Por atacar Dilma em seu programa eleitoral, Marina tem propaganda suspensa pelo TSE
30 de Setembro de 2014, 8:58 - sem comentários aindaMarina falta com a verdade e ofende a candidata adversária Dilma. Mas quando desmascarada desconversa.
Marina não domina o assunto da questão energética e fez coro com Aécio no debate da Record diante nada mais nada menos que uma sumidade no assunto: Dilma foi ministra de Lula das Minas e Energia, responsável pelo Luz Para Todos e por dobrar a capacidade energética do país, investindo também em linhas de transmissão, em 4 anos de governo fez simplesmente o dobro que os 8 anos de FHC.
Marina agora também mente em inglês e foi protagonista do maior mico eleitoral desta campanha: Ruffalo, muito possivelmente a pedido de Meirelles que dirigiu o ator hollywoodiano em Blindness gravou um vídeo de apoio a campanha de Marina (o ator também é um ativista reconhecido na luta pelos direitos humanos e pela sustentabilidade). No entanto, os tweeteiros reagiram e mostraram ao ator holywoodiano que o casamento igualitário não consta no programa de Marina, pois 4 tweets do Malafaia fizeram com que ela voltasse atrás. Ruffalo fez como Marina, voltou atrás e escreveu para a campanha da ex-verde solicitando que não usasse sua imagem.
Marina acha que somos todos desinformados, ataca as alianças de Dilma e não toca na raiz do problema do sistema político brasileiro que faz com que aquela que posa de Nova Política ande de braço dado com a velha e carcomida política e com os banqueiros. Conclusão: mais uma vez o discurso de Marina é desmascarado. Como podemos ver as “pernas” da mentira ainda são curtas:
Marina e Aécio a serviço do interesse do Capital estrangeiro atacam a Petrobras e mentem, só que desta vez foi a Justiça Eleitoral que pôs limites.
Ministro suspende propaganda de Marina por ofensa à Dilma e ao PT
Do site do TSE
29/09/2014
Em decisão individual, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin deferiu liminar para suspender propaganda eleitoral da Coligação Unidos pelo Brasil, da candidata Marina Silva, por conter ofensa de caráter pessoal à candidata Dilma Rousseff e à Coligação Com a Força do Povo, capitaneada pelo Partido dos Trabalhadores (PT).Na referida propaganda, a coligação da candidata Marina Silva alega que eventual corrupção no âmbito da Petrobras tem financiado a base aliada dos partidos que apoiam a Coligação com a Força do Povo. Afirma, ainda, que a candidata Dilma Rousseff foi chamada a responder perante o Tribunal de Contas da União pelo prejuízo causado pela negociação envolvendo a refinaria de Pasadena, uma vez que, na época, ela fazia parte do Conselho de Administração da Petrobras.
Na ação contra a peça, a Coligação Com a Força do Povo e a candidata a reeleição Dilma Rousseff sustentaram que na mídia veiculada no dia 25 de setembro, as representadas não se limitaram a tecer críticas de natureza política, mas buscaram veicular informação sabidamente inverídica em prejuízo à honra e à imagem da candidata, atribuindo-lhe responsabilidade inexistente.
Alegaram, ainda, que a propaganda ofende a coligação que tem o PT como um de seus integrantes, uma vez que o acusa de sustentar sua base no Congresso com dinheiro da corrupção, imputando conduta criminosa à agremiação.
No mérito da representação, que será julgada pelo plenário da Corte, a Coligação com a Força do Povo requer direito de resposta com a concessão de tempo não inferior a um minuto correspondente a cada peça de propaganda.
Liminar
Ao decidir, o ministro Herman Benjamin reconheceu que houve excesso no teor da propaganda e ofensa aos partidos que compõem a coligação. “No caso dos autos, ao menos em juízo de cognição sumária, próprio desta fase processual, entendo que há ofensa de caráter pessoal ao PT e partidos da base aliada, bem como exploração indevida de dado que ainda é sigiloso (delação premiada), ou seja, cujo teor o público geral não conhece”, enfatizou em seu voto.
Segundo o ministro, embora o escândalo da Petrobras venha sendo amplamente divulgado na mídia, não se tem notícia de que a candidata Dilma Rousseff tenha sido responsabilizada pelo Tribunal de Contas da União em relação à compra da refinaria.
Lembrando que o direito de resposta é cabível nas hipóteses em que candidatos, partidos e coligações forem atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, Herman Benjamin afirmou que a suspensão da propaganda é uma medida prudente.
