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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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A classe C da Era Lula vai ao shopping, a burguesia reage e a PM capitão do mato faz o serviço sob a proteção da Justiça!

13 de Janeiro de 2014, 13:17, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Shopping é o templo da classe média alta brasileira (ou que aspira ser), a pele negra só é admitida para lavar banheiros, cozinhar, varrer, fazer a segurança…

Tive alunos que (possivelmente por ouvir de seus pais) quando viam um ‘baiano’ (é assim que a burguesia paulistana se refere a qualquer um que não se parece com ela) no espaço de consumo privado até então exclusivamente reservado aos com poder de consumo estranhavam e hostilizavam o ‘estrangeiro’. Lembro-me que conversei com a classe sobre o direito de ir e vir, sobre racismo, sobre como num país civilizado apartheid sociorracial era condenável. Eles refletiram e se envergonharam de expressar seus preconceitos. E na nossa conversa eu dizia: acostumem-se será cada vez mais frequente a presença de negros, jovens brancos de classe C, enfim, o filhos da era Lula alçados ao mercado de consumo.

Em novembro, em Fortaleza jovens foram reprimidos por segurança, um eles gravou tudo e colocou no youtube e houve alguma manifestação de repúdio na rede, mas também houveram manifestações daquelas que não esconderam seus preconceitos de classe e raça. Em dezembro vários jovens negros foram humilhados em um shopping em Vitória.

Cena secular em país herdeiro da escravidão. Jovens hostilizados pela polícia militar em um Shopping em Vitória. A polícia fazendo segurança privada, dando uma banana para o direito de ir e vir da juventude pobre.

Agora acontece em São Paulo com o descalabro de um juiz que concedeu uma liminar impedindo a entrada dos garotos no shopping. É o apartheid legalizado.

A desculpa é que os jovens promovem tumultos. E é só desculpa já que jovens de classe média, brancos não são incomodados quando sobem em mesas de praça de alimentação, gritam, xingam no meio do shopping.

No depoimento de Vanessa Barbara, a barbárie que esses jovens enfrentam cotidianamente:No estacionamento do shopping Metrô Itaquera, 11 jovens de bermudas coloridas e tênis chamativos estavam sendo revistados. Tinham um olhar vazio e sem expressão; cederam as mochilas, os documentos e explicaram o que tinham ido fazer ali: dar um “rolezinho”.
O tenente encarregado da operação não encontrou nada de ilícito nos pertences dos jovens, a maioria negros e menores de idade. Explicou que a polícia estava abordando pessoas que pudessem ter ido para o evento, pois tinha um mandado de proibição.
Anotaram nome e endereço de todos e avisaram que, se causassem tumulto, seriam multados em R$ 10 mil.
Os adolescentes não me olhavam nos olhos e pareciam resignados. “Não vou embora não, quero ir ao cinema”, disse Rodney Batista, 20. No grupo de 11, só um tinha o olhar duro de quem estava engolindo a raiva.
Não vi ninguém com armas; ninguém roubando, depredando ou fazendo arrastão. Ainda assim, os lojistas entraram em pânico.
Segundo a opinião pública, são bandidos com histórico de crimes; no melhor dos casos, vagabundos que vão lá tumultuar, cometer delitos e assustar “gente de bem”.
São tratados como tais pelas autoridades: passando pelo corredor, um policial repetia no ouvido de todos: “Vou arrebentar vocês, vou arrebentar” –e plaf, deu um chute em um menino.
Pedi: “Licença, gostaria de saber o nome do senhor, ouvi o que o senhor disse e vi o que fez”, ao que ele tirou a etiqueta de identificação e escondeu no bolso. Insisti em saber o nome, tentei tirar uma foto, recorri ao tenente e falei com outros policiais –todos identificados.
Mas me acovardei e pensei que ele poderia ter ficado assustado por ter sido flagrado, que talvez tenha sido um momento do qual se arrependeu… Pensei também que arrogar qualquer tipo de coisa–”Sou da imprensa, olha só o meu crachá lustroso”– me rebaixaria ao nível dele, que usou do poder para fazer algo contra alguém mais fraco.
Vi gente filmando e sendo obrigada a apagar o arquivo, e a imprensa foi orientada a não registrar o que ocorria.
A gente fica só imaginando o que não devem fazer quando ninguém está realmente olhando. (VANESSA BARBARA,
COLUNISTA DA FOLHA: Em Itaquera, PM dizia a quem passava: ‘Vou arrebentar você’)

A culpa deve ser do Sarney.

