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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.
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Operação Banqueiro: Resposta aos ataques do empresário Márcio Chaer – Parte I

February 20, 2014 7:56, by Unknown - 0no comments yet

” O autor de Operação Banqueiro, responde a Márcio Chaer, o assessor de estimação de Gilmar Mendes.

Não sobra nada para contar história. E é só a primeira parte.” Leandro Fortes, em seu Facebook

Operação Banqueiro: Resposta aos ataques do empresário Márcio Chaer – Parte I

via Página do livro Operação Banqueiro

18/02/2014

Prezados leitores,

Quando um escritor e uma editora lançam um livro, ainda mais quando ele trata de assuntos tão candentes quanto “Operação Banqueiro”, é claro que estão abertos a avaliações negativas. É parte da democracia e críticas sérias são bem aceitas.

Mas o texto que o empresário e jornalista Márcio Chaer publicou em seu site “Consultor Jurídico” na última segunda-feira passa muito longe de qualquer resenha profissional. Trata-se de uma série de acusações descabidas, numa tentativa de abalar a credibilidade do livro e do autor.

Basta dizer que, no texto, ele comparou a mim e outros jornalistas de muitos anos de experiência a uma pessoa presa em Minas Gerais sob acusação de falsificação de documentos. É uma dessas difamações inaceitáveis que não merecem o silêncio.

Comparar uma pessoa presa sob essa acusação com um jornalista que, como eu, trabalha há mais de 15 anos em um dos jornais mais lidos do país, que jamais foi condenado em virtude de qualquer matéria que tenha escrito _tendo coberto as mais áridas e arriscadas investigações ao longo de anos e anos_ não tem nada a ver com uma resenha: trata-se de um evidente ataque pessoal planejado para difamar o livro e o autor. Não conseguirá.

Em meu livro, apresentei fatos, documentos, interceptações telefônicas, datas, entrevistas. Márcio Chaer apresenta leviandades, ofensas, insinuações, mentiras e distorções.

Essa é a diferença entre um jornalista responsável pelo que apura e escreve e um jornalista que trabalha com ilações. Um fala com provas, o outro mente e deturpa.

Antes de tudo, preciso apresentar Márcio Chaer a quem não o conhece e os interesses que o cercam, já que, obviamente, ele não fez a sua correta apresentação aos seus próprios leitores.
Chaer tem ou teve como clientes de suas empresas alguns dos principais escritórios de advocacia do país, muitos dos quais receberam recursos da companhia telefônica Brasil Telecom na época em que ela era comandada por pessoas indicadas pelo grupo Opportunity. Márcio Chaer é amigo íntimo do ministro do Supremo Gilmar Mendes, devidamente referido em meu livro.
Márcio Chaer também ofereceu os serviços de sua empresa para o então homem forte do banqueiro Daniel Dantas, Humberto Braz, depois condenado em primeira instância por corrupção no caso Satiagraha. Essa proposta foi enviada por e-mail, com arquivos anexados que previam os trabalhos de empresa de Márcio Chaer em prol da companhia telefônica. A proposta de contrato, a que tive acesso em detalhes, foi citada em meu livro. Diferentemente do que Márcio Chaer faz comigo em seu texto, contudo, tratei-o no livro com todo o respeito e até descrevi a defesa que ele apresentou em público, na internet.

Em síntese, Márcio Chaer insinua em seu texto que um dos empresários que tem divergências com o grupo Opportunity está por trás do livro. Trata-se, como já vimos, do mesmo argumento apresentado pelos advogados do banco Opportunity quando do lançamento do livro.

No livro “Operação Banqueiro”, procurei demonstrar como o banco e seus prepostos operam para descredenciar e desqualificar pessoas que têm um comportamento que o banco julga não ser de seu interesse. Examinei o caso da juíza do Rio Márcia Cunha, que teve que provar (com perícias!) que as decisões que ela proferiu eram dela mesmo.

Chaer propõe a mesma coisa: afirma que eu não escrevi o livro que escrevi. Provas, indícios, nenhum. Apenas palavras vazias ao sabor do vento.

Márcio Chaer, terei que contratar uma perícia para também demonstrar que eu escrevi o que eu escrevi? Sua insinuação é insultuosa.