“Ante o exposto, defiro a liminar, a fim de determinar a suspensão imediata da propaganda eleitoral atacada, sob pena de fixação de multa diária”, concluiu o relator.
MC/FP
Processo relacionado: Rp 143090
The post Por atacar Dilma em seu programa eleitoral, Marina tem propaganda suspensa pelo TSE appeared first on MariaFrô.
Toni Reis: Fascismo homofóbico no debate presidencial
29 de Setembro de 2014, 20:41 - sem comentários aindaFascismo homofóbico no debate presidencial
“Uma civilização é julgada pelo tratamento que dispensa às minorias.” (Mahatma Gandhi)
Por Toni Reis*, por e-mail
22/09
Segundo sua Constituição, o Brasil é uma república democrática. Entra outras coisas, isto significa a participação igualitária direta ou indireta do povo no governo do país. Não significa que a maioria pode impor sua vontade às minorias, e nem o contrário. Significa que todos e todas têm voz e vez.
No debate na Rede Record no dia 28/09/2014 com candidatos/as presidenciais, o candidato Levy Fidelix (PRTB), numa postura que não condiz com o cargo que pleiteia, desafiou em relação às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT): “Vai para a [avenida] Paulista e anda lá e vê. É feio o negócio, né? Então, gente, vamos ter coragem somos maioria. Vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los”, demonstrando uma posição fascista de desrespeito à democracia brasileira e de incitação de ódio contra uma parcela da população.
Mais do que isso, equiparou equivocada e preconceituosamente a homossexualidade à pedofilia, taxou as minorias sexuais de doentes e incentivou a prática de sua marginalização e exclusão social; “o mais importante é que esses que têm esses problemas realmente seja atendidos no plano psicológico e afetivo, mas bem longe da gente. Bem longe, mesmo, porque aqui não dá”.
https://www.youtube.com/watch?v=oPNs7owXs60
São demonstrações de intolerância como essas que contribuem diretamente para os pelo menos 310 homicídios e 9.982 denúncias de violações dos direitos humanos de pessoas LGBT no Brasil apenas no ano de 2012, registrados no “Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil”, publicado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Estes não são dados isolados; se reproduzem todos os anos inclusive em função da veiculação em meios de comunicação, incluindo concessões públicas, de falas como essas do candidato Fidelix.
E se tivesse feito afirmações depreciativas sobre a população negra ou judaica, por exemplo, qual teria sido a reação pública e a pena criminal que o candidato teria que “enfrentar”? Ele não escaparia ileso. Basta ver o caso recente do goleiro Aranha.
Peço que o Conselho Federal de Psicologia se posicione urgente e publicamente sobre a não patologização da homossexualidade, em consonância com a Resolução WHA43.24, da 43ª Assembleia Mundial da Saúde, de 17 de maio de 1990.
Peço que o Tribunal Superior Eleitoral e a Procuradoria-Geral Eleitoral atendam as representações pela cassação do registro da candidatura de Levy Fidelix.
Peço que o Supremo Tribunal Federal julgue como procedente a ação que pede a criminalização da homofobia.
Peço que a Rede Record dê direito de resposta à Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), entidade de representação nacional da população LGBT.
Acima de tudo, peço seriedade e respeito a todas as pessoas no processo eleitoral brasileiro.
Concluo com as palavras de Rosa Luxemburgo: “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”.
*Toni Reis é ex-presidente da ABGLT. É doutor em educação e é casado há 25 anos com David Harrad. São pais de 3 filhos, de 13, 11 e 9 anos. Defendem todas as formas de família e o respeito à diversidade humana..
Leia também:
The post Toni Reis: Fascismo homofóbico no debate presidencial appeared first on MariaFrô.
Dilma visita maior aglomerado de vilas e favelas de Minas Gerais
29 de Setembro de 2014, 15:01 - sem comentários aindaDilma visita maior aglomerado de vilas e favelas de Minas Gerais
Por Lidyane Ponciano, especial para o Maria Frô
29/09/2014
“Fiz questão de vir aqui nessa nossa Belo Horizonte. Faltam poucos dias para as eleições. Eu não podia deixar de vir aqui, porque eu nasci nessa cidade, me criei aqui. E daqui eu aprendi a olhar o povo deste País,” disse a presidenta e candidata a reeleição pelo PT, Dilma Roussef, durante a atividade no Aglomerado da Serra, no início da tarde dessa segunda-feira, 29/09.
