Vários deputados fizeram defesas acaloradas contra o movimento golpista da Câmara contra a democracia brasileira na seção de 15 de setembro quando fora da ordem do dia, um deputado do DEM tenta inserir uma aberração jurídica no plenário da Câmara.
Silvio Costa mostra como regimentalmente o presidente da Câmara atropelou todo o regimento abrindo a palavra para os golpistas:
Jandira Feghali, por exemplo, disse: “Quem faz política tem lado e neste momento nosso lado é o da democracia brasileira. Uma democracia que veio depois de muita luta, de muita morte, e que não admite que sem nenhum delito da Presidência da República seja acatado um pedido de impeachment. Não há base técnica, política ou jurídica para isso. Estamos aqui defendendo um projeto de mais Estado, de mais políticas públicas, de mais emprego, de mais renda. Tentar emplacar um processo de impeachment agora é golpe.”
Já Orlando Silva esclareceu: “O DEM quando se presta a este papel demonstra que é legítimo herdeiro da Arena, o partido que sustentou o regime militar no Brasil. Hora de crise é momento de refletir e construir alternativas para retomar o crescimento nacional. O povo lá fora não quer saber de briga entre governo e oposição, mas que responda aos desafios que o país enfrenta. Aqueles que imaginam que Dilma Vana Rousseff é igual a Fernando Collor de Melo irão se surpreender. Haverá luta política de nosso povo. Aqui no Brasil tem organização, os trabalhadores irão defender as conquistas. Não adianta querer fazer um atalho, não adianta querer cortar caminhos. Atitude democrática é aguardar as eleições. Na mão grande vocês não vão tirar a presidenta Dilma não”. Vocês tem de ir pra rua ganhar voto a voto, esperar 2018 e atenção, se prepare bem, senão, Lula vem aí. ”
Paulo Teixeira afirma que o pedido de impeachment de Hélio Bicudo é “peça jurídica inepta”, de acordo com o deputado o pedido formulado pelo jurista Hélio Bicudo, ao qual se agarra a oposição, é inconsistente porque “atribui à presidenta da República crimes que ela não praticou” e é mais “um discurso político” do que uma peça jurídica. “Este pedido de impeachment quer tirar uma presidenta da República atribuindo a ela problemas nas suas contas que ainda não foram julgadas. Ora, como eu posso atribuir um crime a algo que foi praticado em contas que não foram sequer avaliadas pelo Tribunal de Contas da União? Quem julga as contas da presidenta da República é este Congresso e não me consta que este Congresso tenha julgado as contas dela”
Assista todos os vídeos na íntegra, vale a pena.
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