O longo texto de Chaer será rebatido ponto a ponto, para que o leitor tenha a devida compreensão dos fatos.

1) Chaer inicia seu texto logo com uma mentira na primeira frase. Diz que uma certa ação de improbidade foi protocolada pelo procurador da República Luiz Francisco em setembro de 2008, quando na verdade isso ocorreu em 2004. Por que 2008 e não 2004? Ora, em 2008 houve a Operação Satiagraha, então o suposto engano do procurador fica mais interessante na construção de Chaer para vincular “falsificações” à Satiagraha. Uma mentira entre tantas. Ele segue insinuando que eu tive alguma qualquer participação na “falsificação” de uma reportagem citada pelo procurador _a palavra é dele. Os fatos: anos atrás, escrevi uma matéria na “Folha de S. Paulo” sobre o caso Banestado e remessas de doleiros no exterior. Meses depois da publicação, o procurador da República Luiz Francisco citou essa mesma reportagem em inicial de ação judicial, no entanto ele disse que naquela matéria tratava de coisa que, na verdade, não estavam escritas ali. Meses depois, compareci (não me recordo em que instância do Judiciário) para falar sobre o assunto. Isso ocorreu anos atrás, e não é incomum eu ser chamado a comparecer à Polícia Federal e ao Judiciário para falar em processos, na condição de testemunha. Não tenho aqui comigo agora de quem partiu o pedido para que eu fosse ouvido, mas assim que localizar os detalhes, informarei. De qualquer forma, o que importa é que eu disse a verdade: que a matéria citada não tratava do assunto descrito na ação. Pelo que me recordo, indagado em seguida se confirmava determinadas informações que constavam na ação civil, eu disse que sim, que estavam corretas ou me pareciam corretas. Disse a verdade, ou seja, que de fato havia ocorrido um erro de procedimento naquela ação, que a matéria citada não era a correta, mas que havia números ou fatos corretos na ação. Fui dispensado. E para mim acabou aí esse episódio, jamais voltei a ouvir falar disso.

Mas o que diz agora Márcio Chaer, tantos anos depois? Que eu fui “interpelado sobre a falsificação”. A expressão usada por Chaer induz o desavisado leitor de seu site a acreditar que, de alguma forma, eu fui suspeito ou investigado pelo problema na citação indevida, quando na verdade eu apenas esclareci o que havia ocorrido. O meu esclarecimento, na verdade, prejudicou a posição do procurador da República, pois eu esclareci que houve um erro, não fugi. Meu compromisso é com a verdade.

2) Na segunda etapa do seu texto, Márcio Chaer diz que as “obras completas” do empresário Luiz Demarco foram “condensadas em um livro”, “Operação Banqueiro”. Leviano. Jornalistas trabalham com fatos. Que evidência ou mesmo indício Chaer apresenta para tão grave afirmação? Nenhuma, zero. Nesse momento, os prezados leitores pelo menos têm a oportunidade de presenciar, ao vivo e em cores, como se processa a tentativa de manchar a idoneidade de um profissional. É assim: acusa-se sem provas, depois vemos o que acontece. O importante é fazer circular o boato. Quem não conhece o alvo, pelo menos fica em dúvida, o que já valeu para a operação de desconstrução de uma pessoa. Trata-se de um método.

