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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.
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Wagner Iglecias: Marina na CUFA, com discurso fácil da meritocracia, deseduca o eleitor

September 25, 2014 20:18, by Unknown - 0no comments yet

Deseducação política

Por Wagner Iglecias, especial para o Maria Frô

Em evento nesta 5a. feira, na sede da Central Única das Favelas, no Rio de Janeiro, a candidata Marina Silva insinuou que o atual governo quer se apropriar do esforço individual de milhões de pessoas que melhoraram de vida nos últimos anos: “Não é correto o governo, qualquer governo, o meu –se Deus o povo brasileiro quiserem e eu for eleita–, o PSDB, o PT, quem quer que seja, se apropriar do esforço das pessoas e tentar passara a ideia de que tudo que você conquistou foi o governo que te deu, isso não educa nem ao governo, nem à sociedade. É a visão patrimonialista, da casa grande e da senzala.’

Foto: CUFA
Marina, até por sua origem extremamente humilde, sabe como ninguém o quanto o povo brasileiro rala, sempre ralou, e muitas vezes em condições extremamente difíceis. É óbvio que a melhoria de vida dos mais pobres se deve ao seu esforço. Mas este esforço, por parte do povo, sempre existiu. O que não existia eram condições para que este esforço desse resultado. Logo, não fosse a criação de programas sociais por parte do governo e de um ambiente econômico propício, esses milhões de pessoas não teriam subido na vida. Ou será que nos anos 1980 (ou antes do Plano Real, ou antes do Bolsa Família, ou da geração de milhões de postos de trabalho), quando a imensa maioria do país era muito pobre, as pessoas não ralavam e não se esforçavam?

Que governantes tentem, o tempo todo, incutir na cabeça dos eleitores o quão maravilhosos são, e quanto benefício trouxeram às pessoas, é algo tão natural quanto as tantas promessas que fazem visando conquistar um novo mandato ou apear do poder um adversário. Nesse sentido o governo petista não é diferente dos demais. No entanto, ao apelar para o discurso fácil da meritocracia, da redução de tudo ao esforço individual, quem deseduca o eleitor é Marina. É claro que num processo de ascensão econômica de milhões de pessoas tão despolitizado como foi o verificado neste governo petista qualquer candidato se depara com um terreno fértil para o blablablá fácil. Mas relegar a segundo plano a política e a economia para tratar o fenômeno social mais importante do país neste século é no mínimo imprudente. Ainda que em eleição valha dizer qualquer coisa.

Para completar, a candidata coroou seu raciocínio falando em patrimonialismo e casa grande e senzala. Evocou Raymundo Faoro e Gilberto Freyre para, acho, fustigar o PT. Ou li muito mal Os Donos do Poder e Casa Grande e Senzala ou acho que ela quis, na verdade, referir-se a clientelismo. O que, se foi isso mesmo, reitera a ideia bastante conservadora e difundida em amplos setores da sociedade brasileira de que política social é algo irrelevante e que se resume a um toma lá, dá cá para compra de apoio político.

*Wagner Iglecias é doutor em Sociologia e professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.

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Amanhã, às 15 horas, blogueiros entrevistam a presidenta Dilma Rousseff

September 25, 2014 19:45, by Unknown - 0no comments yet

Conforme já anunciado pelo Rovai, aqui, amanhã, às 15 horas, no Palácio do Alvorada, oito blogueiros farão uma coletiva com a presidenta Dilma Rousseff.

A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) atendeu a uma solicitação feita pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé e pela Altercom.

Participarão da coletiva eu, representando o Blog Maria Frô, Renato Rovai (Revista Fórum),  Conceição Lemes (Viomundo), Altamiro Borges (Blog do Miro), Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania) , Miguel do Rosário (Cafezinho), Paulo Moreira Leite (247), Kiko Nogueira (Diário do Centro do Mundo).

Conforme Rovai antecipou em seu post, esta é a primeira vez que um presidente da República concede entrevista a blogueiros no período do processo eleitoral. O presidente Lula foi o primeiro a ser sabatinado pela blogosfera, mas isso aconteceu após a eleição de Dilma.

Rovai promete uma cobertura diferente pela Revista Fórum. O blog Maria Frô espera transmitir ao vivo a nossa coletiva também por aqui.

Se fosse você a fazer a entrevista com a presidenta, o que perguntaria? 

Deixe suas sugestões na caixa de comentários.

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Mais de 7,5 milhões de brasileiros disseram SIM ao Plebiscito Popular e PIG silencia

September 25, 2014 4:46, by Unknown - 0no comments yet

Os resultados da Campanha de Consulta Popular para saber se as pessoas desejam reforma política, a partir da eleição de uma constituinte específica para fazê-la impressionam. Impressionam porque esta ampla campanha que envolveu mais de 400 movimentos sociais espalhados pelo país conseguiram mobilizar quase 8 milhões de pessoas para votar no Plebiscito e mais de 97% delas disseram querer reforma política.
Não li, a não ser nos blogs da extrema direita da Veja, alguma menção à campanha e, naquela Revista reacionária, obviamente nenhuma informação, só ataques.

