Da série você sabia disso? Terminal 3 de Cumbica em números
Gennaio 6, 2014 12:17 - no comments yetTerminal 3 de Cumbica em números:
- 142 mil metros quadrados de área construída;
- 20 pontes de embarque;
- 90 ilhas de check-in compartilhadas;
- capacidade para 13 milhões de passageiros
- hotel de “alto padrão”, com 50 quartos, exclusivo para passageiros
- e para os coxinhas consumistas: 104 lojas, incluindo 18 magazines de luxo na área restrita (free shop)
Concessionária promete 3º terminal do aeroporto de Guarulhos em março
Por Daniel Rittner | Valor
BRASÍLIA – O novo terminal de passageiros do aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, será inaugurado no dia 11 de maio de 2014, afirmou o presidente da GRU Airport, Antônio Miguel Marques. Inicialmente, o terminal 3 terá capacidade para 12 milhões de passageiros por ano, com 142 mil metros quadrados de área construída e 20 pontes de embarque.
“Estamos com 80% da obra completa”, afirmou o executivo, durante seminário sobre concessões de aeroportos, em Brasília. Toda a instalação de equipamentos deverá ser concluída até março, o que dará dois meses para testes no novo terminal, segundo ele.
Haverá 90 ilhas de check-in, que serão compartilhadas e não mais exclusivas de cada empresa aérea. A abertura do novo terminal ocorrerá a praticamente um mês da Copa do Mundo, cujo pontapé inicial será no dia 12 de junho.
Marques falou sobre a exploração comercial do terminal 3. Ele terá 104 lojas, incluindo 18 magazines de luxo na área restrita (free shop). Também será aberto um hotel de “alto padrão”, com 50 quartos, na área destinada exclusivamente para passageiros.
O executivo comentou que, até 30 de novembro ou 1º de dezembro, será batida a marca de 32,8 milhões de passageiros no aeroporto registrada em todo o ano passado. “Teremos um crescimento de dois dígitos, ou muito próximo disso, neste ano”, disse Marques. A expectativa da concessionária é alcançar 36 milhões de passageiros em 2013.
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Da série você sabia disso? Terminal 3 de Cumbica em números
Gennaio 6, 2014 12:17 - no comments yetTerminal 3 de Cumbica em números:
- 142 mil metros quadrados de área construída;
- 20 pontes de embarque;
- 90 ilhas de check-in compartilhadas;
- capacidade para 13 milhões de passageiros
- hotel de “alto padrão”, com 50 quartos, exclusivo para passageiros
- e para os coxinhas consumistas: 104 lojas, incluindo 18 magazines de luxo na área restrita (free shop)
Concessionária promete 3º terminal do aeroporto de Guarulhos em março
Por Daniel Rittner | Valor
BRASÍLIA – O novo terminal de passageiros do aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, será inaugurado no dia 11 de maio de 2014, afirmou o presidente da GRU Airport, Antônio Miguel Marques. Inicialmente, o terminal 3 terá capacidade para 12 milhões de passageiros por ano, com 142 mil metros quadrados de área construída e 20 pontes de embarque.
“Estamos com 80% da obra completa”, afirmou o executivo, durante seminário sobre concessões de aeroportos, em Brasília. Toda a instalação de equipamentos deverá ser concluída até março, o que dará dois meses para testes no novo terminal, segundo ele.
Haverá 90 ilhas de check-in, que serão compartilhadas e não mais exclusivas de cada empresa aérea. A abertura do novo terminal ocorrerá a praticamente um mês da Copa do Mundo, cujo pontapé inicial será no dia 12 de junho.
Marques falou sobre a exploração comercial do terminal 3. Ele terá 104 lojas, incluindo 18 magazines de luxo na área restrita (free shop). Também será aberto um hotel de “alto padrão”, com 50 quartos, na área destinada exclusivamente para passageiros.
O executivo comentou que, até 30 de novembro ou 1º de dezembro, será batida a marca de 32,8 milhões de passageiros no aeroporto registrada em todo o ano passado. “Teremos um crescimento de dois dígitos, ou muito próximo disso, neste ano”, disse Marques. A expectativa da concessionária é alcançar 36 milhões de passageiros em 2013.
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Arquivos da Repressão e da Resistência – Comunicações do I Seminário Internacional Documentar a Ditadura
Gennaio 6, 2014 9:57 - no comments yetExcelente material de pesquisa e também para conhecer os horrores da Ditadura
Publicados os anais eletrônicos do I Seminário Internacional Documentar a Ditadura.
Confira a publicação. Clique no link e faça download.
Arquivos da Repressão e da Resistência – Comunicações do I Seminário Internacional Documentar a Ditadura.