Apartheid se agrava em São Paulo com intimação contra ‘rolezinho’

Redação Correio do Brasil, de São Paulo

13/1/2014 13:22

O fotógrafo Bruno Poletti, da Folhapress, fotografou o momento em que um PM ameaçava com o cassetete um garoto que integrava o 'rolezinho'

O fotógrafo Bruno Poletti, da Folhapress, fotografou o momento em que um PM ameaçava com o cassetete um garoto, menor de idade, que integrava o ‘rolezinho

São Paulo vive uma nova forma de apartheid (segregação racial e social) após a ação violenta da Polícia Militar e, agora, a intimação da Justiça contra um grupo de jovens, desarmados, que realizou mais um ‘rolezinho’ em um shopping paulistano. Ao todo, 10 desses jovens foram intimados a comparecer à Justiça para explicar sua participação no movimento que gerou a reação violenta de policiais militares e terminou em confusão e violência no shopping Metrô Itaquera, na noite de sábado. Medida liminar da Justiça consolida o estado de segregação e serviu como pano de fundo para a ação violenta da polícia paulista.

Os manifestantes maiores de idade, segundo a assessoria de imprensa do shopping, foram notificados por um oficial de Justiça para falar, em juízo, ainda durante a manifestação no centro comercial. Os jovens deverão prestar depoimento, perante um juiz, e relatar as suas versões dos fatos. Caberá à Corte analisar cada caso e decidir se eles pagarão ou não a multa de R$ 10 mil, prevista na liminar. Segundo o oficial de Justiça responsável por entregar as intimações, os rapazes que receberam o documento foram identificados pela Polícia Militar.

– Quem a PM apontar como participante ou cabeça (líder) do movimento, nós vamos abordar – afirmou a jornalistas o oficial judiciário.

No pico do movimento, cerca de 3 mil jovens ocuparam o centro comercial, em Itaquera. Ao chegarem no shopping, os jovens eram revistados por policiais militares, enquanto o oficial de Justiça anotava os dados pessoais (nome, RG e endereço) dos maiores de idade. No ato da identificação, eles recebiam uma cópia da liminar concedida pela Justiça. Dispostos a desafiar o poder discricionário de policiais e agentes da Justiça, os jovens correram pelos corredores, o que assustou clientes e comerciantes. As lojas fecharam por temor de saques.

Após o ‘rolezinho’, os jovens saíram do shopping com a chegada da PM e dirigiram-se ao terminal Corinthians-Itaquera, onde a Tropa de Choque usou bombas de gás e balas de borracha para dispersá-los. Três pessoas foram detidas e houve vários feridos.

Resistência

A resistência dos jovens negros não começou neste sábado

A resistência dos jovens negros não começou neste sábado

A resistência dos jovens negros e pobres da periferia paulistana é uma luta que não começou neste domingo. Em fevereiro de 2012, militantes do movimento negro em São Paulo após passeata entoada por palavras de ordem pegaram de surpresa a segurança do Shopping Higienópolis, eram por volta de 16:00 da tarde quando uns 300 militantes adentraram rapidamente e “provocaram um frenesi nas faces brancas e rosadas da elite privilegiada deste país”, lembrou a jornalista Conceição Oliveira, editora do blog Maria Frô, ao reproduzir um depoimento do militante Francisco Antero.

“Ultrapassada as três portas principais, objetivava-se agora chegar ao ponto central desta casa que é a antítese da casa do povo. Os seguranças tentaram impedir, havendo um início de tumulto, logo superado pela onda negra que fazia pressão para que não se parassem nos corredores. Tomamos o ponto central com nossas bandeiras, com nossas palavras, com nossa cor preta”.

“A disposição arquitetônica deste centro mercantilista é perfeita para este tipo de ato, pois dos vários andares poder-se-ia avistar o nosso grito de protesto de onde estávamos. As forças de segurança do Estado racista brasileiro estavam em nosso encalço, mas fizeram as intervenções de rotina. Os militantes do movimento negro se revezavam no microfone para dar o recado nunca antes ouvido pela elite branca que gastava ali o dinheiro advindo do suor do povo negro deste país”.

“Os olhares de perplexidade foram a tônica, incredulidade da burguesia por termos chegado até onde chegamos. Ouvir verdades nunca foi o forte desta gente. Enfatizo o fato de poder ter sido qualquer outro Shopping o alvo, mas era preciso algo a simbolizar nossa história de exclusão. Este templo do consumo carrega em seu nome a característica eugênica de nossa elite branca pensante de fins do século XIX e início do século XX”.