Isso mostra o silêncio aterrador da mídia monopolizada para as questões que realmente interessam ao povo brasileiro.

A Reforma política é a mãe de todas as reformas, como bem aponta Julio Turra, dirigente da CUT e membro da Operativa do Plebiscito e ficou claro que a mídia monopolizada não tem nenhum interesse em efetivamente democratizar o país: “A ausência de reforma política trava as outras reformas estruturais. Como fazer reforma agrária com um Congresso composto por 191 deputados e 14 senadores na bancada ruralista? Como reduzir a jornada com uma maioria de congressistas capitalistas. Como descriminalizar o aborto se as mulheres são somente 9% da Câmara?”

No vídeo abaixo, a coletiva sobre os resultados do Plebiscito ocorrida ontem. Acesse a partir dos 20 minutos que é quando começou a transmissão ao vivo.

7,5 milhões de pessoas querem reforma política

Movimentos divulgam balanço do plebiscito e entregarão resultado da votação ao Executivo, Legislativo e Judíciário, nos dias 14 e 15 de outubro

Por: Luiz Carvalho e Vanessa Ramos, CUT

24/09/2014

Mesmo com o boicote dos grandes meios de comunicação, que ignoraram o tema, o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político conseguiu exatos 7.7754.436 milhões de votos nas urnas fixas espalhada por todo o país e por meio da internet. Do total, 97,05% (7.525.680) foram favoráveis à convocação da consulta.

O balanço da campanha foi divulgado em coletiva na sede do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, nesta tarde desta quarta-feira (24), e representa 95% das urnas apuradas. A expectativa é que o número total seja apresentado até o próximo mês.

Os estados de São Paulo (2.617.703 votos), Minas Gerais (1.354.399) e Bahia (774.218) lideraram a participação na campanha, que contou até com eleitores em outros países, quesito em que a França lidera (4.621). Os votos brancos e nulos somam 0,37% (28.691).

Presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, lembrou a relevância dos números num cenário em que a parcela conservadora da sociedade brasileira vende como negativa a participação na política por meio de movimentos sociais e partidos.

“O plebiscito popular teve o caráter educativo de mostrar que há pessoas querendo modificações na política. Esse é o momento para as organizações que ainda não participaram, se engajem nessa luta”, defendeu.

Manifestação em Brasília

A campanha entregará o resultado das urnas para a Presidência da República, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, nos dias 14 e 15 de outubro, quando as 477 organizações que compuseram o plebiscito promoverão um ato unificado em Brasília.

Vagner destacou a importância da campanha para pressionar o Legislativo a convocar um plebiscito oficial e lembrou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que depende de 172 assinaturas, o equivalente a um terço da Câmara, para ir ao plenário. A proposta é encabeçada pelos deputados federais Renato Simões (PT-SP) e Luiza Erundina (PSB-SP).

No Brasil, ao contrário de outros países, uma consulta popular oficial é submetida ao Congresso. “A única forma de fazer a proposta andar é pressionar por dentro e fora do Congresso e, principalmente, nas ruas como forma de ganhar a consciência popular”, definiu o dirigente.

Para o diretor Executivo da CUT, Júlio Turra a ideia de que não dá para fazer uma reforma política com os parlamentares do atual Congresso é o que unifica os movimentos.

“A ausência de reforma política trava as outras reformas estruturais. Como fazer reforma agrária com um Congresso composto por 191 deputados e 14 senadores na bancada ruralista? Como reduzir a jornada com uma maioria de congressistas capitalistas. Como descriminalizar o aborto se as mulheres são somente 9% da Câmara?”, criticou.

Expectativa e mídia

Membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues, acredita que, mesmo mudando alguns nomes, o Congresso na próxima legislatura permanece definido por “oito ou 10 empresas que montam sua bancada de acordo com seus interesses.”

“O resultado do plebiscito demonstra que há apoio popular para a Constituinte Exclusiva e devemos aproveitar para envolver a juventude no debate sobre os rumos do país”, defendeu.

Representante da Consulta Popular, Paola Strada avaliou que a mobilização nos estados conseguiu superar o silêncio da mídia, que não repercutiu a campanha nem mesmo quando os candidatos à presidência da República, Luciana Genro (PSOL), Marina Silva (PSB) e Pastor Everaldo (PSC) participaram ou quando a presidenta Dilma Rousseff declarou apoio à iniciativa.

“O silêncio da mídia foi avassalador, ainda que tenhamos tido muita luta nas ruas e atuação nas redes sociais. O que prova que ela não é tão democrática. E nossa bandeira é justamente aprofundar a democracia brasileira.”

Histórico

A proposta de construção do plebiscito para debater o sistema político é um dos resultados das manifestações de junho e julho do ano passado, que sacudiram o Brasil.

