Ir para o conteúdo

Maria_Fro

Tela cheia

Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob CC (by-nc-nd)

Pablo Villaça: Desculpa esse mundo, Eduardo

3 de Abril de 2015, 7:48, por Desconhecido

“Eu marquei a cara dele. Eu nunca vou esquecer o rosto do PM que acabou com a minha vida. Quando eu corri para falar com ele, ele apontou a arma para mim. Eu falei ‘pode me matar, você já acabou com a minha vida’” 

“Tiraram o sonho do meu filho. Tiraram todas as chances dele. Eu fazia de tudo para ele ter um futuro bom. Aí vem a polícia e acaba com tudo.”

“Ele sempre falava que queria ser bombeiro. Ele estudava o dia inteiro, participava de projeto na escola, só tirava notas boas. Por que fizeram isso com meu filho?” Terezinha Maria de Jesus, mãe do menino Eduardo, 10 anos, assassinado por um policial  na porta de casa no Complexo do Alemão
latuff

Por Pablo Villaça em sua página do Facebook

02/03/2015

Eduardo tinha dez anos de idade.

Eduardo tinha pais, irmãos e amigos.

Eduardo gostava de correr, de brincar, de ver televisão, de rir de desenho animado e de comer bobagem antes do almoço.

Eduardo queria ser bombeiro quando crescesse.

Mas Eduardo não vai crescer. Ele começou o dia criança e terminou cadáver. Tinha sonhos e agora é carne machucada e sem vida. Seus verbos agora são no passado.

Sonhou. Riu. Brincou. Viveu.

Eduardo foi executado por um policial militar no Morro do Alemão. Sua morte não foi o principal destaque dos portais e jornais. Quando foi noticiada, ele se transformou apenas em um “menino do Morro do Alemão”, em uma estatística da violência.

Eduardo nasceu sem chances e sem chances morreu.

Talvez Eduardo tivesse medo do escuro. De monstros. De trovão. Talvez. Por outro lado, provavelmente tinha da polícia. E estava certo em ter. Se eu fosse pobre e morasse na favela, também teria – porque saberia que, para boa parte da sociedade e dos agentes da lei, eu não seria apenas uma criança; seria um criminoso à espera de meu primeiro crime.

Eduardo teve sua cabeça de criança destruída pela bala de um policial militar. E nos portais que noticiaram sua morte sem destaque, comentaristas agiram com escárnio e disseram que, se pudessem, ajudariam a polícia militar a matar 50 por dia. E gritam pela redução da maioridade penal em um país que já condena à morte crianças de dez anos.

Você está morto, Eduardo, e eu preciso ir ali abraçar meus filhos bem apertado enquanto penso na dor da sua mãe cujos braços vão para sempre sentir a falta do calor de seu corpinho de criança.

Desculpa esse mundo, Eduardo. Desculpa esse mundo.

The post Pablo Villaça: Desculpa esse mundo, Eduardo appeared first on MariaFrô.



A especulação imobiliária faz mais uma vítima: Bahia, líder da ocupação Vitória assassinado

2 de Abril de 2015, 20:43, por Desconhecido

OCUPAÇÃO VITÓRIA
Por não permitir venda de lotes em ocupação, militante é assassinado
JULIANA BAETA
01/04/15
Ele foi morto na tarde dessa terça-feira (31/03) por três pessoas que queriam ficar com um terreno da ocupação, mesmo morando em Betim; os suspeitos seguem foragidos

bahia
Morte de Bahia chocou moradores da ocupação Vitória, que se mobilizam junto a movimentos populares e pedem pela prisão dos responsáveis

Um dos principais militantes e lideranças do local foi assassinado a machadadas e marteladas na tarde dessa terça-feira (31). O corpo de Manoel Ramos de Souza, de 26 anos, mais conhecido como Bahia – em referência a sua terra natal – é velado na ocupação Vitória desde as 15h desta quarta-feira (1°).

