Das ignorâncias. Nem vou comentar que tipo de posts há nessas páginas reacionárias que brindam a construção de cadeias e atacam projetos inovadores em escolas.
Polêmicas vazias mobilizam uma massa ignara no facebook: do símbolo político da cruz cristã a alunos que recriam o ritmo do hino nacional no funk, sempre brota uma massa reacionária que permeia o debate de ignorância e intolerância não raramente descambando em racismo e todo o tipo de preconceito.
Eis o vídeo que gerou polêmica:
Sobre a cruz bons textos foram escritos e alguns publicados aqui no blog como o texto de Victor Farinelli
Sobre o hino, Flavio Gomes foi decisivo:
Desrespeito nenhum. Apenas uma releitura do hino num ritmo que é muito popular entre os jovens, especialmente nas periferias. Deixem de ser chatos. Em que século vocês vivem? São adolescentes cantando o seu país de acordo com as referências musicais que eles têm. Branquinho aqui acha que tem de chamar o Exército! Vocês são completamente malucos.
O artista Celso Reeks complementa:
Quem critica essa demonstração incrível de patriotismo provavelmente acha lindo quando vê nosso hino tocado em forma de samba ou aplaudiria de pé Jimi Hendrix tocando o hino dos EUA.
Resumo: reaça que é reaça só aceita patriotismo de seu jeito.
E viva a diversidade cultural brasileira, capaz até mesmo de fazer a juventude dançar ao som da harmonia do hino nacional!
Para os ignorantes e reacionários que acham que o país está perdido porque não conseguem sequer entender mais uma forma da ecola, professores e alunos apreciarem o próprio hino do nosso país, recupero uma campanha do SEBRAE de alguns anos atrás.
Será que sendo didática possamos romper a barreira da ignorância intolerante dos reacionários?
Por último, um foto de 2013 ano em que o Prêmio Finep tocou o hino nacional para ser dançado por um corpo de bailarinas na premiação ocorrida no Teatro Municipal.
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