O tema do Plebiscito apresenta questões relacionadas ao sistema político, como o financiamento público de campanhas, a subrepresentação das mulheres, indígenas e negros no parlamento e a importância do fortalecimento de mecanismos de democracia, como a participação em conselhos e a construção de referendos e plebiscitos, que permitam ao povo participar das decisões políticas de forma efetiva.

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Susane, negra, pobre, estudante de medicina do Prouni e com consciência de classe

September 14, 2014 12:42, by Unknown - 0no comments yet

Já vi depoimentos muito belos de jovens que sabem que a política pode levar à cidadania ou pode excluir.
Mas este depoimento é de uma beleza, de uma delicadeza tamanha que melhora a vida da gente.

Susane conta que a mãe faxineira a carregava pra as casas das patroas e ela não podia mexer em nada. Um dia, abriu a geladeira e comeu uma maçã. Sua mãe foi humilhada porque sua filha com fome comeu uma fruta. Por isso Susane sempre sonhou em mudar o mundo, mas nunca sonhou em fazer medicina, para ela, medicina era para filho de rico e não para filho de pobre.  Susane, graças as políticas de inclusão iniciadas por Lula e continuadas por Dilma passou a sonhar em fazer medicina e hoje este é um sonho que virou realidade.

Esta futura médica vai ser tão especial e tão necessária para o Brasil que por favor, ouça cada palavra desta guria, invista 11 minutos de seu tempo pra ouvir o que ela tem a dizer. Você não vai se arrepender.



Senado conclui que mais uma vez Veja mentiu, e faz fraude no jornalismo contra o patrimônio Brasileiro, A Petrobras

September 13, 2014 5:33, by Unknown - 0no comments yet

Como eu havia mostrado neste post aqui, mentiram Veja, o Jornal Nacional e todo o restante da mídia monopolizada que atacou diuturnamente a Petrobras, tentando mais uma vez atacar o PT e o governo de Dilma Rousseff.

O Senado acaba de concluir que não houve vazamento de informação privilegiada na CPI da Petrobras.
Eu havia dito e provado que o que Veja afirmava era um furo furado, que qualquer pessoa com uma simples pesquisa no Senado poderia ter acesso às questões pelas quais Veja acusava a Petrobras, porque elas haviam sido publicadas no site do Senado! As informações sobre quem seria convocado (como se isso fosse surpresa) e quais os eixos de questões que seriam aplicados aos sabatinados estavam no site do Senado. Ou seja, eu, você e qualquer pessoa com acesso à Internet poderíamos entrar no site do Senado e saber que tipo de questão e para quem seriam feitas as perguntas da CPI e da CPMI da Petrobras.

Senado conclui que Veja fraudou de novo o jornalismo

13/09/2014

veja
Ilustração extraída do Vermelho

Comissão conclui que não houve vazamento de informação privilegiada na CPI da Petrobras

Da Redação | 12/09/2014, 12h26 – ATUALIZADO EM 12/09/2014, 20h16

Marcos Oliveira/Agência Senado, via Viomundo

A comissão de sindicância instaurada no Senado para apurar denúncias de conduta inadequada de servidores no âmbito da CPI da Petrobras concluiu pelo arquivamento do processo. Os membros da comissão entenderam que “não houve qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas, de documentos internos da CPI ou de minutas de questionamentos que seriam formulados aos depoentes”.

A sindicância foi pedida pelo presidente da CPI, Vital do Rêgo (PMDB-PB), e determinada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, depois que a revista Veja sugeriu a existência de um esquema de combinação prévia de perguntas com pessoas chamadas a depor à comissão.

Veja a íntegra da nota:

“A Diretoria-Geral do Senado Federal recebeu, na tarde desta quinta-feira (11), o relatório da comissão de sindicância instaurada para investigar a denúncia publicada na imprensa quanto ao suposto vazamento de informações, em especial de perguntas, entre assessores parlamentares do Senado e a assessoria da Petrobras no âmbito da CPI da Petrobras.

A comissão de sindicância funcionou por 37 dias, tomou 14 depoimentos, investigou as caixas-postais de correio eletrônico dos envolvidos, verificou o controle de acesso aos arquivos eletrônicos confidenciais, examinou os documentos utilizados como subsídio das reuniões da CPI e analisou os vídeos dos depoimentos, por diferentes câmeras, bem como o vídeo que originalmente fundamentou a denúncia.

Ao término das investigações, a comissão, composta por servidores com notável formação acadêmica e experiência profissional, contando com um doutor em Direito Penal, um mestre em Direito Processual e um especialista em Direito Constitucional, concluiu que não houve qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas, de documentos internos da CPI ou de minutas de questionamentos que seriam formulados aos depoentes e manifestou-se pelo arquivamento do processo.”

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Leia também:

O furo furado da Veja que qualquer internauta poderia dar sobre a CPI politiqueira da Petrobras