Foto do companheiro Bahia

A verdade.org

O movimento de luta pela moradia está de luto após o assassinato de Manoel Ramos, o Bahia, coordenador da Ocupação Vitória, com golpes de machado e facão, desferidas por três pessoas que pretendiam especular com lotes na comunidade. A região em que Bahia atuava fica na área conhecida como Mata do Isidora, que concentra ainda as ocupações Rosa Leão e Esperança, reunindo um total de 4.500 famílias nas três ocupações. A área é palco de intensa disputa entre as empreteiras e a Prefeitura de Belo Horizonte de um lado, que planejam um megaprojeto milionário de especulação imobiliária, e de outro, as milhares de famílias das ocupações, que resistem às constantes ameaças de despejo. O dia primeiro de abril foi de muita consternação, de denúncias e também de homenagens por parte dos movimentos e das comunidades de ocupação de BH. A seguir, reproduzimos nota dos movimentos de moradia sobre a luta do militante Bahia como exemplo da necessidade da reforma urbana e a garantia do direito à cidade.

A TARDE MAIS TRISTE: COMPANHEIRO BAHIA ASSASSINADO

Ontem, 31 de março de 2015, a tarde mais triste das ocupações da região da Isidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG. Morreu Manoel Ramos, o Bahia, coordenador da Ocupação Vitória e valoroso militante da luta das famílias sem-teto da capital de Minas Gerais e da Região Metropolitana de BH. Por volta das 15h foi assassinado a golpes de machado e facão por oportunistas infiltrados na comunidade Vitória, indivíduos que pretendiam lucrar com a luta de milhares de famílias que lutam aguerridamente por moradia própria, digna e adequada. Bahia tombou no lugar onde sonhou viver, um sonho que não era só dele, mas compartilhado por milhares de famílias que desejam se libertarem do aluguel e da humilhação de sobreviver de favor; um sonho de outras tantas pessoas, dentro ou fora das ocupações, que assumem o compromisso de construir uma cidade onde caibam todos e todas.

Bahia morreu impedindo que as áreas ocupadas não fossem griladas por aproveitadores e oportunistas que vivem às custas da batalha do povo pobre brasileiro. Morreu por ser justo e por fazer do princípio da igualdade seu maior estandarte. Foi vítima da cobiça intolerável de poucos, da intransigência dos poderes públicos em construir uma solução justa, pacífica, negociada e rápida para o maior conflito social urbano do Brasil, hoje instalado na Região do Isidora. Foi a ausência de uma política efetiva de Reforma Urbana que fez do Bahia uma vítima, e nos privou a todos da presença deste gigante em coragem e generosidade.

Bahia era há meses vítima de ameaças por seguir as determinações coletivas que impedem a venda de lotes em áreas ocupadas. Também foi sobrevivente de um atentado contra sua vida executado por PMs, fato que quase o levou à morte, isso por se opor às violações de direitos promovidas por policiais militares contra os moradores da Ocupação Vitória. Bahia nunca se intimidou. Seguiu lutando, denunciando e construindo o futuro de milhares. Um futuro que lhe pertence e que lhe foi negado.

Um pedaço de nós morreu com Bahia, porém aquilo que é vivo em nós se fortalece nesta dor.Não será inútil o sacrifício deste amigo e companheiro. Bahia morreu por defender a justa luta por dignidade, por uma cidade aberta, na qual todos/as e cada um/a possam conviver em plenitude. Diante de um gesto de tanta coragem, não temos o direito de desistir. Devemos levar às últimas consequências o exemplo deste extraordinário ser humano. Devemos lutar, resistir e vencer, coletivamente.

Se tentaram, pelo medo, impor uma ordem injusta, será pela coragem de moradores/as, apoiadores/as e organizações que prevalecerá a igualdade e a Vitória. Seguiremos combatendo toda e qualquer tentativa de utilização indevida da luta de tantos e tantas.

Cabe aos governos evitar que esta situação se repita, e que de uma vez por todas garanta o direito de todas as famílias sem-teto das ocupações urbanas de Minas Gerais.
Não toleramos mais pagar com sangue a intransigência dos governantes, a insensibilidade do judiciário e os interesses dos empresários.

A tarde mais triste nos desola. Ontem a noite e hoje choramos sobre o corpo de um de nós. Amanhã nos daremos conta que estamos vivos, e que o tributo cobrado pelo que tombou, é a marcha firme dos que vivem. Nos manteremos sempre de pé.

Companheiro Bahia. PRESENTE!