3) Márcio Chaer dá sequência à sua peça de acusação com nova absurda mentira. Diz que o livro “foi oferecido” a duas editoras, a Três Estrelas e a PubliFolha. Ocorre que a editora Três Estrelas não existe. Trata-se de um selo da mesma editora Publifolha. Não preciso aqui explicar a Chaer, um homem tão perspicaz, a diferença entre um selo e uma editora. O empresário segue afirmando que o livro “foi rejeitado por defeitos incorrigíveis”. Ocorre que tenho em minhas mãos (pedirei autorização para divulgá-los) inúmeros e-mails dos responsáveis pela editora PubliFolha dizendo justamente o contrário: que o livro era excelente, que estava aprovado para publicação. Ou seja, a editora PubliFolha, diferentemente da mentira assacada por Chaer, jamais rejeitou o livro, pelo contrário, tentou de várias maneiras lançá-lo. Não tenho a mínima dúvida da boa-fé e da idoneidade dos responsáveis pela editora PubliFolha. O lançamento acabou não ocorrendo pela PubliFolha, conforme me foi detidamente explicado, por razões operacionais, já que é uma editora pequena, e por isso o lançamento foi postergado por duas vezes nos últimos dois anos. Compreendo e aceito as explicações da PubliFolha, que é dirigida por pessoas idôneas e íntegras. Nesse meio tempo, eu e a editora fomos procurados pelo editor Luiz Fernando Emediato, interessado no lançamento da obra em seu selo “História Agora”. Após uma conversa inteiramente amigável com a PubliFolha, eu mesmo solicitei (tudo por escrito) a liberação do livro para a publicação na outra editora, a Geração Editorial. O que acabou ocorrendo em janeiro último. Tendo em vista todas essas minhas explicações, o que dizer da afirmação de Chaer de que meu livro foi recusado por “defeitos incorrigíveis”? É outra insinuação insustentável, pois os e-mails em meu poder demonstram amplamente o contrário. E como Chaer poderá provar aquilo que não aconteceu? Jamais.
Como o texto de Chaer, embora vazio, é bastante longo, retomarei em breve a sequência das minhas explicações, para não cansar o leitor.
Obrigado, Rubens Valente



Hoje o STF vai provar se é um lugar de respeito à Constituição ou de fazer política partidária a serviço da direita

February 20, 2014 6:23, by Unknown - 0no comments yet

Hoje o STF provará se é um lugar onde se respeita a Constituição Brasileira ou se é um grupo aliado à mídia reacionária que existe pra fazer política partidária a serviço da direita. Hoje o STF julgará os embargos infringentes da Ação Penal 470. Renovado na sua composição, o plenário decidirá se manterá ou não a condenação por “formação de quadrilha”.

Ontem a PGR pediu que Genoino passasse por nova perícia antes de STF decidir sobre prisão. Que justiça é essa que obriga um homem gravemente doente, traumatizado pela violência do Regime de Exceção que o encarcerou e o torturou por motivos políticos a fazer cinco perícias pra provar que está doente, quando o quadro de seu grave estado de saúde e público e notório e sequer decretou a prisão de Roberto Jefferson?

Que Justiça é esta que desmembra os julgamentos dos réus do mensalão tucano, este sim com fartas provas e muito, muito mais antigo que o caixa 2 do PT (que sequer usou dinheiro público) e até agora sequer levou a julgamento qualquer tucano?

Na biografia de Genoino Entre o Sonho e o Poder ele diz:

“Hoje não tenho nenhum desejo de aspiração pessoal pelo poder, mas apenas pela realização de um projeto político que foi o sonho da minha geração. A geração dos anos 60 sonhou alto e pagou alto pelo seu sonho, muitas vezes a moeda foi a própria vida.
Entre o sonho e o poder fico com o sonho. E tenho fé de que, assim como sempre ocorreu nos piores momentos de minha vida, vou continuar sonhando e vou reunir forças para renascer.
Estou empenhado nisso. Tenho muita fé no ser humano. Tenho fé nas minhas crenças. Tenho fé nos meus sonhos. E vou recomeçar.
Eu vou renascer, como já fiz tantas vezes.”

Na semana passada estive em Brasília no Acampamento da Fronteira da Resistência, jantei com esses bravos companheiros que há mais de 90 dias se encontram acampados em frente ao STF para que se anule este julgamento de exceção. Veja aqui a entrevista que fiz antes com eles: Trincheira da Solidariedade”: Entrevista com um acampado contra o julgamento da AP470, vulgo Mensalão

Ao conhecer o acampamento, as condições que se encontram essas pessoas, fazendo uma ação à revelia do partido (alguns inclusive por motivos eleitoreiros não querem ter nenhuma relação com o acampamento) fiquei ainda mais comovida com esta luta. Impressiona a persistência para lutar pelo que é certo. Para lutar por uma verdadeira Justiça.

Vocês têm toda a minha solidariedade.



Mais uma derrota tucana e mais uma vitória da Constituição Brasileira contra projetos e políticos populistas

February 19, 2014 15:53, by Unknown - 0no comments yet

Projeto populista de Aloysio Nunes (PSDB) não convenceu nem aos seus pares, já que senador do PSDB também votou contra. O índice de crimes cometidos por menores não representa nem 1% de todos os crimes praticados por adultos. Portanto este é um projeto que não visa resolver a criminalidade.

