Gehe zum Inhalt

Maria_Fro

Full screen

Blog

April 3, 2011 21:00 , von Unbekannt - | No one following this article yet.
Lizenziert unter den Bedingungen von CC (by-nc-nd)

Pesquisador Marcelo Andrade responde aos críticos do Bolsa Família: “Sou o mais vagabundo”

July 27, 2014 7:20, von Unbekannt - 0no comments yet

Para aqueles que vivem repetindo a desinformação preconceituosa dos tucanos, que não sai da boca do “senador alemão” Álvaro Dias ‘bolsa família estimula a preguiça’, as contas do professor- pesquisador Marcelo Andrade da Puc-Rio de Janeiro

EU SOU MAIS UM VAGABUNDO.
Por: Marcelo Andrade 

Foto de Marcelo Andrade.

Queria lhe dizer que eu sou mais um vagabundo que recebeu e recebe bolsa do governo. Em valores corrigidos e/ou equivalentes, minha vagabundagem é mais ou menos esta:

- 2 anos de Bolsa de Iniciação Científica (24 x 400,00 = 9.600,00).
Foto de Marcelo Andrade.
- 2 anos de Bolsa de Aperfeiçoamento em Pesquisa (24 x 550,00 = 13.200,00).

- 2 anos de Bolsa de Mestrado (24 x 1.500,00 = 36.000,00).
Foto de Marcelo Andrade.
- 2 anos de Bolsa de Doutorado no País (24 x 2.200,00 = 52.800,00).

- 2 anos de Taxa de Bancada de Doutorado no País (24 x 394,00 = 9.456,00).

- 1 ano de Bolsa de Doutorado Faperj Nota 10 (12 x 3.050,00 = 36.600,00).

- 1 ano de Bolsa de Doutorado no Exterior (13 x 4.160,00 (1.300 Euros) = 54.080,00), sim eles pagam uma mensalidade a mais para instalação.
Foto de Marcelo Andrade.
- 2 anos de Bolsa de Produtividade em Pesquisa (24 x 1.100,00= 26.400,00).

- 3 anos de Bolsa Jovem Cientista – Faperj (36 x 2.100,00 = 75.600,00).

TOTAL DO QUE “MAMEI” NAS TETAS DO GOVERNO = 313.736,00.

Em 20 anos, são aproximadamente 1.307,24 por mês e, na verdade, nunca me chamaram de vagabundo.

“Ah, mas era para você estudar!”

O Bolsa Família exige que as crianças estejam matriculadas e frequentando a escola.

“Ah, mas foi um investimento para formar um pesquisador!”

O Bolsa Família vem diminuindo os níveis de analfabetismo. Criança que não lê e não termina o ensino fundamental, nunca poderá pensar em ser pesquisador.

“Ah, mas era para você gastar em pesquisa, gerar conhecimento!”

Com exceção da Bolsa Jovem Cientista, eu nunca tive que comprovar em que gastei o dinheiro. Tive que apresentar os trabalhos finais (dissertação, tese, relatórios de pesquisa). Mas, eu poderia, inclusive, gastar com “sexo, drogas e rock’n roll”, ao contrário do Bolsa Família que o cartão magnético não pode ser usado com cigarros, bebidas alcoólicas, entre outros itens.

“Ah, mas você é um cara que tem consciência, soube aproveitar as oportunidades”
…. [devo responder?]

E para encerrar, nunca pediram minha caderneta de vacinação, ou seja, eu (e milhares de outros) pude receber as bolsas de estudo como um investimento para o país e se quisesse poderia lascar (para não falar palavra feia) com a minha saúde, o que seria um desperdício de dinheiro público.

CANSEI DE EXPLICAR QUE INVESTIMENTO QUE EXIGE COMO CONTRAPARTIDA MAIS EDUCAÇÃO E CUIDADO COM A SAÚDE DAS CRIANÇAS NÃO GERA VAGABUNDOS. SE GERA, SOU UM DELES.

Se alguém tiver dúvidas eu posso desenhar ou apresentar uma lista de intelectuais de todas as cores políticas que bradam contra o Bolsa Família, mas recebem/ram valores mais generosos que os meus.

