Gehe zum Inhalt

Maria_Fro

Full screen

Blog

April 3, 2011 21:00 , von Unbekannt - | No one following this article yet.
Lizenziert unter den Bedingungen von CC (by-nc-nd)

EUA: Faculdade usava strippers para atrair alunos e arrecadar milhões

December 8, 2014 16:44, von Unbekannt

E você ainda fala do PROUNI…

Faculdade usava strippers para atrair alunos e arrecadar milhões

DA REDAÇÃO,  O TEMPO

05/12/2014

BELO HORIZONTE, MG

Uma faculdade dos Estados Unidos (EUA) está sendo acusada de criar um golpe para receber milhões de dólares em recursos federais. Segundo o processo, a instituição de ensino, localizada no Estado da Flórida, teria contratado strippers na tentativa de atrair alunos. Conforme a ação, as mulheres ainda estimulavam os futuros alunos a falsificar documentos e também os coagia a mentir.

Em pelo menos um dos sete campi, a FastTrain College “contratou propositalmente mulheres e strippers e as encorajou a dançarem de maneira provocante, enquanto recrutavam jovens para estudarem na instituição”, diz o texto da ação.

Nova ação. O antigo dono da faculdade, Alejandro Amor, 56, foi indiciado criminalmente em outubro e é acusado de conspiração e roubo de dinheiro do governo pelo procurador geral da Flórida e dos EUA.

A ação aponta que a FastTrain e seu dono obtiveram milhões de dólares de maneira fraudulenta, usando falsos pedidos de subvenção – geralmente emitidos por instituições sem fins lucrativos – pelo menos entre o período de 2009 até junho de 2012, quando a faculdade foi fechada em uma operação do FBI.

A FastTrain é apontada ainda como responsável por falsificar diplomas para alunos que não tinham direito de recebê-los, já que não haviam terminaram o ensino médio e, por isso, não seriam qualificados para entrarem em programas de ensino.

Método. Para ter acesso ao dinheiro, a instituição precisava que os alunos fossem às aulas por ao menos 30 dias. Caso eles não comparecessem, a FastTrain falsificava registros de presença ou alterava a data de ingresso para que pudesse coletar o dinheiro mais rápido.

The post EUA: Faculdade usava strippers para atrair alunos e arrecadar milhões appeared first on MariaFrô.



Lelê Teles: Contra a negação, conta a negra ação

December 6, 2014 16:17, von Unbekannt

I CAN’T BREATHE

Por Lelê Teles

Barack Obama não é um presidente negro, é um presidente preto.

Negro é mais que uma definição de pigmentação de pele, negro é uma categoria social, é um discurso ideológico construído de forma diacrônica e reconstruído de forma dialógica; negro é uma afirmação política e identitária, de um lado, e uma imposição político-social, de outro.

Negro é uma postura de confronto, porque nasce de uma condição de conflito.

 Huntsville_Alabama_USA
Grupo deita na rua durante dois minutos em Huntsville, Alabama. (Foto: Bob Gathany / AL.com / AP Photo)

Por isso Obama, apesar de preto, está longe de representar os negros, o que é uma pena.

Pergunto ao palhaço negro que sorri no quadro em minha sala: por que diabos Obama consegue respirar normalmente ao ver que um homem, preto como ele, morreu estrangulado pela polícia, justamente por ser preto, como ele?

Obama viu que os policiais que asfixiaram o negro Eric Gardner – um vendedor ambulante de 46 anos e asmático – foram absolvidos; todos brancos.

É bom que Obama saiba que enquanto estiver sob a escolta dos guarda-costas da Casa Branca, suas filhas estão livres. Depois disso, podem estar com joelhos sobre suas cabeças a qualquer momento.

Quem não se lembra quando o jornal The New York Post publicou uma charge em que dois policiais matam a tiros um chimpanzé?

No texto, o chargista fazia uma “brincadeira” comparando o macaco assassinado ao presidente Obama.

Barack deveria saber que poderia ser ele ali debaixo de tantos joelhos gordos, a gritar i can’t breathe; a menos que ele não se veja naquele homem.

