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abril 3, 2011 21:00 , por Desconocido - | No one following this article yet.
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Denúncia: jornalista do Correio da Paraíba é vítima de racismo no Facebook por um colega de profissão

diciembre 23, 2013 10:03, por Desconocido - 0no comments yet

Em pleno século XXI um jornalista negro não pode tirar férias, porque seu colega de profissão branco expressa saudades dos tempos da Escravidão.

Por: William De Lucca Martinez

O jornalista Daniel Motta, repórter da sucursal do Correio da Paraíba de Campina Grande, sofreu um ataque racista degradante em seu Facebook.

Daniel, que é negro, postou fotos de suas férias na praia de Pipa (RN) em seu perfil do Facebook, outro jornalista, Arquimedes de Castro, da Rádio Correio, empresa do mesmo grupo, comentou que ‘depois da lei áurea, tudo é possível’.

O radialista que atacou de forma racista o colega de profissão é diretor de jornalismo da sucursal em uma rádio em Campina Grande. A MESMA rádio que promoveu um show de machismo e misoginia contra mulheres que mandam fotos íntimas para parceiros pelo celular. Na ocasião, o DONO da empresa disse que os profissionais tem ‘liberdade’ para dizer o que quiser. O mesmo princípio vai se aplicar no segundo caso?

Que Daniel entre na justiça contra este canalha, que o Sindicato dos Jornalistas também tome suas providências e que a empresa onde este sujeito trabalha prove que não compactua com esta opinião e puna o tal jornalista.

 

RACISMO CONTRA JORNALISTA NO FACEBOOK

Por Rafael Freire em seu Facebook

“Depois da Lei Áurea tudo é possível”

(…)

Informo que jornalista Daniel Motta está indignado com o comentário e que o SindJornalistas PB vai atuar sobre este caso de racismo envolvendo os dois jornalistas.

Arquimedes de Castro foi recém-contratado como diretor de Jornalismo da rádio 98 FM de Campina Grande, é apresentador do programa “Balanço Geral” e escreve a coluna “Informe Político” no jornal Correio da Paraíba, onde defendeu o radialista Fabiano Gomes no episódio da semana retrasada.

Durante a entrega do Prêmio AETC, Beatriz Ribeiro, dona do Sistema Correio, pediu-me desculpas pelos ataques de Fabiano a mim e disse que gostaria de conversar comigo com calma. Acho que agora essa conversa é mais do que necessária…

Nossa total solidariedade ao companheiro Daniel Motta, que é um jornalista ético e comprometido com a profissão, seja em seu exercício ou fora dele!



HUMOR: Marcão antecipa a programação do Roda Viva para 2014

diciembre 22, 2013 19:07, por Desconocido - 0no comments yet

Da série: no que os tucanos transformaram o melhor programa da ex- tv pública brasileira e agora a serviço do reacionarismo mais babaca ou da piada pronta mesmo.

Por Vai Mar Cão, em seu Facebook

Depois de entrevistar o vampiro e de convidar a “elite intelectual da direita”, roda viva segue com sua nova linha de só convidar pessoas que não existem.
Para 2014 eles pretendem chamar o Lobisomem, Saci-pererê, mula-sem-cabeça e um capitalista que enriqueceu sem explorar ninguém! Aguardem!

Papai Noel é entrevistado no Roda Viva e confessa usar cueca vermelha

Folha

20/12/2013

Giovana Andrade, 10, sempre quis tirar uma dúvida com o Papai Noel: já que todas as crianças do mundo deixam biscoitos para ele na noite de Natal, comer essa quantidade de guloseimas não faz mal à saúde?

Ela pôde tirar essa e outras dúvidas na gravação do Roda Viva, que aconteceu nesta quinta-feira (19). O famoso programa de entrevistas da TV Cultura convidou o Papai Noel de carne e osso para responder perguntas de uma bancada de crianças. O programa vai ao ar na terça-feira (24), às 20h.

“Nunca tinha visto o Papai Noel de carne e osso na minha frente. Ele veio direto do Polo Norte só para ser entrevistado”, contou Mateus Ribeiro, 11, que participou do programa e é também apresentador do programa “Cartãozinho Verde”, na Cultura.

No especial, o Papai Noel aproveitou para explicar que os papai noéis que estão nos shoppings são apenas ajudantes dele –e não o bom velhinho de verdade.

“Os que ficam na rua não são tão reais, é fácil perceber. Dava para sentir que o da entrevista era o de verdade”, disse Giovana, depois do programa.