Em ritmo intenso nessa reta final da campanha eleitoral 2014, Dilma cumpriu a agenda ao lado do candidato petista ao governo de Minas, Fernando Pimentel, o candidato a vice, Antônio Andrade (PMDB) e o candidato ao Senado, Josué Andrade.
Ao discursar ao lado de Dilma, Pimentel foi incisivo: “não vamos permitir que o Brasil ande para trás, que aqueles que são contra o povo voltem ao governo, e prejudiquem a população.” Ele também falou sobre as conquistas do Partido dos Trabalhadores em Belo Horizonte, ressaltando o programa de urbanização e construção de moradias, chamado de Vila Viva.
Fotos: Lidyane Ponciano
Com o semblante tranquilo e distribuindo sorrisos, mesmo debaixo do sol escaldante do meio do dia, Dilma pediu aos moradores do maior aglomerado de vilas e favelas de Belo Horizonte – Aglomerado da Serra- , que fossem às urnas no próximo domingo com paz, consciência e amor no coração.
“Não podemos deixar que tudo que conquistamos seja perdido. Não podemos voltar atrás nos empregos, no aumento de salários. Nem que impeçam que o filho de um trabalhador vire doutor”, disse com veemência. Dilma lembrou que o Brasil saiu do mapa da fome e pediu que os eleitores presentes votassem 13 para garantir a continuidade do projeto de seu governo.
The post Dilma visita maior aglomerado de vilas e favelas de Minas Gerais appeared first on MariaFrô.
As barbáries homofóbicas, fascistas de Levy Fidelix ditas em concessão pública sem intervenção de ninguém!
29 de Setembro de 2014, 8:50 - sem comentários aindaLevy Fidélix abrindo a boca no debate de ontem na Record:
Ainda estou estarrecida com as barbáries que ouvi em uma concessão pública de radiodifusão do candidato nanico, Levy Fidélix, que pensa que os ouvidos dos cidadãos e cidadãs brasileiros são penicos.
Eu perdi o sono ao ver um pleno idiota, antes apenas um ser caricato e até engraçado nos debates eleitorais de discurso único “aerotrem“ falar barbárie atrás de barbárie e não ser condenado na fala final de nenhum dos candidatos presentes.
Levy, por incitar o ódio, o confinamento, por tratar como aberração, por negar direitos civis e humanos à população LGBT deveria ter saído algemado da TV Record. Espantou-me, não apenas os candidatos, mas a moderação da TV Record também deixar um discurso fascista como foi proferido por este fiscal de ânus, que refuta a sua tese, provando que aparelho excretor pode sim reproduzir seres abjetos como ele, sem nenhum repúdio. Sim, porque Levy Fidélix merece, para o bem da humanidade, que cada palavra sua não seja apenas refutada, mas seu discurso fascista seja criminalizado e seu autor punido com os rigores da lei.
Faço questão de transcrever seu discurso criminoso, apontando a gravidade de cada trecho:
O fiscal de fiofó Levy Fidélix começa com sua frase desrespeitosa e desconhecedora das práticas sexuais da comunidade LGBT, como se tais práticas do campo privado fossem um tema de debate público:
“Dois iguais não fazem filho. Me desculpe, mas aparelho excretor não reproduz.”
Depois prosseguiu negando cidadania a pelo menos 10% da população brasileira:
“Um pai de família e avô que sou deixar esses que aí estão achacando a gente no dia a dia, querendo escorar esta minoria na maioria do povo brasileiro.
Como é que pode um pai de família e um avô ficar aqui escorado porque tem medo de perder esses votos?
Prefiro não ter estes votos, mas ser um pai, um avô, que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto”
Instruir o que, Levy? A serem homofóbicos? A assassinarem gays, travestis, transexuais com requintes de crueldade como ´fazem os homofóbicos e transfóbicos que ouvem seus discurso fascista que nega cidadania e humanidade a gays, lésbicas, trans, travestis?
Esta era a pergunta que esperávamos de Luciana em sua réplica, ao provocar este energúmeno quando o questionou sobre o casamento civil igualitário, mas ela não veio. E Levy amplia a barbárie, igualando homossexualidade à pedofilia:
“Eu vi agora o Santo Padre, o Papa, expurgar do Vaticano um pedófilo! E fez muito bem!Está certo! Nós tratamos a vida toda com a religiosidade para que nossos filhos possam encontrar realmente um bom caminho familiar”.