Leia também

Álvaro Dias: “Bolsa família estimula a preguiça”

O melhor texto sobre o Bolsa-Família que já li

Rebatendo críticas contra o Bolsa Família

As 15 famílias com patrimônio maior que 14 milhões do Bolsa Família

O Bolsa Família pela voz das mulheres atendidas pelo programa

Bolsa família faz 10 anos levando cidadania aos brasileiros antes excluídos

Ainda sobre o Bolsa Família Daniel Caetano responde a Patola

Bolsa Família é o ganhador do I Prêmio para Desempenho Extraordinário em Seguridade Social

Contra-boato: campanha do MDS pra combater boataria sobre bolsa família

Transferência de renda e apoio à família no acesso à saúde, à educação e à assistência social: Bolsa Família

Sinprofaz: Sonegação no Brasil é 20 vezes maior que gasto com Bolsa Família

Janio de Freitas dá nome aos descerebrados que reproduzem sandices na mídia bandida

Até Clovis Rossi está se indignando com os recordes de pessimismo da elite perversa

Trajano, da ESPN, dá um recado à elite vira-latas, leitora de Veja: não sou da laia de vocês



Marina deveria se sentir constrangida bem antes de seu partido se aliar com tucanos

July 26, 2014 8:52, von Unbekannt - 0no comments yet

Marina deveria se sentir constrangida bem antes, precisamente quando não conseguindo registrar seu partido aceitou ser vice de Dudu e participar da coligação de Jorge Bornhausen, ela que tanto critica alianças do PT está coligada com o que há de mais reacionário na política brasileira.

Talvez isso explique o silêncio da ambientalista Marina diante do sucateamento da Sabesp feita pelos tucanos em São Paulo e o escandaloso racionamento que vivemos.

Campos constrange Marina e diz que aceita fazer campanha com Geraldo Alckmin

Por Wanderley Preite Sobrinho, Último Segundo
26/07/2014

Ao lado da vice, candidato do PSB disse que campanha com governador é “natural”, embora o PSDB tenha candidato próprio e Marina rejeite a aliança

Ao lado de uma Marina Silva visivelmente constrangida, o candidato do PSB à Presidência Eduardo Campos aceitou fazer campanha ao lado do governador de São Paulo e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB). Marina, vice de Campos, já afirmou que não sobe no mesmo palanque que o tucano, cujo partido tem seu próprio candidato a presidente, o senador mineiro Aécio Neves.

A admissão foi feita durante entrevista coletiva na madrugada de sexta para sábado (26) em São Paulo logo depois de um evento que lançou, pelo partido de Campos, a candidatura de dez aliados de Marina ao Legislativo.


Assista a declaração de Eduardo Campos aqui

A declaração do candidato foi uma resposta a Alckmin, que na última quinta-feira (23) afirmou que estaria ao lado de Campos se fosse convidado, apesar de o PSDB ter lançado a candidatura de Aécio ao Planalto. “Se ele [Campos] convidar, terei a maior alegria [de fazer campanha com ele]. Eu tenho apreço pelo PSB e venho recomendando ao partido que ajude o nosso programa de governo”, disse o governador na ocasião.

As especulações sobre a aproximação de ambos ganhou força depois que o candidato do PSB inaugurou comitês eleitorais no interior paulista esta semana com material de campanha em que aparece ao lado do tucano.


Wanderley Preite Sobrinho/iG
Marina Silva e Eduardo Campos durante coletivo para o lançamento da candidatura de dez aliados de Marina ao Legislativo

Ao ser questionado sobre a disposição de Alckmin, Campos garantiu que ainda não conversou com o governador, mas sabia da declaração e não via “nada demais”. “Se tiver alguma atividade em algum lugar que apoie nós e a ele, que estejamos todos nessa atividade”, afirmou o candidato ao lado de Marina, que imediatamente desfez o sorriso. “Se tiver uma atividade, um prefeito, inauguração deu um comitê, uma atividade, não vejo nada demais. Uma coisa completamente tranquila.”

Quando Marina foi questionada sobre aquela declaração, Campos interrompeu a pergunta ao dizer que esse não era um assunto a ser discutido e culpou a imprensa por insistir. “Temos de discutir o Brasil, a economia do Brasil. Eu fico impressionado como é que a mídia insiste em fazer somente esse debate.”

Campos sobe?

Durante seu discurso em evento no bairro da Liberdade, centro de São Paulo, Marina comparou sua candidatura presidencial de 2010 à atual, de Campos, ao lembrar que ninguém acreditava que ela cresceria nas pesquisas. “Primeiro diziam que eu estava estacionada em 8%, depois que eu estava estacionada em 12%, depois em 15%, mas terminei com 20% dos votos.”

A candidata a vice disse que aposta todas as fichas no horário eleitoral gratuito. De acordo com o Ibope, Campos, como 8%, está em terceiro lugar na corrida pelo Planalto. Ele terá 1 minuto e 49 segundo de propaganda na TV, enquanto Aécio, segundo colocado, tem 22% das intenções e 4 minutos e 31 segundos na televisão, menos da metade dos 11 minutos e 48 segundos da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff, líder nas pesquisas com 38% das intenções de voto.



