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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Dilma é contra terceirização da atividade fim, a retirada de direitos e a barbárie tucana no Paraná

1 de Maio de 2015, 10:05, por MariaFrô

A presidenta Dilma resolveu falar nas redes sociais e falou sobre o que importa aos brasileiros ouvir.

Em seu twitter ela desmente o Valor (lembre-se que escrevi aqui que a matéria do Valor era pura ficção e atribuir a Eduardo Cunha algum fundo de verdade em sua boataria além de temerário tinha tanto valor quanto uma nota de três reais), vamos aos tweets da presidenta:

Para falar da truculência do governo Beto Richa no Paraná contra os professores, a presidenta usou uma das fotos de Joka Madruga que circulou o mundo todo pela imprensa internacional e disse com todas as letras:

REPÚDIO À VIOLÊNCIA
A presidenta Dilma manifestou hoje (30) repúdio integral à violência. De acordo com ela, manifestações de trabalhadores são legítimas e devem ser respeitadas. “O princípio é: respeito às manifestações democráticas, respeito às diferenças de opinião e diálogo”, afirmou.

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Dilma também falou sobre a Terceirização usando a conta dela no twitter e também no Facebook, reafirmando que em seu governo não se tira direitos, que não se pode terceirizar atividade-fim, que é preciso proteger e garantir direitos e salários dignos:

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Dilma também falou das conquistas dos trabalhadores em seu governo em vários posts do twitter como a política de valorização do salário mínimo, a retirada de impostos da cesta básica e outros.

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Encerrando seus posts no twitter de ontem publicou foto com as centrais sindicais:

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No Facebook, a mesma foto serviu para linkar um post da CUT e reafirmar seu alinhamento com a classe trabalhadora

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Hoje ela também demarcou terreno, mostrando que Primeiro de Maio é dia do Trabalhador, trocou sua capa na página do Face e já começou a postar seus vídeos gravados sobre o Primeiro de Maio
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Juízes para a democracia: governo do Paraná, ataque covarde e truculento aos professores

30 de Abril de 2015, 19:36, por MariaFrô

Espero que os Juízes para a Democracia, além da Nota de repúdio denunciem as barbáries deste ataque truculento e covarde aos tribunais internacionais. Que os homens e mulheres da lei, façam, em algum lugar, a Justiça prevalecer no lugar das ‘Marretadas’ do governo do estado do Paraná.

Foto da capa: Joka Madruga

Nota Pública da Associação Juízes para a Democracia de repúdio à repressão aos professores do Paraná

A Associação Juízes para a Democracia, entidade não governamental e sem fins corporativos, que tem dentre suas finalidades o respeito absoluto e incondicional aos valores jurídicos próprios do Estado Democrático de Direito, vem a público, a propósito dos lamentáveis fatos que se passaram na cidade de Curitiba no último dia 29 de abril de 2015, manifestar seu apoio aos professores paranaenses, nos seguintes termos:

1. Os brasileiros assistiram estarrecidos, na referida data, a mais um covarde e truculento ataque do Estado a insatisfações populares manifestadas de forma republicana e democrática, tal como garantido na Constituição Federal. Tratou-se de reação ilegal e violenta, desta vez, inexplicavelmente, assacada contra integrantes de classe que deveria merecer o maior grau de deferência e respeito: os professores.

2. Decerto que as injúrias físicas – que não foram poucas – infligidas aos professores, que ousaram, em continuidade à sua corajosa faina diária em salas de aula pela formação de cidadãos, lutar também nas ruas por direitos que deveriam lhes ser garantidos pelo Estado, não foram o aspecto mais nocivo dos acontecimentos.

3. Decerto que o que mais calou fundo, no espírito de cada um dos manifestantes, foi a simbologia da resposta do Estado às reivindicações dos professores: o obscurantismo, trazido à tona pela utilização de armas, preponderando, à força, sobre as luzes, representadas pelos professores e suas convicções; a repressão, representada pela intolerância ao debate, às manifestações, ao povo nas ruas, sobressaindo-se, a marretadas, à liberdade.

4. Importante relembrar que as manifestações individuais ou coletivas, em vias públicas contra medidas ou projetos governamentais, assim como o direito de greve, configuram direitos previstos nos artigos 5o, incisos IV e XVI e 9º, da Constituição da Federal.

5. Sendo assim, às forças policiais cumpre, por dever constitucional de ofício, assegurar a realização de manifestações públicas e, ao governo, dialogar com a sociedade civil, não sendo balas de borracha ou bombas de efeito moral, respostas legítimas para a discordância popular.