Quanto à pergunta que ela sempre quis fazer, Papai Noel não gaguejou ao responder. “Ele disse que come poucos, mas que guarda todos em uma geladeira lá na casa dele.”

Matheus reclamou apenas de uma coisa: “Quando eu era pequeno, ele aparecia mais na minha casa. Continuo ganhando presente, mas não vejo mais o Papai Noel. Quase dei um puxão de orelha nele.”

O debate, que contou com a presença das palhaças Manela e Emily, do grupo Jogando no Quintal, foi mediado pelo apresentador Fabiano Augusto. “Fiquei um pouco nervoso no começo, afinal estava na frente do bom velhinho de verdade. Mas depois a gente se soltou e perguntou até se a cueca dele é vermelha. E ele disse que sim”, contou Fabiano.



Está na hora de Mano Brown reeditar seu vídeo sobre a Justiça: ao invés de Serra, o protagonista será Joaquim Barbosa

diciembre 22, 2013 17:41, por Desconocido - 0no comments yet

O IPTU é um imposto baseado no valor da propriedade, ou seja, ele incide sobre patrimônio e não sobre a renda. A proposta aprovada na Câmara é de um imposto redistributivo, paga mais (e bem pouco diante das mansões dos bairros nobres) os que vivem em melhores imóveis e em bairros valorizados e são isentos ou pagam bem pouco os que vivem em casas menores e em bairros sem grandes bens e ofertas de serviços públicos.


Arte de Flávio Furtado de Farias

A este respeito e trazendo dados reveladores o professor Pablo Ortellado escreve indignado no seu Facebook:

“O aumento médio do IPTU progressivo que foi derrubado pela FIESP e pelo PSDB era de 15 reais. Isso mesmo, o valor de um período de estacionamento em restaurante frequentado pela classe média. Argumento substantivo usado na ação? “Incapacidade contributiva”. Perde o munícipe pobre que, ao invés de ficar isento ou ter o IPTU reduzido, terá um ajuste “isonômico” de 5,6% — igualzinho o dos mais ricos. Isso é que é justiça tributária!”

A Justiça classista de São Paulo, que só defende o seu status quo barrou o aumento do IPTU redistributivo e o caso foi parar no STF e o que fez o presidente do Supremo?

Quando lemos o embromation jurídico de Joaquim Barbosa parece que ele vai cair em si e fazer justiça:

“(…) no caso em exame, não questionam o propósito e a importância dos projetos e das ações que seriam beneficiadas pela arrecadação proveniente do tributo cuja exigibilidade está suspensa em caráter geral. (p. 10)

Mas sempre há um mas:

Porém, para que se possa afirmar que os recursos provenientes do aumento do tributo seriam absolutamente imprescindíveis, seria necessário analisar toda a matriz de receitas e de despesas do ente federado…. (p. 10 e 11)”

Quando Joaquim Barbosa diz “Nego seguimento aos pedidos de suspensão da liminar” (p. 12); Joaquim Barbosa devolveu a bola pra Justiça classista e na prática escolheu Skaf e abandonou o povo paulistano, vejamos. 

Ao negar a liminar à administração da cidade ele escolheu o lado da Fiesp, o de Skaf, o de Paulo Maluf contra o povo de São Paulo: todos nós pagaremos para que esses senhores morem muito bem e a periferia continue sem os recursos necessários.

Obrigada, Joaquim Barbosa sua Justiça ‘neutra’ é igual a que Mano Brown atribuiu ao Serra:

Rovai também escreveu sobre o assunto, transcrevo logo abaixo e Eduardo Guimarães dá um dado de como estamos ferrados com a Justiça que temos: Kassab aumentou IPTU em até 357% e Fiesp não deu um pio

Valeu, Skaf: Haddad se diz socialista e sinaliza mudança de tom do seu governo

Por: Renato Rovai, em seu blog

21/12/2013

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, é um político sem votos. Foi candidato a governador em 2010 e de um colégio de aproximadamente 24 milhões de eleitores que se dispuseram a ir às urnas, conseguiu que um milhão o escolhessem para o cargo. Ou seja, 4,5%.

Um fiasco para quem se gaba de presidir a principal entidade do capital industrial brasileiro. Um fiasco para quem liderou, como se fosse um Robin Hood, um movimento contra a CPMF, imposto vinculado à saúde e que, entre outras coisas, contribuía para diminuir a sonegação.