“Nossas palavras fizeram eco. Nossa intenção jamais foi reclamar participação e existência naquele ambiente de luxo. Nossa intenção era denunciar olho no olho para quem vive as custas do suor do povo negro. Encerramos a manifestação e nossa alma foi duplamente lavada pela chuva que caía sem cessar. Vivemos hoje um grande momento de Panteras Negras com esta entrada. O Povo negro deste país existe e vai exigir sua participação nas riquezas deste país, doa a quem doer”, afirmou.

O diário conservador paulistano Folha de S. Paulo gravou, em vídeo, parte da manifestação no shopping de Itaquera:



Campanha de solidariedade a Genoino

10 de Janeiro de 2014, 15:28, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Prezad@ amig@,

Por: Equipe do Estamos Aqui (via e- mail)

Fazemos parte da organização da lista - também apelidada “Abraço assinado”- de apoio ao José Genoino. Antes de mais nada, gostaria de transmitir a todos vocês o quanto foi importante para ele receber nossa manifestação de confiança e solidariedade. Podem ter certeza de que isso o ajudou enormemente a enfrentar o dificílimo momento pelo qual que está passando.
Criamos este boletim para podermos, quando for necessário e urgente, entrar em contato com vocês. E este é um momento especialmente grave. Vocês devem ter lido nos jornais que, além da prisão, Genoino foi condenado a pagar uma multa enorme, muito acima do que estaria ao alcance de suas posses. E o prazo estipulado para ele fazer o pagamento foi de dez dias.
Resolvemos então partir para uma campanha destinada a ajudá-lo a enfrentar mais essa dificílima situação. Genoino não dispõe de recursos financeiros. Mas tem amigos.
Viemos então convidá-l@ a participar dessa campanha visando arrecadar fundos para o pagamento da multa. Temos um grande trunfo: somos muitos. Cada um que queira participar pode entrar com a importância que quiser e puder doar. Ninguém deve se acanhar achando que a quantia que quer dar é grande ou pequena. Toda ajuda será muito valiosa.
As instruções para fazer a contribuição da maneira correta, sem causar problemas com o Imposto de Renda, quer para o doador, quer para Genoino, estão explicadas no site: www.apoiogenoino.com
Lá estão os dados da conta poupança em nome do Genoino, especialmente aberta para esse fim na Caixa Economica Federal. Lá estão também os passos necessários para fazer a doação e o email para o qual deve ser encaminhado o comprovante, juntamente com o nome e CPF do doador.
Seguindo os passos lá indicados, tudo dará certo. Depois de contribuir, o doador terá como entrar numa página desse mesmo site, com uma senha própria que lhe será enviada, e acompanhar o quanto já se arrecadou até o momento.
Espero que vocês entendam a situação e acolham esse nosso convite da melhor maneira.
É claro que respeitamos as posições daqueles que divergem da nossa iniciativa. E agradecemos, do fundo do coração, aos que vierem juntar-se a nós.
    .
Um grande abraço e, desde já, muito obrigada.
Equipe do Estamos Aqui.


Da série “Vai ter Copa ” e as Jornadas de Junho não têm nada a ver com o desejo de uns e a análise de outros

10 de Janeiro de 2014, 14:40, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Uma outra leitura do não vai ter Copa e a disputa histórica das Jornadas de Junho

Por Renato Rovai, Revista Fórum

08/01/2014

As Jornadas de Junho ainda têm sido tratadas de forma maniqueísta por muitos dos que tentam interpretá-la e disputar seu legado. De um lado, há os que buscam transformá-la num movimento de coxinhas e fascistas. Do outro, gente que sonha com novos levantes de rebeldia que sejam controláveis e possam levar o governo federal a ter prejuízos eleitorais. E há ainda um terceiro grupo que quer oportunizar uma ação que é horizontal a partir de um discurso dirigente com contornos de esquerda.

Os primeiros, erram no fundamental. As milhões de pessoas que foram as ruas em centenas de cidades do país querem, na essência, um Brasil melhor. E deixaram claro que cansaram da política de gabinete baseada no toma lá da cá de uma governabilidade que precisa de um novo arranjo. Ao mesmo tempo exigem um serviço público melhor do que o atual e querem um Estado forte.

Essas demandas nunca foram fascistas e sempre foram de esquerda. E não podem deixar de ser apenas porque hoje quem está no governo é um partido mais identificado com bandeiras populares.