Resolver a criminalidade passa por melhorar a qualidade da polícia, criar uma polícia que efetivamente esteja comprometida com a Segurança Pública e não em praticar genocídio da juventude negra nas periferias.

Resolver a criminalidade é não fazer o que fez o governador tucano Geraldo Alckmin que desmantelou a polícia civil reduzindo em quase quatro mil seu efetivo, sucateando-a e transformando as delegacias em vazios para inglês ver.

Resolver a criminalidade é dar condições de trabalho de investigação e prevenção.

Esta é mais uma derrota tucana e mais uma vitória da Constituição Brasileira contra projetos e políticos populistas.

Senado rejeita redução da maioridade penal para 16 anos

Por Edson Sardinha, Congresso em Foco
19/02/2014 13:23

Texto rejeitado pela CCJ previa que adolescentes reincidentes e acusados de crimes inafiançáveis fossem julgados como adultos em casos específicos. Maioria da comissão entendeu que mudança é inconstitucional por violar direitos fundamentais da criança e do adolescente

Aloysio Nunes retrucou militante que o chamou de fascista e viu sua proposta ser rejeitada

Por 11 votos a oito, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou a proposta de reduzir a maioridade penal dos atuais 18 para 16 anos em casos específicos. O texto, de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), foi derrubado com o voto de cinco senadores do PT, dois do PMDB e um do Psol, do PSDB, do PCdoB e do PSB. A rejeição foi comemorada por militantes de direitos humanos que lotaram o auditório da CCJ contra a mudança na Constituição. Os debates se prolongaram por mais de duas horas, com a manifestação de posições contrárias e favoráveis à revisão da imputação penal.

Ao grito de “fascista”, Aloysio Nunes chegou a ser interrompido por um ativista no momento em que defendia a aprovação de sua proposta de emenda constitucional. “Fascista é quem grita e interrompe. Fascista é você!”, retrucou o tucano.

Pela proposta dele, responderiam criminalmente como adultos adolescentes acusados de praticar delitos inafiançáveis, como crime hediondo, tráfico de drogas, tortura e terrorismo, ou reincidentes em lesões corporais ou roubo qualificado, desde que houvesse, no entanto, parecer favorável de promotor da Infância e autorização da Justiça.

Inconstitucionalidade

A maioria da CCJ, no entanto, derrubou a PEC de Aloysio, alinhando-se ao senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), autor de um voto em separado, que classificava como inconstitucional essa tentativa de mudança na Constituição. Para ele, alterar a maioridade penal viola direitos fundamentais, incluídos entre as chamadas “cláusulas pétreas”, aquelas não passíveis de modificação. Segundo ele, além de inconstitucional, a proposta agravaria o problema do sistema penitenciário brasileiro.

“Estamos ferindo o texto constitucional. Além do mais, essa pretensa solução aqui apresentada, ao contrário de resolver o problema, só irá trazer outros problemas, encher as penitenciárias do falido sistema penitenciário brasileiro de mais filhos da pobreza deste país e agravar ainda mais um problema deste país”, disse Randolfe. “O ingresso antecipado no falido sistema penal brasileiro expõe adolescentes a mecanismos reprodutores de violência, aumento de chance de violência. As taxas de reinserção penitenciária mostram que o sistema não ressocializa”, acrescentou.

Aloysio negou haver qualquer inconstitucionalidade na revisão da maioridade penal. “Os direitos individuais são direitos à expansão da personalidade do indivíduo, à sua realização como ser humano. Não comportam o direito de matar, estuprar, sequestrar e ser submetido a uma legislação protetora. Esta é uma hipótese real que está hoje colocada diante de todos nós. Cabe a nós decidirmos: aqueles que cometem crimes hediondos, bárbaros, são sempre considerados incapazes de compreender o seu ato?”

Cautela

O tucano argumentou que a medida seria aplicada apenas em casos de excepcional gravidade, ainda assim, apenas com o respaldo do Ministério Público e da Justiça. “É uma medida absolutamente cautelosa, que se justifica diante do fato. Não está escrito na natureza humana que entre 16 e 18 anos a pessoa não seja capaz de assumir responsabilidade. Pode, sim, assumir”, afirmou o senador, ressaltando que a legislação brasileira permite que maiores de 16 e menores de 18 façam testamento, prestem depoimento à Justiça, se emancipem mesmo sem o consentimento dos pais, casem e votem. “É uma decisão de política legislativa. Não é um direito individual”, resumiu.