Joaquim Barbosa também é um político sem votos. É um dos juízes mais políticos de todos os tempos do Supremo Tribunal Federal. E tem utilizado seu cargo para fazer política contra o PT. Talvez por isso mais do que por qualquer outra coisa deu ganho de causa à Fiesp contra a Prefeitura na batalha do IPTU.

Skaf fez de novo o que dele se esperava. Agiu como um Hobin Hood da Fiesp, que historicamente defende que se tire dinheiro dos pobres para dar aos ricos.

Barbosa fez o que dele se esperava. Governou por decreto impedindo que a democracia seja exercida no plano da política. Tornou tanto a Câmara Municipal de São Paulo quanto o Executivo da cidade em meros figurantes do STF. Quem governa é a justiça, cravou o juiz sem votos.

E ambos contaram com o apoio irrestrito da mídia paulista, que Haddad imaginava que seria mais do doce com ele do que foi com Erundina e Marta Suplicy.

Mas o que parece uma derrota do prefeito, pode ser o inicio de uma grande virada a seu favor. Haddad parece que desistiu de fazer média com a mediocridade de uma São Paulo que se acha dona da cidade. Segundo reportagem da Rede Brasil Atual, o prefeito disse ao comentar a decisão do STF: “Sou socialista, acredito na necessidade da distribuição de renda”.

É este Haddad que precisa governar. O que deixa claro suas posições e que não tem medo de enfrentar o estabilishment. É este Haddad que contrariou interesses e criou o Pró-Uni, que implementou cotas nas universidades, que retomou a criação de universidades públicas que precisa vir à tona no governo de São Paulo. O Haddad que não tem receio de se afirmar socialista.

Ao fazer esta opção, Haddad vai conquistar boa parte dos 55% que lhe elegeram prefeito de São Paulo. E vai fazer valer os seus votos.

Porque Haddad teve votos. E os seus votos vieram majoritariamente de um pedaço da cidade que também acredita na necessidade de distribuição de renda. E defende a justiça social.

Aliás, o governo de Haddad já tem feito essa opção, o que precisa é assumir isso no discurso.



‘Se o Brasil for Hexacampeão Mundial de Futebol em 2014, a manchete da Folha será: “Brasil não é Campeão Mundial de Basquete”‘

diciembre 22, 2013 17:18, por Desconocido - 0no comments yet

Por Celso Sabadin em seu Facebook

Vejam só que sensacional:

SEGUNDO A FOLHA DE S.PAULO DE HOJE, em matéria específica sobre a cidade de São Paulo, “Em dezembro de 2012, 810,5 mil pessoas aguardavam consulta médica especializada, exame ou cirurgia. No mesmo mês neste ano, o número caiu 11%”,

AINDA SEGUNDO A FOLHA DE S.PAULO DE HOJE, “No atendimento às crianças em creches e pré-escolas, a prefeitura aumentou em 5% as matrículas entre setembro de 2012 e de 2013. Isso significou 20 mil vagas a mais”.

Muito bem. E qual é uma das chamadas de capa da FOLHA DE S.PAULO DE HOJE?
É a seguinte: “Um ano da gestão Haddad: Filas continuam na Saúde e na Educação”.
Não é sensacional?

É óbvio que as filas continuam. E vão continuar por muitos e muitos mandatos, após as várias administrações desastrosas que tivemos. O jornal simplesmente percebe que os números deste primeiro ano de mandato do Haddad foram positivos, e resolve encobrir o fato com uma manchete que não é mentirosa, mas é das mais ridículas, feita para esconder a verdade. Mesmo porque todos sabem que a grande maioria só lê os títulos das matérias.

Morro de dó dos editores da FOLHA, que são obrigados pela diretoria do jornal a encobrir os fatos positivos com chamadas de capa como esta.
Se o Brasil for Hexacampeão Mundial de Futebol em 2014, a manchete da Folha será: “Brasil não é Campeão Mundial de Basquete”.

Haja paciência, né Fernando Haddad Prefeito?

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Pablo Villaça: Para ser uma criatura verdadeiramente social, devo largar as redes sociais

diciembre 22, 2013 13:06, por Desconocido - 0no comments yet

Entendo perfeitamente o desgaste do meu querido amigo, todos os dias eu me sinto assim. Mas me preocupo que seres pensantes, humanistas e que muito têm a contribuir no debate público e à esquerda se contrapondo à barbárie dos pitbuls, dos rottweilers, dos poodles da direita raivosa desistam de espaços como o Facebook.