Transformar todos aqueles que defendem essas teses em coxinhas e fascistas e exigir adesão total a um governo que muitas vezes fala grosso com o movimento social e fino com o capital, não é exatamente um postura progressista. Ao contrário, é algo que se aproxima muito da prática fascista que esses setores criticam. O fascismo, entre outras coisas, oprime o contraditório porque sabe que ele é parte fundamental do processo democrático.

Já quando os colunistas da direita desejam como presente de ano novo mais gente na rua para mudar o Brasil, o que de fato querem é o povo tomando o Planalto Central, mas não para que esse mesmo povo assuma as rédeas do país.

Querem que esse povo patrocine o caos para que a solução seja um novo governo forte. Ou seja, pretendem um golpe civil por saberem que quarteladas caíram em desuso e tem alto custo do ponto de vista político internacional.

Já certos setores que se consideram de esquerda radical sonham com o que sempre sonharam. Acham que a correlação de forças pode se alterar como num passe de mágica num levante popular. E que o povo pode assumir o poder e tudo virar lindo e maravilhoso da noite para o dia.

As Jornadas de Junho, porém, não tem nada a ver com o desejo de uns e a análise de outros. Foram um momento muito mais impactante na vida nacional. Um grito democrático com diferentes táticas e estratégias de luta. Um grito de um país que provou ter uma democracia mais madura. Que suporta milhões nas ruas e em movimento. Mas que não aceita colocar todas as suas conquistas em risco para produzir qualquer resultado.

Havia muito mais responsabilidade nas ruas do que nas análise de gabinete. E por isso o movimento produziu tantos resultados e obteve vitórias.

Além da diminuição objetiva no preço das passagens de ônibus e metro, entre as suas inúmeras conquistas de junho, por exemplo, pode-se destacar a virada na agenda do transporte público nas grandes cidades. Em São Paulo, por exemplo, o prefeito Haddad disse em entrevista recente que fez em um ano o que pretendia fazer em quatro no setor.

O Mais Médicos também foi antecipado naquele contexto. Era um programa que vinha sendo maturado, mas que poderia ter sido realizado com muito menos força e mais pra frente.

As Jornadas de Junho também trouxeram para o debate político uma geração inteira. Gente que estava vendo a banda passar e que agora quer tomar o Brasil nas mãos. Uma garotada que está fazendo rap, participando de coletivos de cultura, que trabalha em co-workings, que toca projetos sociais ou que labuta de sol a sol e estuda à noite sonhando com uma vida melhor.

Esse jovem não é fascista, não é coxinha e também não é babaca.

Ele não é marionete da Globo e não está disposto a ser papagaio de tucano. E quer fazer valer uma nova agenda. Onde o meio ambiente seja mais respeitado, onde os indígenas sejam protegidos dos grileiros, onde haja mais recursos para moradia, saúde e educação.

Querem também menos corrupção e mais transparência no uso dos recursos públicos. Querem direitos humanos para os pobres, principalmente jovens e negros. E uma polícia que não seja um instrumento de tortura dos setores populares na mão do Estado.

Essa agenda pode levar muitos deles a participarem de um movimento como o “Não vai ter Copa”. Até porque até o momento a Copa que está sendo vendida é a dos outros. Da elite daqui e dos ricos de fora. Não é um Copa produzida para ser a afirmação de um povo e de uma história de lutas de um país que tem oferecido ao mundo avanços democráticos e projetos como o Bolsa Família.

É uma Copa da Fifa. E da exclusão.

Por isso, cabe perguntar: quem está errado, os jovens que entendem que esse pode ser um momento de afirmação de suas ideias ou quem não está disposto a conversar com eles? Quem está errado, os oportunistas que querem aproveitar essa energia para desgastar o governo ou certos governistas que estão achincalhando esse povo que quer discutir seu país?

É preciso ir além desse maniqueísmo de lado bom e lado ruim. A Copa pode ser um excelente momento para discutir o Brasil e ao mesmo tempo assistir futebol e se congregar com as milhares de pessoas de todas as partes do mundo que aqui estarão.

A Copa pode ser um tempo de uma nova agenda na democracia brasileira. Uma Copa com povo e política. Com manifestações de rua fortalecendo as lutas populares e comemorações de rua de torcidas de cada uma das seleções.

Poucos países do mundo podem oferecer um espetáculo desses. E o Brasil é um deles.