Publicação contendo os artigos apresentados no I Seminário Internacional Documentar a Ditadura que aconteceu na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, entre 4 e 6 de junho de 2013, reunindo pesquisadores e estudantes de diferentes nacionalidades, provenientes de diversos campos do conhecimento e interessados na temática dos acervos da ditadura militar, no Brasil e na América Latina.
Mon, 06 Jan 2014 12:35:54 +0000
Gennaio 6, 2014 8:35 - no comments yetAté empresário fica confuso com o terrorismo midiático da máfia monopolista da comunicação no Brasil.
Por um capitalismo inovador
Por Pedro Luiz Passos, em sua Coluna
03/01/2014 – 03h00
O negativismo que permeia as análises sobre a economia brasileira, em contraste com a percepção de bem-estar especialmente da base da pirâmide de renda, é o grande desafio que confronta o país sobre o que fazer para desobstruir a aceleração do crescimento sem implicar retrocesso dos avanços sociais. Essa é a equação prioritária para a engenharia política e a formulação da política econômica.
O ponto a questionar é se estamos dando devida atenção às causas primárias que embaraçam o crescimento econômico ou tomando sequelas desse processo, tais como pressões inflacionárias, baixo dinamismo do PIB e desvalorização da moeda, como os problemas prioritários da agenda de desafios.
Certamente, eles o são no curto prazo. Deficit externo crescente e financiado com capitais voláteis não tranquiliza ninguém. Nem a expansão econômica -que condiciona a receita dos governos- abaixo do ritmo de avanço no gasto público. Tais eventos serão problemas realmente sérios, se faltar convicção de que a economia vá gerar os resultados necessários para os compromissos presentes e futuros. Esse é o ponto mais discutível e pouco falado.
A verdade é que dois dos principais fatores que explicam a taxa de crescimento econômico de um país são o aumento da força de trabalho e a produtividade da mão de obra.
Após uma década de expansão dirigida pelo consumo, o ritmo do aumento relativo da população economicamente ativa vem encolhendo, um fenômeno contra o qual há pouco o que fazer. A taxa de natalidade, um dos determinantes desse processo, caiu de 4,1 nascimentos em 1980 para 1,8 e continua a cair.
O esgotamento das oportunidades da “janela demográfica” ocorre em outros partes -do Japão à Alemanha, da Itália à Rússia, países em que a população diminui a cada ano-, não é um viés estritamente brasileiro. Mas as consequências dependem do que se faz com a outra parte do impulso do crescimento: a produtividade. Essa é a perna realmente manca de nossa economia.
Três quartos do crescimento do PIB na última década, segundo a consultoria BCG, vieram do acréscimo do número de pessoas empregadas, ante apenas 26% de ganhos de produtividade -conceito que abrange da melhor qualificação da força de trabalho aos gastos em automação e tecnologia pelas indústrias e superação dos gargalos de infraestrutura. O modelo econômico cujo vigor era baseado na expansão da mão de obra ficou para trás. O governo tem se aplicado em aliviar os constrangimentos estruturais. O plano de concessões de ativos de logística faz parte desse esforço.
Mas cabe indagar se o deficit acumulado da produtividade, que continua crescente em áreas mais difusas (como da segurança jurídica, da legislação trabalhista e das normas regulatórias) pode ser vencido sem mudança de conceitos e contribuição mais ampla da sociedade e do setor privado.
Como sugeriu o fundador do Khosla Ventures, um dos maiores e mais bem-sucedidos fundos de investimento em start-ups de tecnologia de ponta dos EUA, Vinod Khosla, referindo-se à Índia, seu país natal, “novas ideias são mais importantes que capital”. Dificilmente elas florescem em ambientes burocratizados. Mas onde governos encorajam o capitalismo inovador em contraponto à prescrição ditada do alto para baixo, disse Khosla, em artigo, o resultado transcende as expectativas.
Se estimuladas com incentivos apropriados, mesmo grandes empresas, acostumadas mais a proteger seus mercados que a inovar, diz Khosla, podem surpreender. Provocador, ele sugere, por exemplo, uma espécie de prêmio tributário da ordem de 10% para 25% da produção de carros mais eficientes, aplicando-se a mesma regra, mas como tributo punitivo, para os 25% menos eficientes. Para ele, isso seria mais eficaz do que fazem os EUA -e o Brasil-, ao impor meta de economia do consumo por quilômetro rodado até 2025, sem nem se saber qual tecnologia estará disponível em médio prazo.
O que desiniba as transformações e encoraje o nascimento de negócios emergentes, especialmente de base tecnológica, ajudará a encaminhar a solução do que só o governo pode resolver, como problemas regulatórios e de infraestrutura. Onde viceja a criatividade costuma prosperar a confiança, hoje, talvez, nosso déficit mais preocupante.
Pedro Luiz Passos, 62, é empresário, presidente do IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) e conselheiro da Natura.