A religiosidade passa ao largo de um discurso que estimula os crimes de ódio homofóbicos e transfóbicos, Levy Fidélix. Mas como se não fossem poucas as atrocidades já ditas, ele prossegue, tratando orientação sexual como se fosse uma política de Estado na qual um presidente pudesse estimular, criar, ou coibir e ainda mostra sua profunda ignorância sobre as leis do país:
“Então Luciana, eu lamento muito, que façam um bom proveito que querem fazer de continuar como estão, mas eu presidente da República não vou estimular, se está na lei que fique como está, mas estimular jamais a união homoafetiva”
Luciana poderia ter dito: “Está na lei que todos são cidadãos independente da orientação sexual, mas pessoas homofóbicas, cretinas e criminosas como você negam todos os dias a cidadania e a humanidade aos cidadãos da comunidade LGBT no Brasil. Não apenas quando se recusam a aceitar as uniões homoafetivo, pessoas como você estimulam assassinos homofóbicos a matarem, com requintes de crueldade, gays, travestis, transexuais todos os dias neste país, seu verme!”Mas Luciana em sua réplica, pegou levíssimo:
“Infelizmente não está na lei Levy Fidelix e o casamento civil igualitário é fundamental para que nós possamos reconhecer juridicamente como família qualquer tipo de família.
“Eu acredito que sou uma das que mais defende a família nesta campanha eleitoral, porque estou defendendo todas as famílias: não importa se são dois homens, duas mulheres, o que importa é que as pessoas se amem e para combater a discriminação, a homofobia, a transfobia é fundamental reconhecer o casamento civil igualitário.”
O tempo da réplica de Luciana esgotou-se e, embora ela tenha mencionado a homofobia e transfobia, para grande parte da população homofóbica e transfóbica sua intervenção não teve efeito. Faltou indignar-se diante dos absurdos ditos por este ser desprezível e seu discurso fascista. Como bem se indignou Paulo Faltay em seu Facebook:
Hoje foi o ponto em que essa palhaçada dos debates atingiu o nível criminoso. Um escroto faz um discurso fascista e incita o ódio (“partir para cima de uma minoria”) em rede nacional, ao lado de pessoas que querem ser presidente e NENHUM candidato repudia. E é bom lembrar que mediação de debate não é só pra contar o tempo das falas, mas pra conduzir o debate de forma condizente em uma concessão pública, ou seja, a omissão da Record também é criminosa e passível de processo. Só dou um “ufa” de não ter colocado a porra do banner Luciana 50, porque a omissão dela na fala final só demonstra a fragilidade da candidatura. Era pra dar um foda-se e ter o mínimo de sensibilidade para fazer o enfrentamento que a hora pedia e não pedir voto pra deputados.
Muito provavelmente, de hoje pra amanhã um LGBTT vai ser assassinado (e pode ser eu, pode ser você, pode ser um amigo, etc) e não tratar do que aconteceu com a gravidade que merece, como TODOS os candidatos ali, é ser cúmplice. Triste, muito triste.
Como em sua réplica, Luciana Genro não repudiou com veemência a fala do louco homofóbico e transfóbico, colocando-o em seu devido lugar, Levy se empolgou e ampliou a barbárie nos 30 segundos de sua tréplica:
“Luciana, você já imaginou, o Brasil tem 200 milhões de habitantes se começarmos a estimular isso aí, daqui a pouco vai reduzir para 100.”
E a platéia, sem noção, riu da barbárie dita por esta besta-fera, estimulando-o mais ainda a disseminar, numa concessão pública, suas sandices homofóbicas e transfóbicas. E penso que se Levy Fidelix fosse presidente, possivelmente até o direito de ir e vir da população LGBT seria cassado:
“Vai para Paulista, anda lá e vê, é feio o negócio.”
E aí vem sua fala fascista e criminosa que trata como uma questão de “coragem” seu estímulo à discriminação homofóbica e transfóbica de uma maioria hétero contra uma minoria a quem são negados todos os dias o direito de cidadania plena e o direito de existir:
“Então, gente, vamos ter coragem, NÓS SOMOS MAIORIA, VAMOS ENFRENTAR ESTA MINORIA! VAMOS ENFRENTÁ-LOS, NÃO TER MEDO de dizer que sou pai, mamãe, vovô.
E, ao final, a besta-fera reforça o discurso de anormalidade sobre as diferentes orientações sexuais da população LGBT, sugerindo seu confinamento:
“E o mais importante é que estes que TEM ESSES PROBLEMAS REALMENTE sejam atendidos nos planos psicológico e afetivo, MAS BEM LONGE DA GENTE, BEM LONGE MESMO QUE AQUI NÃO DÁ.