Um país multicultural onde há grande respeito à multiplicidade. Um país que deu um enorme salto social nos últimos anos, incluindo milhões de pessoas. Um país que tem desafios imensos ainda pela frente, mas que, a despeito das disputas políticas, tem uma institucionalidade forte. Um país com um movimento social que tem atores coletivos respeitados em todo o planeta, como, por exemplo, o MST e as organizações sindicais.

Poucas nações podem fazer de fato uma Copa das Copas, onde os projetos do outro mundo possível estejam presentes na agenda de um torneio de seleções.

A sociedade civil brasileira tem o dever de assumir esse processo como seu. O slogan “não vai ter Copa” é muito bom e forte para ter apenas uma leitura. E uma das leituras possíveis é que a Copa não vai ser mais a mesma depois de sua passagem pelo Brasil.

De agora em diante, onde a Copa for, o movimento social irá. E colocará suas demandas, fazendo seus fóruns ao lado do evento. E internacionalizando causas de todo o povo do país sede e de outras partes do mundo.

Se isso vier a acontecer o jogo será apenas um detalhe desse imenso espetáculo. E as nossas causas disputarão espaço entre os resultados das partidas. Que ao final terão apenas um campeão. Diferentemente da Copa das Copas, que é a de todos que lutam por um mundo melhor. E onde muitos podem ganhar juntos.

Quem tem que ter medo das ruas é a elite. E não os que se dizem de esquerda. Ou algo está muito, mas muito errado.

Leia também:

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Mascote da Copa 2014: Pereira Passos

Prefeitura do Rio na mira da Onu: violações nas desapropriações para obras da Copa e Olimpíadas

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Para Eduardo Paes, o novo Pereira Passos, pobre no caminho da Copa é lixo

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Vai que é sua, Dilma! União tem dez dias para se manifestar sobre demolição do Museu do Índio

Museu do Índio, que interesses existem para o poder público ignorar pareceres?

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Na Aldeia Maracanã um espetáculo grotesco de Cabral patrocinado por Eike Batista

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10 de Janeiro de 2014, 14:40, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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08/01/2014

As Jornadas de Junho ainda têm sido tratadas de forma maniqueísta por muitos dos que tentam interpretá-la e disputar seu legado. De um lado, há os que buscam transformá-la num movimento de coxinhas e fascistas. Do outro, gente que sonha com novos levantes de rebeldia que sejam controláveis e possam levar o governo federal a ter prejuízos eleitorais. E há ainda um terceiro grupo que quer oportunizar uma ação que é horizontal a partir de um discurso dirigente com contornos de esquerda.

Os primeiros, erram no fundamental. As milhões de pessoas que foram as ruas em centenas de cidades do país querem, na essência, um Brasil melhor. E deixaram claro que cansaram da política de gabinete baseada no toma lá da cá de uma governabilidade que precisa de um novo arranjo. Ao mesmo tempo exigem um serviço público melhor do que o atual e querem um Estado forte.

Essas demandas nunca foram fascistas e sempre foram de esquerda. E não podem deixar de ser apenas porque hoje quem está no governo é um partido mais identificado com bandeiras populares.

Transformar todos aqueles que defendem essas teses em coxinhas e fascistas e exigir adesão total a um governo que muitas vezes fala grosso com o movimento social e fino com o capital, não é exatamente um postura progressista. Ao contrário, é algo que se aproxima muito da prática fascista que esses setores criticam. O fascismo, entre outras coisas, oprime o contraditório porque sabe que ele é parte fundamental do processo democrático.

Já quando os colunistas da direita desejam como presente de ano novo mais gente na rua para mudar o Brasil, o que de fato querem é o povo tomando o Planalto Central, mas não para que esse mesmo povo assuma as rédeas do país.

Querem que esse povo patrocine o caos para que a solução seja um novo governo forte. Ou seja, pretendem um golpe civil por saberem que quarteladas caíram em desuso e tem alto custo do ponto de vista político internacional.

Já certos setores que se consideram de esquerda radical sonham com o que sempre sonharam. Acham que a correlação de forças pode se alterar como num passe de mágica num levante popular. E que o povo pode assumir o poder e tudo virar lindo e maravilhoso da noite para o dia.

As Jornadas de Junho, porém, não tem nada a ver com o desejo de uns e a análise de outros. Foram um momento muito mais impactante na vida nacional. Um grito democrático com diferentes táticas e estratégias de luta. Um grito de um país que provou ter uma democracia mais madura. Que suporta milhões nas ruas e em movimento. Mas que não aceita colocar todas as suas conquistas em risco para produzir qualquer resultado.