6. A violenta ação do governo paranaense contra os professores configura mais um capítulo do recrudescimento da repressão oficial em plena vigência de Constituição Federal que consagra, como fundamento do Estado brasileiro, o pluralismo político (art. 1o, V). A lógica do eficientismo gerencial para o suposto enfrentamento de questões fiscais tem prevalecido sobre o direito da população de externar suas divergências no espaço público, de forma lamentavelmente idêntica ao que ocorria sob a égide da ditadura civil-militar que vigorou após o Golpe de 1964.

7. A construção de um Estado Democrático de Direito, na forma projetada pela Constituição Federal de 1988, requer o abandono definitivo de práticas policiais para o enfrentamento da questão social. O dialogo objetivando a efetivação de direitos é a resposta legítima que se espera de todos os governos sob a égide democrática.

São Paulo, 30 de abril de 2015.
André Augusto Salvador Bezerra

Presidente do Conselho Executivo da Associação Juízes para a Democracia

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Rosas para os servidores, espinhos para Beto Richa e seus apoiadores

30 de Abril de 2015, 14:24, por MariaFrô


O que vi nestes três dias de resistência no Paraná foram professores que dedicaram as suas vidas ao magistério, cabelos brancos, senhoras de corpos frágeis, cadeirantes, numa categoria que é majoritariamente ocupada pelas mulheres.

Todas elas atacadas covardemente, seus corpos violados como descreve a professora arrastada que teve inclusive suas partes íntimas tocadas por policiais.

Nestes três dias de truculência institucional e de ataque sistemático à educação pública pelo governo tucano de Beto Richa, eu vi professores que por sucessivos governos tucanos viram a decadência da escola pública e resistiram, resistiram porque sabem que não há nada mais revolucionário que uma aula bem dada. Não há luta maior aos desmandos de políticos descompromissados com o povo que formar cidadãos críticos, leitores do mundo.

Eu vi professores com apoio de pais e alunos ao seu movimento de resistência ao desmonte da escola pública.

Eu vi professores protegendo suas crianças de creche das bombas de gás jogadas pela polícia que transformou o lugar do povo em praça de guerra.

Depois de assistir tanta barbárie sem poder fazer nada, vejo seres que não aprenderam nada na escola comemorando esta barbárie, escrevendo em suas páginas fascistas ataques aos professores, defendendo o indefensável com o velho discurso surrado contra sindicatos, centrais e contra o Partido dos Trabalhadores.

No discurso cínico, hipócrita destas páginas, seus autores diante do massacre da polícia militar, sob ordens do governador tucano Beto Richa, com a anuência da Assembleia Legislativa e da Justiça Paranaense, atribuem a barbárie ao Foro de São Paulo.

Vejo algumas destas páginas da direita comemorando o massacre de 200 professores com mais de uma dezena feridos gravemente.

Massacre de quem luta contra o desmantelamento da educação pública.

Massacre de quem luta pela garantia de direitos à aposentadoria dos servidores públicos do Paraná.

O nível de canalhice desta gente parece não ter nenhum limite.

Por isso, se você ouviu o discurso desta professora até o final e ela não te despertou nada, nenhum sentimento de solidariedade a esta luta legítima, se ela não te despertou indignação, se ela não te despertou revolta e um grande sentimento de impotência diante de tanta injustiça, você passou pela escola e nada aprendeu. Por favor, recolha-se à sua ignorância e não se sinta a vontade para neste blog se expressar.

Este blog é de luta e está de luto pela morte da democracia no Paraná, democracia assassinada pela truculência do governador tucano Beto Richa com a anuência dos demais poderes. Esse blog pode ao menos dizer não ao fascismo de quem naturaliza a barbárie e o fará.

Leia também

O GOVERNO DO PARANÁ “DEU UM TIRO” NO MEU PAI enquanto assessores de Richa celebravam o massacre

Michele Lima: Denúncia, Beto Richa e Francischini atacam covardemente acampamento de servidores no Paraná

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Marcio de Souza: Moro versus Moro

30 de Abril de 2015, 12:44, por MariaFrô

Moro vs. Moro

Por: Marcio de Souza*, especial para o Maria Frô

Em artigo escrito para a Folha de Quaraí (RS) no dia 07 de outubro de 2009, intitulado “Mercantilização da vida”, alertei para a dominação totalitária da sociedade de consumo feita pelos meios de comunicação de massa ocidentais, inclusive no Brasil, onde a rede globo de televisão (RGT) impõe seus interesses e sua própria agenda a todo o país através de seu privilegiado monopólio comunicacional (claro que o grupo econômico dos Marinho abrange vários meios de comunicação de massa, tais como rádios, canais de tv pagos, jornais e revistas, portais na internet, etc., sendo certo que a todos eles se aplicam as manifestações aqui contidas).