Santa Casa reconhece: é o Governo tucano de Alckmin que não repassa verbas do governo federal

July 26, 2014 7:11, von Unbekannt - 0no comments yet

Como esse blog havia publicado aqui ontem os documentos que provam que o governo federal fez o repasse para a Santa Casa e o foi o governo Alckmin privatista que desviou os recursos, hoje em matéria da Folha, Santa Casa diz a mesma coisa.

Santa Casa acusa governo Alckmin de não repassar verbas federais

THAIS BILENKY e NATALIA CANCIAN DE SÃO PAULO na Folha

26/07/2014

O provedor da Santa Casa de São Paulo, Kalil Rocha Abdalla, 72, acusou nesta sexta-feira (25) o governo do Estado de São Paulo de deixar de repassar parte da verba federal destinada à entidade, a exemplo do que fizera na véspera o Ministério da Saúde.

A afirmação, feita em entrevista à Folha, ocorre após a suspensão dos atendimentos de emergência do maior hospital filantrópico do país, que gerou um embate sobre as responsabilidades pela penúria financeira da Santa Casa.

O Estado nega a acusação e diz que o dinheiro chegou integralmente à Santa Casa, incorporado a outros repasses.

“O governo federal manda 10 e o estadual me paga 5. Estou dando um número hipotético, mas um tanto não chega. Tem peneira e eu sei onde, mas não vou falar mais nada. Quero que façam uma auditoria. O problema

não é meu, é deles. Estou falando porque tenho certeza”, afirmou nesta sexta-feira (25).

Na véspera, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, dissera que R$ 74,7 milhões não foram repassados à Santa Casa entre 2013 e 2014.

O provedor afirmou ainda que cobrou há duas semanas pessoalmente do governador Geraldo Alckmin (PSDB) outros recursos que teriam sido prometidos por ele.

“Fui ao Palácio dos Bandeirantes, entreguei um papelzinho com a letra do [deputado estadual Antonio Salim] Curiati com a lista de coisas atrasadas e o meu telefone. Ele nunca me ligou.”

O governo diz que tais promessas não existem.

Na terça-feira, a Santa Casa fechou os portões e suspendeu, sem aviso prévio, o atendimento no pronto-socorro, que atende em média 1.500 pessoas por dia.

Paciente busca atendimento na Santa Casa que esteve fechada na última terça-feira
Paciente busca atendimento na Santa Casa que esteve fechada na última terça-feira

FORNECEDORES

Segundo Abdalla, a medida ocorreu devido a uma dívida de R$ 50 milhões com fornecedores, o que levou à falta de materiais e remédios.

O impasse durou 30 horas. O atendimento foi retomado após a Santa Casa fazer um acordo para receber uma ajuda emergencial do governo do Estado de R$ 3 milhões.

O governo condicionou novos repasses à realização de uma auditoria nas contas da instituição.

OUTRO LADO

A Secretaria estadual da Saúde negou que tenha deixado de repassar recursos federais à Santa Casa de São Paulo e afirmou que os questionamentos serão objeto de investigação na auditoria criada nesta sexta, cujo relatório deve sair em 60 dias.

-

O que diz o Governo federal

Em 2013

R$ 291 mi

Repasse do Ministério da Saúde para a Santa Casa

R$ 237 mi

Valor recebido pelo hospital

Em 2014

R$ 126 mi

Repasse do Ministério

R$ 106 mi

Valor recebido pelo hospital

-

R$ 74,7 mi

Valor total que o Ministério da Saúde diz ter repassado nos dois anos e que não teriam chegado à Santa Casa

O que diz o governo estadual

Afirma que está “rigorosamente em dia” com a Santa Casa. A Secretaria de Saúde diz que a diferença ocorre porque parte da verba foi incorporada ao valor pago por atendimentos como cirurgias e transplantes



As cinco principais centrais sindicais do Brasil condenam agressões de Israel ao povo palestino

July 26, 2014 6:23, von Unbekannt - 0no comments yet


O exército mais covarde do mundo. Reuters/Nati Shohat/31-10-2001

As cinco principais centrais sindicais do Brasil condenam agressões de Israel ao povo palestino

Em nota oficial da CUT, CTB, Força Sindical, NCST e UGT exigem imediato cessar fogo e a retirada das tropas de Israel da Faixa de Gaza

Escrito por: Centrais Sindicais, da página da CUT

25/07/2014

O mundo assiste, aterrorizado, mais uma onda de violência perpetrada pelo Estado de Israel contra a população palestina da Faixa de Gaza. Os bombardeios e a invasão terrestre pelas forças armadas de Israel já resultaram em centenas de mortes civis – fundamentalmente crianças e mulheres indefesas – e a destruição da já precária infraestrutura urbana de Gaza, onde vivem mais de 1,7 milhão de palestinos.