A menos que Obama se veja preto, mas é incapaz de se perceber negro, vítima de um discurso ideológico segregador e intolerante.

Parece que é isso mesmo. No episódio da charge do Post, Obama minimizou, aceitou, se omitiu, foi condescendente.

Negro?

Se tivessem um presidente negro, pretos, brancos e mestiços estadunidenses não estariam nas ruas exigindo justiça contra mais um crime racial.

Por que eles estiveram nas ruas pelos mesmos motivos durante todo o século XX, quando não haviam presidentes negros.

Nos anos 90 vimos a profecia de Chuck D ser cumprida (Burn Hollywood, Burn) quando o taxista Rodney King foi espancado violentamente por policias brancos em Los(t) Angeles, simplesmente por ser preto.

Os policiais foram absolvidos, o povo foi pra rua, saqueou e incendiou.

Quem não pensou naquela noite que se elegessem um presidente preto as coisas seriam diferentes?

Qual nada. Obama se recusou a intervir na morte de Troy Davis, executado por injeção letal sob a acusação de ter matado um policial, mesmo diante de frágeis provas. O diabo é que o mesmo Obama se compadeceu com a condenação à morte por apedrejamento da iraniana Sakineh.

Realpolitik na veia.

O que diria o mundo, filho de Deus, se Evo Morales estivesse debruçado em um camarote a assistir, impávido, ao extermínio de jovens indígenas na Bolívia?

Ou se o presidente que saiu da miséria, Lula da Silva, não fizesse nada para tirar da miséria outros milhões de brasileiros que padeciam do mesmo que ele padeceu?

Quem Obama representa, aliás quem ele acha que representa?

Na América de Obama há mais negros na prisão hoje do que escravos em tempos remotos. Foram libertados do trabalho no campo para serem encarcerados nas cidades.

Na América de Obama, um policial branco também foi absolvido pelo assassinato a sangue frio, em agosto deste ano, do jovem negro Michael Brown. Brown levou seis tiros, porém, estava desarmado.

Na América de Obama, uma criança negra pode ser alvejada por estar portando uma inocente arma de brinquedo; e alvejada da cintura pra cima, com a nítida intenção de matar.

Bill de Blase, que é casado com uma conhecida ativista negra e tem um casal de filhos negros, já manifestou preocupação com a segurança dos seus de casa e já deu ordens para coisa maneirar nas ruas.

Quando Obama vai se manifestar, como presidente, contra isso?

E nós, até quando vamos ser Obamas? Até quando vamos assistir mulheres negras sendo arrastadas por camburões, pedreiros negros desaparecendo misteriosamente depois de serem levados por um carro de polícia, até quando vamos assistir de camarote ao extermínio de nossa juventude negra?

Ser 100% preto não é o mesmo que ser 100% negro, não confunda.

Contra a negação, conta a negra ação.

Palavra da salvação.

Outras crônicas de Lelê Teles

Lelê Teles Lobão e a vovozinha contra Chapeuzinho Vermelho

Lelê Teles: Bandido bom é bandido branco

Leia mais Lelê Teles no blog Maria Frô

Lelê Teles: LOBÃO JOGA A TOALHA

Lelê Teles: Ao passar pelo STF se benza!

Lelê Teles: O bom Ladrão

É urgentíssimo se fazer uma cirurgia bariátrica em nossa mídia

The post Lelê Teles: Contra a negação, conta a negra ação appeared first on MariaFrô.



Lelê Teles Lobão e a vovozinha contra Chapeuzinho Vermelho

December 4, 2014 14:31, von Unbekannt

A crônica de Lelê desta semana trata da cena bárbara que vimos no Congresso dias atrás, veja neste post aqui o acontecido. Desde xingar senadora de “Vagabunda” a mandar deputada para Cuba:

vai pra cuba
Mas com a extrema-direita do país publicando em redes sociais mensagens como esta, o que esperar das vovozinhas?

olavão

É esta direita que leva esses manifestantes a agirem assim dentro do Congresso:

LOBÃO E A VOVOZINHA ATACAM CHAPEUZINHO VERMELHO
Os tempos estão bicudos.