Por Pablo Villaça em seu futuro Ex-Facebook
22/12/2013

Hoje tive uma conversa interessante, reveladora e que, como toda boa conversa, me fez perceber certas coisas que deveriam ser óbvias. A conversa foi com Ioná (que divide comigo a honra de ter dado origem às duas criaturinhas mais fantásticas do planeta) e começou com a informação de que ela iria largar o Facebook.

“Mas por quê???”, questionei, como se ela houvesse dito que iria entregar as crianças para adoção.

E o que ela disse a seguir não só fez todo o sentido do mundo como ainda me convenceu de que eu deveria fazer o mesmo.

O fato é que passamos a pensar em termos de redes sociais. Quando leio algo interessante, antes de refletir exatamente sobre o que estava escrito, sinto o impulso da “Curtida” e do “Compartilhamento”. De certa maneira, demonstrar que li algo tornou-se tão ou mais importante que absorver aquilo.

Este, porém, é o menor dos problemas. O mais grave é notar como a rede social pode nos tornar… menos sociais. Pessoas com as quais eu mantinha relações cordiais e das quais gostava acabaram se convertendo, em minha percepção, em figuras lamentáveis em função do que expunham por aqui. Um indivíduo com sensibilidade ímpar para a música, por exemplo, revelava-se um reacionário da pior espécie – e mesmo que meu contato com ele se restringisse à esfera musical, eu me via tentado a cortar toda e qualquer ligação por ter passado a nutrir antipatia por sua figura, esquecendo que, escrotices ideológicas à parte, ele podia ser bem divertido.

Torna-se difícil ler algo como “Cansei de pessoas que só me procuram quando precisam de algo” e não sentir vontade de dar um cascudo no autor do post. Em primeiro lugar, pela necessidade de expor ao mundo, de forma enigmática e que estimule perguntas (o objetivo final), qualquer frustração. Em segundo, por vê-lo adotar uma abordagem tangencial, claramente pouco funcional e imatura para enviar um recado oblíquo a alguém. Em terceiro, por desestimular, sem perceber, a abordagem de qualquer um – pois certamente não irei procurá-lo(a) agora e correr o risco de parecer interesseiro.

Pior, porém (e – de novo – foi Ioná quem me abriu os olhos para isso), é perceber como mesmo nutrindo aversão profunda por qualquer publicação do tipo Contigo, Caras e afins, tornei-me consumidor exatamente daquilo que vendem: da futilidade, da superfície, da aparência.

Não, pior: tornei-me também fornecedor deste produto.

Ir a um show não se resume mais a curtir um espetáculo; inclui tirar fotos no camarote, de costas para o palco, e publicar no Face para apreciação alheia.

Somos não só as estrelas, mas os paparazzi de nós mesmos.

Não quero apenas descer do palco; quero deixar de ser plateia do exibicionismo alheio. Porque isto também me faz crítico, me leva a antipatizar com pessoas perfeitamente decentes que estão fazendo simplesmente o que também sou levado a fazer em função das redes sociais: expor-me como astro de meu próprio reality show.

Não me interessa conhecer sua dúvida acerca das opções de presente de Natal ao marido ou à esposa (dica: se ele(a) tem Facebook, sua necessidade de expor o preço do regalo já suplantou o desejo de fazer uma surpresa); não me interessa se você está preso num engarrafamento e não poderá chegar a tempo (dica: em vez de publicar no Facebook, ligue para as pessoas que estão te esperando); e definitivamente não me interessa ler suas indiretas a quem quer que seja.

Mas igualmente importante: não deveria te interessar que eu fizesse exatamente o mesmo – e já fiz muito.

E devo agradecer à fantástica mãe de meus filhos esta percepção que deveria ser óbvia: a de que, para ser uma criatura verdadeiramente social, devo largar as redes sociais.
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Observação: como sou um profissional de Internet, claro que não posso simplesmente abandonar os serviços de Facebook e Twitter, que são úteis como ferramenta de divulgação de meu trabalho. Assim, quem sai do Facebook é a Pessoa Física, não a Jurídica. Continuarei a linkar para meus textos, videocasts e afins em minha página profissional (que fica em Pablo Villaça e também no Twitter.

Mas se quiser bater papo, trocar ideias e jogar conversa fora, melhor me ligar ou mandar um email. Vou tentar existir mais fora da Internet.

Beijocas.

P.S.: Ninguém deve ler os exemplos que listei no texto acima como indiretas ou referências a pessoas específicas. Foram comportamentos hipotéticos inspirados em anos de facebook.