarda Nacional,  em que o eleitor tem votado habitualmente, haverá uma lista de votantes daquele centro. O eleitor verificará pelo número da sua cédula de identidade (na Venezuela não há o Título de Eleitor) se seu nome consta da lista.

 

2.   Estação de informação

O eleitor se dirige a esta estação e recebe a informação transcrita num pedaço de papel em que seção e em que mesa deverá votar. Com isto se evita que tenha de perambular pelo centro de votação a cata de informação.

 

3.    Sistema de autenticação integrado

Dentro da sala de votação, o eleitor oferece sua cédula de identidade a um mesário, apõe seu polegar direito na leitora ótica de um equipamento eletrônico (máquina de ‘captahuellas’) .  Na tela aparece todos os dados biométricos e foto desse eleitor. Com isto se certifica que o portador da cédula de identidade é o próprio eleitor.  Caso contrário, sua votação se interrompe e a pessoa poderá ser entregue a alguma autoridade policial.

 

4.   Desbloqueio da máquina de votação

O presidente da mesa perguntará então  ao eleitor se sabe como votar. Respondendo afirmativamente (se não souber será informado como) , o presidente da mesa manda devolver-lhe a cédula de identidade e pede-lhe para se posicionar frente à máquina de votação colocada atrás de um biombo de papelão. Em seguida o presidente pressiona um botão do sistema de autenticação integrado que emite claramente um sinal de que a máquina de votação está aberta para receber o voto.

 

5.    Diante da máquina de votação

A um sinal de votar, o eleitor pressiona a tecla de seu candidato preferido. O eleitor disporá de 3 minutos contínuos para exercer o seu voto.

 

6.   Depósito do comprovante de votação

Logo após o voto, a máquina emitirá um recibo em papel do voto praticado para que o eleitor verifique se o seu voto eletrônico confere com o recibo emitido. O eleitor dobra o recibo e o deposita numa urna colocada numa posição visível .

 

7.    Assinatura e aposição de impressão digital

Em seguida o eleitor dirige-se a outra mesa, oferece ao mesário sua cédula de identidade. Localizado seu nome no caderno de votação, aporá sua assinatura e imprimira a impressão digital do polegar direito ao lado.

 

8.   Tinta indelével

Finalmente, numa outra mesa mergulhara o dedo mínimo da mão direita num vidro com tinta indelével num sinal exterior de que já exerceu o seu voto e um sinal ostensivo de que não conseguiria votar novamente.

 

Todo este processo leva em média 3 minutos aferido pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela.



NOTA CONJUNTA : PCdoB, PDT, PMDB, PRB, PSB e PT

19 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

Partidos da maioria repudiam “práticas golpistas” e “tentativas de transformar em verdade um amontoado de tolices” dos partidos da minoria

 

O PCdoB, PDT, PMDB, PRB, PSB e PT, representados pelos seus presidentes nacionais, repudiam de forma veemente a ação de dirigentes dos partidos da minoria PSDB, DEM e PPS que, em nota, tentaram comprometer a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Valendo-se de fantasiosa matéria veiculada pela Revista Veja, pretendem transformar em verdade o amontoado de invencionices colecionado a partir de fontes sem identificação.

 

As forças conservadoras revelam-se dispostas a qualquer aventura.

 

Não hesitam em recorrer a práticas golpistas, à calúnia e à difamação, à denúncia sem prova.

 

O gesto é fruto do desespero diante das derrotas seguidamente infligidas a eles pelo eleitorado brasileiro.

 

Impotentes, tentam fazer política à margem do processo eleitoral, base e fundamento da democracia representativa, que não hesitam em golpear sempre que seus interesses são contrariados.

 

Assim foi em 1954, quando inventaram um “mar de lama” para afastar Getúlio Vargas. Assim foi em 1964, quando derrubaram Jango para levar o País a 21 anos de ditadura.

 

O que querem agora é barrar e reverter o processo de mudanças iniciado por Lula, que colocou o Brasil na rota do desenvolvimento com distribuição de renda, incorporando à cidadania milhões de brasileiros marginalizados, e buscou inserção soberana na cena global, após anos de submissão a interesses externos.

 

Os partidos da minoria tentam apenas confundir a opinião pública.

 

Quando pressionam a mais alta Corte do País, o STF, estão preocupados em fazer da ação penal 470 um julgamento político, para golpear a democracia e reverter as conquistas que marcaram a gestão do presidente Lula.

 

A mesquinharia será, mais uma vez, rejeitada pelo povo.

 

Renato Rabelo, PCdoB

Carlos Lupi, PDT

Valdir Raupp, PMDB

Marcos Pereira, PRB

Eduardo Campos, PSB

Rui Falcão, PT



Governo Prepara Reforma na CLT

19 de Setembro de 2012, 21:00, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

Coluna Econômica - 20/09/2012

 

Desde o ano passado, a área econômica do governo optou pela estratégia do fatiamento das decisões de política econômica. Em vez de um projeto amplo, desonerando a folha de pagamentos, por exemplo, avanço cauteloso em alguns setores, para analisar impactos na arrecadação. O mesmo no sistema de alíquotas de importação. Depois disso, avanços maiores, mas sempre gradativos.


Fatiando há mais condições de discutir detalhes da operação e de conferir maior velocidade política aos projetos, explica Nelson Barbosa, Secretário Executivo do Ministério da Fazenda.