Acordo, alongo, abro lentamente a varanda e vejo o mar. Tudo em paz. As plataformas de petróleo ao longe anunciam a nossa riqueza, me vejo no futuro usando reluzente turbante.

O sol, sorridente como uma ave, beija o céu; há estrelas no mar.

Abro o computador e lá está outra realidade. Deparo-me, estarrecido, com a imagem de uma senhora de 79 anos levando uma gravata de um marmanjo engravatado.

Aliás, pululavam imagens da agressão à boa velhinha que era definida como uma aposentada.

Com mil diabos, penso eu, o que teria feito essa boa velhinha para sofrer tão aviltante ataque?

A resposta vem com brevidade. O ubíquo Lobão, barbas de Bin Laden, como uma epifania holográfica, se teletransporta para o Congresso Nacional e sai em defesa da boa velhinha.

Mas pera lá, Lobão deveria engolir a vovozinha. Alguém mexeu nessa história. E parece que os dois conspiram contra a Chapeuzinho Vermelho.

Macacos me mordam.

Vou ao Facebook, que é como se fosse a casa da vovozinha, e entro na página de vovó. Qual não é a minha surpresa, diligente internauta, a septuagenária atende pelo nome de Ruth Gomes de Sá, e tem o bico longo, faz selfie com Aécio, curte páginas do PSDB e tem até um texto em que ela agradece o enfurecido candidato mineiro pela “vitória” contra Chapeuzinho Vermelho.

Do alto de sua longeva sabedoria, vovó alerta que Aécio venceu e só não levou porque Chapeuzinho meteu a mão de gato nas urnas. Mas alerta que o povo e os militares estão de olho.

Atentai bem.

E o que fazia vovó no ato em que foi devidamente engravatada? Arruaça, amigos meus; arruaça.

Descobriu-se que ela fazia parte de uma claque tucana que adentrou a Casa do Povo para tentar impedir uma votação, há fotos de vovó desferindo chutes, cabeçadas e rabos-de-arraia contra a segurança. Há vídeos mostrando que a turma da baderna estava disposta a chegar às vias de fato.

Os truculentos sempre querem levar no grito ou na porrada. Às vezes acabam levando porrada.

Passarinho que come pedra sabe.

O Congresso Nacional é um grande agá, disso todos nós estamos carecas de saber, é só olhar para o desenho da fachada do edifício. Mas lá tem regras, tem regimento e tem a Polícia Legislativa que existe para restabelecer a ordem.

Por isso a gravata em vovó.

A velhinha era uma desordeira. Em sua página no Face, essa ativista do movimento Vem pra Rua, convocava os eleitores de Aécio a irem ao Congresso tentar obstruir a votação que permitiria uma relaxada no cumprimento da meta do superávit; exatamente o que FHC fez em 2001, é sempre bom lembrar.

Aécio, que andava sumido do trabalho, farejou holofotes e lá estava a defender as mulheres, disse que vovó é o povo indignado.

Conversa mole, vovó é coxinha. Ela joga no time do Bolsonaro, aquele que vai à manifestações com uma pistola na cinta, aviltando a nossa Constituição. Ela foi defendida por Izalci, Caiado e por outros demos e emplumados; Lobão quase entrou em suas vestes.

Armaram um circo, apontaram o dedo médio, provocaram, xingaram uma senadora de vagabunda, barracaram a Casa, mandaram outra parlamentar ir pra Cuba; enfim, uma sessão de misoginia, machismo, oligofrenia, desrespeito e descarrego.

Queriam o quê?

Ao fim e ao cabo, Lobão sairá abraçado com a vovozinha, e a Chapeuzinho Vermelho terá vencido mais uma.

Lobão voltará a contar aquela piada de jogar xadrez com um pombo e tal. E essa palhaçada será apenas mais uma.

Depois que o hierarca da família Collor meteu um tiro em um parlamentar dentro do parlamento, tudo o mais é fichinha.

Palavra da salvação.

Lelê Teles

PS: Nada justifica a agressão a uma senhora. Nada. Isso é abuso e é inaceitável.

 

*Lelê Teles é jornalista, roteirista do programa Estação Periferia – TV Brasil e TV Aperipê.