Eu fiquei estarrecida, estarrecida! E todo brasileiro e toda brasileira, de diferentes credos, partidos, orientação sexual e identidade de gênero deveria também ficar e mais que isso, reagir à barbárie.
No twitter a reação foi imediata, a tag petista #Dilma13MaisBrasil, que ocupou a primeira colocação nos TTs praticamente durante todo o debate, caiu e subiu a tag #Levy que foi para os TTs internacionais a ponto de The Guardian fazer matéria.
Algumas das manifestações em repúdio no twitter logo após a fala insana do candidato Nanico que fizeram seu nome ir para o primeiro lugar do assunto mais falado no twitter:
Jean Wyllys, o único parlamentar no Congresso Nacional assumidamente homossexual, comentou o assunto e anunciou a possibilidade de processar este louco:
Jean defendeu a candidata à presidência de seu partido, o PSOL, mas nem ela, que em todos os debates trouxe a questão da homofobia e transfobia para a discussão, repudiou o discurso criminoso de Levy Fidélix em sua fala final.
A indignação dos brasileiros na rede foi tanta que a tag #LeviVocêÉNojeto continua em primeiro lugar até agora quando escrevo este post.
Eu espero que todos os candidatos repudiem este louco, que ativistas dos direitos humanos denunciem esta barbárie, que Ministério Público e Tribunal Superior Eleitoral tomem providências. Um infeliz proferindo discurso de ódio em canal de tv aberta é um perigo não apenas para a população LGBT, vítima deste lunático, mas todo para todo o país.
The post As barbáries homofóbicas, fascistas de Levy Fidelix ditas em concessão pública sem intervenção de ninguém! appeared first on MariaFrô.
Eleições e selfies
28 de Setembro de 2014, 14:23 - sem comentários aindaO selfie* mais nonsense do planeta, que a meu ver superou os selfies de Nana Gouveia nos meios dos escombros de Nova York, após passagem do furação Sandy é este. Não coincidentemente foi feito no meio da campanha eleitoral, num cenário macabro onde um velório virou comício.
Toda vez que vejo um meme de Aécio, de Serra, Alckmin acho engraçado, forçado, fake e sempre vem a minha cabeça coisas como esta foto aí de cima.
Acredito até que, de fato, nos selfies de Marina as pessoas queiram tirar fotos com ela, mas acho que só cabo eleitoral tira foto com os tucanos.
Quanto aos selfies de Dilma eu mesma já fiz um, o celular que ela aparece nas mãos na plenária da CUT é meu e ela fez mesmo o selfie com ele. Quando Dilma comparece em qualquer evento as pessoas se amontoam, se estapeiam, dão até gravata na presidenta pra poder tirar uma foto com ela. É de fato impressionante, se aparece um braço perto da Dilma e a pessoa reconhece que é seu, ela publica a foto e juro que não é exagero.
Quando postei o selfie com a presidenta no meu perfil do Facebook, foi a minha foto mais curtida, a que tirei na coletiva dos blogueiros (e até poupei a presidenta de mais um selfie, porque sei como as pessoas a assediam para o tão desejado registro) também recebeu no dia mais de 400 curtidas. Nesta campanha já estive em quatro eventos da presidenta e em todos eles, independente do público presente, foi a mesma coisa: todos querem um selfie com Dilma.
Foi Jeferson Monteiro, o criador da personagem Dilma Bolada, que apelidou os selfies feitos com a presidenta Dilma de “Rousselfie”, combinação do sobrenome da presidenta – Rousseff – com o termo -selfie- que em inglês define os autorretratos feitos com celulares ou webcam e postados nas redes sociais.
Além do perfil fictício Dilma Bolada, há outras perfis no Facebook que fazem memes e outras postagens neste registro como a Dilma Rousselfie. Ou seja, a brincadeira começada por Jeferson Monteiro e apropriada pelos eleitores e simpatizantes de Dilma se tornaram uma febre. Febre esta que outros candidatos resolveram surfar na onda.
Claro que todos candidatos têm direito de fazerem selfies. Mas os publicitários das campanhas deles deveriam dar um toque sobre originalidade, adequação e impacto de qualquer ação. A dos selfies de candidatos como Dilma, Aécio e Marina viram memes imediatos. Mas diferente dos de Dilma, geralmente os de Marina e Aécio não agregam valor ao camarote deles e tornam-se piadas prontas aqui e aqui.
É só uma opinião, #ficaadica
*Selfie: a photograph that one has taken of oneself, typically one taken with a smartphone or webcam and uploaded to a social media website.
The post Eleições e selfies appeared first on MariaFrô.