Da série: “Vai ter Copa”, mas cadê direitos dos mais pobres?
enero 9, 2014 11:20 - no comments yetDo Jornal A Nova Democracia
07/01/2014
Jornal A Nova Democracia — Durante a tarde e a noite do dia 7 de janeiro, moradores da favela Metrô-Mangueira, na zona norte do Rio, protestaram contra o despejo de cerca de 40 famílias que vivem no local. A prefeitura teria chegado à favela às 7h da manhã agredindo e expulsando moradores de suas casas. A Favela do Metrô fica a menos de 500 metros do palco da final da Copa de 2014, o Maracanã. Desde 2010, moradores sofrem com as investidas do Estado reacionário, empenhado em varrer qualquer sinal de pobreza dos locais onde acontecerão os jogos da Copa.Revoltadas, cerca de 100 pessoas interditaram a Avenida Radial Oeste e enfrentaram a PM e a tropa de choque. A mando do prefeito Eduardo Paes e do gerente estadual, Sergio Cabral, policiais promoveram o caos atirando gás lacrimogêneo, spray de pimenta e bombas de efeito moral contra a população, que não se calou e respondeu com pedras e garrafas sustentando a combativa resistência até a meia-noite.
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Da série: vai ter Copa, mas cadê direitos dos mais pobres?
enero 9, 2014 11:20 - no comments yetDo Jornal A Nova Democracia
07/01/2014
Jornal A Nova Democracia — Durante a tarde e a noite do dia 7 de janeiro, moradores da favela Metrô-Mangueira, na zona norte do Rio, protestaram contra o despejo de cerca de 40 famílias que vivem no local. A prefeitura teria chegado à favela às 7h da manhã agredindo e expulsando moradores de suas casas. A Favela do Metrô fica a menos de 500 metros do palco da final da Copa de 2014, o Maracanã. Desde 2010, moradores sofrem com as investidas do Estado reacionário, empenhado em varrer qualquer sinal de pobreza dos locais onde acontecerão os jogos da Copa.Revoltadas, cerca de 100 pessoas interditaram a Avenida Radial Oeste e enfrentaram a PM e a tropa de choque. A mando do prefeito Eduardo Paes e do gerente estadual, Sergio Cabral, policiais promoveram o caos atirando gás lacrimogêneo, spray de pimenta e bombas de efeito moral contra a população, que não se calou e respondeu com pedras e garrafas sustentando a combativa resistência até a meia-noite.
Transferência de renda e apoio à família no acesso à saúde, à educação e à assistência social: Bolsa Família
enero 9, 2014 8:33 - no comments yetUma Cartilha que desenha o Bolsa Família pra quem quer conhecer mais sobre este programa tão barato e tão transformador da vida dos mais necessitados.
Talvez sirva também aos mais obtusos que não estejam completamente estragados pelo preconceito para que consigam entender um programa que virou modelo no mundo para o combate à fome, à miséria, à pobreza extrema, um programa que amplia a seguridade social dos que mais precisam.
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Até Clovis Rossi está se indignando com os recordes de pessimismo da elite perversa
Como JB saiu de férias sem prender JP, a Folha descobriu que JB é um juiz sem critérios
enero 9, 2014 8:21 - no comments yetDesde sempre falamos sobre os dois pesos duas medidas de Joaquim Barbosa, mas até então todas as suas arbitrariedades foram incensadas pela Folha, daí, JB saiu de férias e não prendeu JP, a Folha está revoltada e resolveu saber o que o STF pensa de JB. Quem sabe agora os anti-petistas que babam ódio entendam que não se pode ter uma Justiça com tanta falta de critérios diante de casos idênticos.
Ações de Barbosa criam mal-estar no STFPor, SEVERINO MOTTA, DE BRASÍLIA, no jornal da Ditabranda (aquele que continua mantendo a foto de Gushiken no seu banner do “Mensalão”, mesmo Gushiken tendo sido inocentado e já ter morrido).
A decisão do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, de sair de férias sem assinar o mandado de prisão contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) gerou mal-estar entre alguns ministros da corte, que criticaram a falta de um critério objetivo na execução da última etapa do mensalão.