Apresentador do programa de música africana Coisa de Negro – Aperipê FM.
Colunista do jornal sergipano Folha da Praia.
Editor do blog de Análise do Discurso Midiático FALA QUE EU DISCUTO
Poesia Blog do Lelê Teles
Twitter/@leleteles
Facebook: Lelê Teles

Leia outras crônicas de Lelê Teles aqui no Maria Frô

Lelê Teles: Bandido bom é bandido branco

Leia mais Lelê Teles no blog Maria Frô

Lelê Teles: LOBÃO JOGA A TOALHA

Lelê Teles: Ao passar pelo STF se benza!

Lelê Teles: O bom Ladrão

É urgentíssimo se fazer uma cirurgia bariátrica em nossa mídia

The post Lelê Teles Lobão e a vovozinha contra Chapeuzinho Vermelho appeared first on MariaFrô.



Aécio não sabe o que está fazendo e quais consequências de seus atos

December 3, 2014 13:00, von Unbekannt

Nas próprias palavras do ainda pretendente à Presidência da República: “Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político, eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinada por esse grupo político que aí está”.

De fato, Aécio não perdeu para um partido político. Perdeu para os eleitores, petistas, peemedebistas e nada disso, que lhe negaram o voto e o deram a Dilma. Qualquer deles agora habilitado, desde que capaz de alguma prova de sua adesão a Dilma, a mover uma ação criminal contra Aécio Neves por difamação, calúnia e injúria, e cobrar-lhe uma indenização por danos morais.

Uma foto em manifestação, uma doação ou um serviço para a campanha, um cartaz ou um retrato na janela, uma propaganda no carro, em qualquer lugar do país podem se juntar às demais provas para dar uma resposta à acusação de Aécio Neves tão gratuitamente agressiva e tão agressivamente insultuosa.” Janio de Freitas

O presente de Aécio

Por: JANIO DE FREITAS, em sua coluna

03/12/2014

Se ele acha que está sendo ‘porta-voz da indignação’, fica evidente que não sabe mesmo o que está fazendo

Ela se apropriou da política econômica defendida por Aécio, mas Aécio não se deixa abater e já demonstra que pode fazer o mesmo: adere à redução da desigualdade social por meio da distribuição de renda, defendida por Dilma na campanha.

A reviravolta de Dilma foi mais surpreendente, mas a de Aécio é mais original no método. Veio pela TV, na amenidade noturna do fim de semana, e naquele estilo de elegância chamado “curto e grosso”.

Nas próprias palavras do ainda pretendente à Presidência da República: “Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político, eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinada por esse grupo político que aí está”.

De fato, Aécio não perdeu para um partido político. Perdeu para os eleitores, petistas, peemedebistas e nada disso, que lhe negaram o voto e o deram a Dilma. Qualquer deles agora habilitado, desde que capaz de alguma prova de sua adesão a Dilma, a mover uma ação criminal contra Aécio Neves por difamação, calúnia e injúria, e cobrar-lhe uma indenização por danos morais.

Uma foto em manifestação, uma doação ou um serviço para a campanha, um cartaz ou um retrato na janela, uma propaganda no carro, em qualquer lugar do país podem se juntar às demais provas para dar uma resposta à acusação de Aécio Neves tão gratuitamente agressiva e tão agressivamente insultuosa.

É difícil admitir que Aécio Neves esteja consciente do papel que está exercendo. A situação social do Brasil não é de permitir que acirramentos, incitações e disseminação de ódios levem apenas a efeitos inócuos, de mera propaganda política. Para percebê-lo, não é preciso mais do que notar a violência dos protestos com incêndios ou a quantidade de armas apreendidas.

Se Aécio acha, como diz, que está sendo “porta-voz de um sentimento de indignação”, pior ainda: fica evidente que não sabe mesmo o que está fazendo, e aonde isso o leva.

JANGO

O mistério vai persistir, porque as três linhas de perícia foram incapazes de produzir a resposta definitiva sobre a causa da morte de João Goulart. A identificação apenas de drogas para cardíacos não nega, como reconhecem as perícias, possíveis vestígios de veneno extintos pelo tempo. Mas não se justifica utilizar essa ressalva, que segue o critério científico das possibilidades hipotéticas, para questionar a validade com que, desde a exumação técnica do ex-presidente, todo o trabalho foi conduzido pela Comissão da Verdade e demais entidades envolvidas.