Professor de Direito Constitucional e ex-procurador de Justiça, o senador Pedro Taques (PDT-MT) apoiou o entendimento de Aloysio de que a mudança não alcançava cláusulas pétreas da Constituição. “Não é uma cláusula pétrea, porque os direitos fundamentais são universais e categóricos, como a liberdade, a vida, a propriedade. O direito de existir aqui é igual na China, nos Estados Unidos, no Japão.”

Políticas públicas

Os argumentos de Aloysio Nunes e Pedro Taques não convenceram a maioria da comissão. O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), por exemplo, argumentou que alterar a idade penal não inibe a criminalidade entre os adolescentes. “A responsabilização penal no Brasil começa aos 12 anos, por meio de medidas socioeducativas”, disse o peemedebista, referindo-se à idade prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Para ele, a solução passa pela adoção de políticas públicas, como a implantação de educação integral para crianças e adolescente. “A solução é estabelecer a redução da maioridade penal e deixar na mão do promotor, do juiz, do desembargador, do ministro para um sistema que deveria ser diferenciado e não é?”

Autor de um projeto que reduz a imputabilidade penal para os 13, Magno Malta (PR-ES) defendeu que criança ou adolescente de qualquer idade que cometa crime hediondo seja julgado como adulto. “Já tive 16 anos. Sabemos que não muda nada. É a mesma pessoa com os mesmos complexos.”

Os senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Eduardo Suplicy (PT-SP), Humberto Costa (PT-PE), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Ana Rita (PT-ES) também discursaram contra a redução da maioridade. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) fez uso da palavra para defender a aprovação da redução da maioridade penal. Mas não estava presente no momento da votação.

“Meio-termo”

O texto rejeitado foi relatado pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que não participou da reunião por estar em compromisso fora de Brasília. Mesmo assim, seu voto foi computado, já que ele havia deixado o parecer pronto. O peemedebista rejeitou outras cinco proposições que reduziam a maioridade para 13, 15 e 16 anos. Para ele, a proposta de Aloysio representava “um meio-termo” ao prever situações de maior gravidade em que o adolescente será julgado como maior de idade.

De acordo com a PEC 33/2012, os jovens entre 16 e 18 anos condenados começariam a cumprir pena em estabelecimento distinto daquele destinado aos maiores de 18 anos. O prazo para a contagem da prescrição do crime ficaria suspenso até que a decisão sobre a imputabilidade penal fosse julgada em última instância.

Leia mais

Veja como cada senador votou
Leia mais sobre a maioridade penal



Vereadora carioca que nega direito aos mendigos está revoltada com a ditadura do seu Madruga na Venezuela

February 19, 2014 3:42, by Unknown - 0no comments yet

A mesma vereadora, Leila do Flamengo (PMDB), que ao final do ano passado afirmou em pronunciamento da Câmara Municipal do Rio de Janeiro que Mendigo mora na rua porque quer e não deve ter os mesmos direitos que os demais cidadãos agora está revoltada com a “ditadura do Seu Madruga” na Venezuela.

Compreensível, já que o seriado mexicano Chaves é uma grande fonte de informação sobre a situação política da Venezuela chavista :P


Seu Madruga Ditador?

 

Na Página do Facebook, Nerds com Freixo, que viralizou o vídeo na internet o seguinte comentário jocoso: 

Seu Madruga Ditador?
Ontem, na abertura dos trabalhos na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a vereadora Leila do Flamengo (PMDB) “tentou” criticar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mas acabou citando um ídolo do humor de várias gerações.
#respeitemomadruga #madrugaeterno

Vamos nos juntar à luta por um Plebiscito Popular para uma Reforma Política verdadeiramente democrática e soberana, só assim podemos realmente eleger representantes qualificados, gente.