Fica cada dia mais evidente que a ação do Estado de Israel visa, antes de tudo, inviabilizar a unidade nacional e a construção do Estado da Palestina, reivindicação apoiada pela esmagadora maioria dos países membros da Organização das Nações Unidas e pelas forças democráticas e amantes da paz de todo o mundo.

Frente aos horrores ocasionados pela ofensiva israelense, as Centrais Sindicais brasileiras que assinam a presente nota condenam duramente mais esta agressão contra o povo palestino, e exigem um imediato cessar-fogo e a retirada das tropas da Faixa de Gaza como forma, inclusive, de possibilitar atendimento humanitário à população civil.

Solidários à luta do povo palestino pela sua autodeterminação e independência, conclamamos à comunidade internacional a adoção de medidas efetivas no sentido de garantir a retomada das negociações entre Israel e a Autoridade Palestina para, com base no princípio de dois povos, dois Estados, assegurar uma paz justa e duradoura na região.

Adilson Araújo
presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Vagner Freitas
presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Miguel Torres
presidente da Força Sindical

José Calixto Ramos
presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)

Ricardo Patah
presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)



Bob Fernandes: Basta! Renunciem, Senhores José Marin e Marco Polo Del Nero

July 9, 2014 8:41, von Unbekannt - 0no comments yet

O que gente da esquerda infantil (desculpem, me crianças pela comparação), os patéticos barrigudos, os coxinhas e a direita malandra personificados no texto apócrifo – que ontem comemorou entre o preconceito, a mentira e o cinismo a derrota do Brasil – não vão nunca entender: “O futebol do Brasil tem servido a gente como os Senhores, mas não lhes pertence. Pertence aos brasileiros. É uma representação simbólica e afetiva do povo brasileiro.” (Bob Fernandes)

Leia também:

Aos jogadores e ao povo, nossa saudação, aos chacais tucanos e à mídia tucana, nosso desprezo

Malandragem? Fale por você, senador Álvaro Dias

Basta! Renunciem, Senhores José Marin e Marco Polo Del Nero

POR BOB FERNANDES, DIRETO DO RIO DE JANEIRO, Terra Magazine

09/07/2014

 