Na ocasião, afirmei que o vazio televisivo nacional, cinquentenário, continha o que há de pior mundialmente. Lembrei que a RGT, erigida pela ditadura civil militar do período entre 1964-85, contrapõe a desgraça cotidiana ao falsificado glamour da sociedade de consumo impondo a irracionalidade produtiva (o domínio e o controle da sociedade em geral se dá pelo impulso ao consumo sem limites – como se isso fosse possível – articulado à publicidade que por sua vez gera a massificação (alienação) alarmante de toda a sociedade. Ou seja, você se comporta como uma pessoa tola, artificialmente estimulada a gastar tudo o que recebe, muitas vezes em coisas supérfluas.

Assim, achei ótimo ler no manifesto “Não vamos para a rua com a direita!”, de 13 de abril corrente, dos ativistas e artistas do hip hop, a expressão “mercantilização da vida” incluída na frase “Este movimento liberal e proto-fascista tem como pautas o Impeachment da presidente Dilma, a redução da maioridade penal, a terceirização dos serviços, intervenção militar, a criminalização de movimentos populares combativos, a mercantilização da vida, dentre muitas outras pautas de cunho absolutamente antidemocrático e antipopular“. Neste sentido, o chamado de Amilton Sganzerla em texto para o blog “Escrevinhador” de Rodrigo Vianna, intitulado “Sergio Moro Presidente do Brasil!”, entre outros nos seguintes termos, é esclarecedor, a saber:

“(…) Moro agrada os barões da mídia. Por duas razões. Porque cumpre sua agenda de enfraquecer o governo federal e porque rende uma manchete por semana. Eles precisam também de manchetes para vender seu produto. Moro agrada as multinacionais, porque está destruindo o pouco que temos de engenharia e tecnologia nacional. Moro evita qualquer problema aos partidos de direita em suas investigações, porque precisará de seu apoio em futuro próximo. Moro passa por cima da lei para punir os supostos criminosos, igualzinho aos heróis dos filmes policiais de Hollywood. Moro cria a imagem simbólica de grande combatente da corrupção, tida como o grande e único mal do país. Moro aparenta competência, organização e capacidade de comando, tudo o que dizem que um bom gestor precisa. Moro prestou juramento de vassalagem e demonstração de encantamento ao verdadeiro partido político da direita no Brasil, a Rede Globo e seus donos, ao aceitar e receber, sem conseguir esconder o deslumbramento, o Prêmio “Faz a Diferença – Personalidade do Ano” das mãos dos “marinhos”.(…)“.

E segue: “(…) Moro será o candidato perfeito para o ambiente político construído. É a luva na mão para uma nova ditadura no Brasil. Político sem aparentar ser político, comportamento militar sem ter farda e insígnias, popularidade midiática sem ser do povo, aparência de reformador para evitar qualquer reforma, aparência de cidadão comum para ser legítimo representante da elite, combatente da corrupção sendo o protetor da pior corrupção. A elite brasileira está com a tática do “quero-quero”, ave das nossas terras: canta numa coxilha e põe os ovos na outra. Caso o ninho venha a chocar, na hora certa, Moro renunciará à função de magistrado, vai se filiar a um pequeno partido e construirá uma ampla aliança de direita. E o restante a Globo e seus satélites farão.(…)“.

Seria como ressuscitar, no Brasil, o despotismo esclarecido (como vem alertando um dos mais importantes jornalistas brasileiros, Mino Carta: “Nada de espantos, o Brasil ainda vive a dicotomia casa-grande–senzala. (…) Trata-se da insensibilidade diante da desgraça, da miséria, do atraso. Da traição cometida contra o País que alguns canalhas chamam de pátria.“, in Carta Capital, editorial de 24.08.12), conforme definição na Wikipedia em castelhano: “El despotismo ilustrado es un concepto político que surge en la segunda mitad del siglo XVIII, que se enmarca dentro de las monarquías absolutas y que pertenece a los sistemas de gobierno del Antiguo Régimen Europeo, pero incluyendo las ideas filosóficas de la Ilustración, según las cuales, las decisiones del hombre son guiadas por la razón. Los monarcas de esta doctrina (…) adoptaron un discurso paternalista.“.