Havia muito mais responsabilidade nas ruas do que nas análise de gabinete. E por isso o movimento produziu tantos resultados e obteve vitórias.

Além da diminuição objetiva no preço das passagens de ônibus e metro, entre as suas inúmeras conquistas de junho, por exemplo, pode-se destacar a virada na agenda do transporte público nas grandes cidades. Em São Paulo, por exemplo, o prefeito Haddad disse em entrevista recente que fez em um ano o que pretendia fazer em quatro no setor.

O Mais Médicos também foi antecipado naquele contexto. Era um programa que vinha sendo maturado, mas que poderia ter sido realizado com muito menos força e mais pra frente.

As Jornadas de Junho também trouxeram para o debate político uma geração inteira. Gente que estava vendo a banda passar e que agora quer tomar o Brasil nas mãos. Uma garotada que está fazendo rap, participando de coletivos de cultura, que trabalha em co-workings, que toca projetos sociais ou que labuta de sol a sol e estuda à noite sonhando com uma vida melhor.

Esse jovem não é fascista, não é coxinha e também não é babaca.

Ele não é marionete da Globo e não está disposto a ser papagaio de tucano. E quer fazer valer uma nova agenda. Onde o meio ambiente seja mais respeitado, onde os indígenas sejam protegidos dos grileiros, onde haja mais recursos para moradia, saúde e educação.

Querem também menos corrupção e mais transparência no uso dos recursos públicos. Querem direitos humanos para os pobres, principalmente jovens e negros. E uma polícia que não seja um instrumento de tortura dos setores populares na mão do Estado.

Essa agenda pode levar muitos deles a participarem de um movimento como o “Não vai ter Copa”. Até porque até o momento a Copa que está sendo vendida é a dos outros. Da elite daqui e dos ricos de fora. Não é um Copa produzida para ser a afirmação de um povo e de uma história de lutas de um país que tem oferecido ao mundo avanços democráticos e projetos como o Bolsa Família.

É uma Copa da Fifa. E da exclusão.

Por isso, cabe perguntar: quem está errado, os jovens que entendem que esse pode ser um momento de afirmação de suas ideias ou quem não está disposto a conversar com eles? Quem está errado, os oportunistas que querem aproveitar essa energia para desgastar o governo ou certos governistas que estão achincalhando esse povo que quer discutir seu país?

É preciso ir além desse maniqueísmo de lado bom e lado ruim. A Copa pode ser um excelente momento para discutir o Brasil e ao mesmo tempo assistir futebol e se congregar com as milhares de pessoas de todas as partes do mundo que aqui estarão.

A Copa pode ser um tempo de uma nova agenda na democracia brasileira. Uma Copa com povo e política. Com manifestações de rua fortalecendo as lutas populares e comemorações de rua de torcidas de cada uma das seleções.

Poucos países do mundo podem oferecer um espetáculo desses. E o Brasil é um deles.

Um país multicultural onde há grande respeito à multiplicidade. Um país que deu um enorme salto social nos últimos anos, incluindo milhões de pessoas. Um país que tem desafios imensos ainda pela frente, mas que, a despeito das disputas políticas, tem uma institucionalidade forte. Um país com um movimento social que tem atores coletivos respeitados em todo o planeta, como, por exemplo, o MST e as organizações sindicais.

Poucas nações podem fazer de fato uma Copa das Copas, onde os projetos do outro mundo possível estejam presentes na agenda de um torneio de seleções.

A sociedade civil brasileira tem o dever de assumir esse processo como seu. O slogan “não vai ter Copa” é muito bom e forte para ter apenas uma leitura. E uma das leituras possíveis é que a Copa não vai ser mais a mesma depois de sua passagem pelo Brasil.

De agora em diante, onde a Copa for, o movimento social irá. E colocará suas demandas, fazendo seus fóruns ao lado do evento. E internacionalizando causas de todo o povo do país sede e de outras partes do mundo.

Se isso vier a acontecer o jogo será apenas um detalhe desse imenso espetáculo. E as nossas causas disputarão espaço entre os resultados das partidas. Que ao final terão apenas um campeão. Diferentemente da Copa das Copas, que é a de todos que lutam por um mundo melhor. E onde muitos podem ganhar juntos.

Quem tem que ter medo das ruas é a elite. E não os que se dizem de esquerda. Ou algo está muito, mas muito errado.