***


Há dois conjuntos de medidas em pauta: as de competitividade e as de investimento.

No primeiro grupo, o próximo passo será a discussão de uma reforma na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), que vigora desde 1942.


Foi montado um grupo de estudos, para discutir proposta apresentada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, a chamada proposta “chão de fábrica”.


Hoje em dia, se sindicatos patronal e de trabalhadores fecham um acordo, há risco de ser embargado pela Justiça do Trabalho por ferir procedimentos previstos na CLT.

Nos próximos meses, o grupo irá conhecer os modelos alemão e chinês e, até o final do ano, será enviado um projeto de lei ao Congresso tratando especificamente dessa flexibilização dos acordos e de novos instrumentos de garantia de emprego.


***


Para se ter uma ideia de como novos conceitos levam tempo para amadurecer, em 1988 organizei um seminário sobre esses acordos, tendo como palestrante Fernando Henrique Cardoso, autor de uma lei formalizando a distribuição  de lucros.


***


Além da CLT, o grupo de medidas de competitividade, inclui também a redução da conta de luz e a desoneração da folha de um grupo expressivo de setores da economia – que começou a vigorar em agosto.


Completam o quadro estudos visando racionalizar o Pis-Cofins, que passará a incidir sobre o chamado valor adicionado (isto é sobre o valor de venda do produto, descontado o que se pagou ao longo da cadeia produtiva).


***


No campo dos investimentos, além do pacote de concessões de aeroportos e licitações de campos de petróleo, há um conjunto de medidas visando redirecionar a poupança nacional.


Uma delas, será reduzir gradativamente o peso dos títulos selicados (corrigidos pela Taxa Selic) da carteira dos fundos de aposentadoria fechados e abertos. Além de reduzir os títulos, pretende-se impedir que a Selic seja utilizada como indexador de performance de fundos. Outra medida será a desoneração dos FIDC (Fundos de Investimento em Direito Creditório), abrindo outras possibilidades de acesso a crédito por parte das empresas.


***


Haverá um tempo para que os fundos de pensão de adaptem às novas regras. Depois, para atender às necessidades de rentabilidade, terão que partir para o mercado de capitais e demais alternativas de renda variável.


***


Na opinião de Nelson Barbosa, no terceiro e quarto trimestre o PIB já estará rodando a 1% ao trimestre. Até meados de 2013, expurgado o primeiro semestre de 2012 do cálculo anual, o PIB poderá registrar de 4 a 4,5% de crescimento.



IGP-M atinge 0,84% no segundo decêndio de setembro


O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) subiu 0,84% no segundo decêndio de setembro, acima dos 1,38% do mesmo período de agosto, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) atingiu 1,11%, abaixo da variação de 1,94% do segundo decêndio de agosto. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu 0,37%, ante 0,26% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,14%. No segundo decêndio do mês anterior, a taxa foi de 0,36%.


 

Prévia da sondagem industrial sobe 1,1%


A prévia da Sondagem da Indústria de setembro indica um avanço de 1,1% do Índice de Confiança da Indústria (ICI) ante o resultado final de agosto, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice ao fim do período chegou a 105,2 pontos, o resultado mais elevado desde junho de 2011. O Índice de Expectativas (IE) avançou 1,6% na margem, para 104,7 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,7%, para 105,8 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) atingiu 84,1%.



Venda de material de construção sobe 1,7%


O total de vendas de materiais de construção no mês de agosto avançou 1,7% em relação a 2011, segundo a Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção). Se relacionado ao mês anterior, as vendas aumentaram em 8,2%. Com o resultado, o total acumulado das vendas de janeiro a agosto subiu 2,1% com relação a este mesmo período do ano passado. Atualmente, a previsão crescimento para o ano é de 3,4%.


Fazenda diz que vai desonerar cesta básica


O governo federal vai desonerar os produtos que compõem a cesta básica, segundo o Ministério da Fazenda. O governo aprovou a criação de um grupo de trabalho, que deve apresentar uma proposta de isenção de imposto e definir, até 31 de dezembro deste ano, quais itens vão fazer parte da cesta. A desoneração vai ocorrer a partir do que for definido por este grupo e, posteriormente, o governo vai elaborar uma proposta que englobe os itens desonerados e os tributos que serão isentos.


BC do Japão vai colocar mais dinheiro na economia


O Banco Central do Japão oficializou seu projeto em colocar 10 trilhões de ienes (cerca de US$ 127 bilhões) em circulação na economia do país. O objetivo da operação de compra de títulos é amenizar os efeitos da crise econômica e da recente tensão política com a China, que pode inclusive comprometer as chances de uma retomada do país no curto prazo. A iniciativa levou o programa de compra de ativos e empréstimo a um total de 80 trilhões de ienes.


Demanda por produtos chineses deve se reduzir


O governo da China alertou para a redução da demanda externa dos produtos nacionais pelo restante do ano. Em entrevista, o porta-voz do Ministério de Comércio chinês, Shen Danyang, afirmou que a demanda internacional por produtos chineses será menor nos próximos meses, em relação ao que foi visto neste ano. Entre os fatores que levaram a tal prognóstico, estão o aumento do custo das exportações, o clima desfavorável ao comércio e a queda da demanda externa devido à fraqueza da economia global.

 

 

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