Janio de Freitas dá nome aos descerebrados que reproduzem sandices na mídia bandida
Gennaio 6, 2014 8:32 - no comments yetA campanha da moda
Janio de Freitas, em sua Coluna
DE SÃO PAULO
Quem não discute gosto anda na moda, que é um modo de não ter gosto (próprio, ao menos). Até por solidariedade aos raros que não se entregam à moda eleitoreira de dizer que 2013 foi um horror brasileiro e 2014 será ainda pior, proponho uns poucos dados para variar.
Com franqueza, mais do que a solidariedade, que tem motivo recente, é uma velha convicção o que vê importância em tais dados. Um exemplo ligeiro: todo o falatório em torno de PIB de 1% ou de 2% nada significa diante da queda do desemprego a apenas 4,6%. Menor que o da admirada Alemanha. Em referência ao mesmo novembro (últimos dados disponíveis a respeito), vimos as manchetes consagradoras “EUA têm o menor desemprego em 5 anos: cai de 7,3% para 7%”. O índice brasileiro, o menor já registrado aqui, excelência no mundo, não mereceu manchetes, ficou só em uns títulos e textos mixurucas.
Mas o índice não pode ser positivo: “O índice caiu porque mais pessoas deixaram de procurar emprego”. Se mais desempregados conseguiam emprego, como provava o índice antes rondando entre 5,6% e 5,2%, restariam, forçosamente, menos ou mais desempregados procurando emprego? PIB horrível, falta de ajuste fiscal, baixa taxa de investimentos, poucas privatizações, coitado do país. E, no entanto, além do emprego, aumento da média salarial, a ponto de criar este retrato do empresariado de São Paulo: a média salarial no Rio ultrapassou a dos paulistas.
A propósito: com as alterações do Bolsa Família pelo Brasil sem Miséria, retiraram-se 22 milhões de pessoas da faixa dita de pobreza extrema. Com o Minha Casa, Minha Vida, já passam de um milhão as moradias entregues, e mais umas 400 mil avançam para a conclusão neste ano. A cinco pessoas por família, são 7 milhões de beneficiados com um teto decente, água e saneamento.
Sobre dados assim e 2014, escreve o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sérgio Vale: “Infelizmente, veremos mais promessas de ampliação do Bolsa Família e do salário mínimo, que, no frigir dos ovos, é o que tende a reeleger a presidente”. Da qual, aliás, acha que em 2014 “deverá se apequenar ainda mais”. Da mesma linhagem de economistas —a que domina nos meios de comunicação—, Alexandre Schwartsman dá à política que produziu aqueles resultados o qualificativo de “aposta fracassada”, porque só deu em “piora fiscal, descaso com a inflação e intervenção indiscriminada, predominando a ideologia onde deveria governar o pragmatismo”.
“Infelizmente” e “aposta fracassada” para quem? Para os 22 milhões que saíram da pobreza extrema, os 7 milhões que receberam ou receberão um teto em futuro próximo, os milhões que obtiveram emprego, os milhões ainda mais numerosos que tiveram melhoria salarial?
E, claro, ideologia existe só no que se volta para os problemas e possíveis soluções sociais. Quem se põe de costas para o que não interesse à elite financeira e ao poder econômico, não o faz por ideologia, não. Por esporte, talvez.
Foi a esse esporte, quando praticado orquestradamente nos meios de comunicação, que Dilma Rousseff se referiu como uma “guerra psicológica”, e gerou equívocos críticos. Não se trata de “expressão antidemocrática”, nem própria dos tempos da ditadura. É a denominação, técnica ou científica, como queiram, de métodos de hostilidade não militares, diferentes das campanhas por não serem declarados em sua motivação e seus fins, e buscando enfraquecer o adversário por variados tipos de desgaste.
Não é o caso da pregação tão óbvia no seu propósito de prejudicar eleitoralmente Dilma Rousseff. E prática tão evidente que, já no início de artigo na Folha, o empresário Pedro Luiz Passos definiu-a como “o negativismo que permeia as análises sobre a economia brasileira, em contraste com a percepção de bem-estar especialmente da base da pirâmide de renda”. Ou seja, há um negativismo, intenção de concentrar-se no negativo, real ou manipulado, e a desconsideração do que deu à “base da pirâmide” social alguma percepção de bem-estar.
O elemento essencial na existência de uma Nação é o povo. Não é o território, não é o Estado, ambos inexistentes em várias formas de nação ao longo da história e ainda no presente (os curdos, diversos povos nômades, povos indígenas). O PIB e os ajustes feitos ou reivindicados nunca fizeram nada pelos brasileiros que são chamados de povo. A cliente do PIB, dos gastos governamentais baixos e dos juros bem altos são os que compõem a mínima minoria dos que só precisam, para manter o país, do povo.
Janio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas. Escreve na versão impressa do caderno “Poder” aos domingos, terças e quintas-feiras.