Por falar na Europa, recordo do assassinato em maio de 1978 do primeiro ministro italiano Aldo Moro, eminente figura da Democracia Cristã que alcançou o histórico pacto de centro-esquerda com o Partido Comunista para libertar a Itália da corrupção política baseado na solidariedade de abrangência nacional. Por esta razão, Aldo Moro foi morto pelos extremistas das brigadas vermelhas a mando da CIA e dos ingleses do MI6 no âmbito da fascista Operação Gladio (cf. farta bibliografia na Wiki Espanhola).

Aliás, o Moro daqui não significa nada em comparação ao brilhante Moro italiano, assassinado por buscar a justiça social e a distribuição das riquezas para toda a Itália, contra a dominação das elites golpistas e corruptas, o 1% dos ricaços (que são iguais no mundo todo, pois é fato que por trás de toda e qualquer fortuna há um ou mais crimes, quaisquer que sejam).

Se você está entre os 99% que luta todos os dias para sobreviver e acha que um golpe de Estado político-judicial resolverá sua vida, prepare-se para o seu maior pesadelo, acordado.

*Márcio De Souza, advogado.

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O GOVERNO DO PARANÁ “DEU UM TIRO” NO MEU PAI enquanto assessores de Richa celebravam o massacre

30 de Abril de 2015, 10:18, por MariaFrô

“Meu pai não é baderneiro, é um homem honesto e trabalhador, como foi a vida toda. Meu pai teria, portanto, o direito constitucional de ir e vir, mesmo em frente à Alep, mesmo dentro dela, já que aquele é um local público, e não propriedade dos deputados que ali estão, de passagem, porque foram democraticamente eleitos pelo povo, do qual meu pai faz parte.”

Foto de Carolina Werneck.
Carolina Werneck com Dilson Bortolanza

O GOVERNO DO PARANÁ “DEU UM TIRO” NO MEU PAI

Nesta quarta-feira, enquanto acompanhava pela internet a votação do projeto que altera a ParanaPrevidência, liguei preocupada para o meu pai, que está em Curitiba, lutando, mais uma vez, pelos direitos que deveriam ser a ele assegurados por lei. Quando me atendeu, ele estava dentro de uma ambulância, porque foi ferido na perna por uma bala de borracha. Minutos depois, vi essa imagem no site da Gazeta do Povo.

Esse professor deitado no asfalto, sendo atendido pelo Corpo de Bombeiros, é o meu pai.

Meu pai trabalhou a vida toda como professor de educação física, e assim criou a mim e aos meus irmãos. Meu pai nunca roubou, nunca matou, nunca agrediu ninguém. Meu pai vive tentando pegar aulas extras, para que seu salário não tenha um valor ridículo. Meu pai é uma pessoa que sempre detestou brigas. Meu pai não é baderneiro, é um homem honesto e trabalhador, como foi a vida toda. Meu pai teria, portanto, o direito constitucional de ir e vir, mesmo em frente à Alep, mesmo dentro dela, já que aquele é um local público, e não propriedade dos deputados que ali estão, de passagem, porque foram democraticamente eleitos pelo povo, do qual meu pai faz parte.

A Justiça, contudo, está ao lado do poder, e proibiu a entrada de cidadãos paranaenses em uma casa que pertence a eles, que pertence a todos nós. Por isso, porque o Sr. Carlos Alberto Richa quer aprovar a todo custo um projeto que atropela os direitos de seu funcionalismo público, meu pai tomou um tiro de bala de borracha.

No dia 30 de agosto de 1988, quando o então governador Álvaro Dias soltou a cavalaria em cima dos professores, meu pai só não estava em Curitiba porque faltavam três meses para eu nascer e minha mãe pediu, pelo amor de Deus, que ele ficasse em casa. Hoje, quase 27 anos depois, eu vi uma foto do meu pai deitado no asfalto, sendo atendido pelo Corpo de Bombeiros, porque estava defendendo o que é seu, por direito.

Enquanto ele era atendido do lado de fora, do lado de dentro o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB), dava prosseguimento à sessão para aprovar o uso do dinheiro do meu pai – e de todos os professores e servidores estaduais – para pagar a conta do governo do estado.

Enquanto isso assessores de Beto Richa comemoravam o massacre dentro do Palácio do Governo, como se vissem um filme de guerra hollywoodiano e torcessem pelos bandidos

E embora a mídia brasileira continue tratando professores como bandidos e poupando de críticas o governo truculento de Richa, os professores paranaenses e sua luta são notícias no mundo todo:

ElPais Telesur Curitiba DailyMaily FoxNews NewYorkTimes

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