Belo Horizonte, MG, Brasil, 31 de março de 2015

Assinam essa nota:

- Brigadas Populares;
- Comissão Pastoral da Terra (CPT);
- Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB);
- Coordenação das Ocupações Vitória, Esperança e Rosa Leão
-Rede de Apoio.

The post A especulação imobiliária faz mais uma vítima: Bahia, líder da ocupação Vitória assassinado appeared first on MariaFrô.



Clemente Ganz: Para crescer, é preciso preservar empregos e salários

2 de Abril de 2015, 7:56, por Desconhecido

Para crescer, é preciso preservar empregos e salários 

Por: Clemente Ganz Lúcio*

Em 2014, apesar dos índices de inflação terem ficado mais próximos do teto da meta e do desaquecimento do mercado de trabalho, as negociações feitas pelo movimento sindical foram essenciais para o resultado positivo das campanhas salariais.

A análise dos resultados de acordos e convenções feitas pelo Dieese em 716 negociações de vários setores econômicos, categorias e regiões mostra que  92% das negociações resultaram em aumentos salariais – 6% conseguiram repor a inflação do período entre as datas-base e apenas 2% não conseguiram alcançar a reposição integral da inflação.

A média dos aumentos salariais foi de 1,39%, superior ao observado no ano anterior, quando ficou em 1,22%, e é um dos três melhores resultados da série histórica do levantamento. Cerca de 60% dos aumentos salariais estão na faixa entre 1% e 3%.

 O contexto atual é de mais adversidade. Por um lado, porque os choques de oferta, a crise da água e elétrica, a desvalorização cambial, entre outros, pressionam os custos das empresas e a inflação. De outro lado, a performance do mercado de trabalho indica queda na geração de postos de trabalho e desemprego em alguns setores. Neste cenário, a estratégia sindical deverá comportar a indicação de prioridades que combinem a proteção dos empregos e dos salários.

 Haverá dificuldades, que podem ser prolongadas, o que exige clareza nas estratégias. Na luta mais ampla e geral, será preciso pressionar por uma política econômica que promova a mais rápida transição possível para uma trajetória de crescimento econômico. Por outro viés, é necessário, deixar muito claro para os empresários que a preservação dos empregos e dos salários significa sustentar a demanda interna, elemento essencial para mobilizar a própria atividade das empresas, bem como sustentar um patamar de crescimento econômico.

*Clemente Ganz Lúcio - diretor técnico do DIEESE, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

 

 

 

The post Clemente Ganz: Para crescer, é preciso preservar empregos e salários appeared first on MariaFrô.



Assista ao vivo a plenária pela Democracia a partir de 17H

31 de Março de 2015, 11:11, por Desconhecido

As mais representativas entidades dos movimentos sociais brasileiros e as centrais sindicais CUT e CTB vão realizar atos nas próximas terça e quarta-feira, dias 31 de março e 1º de abril. As palavras de ordem dessas plenárias são: “Em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras, da Democracia, das Reformas Política e Populares e da Petrobrás”.
O objetivo é aprofundar a unidade dos movimentos que compõem a esquerda e o campo popular, aglutinar energia para defender as conquistas sociais dos últimos anos e aprofundar a luta para ampliá-las, detendo o retrocesso pretendido por setores reacionários.
Essa luta continuará se dando nas ruas, a exemplo do que ocorreu no último dia 13 de março, e em outras frentes, com a necessária pressão sobre o Congresso Nacional – onde estão sendo gestados projetos e propostas antidemocráticos, antipopulares, recessivos e obscurantistas – e a disputa pelos rumos da política do governo federal, dos governos estaduais e prefeituras.
A esquerda se unifica e age na busca por um Brasil justo, solidário, com igualdade de oportunidades, com emprego e renda e respeito à pluralidade de sua gente.