‘Mendigo não tem direito de cidadão’, afirma vereadora Leila do Flamengo

Fala de parlamentar na Câmara Municipal causou polêmica
CHRISTINA NASCIMENTO, O Dia

01/11/2013

Rio - Menos de um mês após um vereador de Piraí sugerir que mendigo deveria virar ração para peixe, uma outra declaração envolvendo o mesmo assunto voltou para as rodas de discussão, por revelar a falta de sensibilidade social de alguns políticos no país. A vereadora Leila do Flamengo (PMDB), em discurso na quarta-feira no plenário da Câmara do Rio, afirmou que mendigo não tem o mesmo direito que os cidadãos. Nesta quinta-feira, ao comentar o assunto, ela não hesitou ao afirmar que a grande maioria das pessoas mora na rua porque quer.

“Defendo as famílias e os moradores, não os desocupados. (…) Não estamos falando aqui em discursos hipócritas, de querer dizer que o mendigo tem o mesmo direito que os cidadãos”, afirmou ela, no plenário. Questionada, a vereadora garantiu que a sua fala é reprodução do que ouve das pessoas nas ruas.

Segundo a vereadora, o público que perambula nas calçadas é formado principalmente por homens fortes e bêbados, prontos para o trabalho, mas que preferem ficar sem fazer nada. Suas falas pesam inclusive sobre sua própria origem e história de vida. Nascida em Natal, capital do Rio Grande do Norte, mas criada no Rio, ela defende o retorno de pessoas que vivem de mendicância para sua terra natal. “Eu, com 16 anos, tomava três ônibus para trabalhar. Mas tinha uma base boa. Minha família tinha condições, mas perdemos tudo. Fomos à luta. Não fomos para a rua”, compara.

Leila critica programas populares

Apesar de dizer que defende uma política social e o retorno do projeto da Fazenda Modelo — casas de vivências mantidas pelo município —, para abrigar quem vive na rua, a vereadora escorrega de novo no preconceito para justificar como o problema de moradores de rua surgiu na cidade:
“Aumentou a mendicância no Rio devido a esses programas de R$ 1. Faltou também controlar crescimento de moradias nas áreas verdes. A população achava que vir para o Rio era só para invadir. O comerciante que paga impostos, gera emprego, tem que competir com o mercado que surge na porta dele”.

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Desinformação pela rede sobre a Venezuela é combatida com humor

February 18, 2014 5:55, by Unknown - 0no comments yet

Ontem publiquei uma matéria do Ópera Mundi mostrando como anti-chavistas circulam na rede imagens atribuídas à tentativa de golpe na Venezuela como se fossem repressão de Maduro aos golpistas.Veja aqui.

E não é exagero, tem gente publicando foto clássica de 1989 da Praça da Paz Celestial na China (Praça Tiananmen) atribuindo-a a Venezuela de Maduro! Aliás o chileno @sebadh foi eleito por uma página de mexicanos no Facebook como o maior troll da internet no quesito desinformação. Creio que o sujeito é brincalhão.

Mas quem deseja realmente se informar sobre o que está acontecendo na Venezuela acesse canais não fascistas, pois se vocês reclamam dos Tio Rei, Nunes, Constantinos, Waack precisam ver o que é a comunicação anti-chavista na Venezuela. Se Chavez fosse realmente o monstro que eles traçavam quando o Comandante estava vivo, Chavez teria mandado fuzilá-los porque o sentimento de ódio que espalham é sem precedentes, são, sem cerimônias direitosos raivosos e golpistas. Mas Chavez lidava com humor e ironia com essa oposição raivosa.

E talvez seja este espírito chavista que tenha inspirado uma moçada no Brasil a fazer um excelente tumblr com fotos clássicas, muitas do Brasil, misturando cenas de filmes, videogames, praia de nudismo e até campo de concentração para mostrar como a contrainformação da direita venezuelana é calhorda e não se acanha em usar diferentes contextos para mentir e alimentar  a guerra de desinformação da direita golpista venezuelana contra Maduro que, nunca é demais lembrar, foi legitimamente eleito.

O tumblr chama-se Acorda, Venezuela! Acesse aqui 
Veja algumas das imagens usadas fora de contexto para ironizar a contrainformação dos golpistas anti-chavistas. A dica do tumblr foi de Paulo Preto comentando meu post no Facebook.



E se você quiser realmente se informar, ouça o outro lado: Correo de Orinoco

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