A Folha ouviu 3 dos 11 ministros, que reclamaram de três pontos da atuação de Barbosa nas prisões:
1. Nem todos os sentenciados tiveram seus mandados de prisão expedidos no mesmo dia em que seus processos foram encerrados, como ocorreu com a primeira leva dos detidos do mensalão;
2. somente um dos dois condenados com problema de saúde já está cumprindo pena. José Genoino está em prisão domiciliar, enquanto o delator do caso, Roberto Jefferson, segue solto no Rio; e
3. o envio a Brasília dos primeiros presos do processo, e posterior permissão para que um deles (Rogério Tolentino) se entregasse e ficasse em seu Estado (Minas Gerais).
Desde o início das prisões, não há parâmetro aparente para saber quando um mandado será expedido contra os condenados. Há sentenciados que foram detidos no mesmo dia que Barbosa encerrou seus processos.
Outros, após o fim da tramitação no STF, esperaram um, dois ou três dias até terem as prisões decretadas. João Paulo, que viu seu processo chegar ao fim na segunda-feira e chegou a se preparar para ir à prisão na terça, segue sem saber quando terá seu mandado expedido.
Também não se sabe se ele será assinado pela ministra Cármen Lúcia, que está no lugar de Barbosa durante o recesso, ou pelo próprio presidente, em fevereiro, quando a corte retomar o trabalho.
Um dos ministros ouvidos pela Folha disse que o mensalão é um processo delicado, por isso, qualquer ação que crie confusão ou turbulência no caso é prejudicial. Outro reclamou que as incertezas de procedimento geram desconforto psicológico desnecessário aos presos.
Um terceiro ministro, por sua vez, fez críticas duras a Barbosa. Para ele, que como os colegas pediu anonimato, apenas a exposição midiática do caso justifica a demora para a expedição de mandados de prisão. A defesa de João Paulo criticou a situação a que seu cliente é submetido. De acordo com o advogado Alberto Toron, essa indefinição cria uma situação “desumana”.
Na opinião do advogado, Cármen Lúcia só pode dar decisões em casos urgentes e não poderia expedir um mandado de prisão em um processo que não relatou. Ministros ouvidos pela Folha, no entanto, acreditam que tanto ela quanto o próprio Barbosa poderiam assinar o termo. Mas consideram pequena a chance de a interina dar decisões no processo.
OUTRO LADO
A assessoria de imprensa do STF (Supremo Tribunal Federal) disse à Folha que não comenta afirmações dadas por ministros da corte sobre o mensalão na condição de anonimato. Em relação à diferença de prazos entre o encerramento dos processos e a expedição de mandados de prisão, a corte informou que “cada caso é um caso”.
Por isso, demandariam análises individuais feitas por técnicos do Supremo, com posterior revisão dos documentos por parte dos ministros. O processo, ainda de acordo com a assessoria, impede a existência de um tempo padrão para a produção dos mandados.
Sobre o caso de Rogério Tolentino, que atuou como advogado do operador do esquema, Marcos Valério, e obteve o direito de se apresentar em Belo Horizonte (MG) ao invés de Brasília, como aconteceu com parte dos presos do mensalão, a assessoria informou que ele havia feito o pedido para permanecer em seu Estado no dia 4 de novembro, antes mesmo da expedição de seu mandado de prisão.
Por fim, a assessoria de imprensa do Supremo destacou que o delator do esquema, Roberto Jefferson, revelou seu quadro de saúde e a realização de uma cirurgia para a retirada de um tumor no pâncreas no último recurso enviado à corte. Mas, como a definição de seu pedido de prisão domiciliar ainda está pendente de uma decisão do presidente do STF, Joaquim Barbosa, não poderia dar mais detalhes sobre o caso.