É simples, Senhores Marco Polo Del Nero e José Maria Marin: renunciem ao comando da CBF.
Os Senhores são hoje, e há tempos, responsáveis pelo futebol brasileiro, esse personificado pela “seleção”.
O que o se viu no Mineirão, o que o mundo assistiu admirado, ou perplexo, foi  a seleção mais vitoriosa das Copas chegar ao fundo do charco.
Este foi o mais deplorável e triste estágio já alcançado pelo futebol brasileiro.
Não precisam chegar ao harakiri, como fazem orientais quando envergonham a si e aos seus. Basta entender que os Senhores fracassaram, que encarnam à perfeição esse fracasso. Basta sair de cena.
Permitam que a CBF, suas estruturas, o futebol como um todo se areje, se renove.
Os Senhores comandam o futebol brasileiro, mandam e desmandam, mas ele e sua riquíssima história não pertencem aos Senhores.
Os Senhores são herdeiros leais, fiéis, herdeiros não de sangue, mas de espírito, de uma linhagem.
Os Senhores herdaram a CBF, o futebol brasileiro, de Ricardo Teixeira e João Havelange. O ex- sogro e o ex- genro se viram obrigados a abandonar o futebol e –pasmem! – a FIFA.
Abandono com desonra. Por, informou a justiça suíça com repercussão em todo o mundo, terem recebido suborno.
O mando dos Senhores descende desses e disso.
Os Senhores são eleitos por federações que, várias delas, não resistem a uma investigação. Talvez não resistam sequer a três cliques num site de busca.
Os Senhores podem alegar, e alegam desde sempre: a CBF é uma entidade privada. Sim, embora seja mais privada do que entidade.
Essa entidade privada, ou privada entidade, tem hoje o seu ex-presidente, Ricardo Teixeira, passando temporadas de auto-exílio na Flórida, na localidade apropriadamente denominada Boca Raton.
O Senhor Teixeira sucedeu seu ex-sogro, Havelange. Este teve que deixar, e pelo mesmo motivo, também o Comitê Olímpico Internacional; além de apear-se da presidência de honra da FIFA.
Os Senhores, talvez ainda haja quem não saiba, se sucedem nesse cargo por que assim quiseram tais antecessores. Os expelidos do futebol. Simples assim.
Sabemos como funcionam as coisas. Os Senhores anunciarão medidas drásticas, talvez até espetaculares. (Quem maneja esse espetáculo, e ganha muito com ele, vai precisar disso).
Quem sabe não reconhecerão em público que o futebol brasileiro, seus técnicos, táticas, filosofias, jogadores, precisam de um profundo processo de modernização. Precisam de inteligência, de buscar para se modernizar as origens que levaram ao sucesso.
Como vimos nessa extraordinária Copa, enquanto regredimos o mundo todo avançou, quem ainda não sabia já aprendeu a jogar.
O Brasil desaprendeu, como vimos no catastrófico e histórico 7 a 1 imposto pela renovada Alemanha no Mineirão.
Renunciem, Senhores Marin e Del Nero –sim, sabemos que o Senhor ainda não assumiu, mas renuncie à sua assunção.
O futebol do Brasil tem servido a gente como os Senhores, mas não lhes pertence. Pertence aos brasileiros. É uma representação simbólica e afetiva do povo brasileiro.
Mais até.
Por longevo, glorioso, está nos capítulos principais da história do futebol no mundo, assim como estão a Alemanha, a Itália, o Uruguai, a Argentina, a Espanha recente, a fundadora Inglaterra…
Sim, sabemos pela sucessão de escândalos mundo afora: o futebol, como qualquer negócio bilionário, pode ser sujo.  Mas basta! A entidade é, tem sido, demasiadamente…privada.
Basta de jogos às 10 da noite porque a TV assim quer e manda.
Basta de uma TV, seja ela qual for, impor tudo no futebol, de maneira arrogante, em nome dos seus gananciosos interesses.
Basta de “comprar” três ou quatro times de grande torcida e esmagar, abastardar os demais, torná-los “o resto”  no curto e médio prazos.
Basta de, país afora, futebol às terças e sextas, quando não sábados à noite, um futebol medíocre, de segunda ou terceira, apenas e tão somente para que se venda publicidade de quarta.
Basta de eleger gangsters para dirigir federações e, sim, isso não se resume ao futebol. A receita tem sido a mesma para tantas das confederações.
Por todo o Brasil, nas cenas exibidas nos telejornais, nas redes, nas fotos, crianças, a semente do futuro, choraram com a degradante queda do futebol brasileiro.
Sim, Senhores, discursos e teses à parte o futebol, queiram ou não, significa no Brasil e para o Brasil bem mais do que o que se joga em campo. É um símbolo, é representação cultural, é memória afetiva.
Por isso, nesse 8 de julho, tanta gente chorou no Brasil.
Escondidos, ou tornando ódio a dor, choraram mesmo os oportunistas, os que à falta de ideias e discurso refocilam nos despojos e restos da derrota.
Que prevaleça o bom senso. E que o Bom Senso dos jogadores faça, da mesma forma, a auto-crítica e dê início ao recomeço.
Futebol se aprende, se vence, com técnica, dedicação, tática, inteligência, aprendizado constante. Não com auto-ajuda, psicologia de quinta, não rogando a cada lance a intervenção do Divino.
Até porque, já deveriam ter lido o que foi escrito e aprendido: não se usa o nome Dele em vão, muito menos em público.
Que os rapazes tenham apreendido a lição: se derrotas são inevitáveis, derrotas ensinam, ou devem ensinar.
Um futebol  com a história do futebol brasileiro, e com essa mancha agora eterna, não pode seguir mimado, cheio de vontades. Profundamente infantilizado por adultos.
Um futebol de jovens e adultos jovens cercados pela ação inescrupulosa e voraz de agentes, empresários, “grupos” e quetais…
Os Senhores dos comandos que, entre outros, faturam com o futebol, que se apropriaram progressivamente do futebol e nele produzem suas receitas, são os responsáveis.
Ajam como tal. Façam como fez Felipão. Assumam o fracasso.  E saiam. Larguem o butim.
Não enrolem enquanto esperam a poeira baixar, sempre com a ajuda e omissões obsequiosas da mídia amiga e sócia nesse espetáculo degradante.
Renunciem. Os Senhores são os responsáveis maiores não apenas pela mais humilhante derrota na história do futebol brasileiro.
Os Senhores, e antecessores, são responsáveis por muito mais. Por vitórias, certamente, mas elas não bastam para esconder o que salta aos olhos.
Não escondem, não esconderão jamais esse 8 de julho de 2014, o resumo dessa ópera que emporcalhou a longa e vitoriosa história do futebol brasileiro.
Basta! Renunciem!