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Carpinteiros da Concrejato são demitidos por terem sido solidários aos indígenas da Aldeia Maracanã

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Indígena dá um pito em repórter da Globo News por veicular mentiras na cobertura da ocupação Aldeia Maracanã

Na Aldeia Maracanã um espetáculo grotesco de Cabral patrocinado por Eike Batista

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Pública: no Rio de Janeiro mais abusos em nome da Copa

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Humor: jornalismo atrai psicopatas #apontaestudo

10 de Janeiro de 2014, 6:10, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Sugestão do Daniel Pereira Silva que faz o seguinte comentário: ”Olha aí, Conceição Oliveira, onde o perfil da maioria dos empregados do PIG…

Pesquisa diz que o jornalismo atrai psicopatas; faça o teste e descubra se você tem o perfil

 Por: Camilla Demario, Portal Imprensa

09/01/2014 13:35

Um extraterrestre chega à Terra e seu primeiro contato com os humanos é em uma ala de hospital que atende pacientes que sofrem de desidratação, queimaduras de sol, melanomas, câncer de pele. A conclusão lógica para o pequeno esverdeado é uma só: o sol faz mal e é preciso combatê-lo. Mas todo mundo sabe que sem sol não tem Terra, nem humanos.

Crédito:Stoch. XCHNG

O jornalismo é a terceira profissão que mais atrai psicopatas

As características que determinam uma personalidade de psicopatia são como o sol. Em doses controladas, nos horários certos, não apenas fazem bem como são vitais para a sobrevivência. Quando exageradas, comprometem a saúde mental e física. O mesmo valeria para o mercado de trabalho: sem um pouco de frieza, ambição, narcisismo e impulsividade, fica complicado conquistar seu lugar ao sol; em excesso, pode transformar o profissionalismo em crime.

Ao contrário do imaginário popular, psicopatia não é uma doença nem pode ser facilmente identificada. Em nada se assemelha ao Norman Bates, personagem principal do filme “Psicose”, tão pouco é como Hannibal Lecter, estrela de “O Silêncio dos Inocentes”. Psicopatas, na verdade, são pouco reconhecíveis, especialmente no mundo corporativo. O seu colega ao lado pode ser alguém com traços marcantes do transtorno que comumente são identificados como psicopatia.

“Em primeiro lugar, psicopatia não é doença, é uma estrutura de personalidade, é um jeito de ser de uma pessoa, que pode ser complicado ou não. É como alguém que nasce sem braço: ela tem uma deficiência, mas pode ter uma saúde perfeita. A psicopatia é uma deficiência de caráter”, define José Geraldo Taborda, psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatria e um dos editores do International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology.

No final de 2012, o britânico Kevin Dutton, Ph.D em psicologia, publicou o livro “The Wisdom of Psychopaths” (em tradução livre, “A Sabedoria dos Psicopatas”, ainda não publicado no Brasil), em que propõe uma visão positiva das características que determinam as personalidades psicopatas quando aplicadas em pequenas doses no ambiente de trabalho. Na obra, Dutton também divulga uma pesquisa em que aponta quais profissões mais atraem psicopatas. E sim, jornalistas não só estão nessa lista, como ocupam duas posições.

Em segundo lugar estão os que trabalham em rádio e televisão e, em sexto, os de mídia impressa. “Há uma distinção entre profissionais de impressos e de tevê e rádio porque os segundos estão numa atmosfera de ‘vida ou morte’, tudo é ao vivo, a competição é muito maior e as ideias funcionam como moeda de troca. E tem tantas pessoas tentando pôr a mão nessas ideias, que todo o sistema é programado para punhaladas nas costas”, explica o autor.

Loucos ou não?

A etimologia da palavra aponta uma doença psíquica – do espírito e, por isso, até os anos 1930 o psicopata era considerado um doente mental, protegido pela Lei de Proteção da Pessoa e dos Bens dos Psicopatas, de 1934. O uso da expressão mudou nos anos 1960, quando psiquiatras se debruçaram sobre as personalidades psicopatas distinguindo-as entre histérica, paranoica, antissocial – sendo a última constantemente veiculada à prática de crimes.

Em 1991, o psicólogo Robert Hare divulgou um estudo que até hoje é utilizado como referência para a definição dos critérios para identificar o transtorno de personalidade. Foi Hare quem também desenvolveu o teste mais utilizado por psiquiatras no mundo todo para chegar a um diagnóstico e assim prevenir ou reduzir os danos causados à pessoa e à sociedade.