Editoria de Arte/Folhapress
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Até Clovis Rossi está se indignando com os recordes de pessimismo da elite perversa
enero 9, 2014 6:20 - no comments yetNão há lexotan que cure uma doença séria como o pessimismo da elite escravocrata brasileira. Esta só fica feliz se estiver vertendo sangue do lombo dos trabalhadores. Ela continua lucrando no governo do PT, governo este que gasta menos do que arrecada para continuar pagando os vampiros desta elite. Em dados: “os portadores de títulos da dívida pública (serão quantos? Um milhão de famílias? Cinco milhões no máximo?) receberam do governo, no ano passado, R$ 75 bilhões. É exatamente quatro vezes mais do que os R$ 18,5 bilhões pagos às 14 milhões de famílias (ou 50 milhões de pessoas) que recebem o Bolsa Família.
Seria mais interessante ao invés das peruas do Mulheres ricas, os banqueiros e seus rentistas que nos sugam na jugular, mas não achei nada condizente para o contraste, fica, portanto, restrito ao gênero.
Quem deveria ficar “nervosinho”
Por: Clóvis Rossi
07/01/2014
Um estranho país em que os ricos batem recorde de pessimismo, mas os pobres parecem contentes
Há algo de profundamente errado em um país, um certo Brasil, em que os ricos choram (e de barriga cheia), ao passo que os pobres parecem relativamente felizes. Na ponta dos mais ricos, refiro-me à pesquisa da consultoria Grant Thornton que o caderno “Mercado” publica hoje, páginas adiante, e que mostra um absurdo recorde de pessimismo entre os executivos brasileiros.
Na ponta dos pobres, valem as sucessivas pesquisas que mostram satisfação majoritária com o governo Dilma Rousseff, a ponto de 11 de cada 10 analistas apostarem, hoje por hoje, na reeleição da presidente. Como ninguém vota em governo que o faz infeliz, só se pode concluir que uma fatia majoritária dos brasileiros, especialmente os pobres, está rindo.
Que a economia brasileira tem problemas, ricos, pobres e remediados estão cansados de saber. Problemas conjunturais (o crescimento medíocre dos anos Dilma ou a forte queda do saldo comercial, por exemplo). Problemas estruturais que se arrastam há tantos séculos que nem é preciso relacioná-los aqui. Daí, no entanto, a um pessimismo recorde vai um abismo. Um país em que há pleno emprego e crescimento da renda não pode ser campeão de pessimismo nem pode ficar em 32º lugar, entre 45, no campeonato mundial de pessimismo. É grotesco.
Grotesca igualmente é uma das aparentes razões para o surto de pessimismo que vem grassando desde meados do ano passado. Seria a diminuição do superavit primário, ou seja, do que sobra de dinheiro nos cofres públicos depois de descontadas as despesas e tem servido exclusivamente para o pagamento dos juros da dívida. Foi por isso que o ministro Guido Mantega apressou-se a divulgar os dados de 2013, para acalmar os “nervosinhos”.
Quem deveria ficar nervoso, mas muito nervoso, não apenas “nervosinho”, é exatamente quem está contente com o governo.
Basta fazer a comparação: os portadores de títulos da dívida pública (serão quantos? Um milhão de famílias? Cinco milhões no máximo?) receberam do governo, no ano passado, R$ 75 bilhões. É exatamente quatro vezes mais do que os R$ 18,5 bilhões pagos às 14 milhões de famílias (ou 50 milhões de pessoas) que recebem o Bolsa Família.
Quatro vezes mais recursos públicos para quem tem dinheiro para investir em papéis do governo do que para quem não tem renda. Seria um escândalo se os pobres tivessem voz. Mas quem a tem são os rentistas que ficam reclamando da redução do que recebem, como se houvesse de fato a mais remota hipótese de que o governo deixe de honrar sua dívida. Fazem um baita ruído com os truques contábeis que permitiram o superavit, mas não dizem que, com truque ou sem truque, a dívida líquida diminuiu este ano, de 35,16% do PIB em janeiro para 33,9% em novembro, última medição disponível.
Ou, posto de outra forma: o governo, supostamente irresponsável, gasta menos do que arrecada e ainda pinga 1,3% de tudo o que o país produz de bens e serviços na conta dos mais ricos e apenas 0,4% na dos pobres entre os pobres. E os ricos ainda choram.