A família Goulart tem todo o direito de manter suas suspeitas e a procura de dar-lhes resposta final. Mas a exumação antes do que seriam outras investigações, por exemplo na Argentina, não influiu no exame pericial e não o reduz em nada.

VAI?

O governo tenta logo mais, pela quarta vez no Congresso, a alteração nas exigências legais em que suas contas deste ano não se enquadram. É um assunto conduzido com inabilidade em proporções raras. A oposição festeja, mas o governo padece é nas mãos de muitos dos seus aliados, inclusive petistas. Ainda que afinal consiga livrar-se do problema, fica um prenúncio para votações de arrochos e outras maravilhas que esquentam os tamborins para o próximo ano.

The post Aécio não sabe o que está fazendo e quais consequências de seus atos appeared first on MariaFrô.



Alckmin: primeiro deixa o paulista sem água, agora as escolas sem material de limpeza

December 3, 2014 12:04, von Unbekannt

Paulistas sem água, escolas estaduais paulistas sem material de higiene e limpeza. Os paulistas elegeram um vereador Cascão.

Deixando o chiste de lado, essas verbas pra limpeza das escolas da rede estadual paulista são importantes também porque elas movimentam o comércio local. Os diretores e diretoras de escola compram materiais de limpeza e higiene pessoal – como papel toalha, sabonete líquido para as mãos e papel higiênico, nos pequenos comércios do bairro, próximos à escola. As verbas para pequenos reparos evita que a imensa burocracia de uma rede gigantesca como a rede estadual de São Paulo leve uma rachadura a virar um desmoronamento. Bons diretores ficam sempre de olho no que é mais necessário e urgente para reparar e costumam fazer bom uso dessas verbas. Cortá-las mostra bem o governo que os paulistas resolveram reeleger. Assim como a irresponsabilidade de nos deixar sem água, este é um governo que nunca deixará o setor privado sem lucro (a Sabesp privatizada pelos tucanos está aí para não nos deixar mentir – não fez investimento necessários como a construção de novos reservatórios e teve lucro de mais de um bilhão), mas quando se trata dos serviços públicos não há prioridade, apenas sucatamento.

O MP em relação a estes últimos desmandos do governo tucano em SP está fazendo o que mesmo? 

Alckmin corta verba destinada para limpeza e obras em escolas estaduais

Medida tem prejudicado o funcionamento de escolas na capital e no interior

2/12/2014

Geraldo Alckmin (PSDB) cortou as verbas destinadas a compra de materiais de escritório, limpeza e pequenas obras de escolas estaduais. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, em reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Segundo o texto, os recursos foram suspensos no começo de novembro e a previsão é que voltem apenas em janeiro.

A reportagem aponta que funcionários de escolas já acusam a falta de itens básicos, como papel higiênico e sulfite.

O corte também atingiu recursos do programa “Trato na Escola”, que destina verba anual de R$ 7,9 mil para que as escolas possam fazer pequenas reformas e pinturas.

De acordo com o texto, a medida do governo prejudica o funcionamento das escolas, pois o ano letivo da rede vai até a metade de dezembro, além de inviabilizar a preparação das unidades para o próximo ano.

As diretorias de ensino foram comunicadas da medida por meio de ofícios. O texto diz que diretores de escolas foram surpreendidos e não conseguiram se precaver.

Os diretores disseram à Folha que a ação do governo tucano é economizar, o que, por sua vez, no texto, a Secretaria Estadual de Educação nega.

O texto ainda diz que escolas da capital e do interior relataram falta de materiais, em decorrência do corte. Na Brasilândia, em São Paulo, funcionários relataram que muitos materiais tem sido levados de casa. Já em Ribeirão Preto, um diretor disse que a falta de materiais o obrigou a cancelar atividades de reforço a alunos com dificuldades.

The post Alckmin: primeiro deixa o paulista sem água, agora as escolas sem material de limpeza appeared first on MariaFrô.