Profissão: psicopata
As dez profissões que mais atraem psicopatas:
1. CEO (Chief Executive Officer)
2. Advogado
3. Jornalista de rádio e tevê
4. Vendedor
5. Cirurgião
6. Jornalista de impresso
7. Policial
8. Líder religioso
9. Chef
10. Funcionário público

Roseli Fígaro, professora doutora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo (USP), organizou uma pesquisa divulgada em livro (“As Mudanças no Mundo do Trabalho do Jornalista”, editora Atlas) em que aponta as principais transformações do jornalista com seu vínculo empregatício no Brasil. Se antes o perfil médio do profissional eram homens com mais de 35 anos, sindicalizados, hoje a maioria é de mulheres com menos de 30, formadas em faculdades particulares e sem filiação ao sindicato.

Com o avanço da tecnologia e o crescimento das assessorias de imprensa, os jornalistas deixaram de ir para a rua para assumir papéis múltiplos nas empresas, que contam com redações mais enxutas e benefícios cada vez menores – e é daí que surgem paradoxos como “freela fixo”. “Sobretudo os mais jovens dizem que não têm conseguido planejar a vida. Ao sair da faculdade com 22 anos, você está com energia e é muito legal trabalhar em qualquer lugar, mas quando chega aos 30, como é que você pensa seu futuro?

E por que isso acontece? A gente percebe uma naturalização dessas situações que não são naturais, são devidas a outro tipo de relação de trabalho que aprofunda ainda mais a exploração do trabalhador”, explica. O ambiente altamente competitivo, em que se luta cada vez mais por menos, é um dos elementos- -chave para que atitudes pouco saudáveis sejam não apenas toleráveis, mas estimuladas. “Muitas vezes o perfil de seleção requer uma pessoa com traços de psicopatia, sim. Por exemplo: uma das características avaliadas é proatividade, mas a exigência é tamanha que beira à impulsividade. Você é obrigado a correr riscos e tomar decisões extremamente ousadas e isso é imprudência”, diz José Roberto Heloani, doutor em psicologia e professor titular da Universidade de Campinas (Unicamp).

Crédito:Reprodução

Especialistas lembram que psicopatia não é doença, e seus traços são até importantes em profissões como o jornalismo

Um estudo realizado por Heloani, em que aprofunda temas como saúde mental, identidade e subjetividade, assédio moral e sexual, traz conclusões duras sobre o exercícios do jornalismo. De dez anos para cá, aumentam entre os profissionais da área as incidências de depressão, infidelidade conjugal e uso de drogas, principalmente cocaína e anfetamina, além do fenômeno que ele chama de “naturalização do assédio”. “Enquanto a imagem do jornalista é idealizada e positiva na sociedade, sua vivência diária é precária. Isso o torna mais inseguro e frustrado”, conclui.

Dutton concorda que a sociedade, como um todo, está se tornando cada vez mais psicopata. “Um estudo recente feitos nos Estados Unidos mostra que o nível de empatia entre estudantes de faculdade é 40% mais baixo do que foi trinta anos atrás, enquanto o nível de narcisismo cresceu. Isso mostra que a sociedade está indo para uma direção particular. Basta ligar a televisão para ver reality shows como ‘O Aprendiz’. Esses programas não existiam há trinta anos”, pondera.

Mas isso não quer dizer que a humanidade esteja à beira de surto psicológico. “O que temos que lembrar é que existem dois argumentos diferentes: um é que características de psicopatas podem te prejudicar, e outro é que podem te fazer ainda melhor no seu trabalho. O que talvez seja uma surpresa é que se você tem um talento, algumas características de psicopatia talvez te ajudem a catapultar suas habilidades naturais.”

O principal argumento do psicólogo é que características de psicopatas, no nível certo, com a combinação certa, no contexto certo vão causar uma pré disposição para o sucesso. Sempre lembrando que as empresas devem se cercar de cuidados para não contratar alguém que de fato represente perigo. “Psicopatas são excelentes contadores de histórias, então jamais julgue um candidato pelo que ele diz. Busque referências e converse com quem foi seu chefe em empregos anteriores”, sugere Dutton.

TESTE

IMPRENSA elaborou um teste, baseado no do psicólogo Robert Hare (comumente usado em consultórios), adaptado à realidade do jornalista. Vale lembrar que se trata de uma brincadeira, sem valor de diagnóstico. Para responder às questões, clique aqui.