Confira os locais, datas e horários dos atos:
31/03
São Paulo – Quadra do Sindicato dos Bancários – Rua Tabatinguera nº 192 – Centro – 17h

Você pode assistir a transmissão de São Paulo ao vivo por aqui

01/04
Aracaju – Auditório da Didática V – Universidade Federal de Sergipe – 19h
Curitiba – Auditório do Sintracon – Rua Trajano Reis, 540 – 14h

Participam das mobilizações e apoiam a pauta acima as entidades e coletivos:

CUT – Central Única dos Trabalhadores
FUP – Federação Única dos Petroleiros
CTB – Central Dos Trabalhadores do Brasil
UNE – União Nacional Dos Estudantes
MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
CMP – Central dos Movimentos Populares
MAB – Movimento dos Atingidos Por Barragens
LEVANTE Popular da Juventude
FETRAF – Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar
FDE – Fora do Eixo Mídia Ninja
MMM – Marcha Mundial das Mulheres
Plebiscito Constituinte
Jornada Nacional de Lutas da Juventude
Plataforma Operaria Camponesa da Energia
Juventude REVOLUÇÃO
UBM – União Brasileira de Mulheres
FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação
CONAM – Confederação Nacional de Associações de Moradores
UNMP – União Nacional por Moradia Popular
CONEN – Coordenação Nacional de Entidades Negras
Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”
Juventude 5 de Julho
Movimento Nacional de Luta pelo Socialismo

The post Assista ao vivo a plenária pela Democracia a partir de 17H appeared first on MariaFrô.



Como perdoar aqueles que, sem lamentarem seus crimes, orgulham-se de tê-los cometido

31 de Março de 2015, 7:06, por Desconhecido

Para quem não sabe quem é o velhinho dos selfies na Paulista do dia 15/03, cito um trecho do jornalista Fernando Molica

Por último, vale registrar: o Carlos Alberto Augusto, vulgo ‘Carteira Preta’ e ‘Carlinhos Metralha’, o ex-delegado do Dops que discursou na manifestação, levou para a Avenida Paulista um cartaz em que dizia querer ser ouvido pela Comissão da Verdade. Pena que só diz isso agora, quando os trabalhos da comissão foram encerrados. O relatório diz que ele foi convocado a depor, mas não foi localizado. Na hora de prestar contas à história, ele tratou de não aparecer. Segue trecho do relatório sobre ele:

Carlos Alberto Augusto (1944-) Delegado de polícia. Serviu no Departamento de Ordem Política e Social de São Paulo (DOPS/SP), sendo conhecido como “Carteira Preta” e “Carlinhos Metralha”. Integrou a equipe do delegado Sérgio Paranhos Fleury. Teve participação em casos de detenção ilegal, tortura e execução. Convocado para prestar depoimento à CNV, não foi localizado. Vítimas relacionadas: Carlos Marighella (1969); Eduardo Collen Leite (1970); Antônio Pinheiro Salles e Devanir José de Carvalho (1971); Soledad Barrett Viedma, Pauline Reichstul, Jarbas Pereira Marques, José Manoel da Silva, Eudaldo Gomes, Evaldo Luiz Ferreira de Souza e Edgard de Aquino Duarte (1973).

A Pauline Reichstul, apontada no relatório como uma das vítimas do ‘Carlinhos Metralha’, era irmã de Henri Philippe Reichstul, presidente da Petrobras no governo Fernando Henrique Cardoso.

O futuro sem perdão

Por: Sandra Helena de Souza, O Povo

29/03/2015

Dentre tantas devastações que acometem a alma humana uma provoca, sem dúvida, um sofrimento psíquico terrífico: a impossibilidade de perdoar, quando nada mais pode ser feito para reparar, material ou moralmente, o dano sofrido, independente de sua extensão. O perdão não elimina a justiça da pena, nem autoriza reconciliação pantomímica, o perdão situa-se além de bem e mal: é reconhecimento da minha falha humanidade através da falha alheia reconhecida, que me ensina também a perdoar-me para viver o futuro. Isso vale para relações pessoais tanto quanto institucionais, para indivíduos e para a nação.

Mas como perdoar aqueles que, sem lamentarem seus crimes, orgulham-se de tê-los cometido, afrontam as vítimas e suas memórias, justificam abertamente seus feitos, sem remorsos, dispostos a retomar de onde foram obrigados a parar de praticá-los? É certamente o pior dos mundos, onde alguns indivíduos se encontram moralmente encalacrados, e onde, seguramente, atola-se mais uma vez o país.

Um vídeo produzido pela Revista Trip, que acompanhou os manifestantes do 15/3/15 em São Paulo, de título ‘Por favor, chamem o alto Comando’ nos brinda com cenas tão bizarras que seriam hilárias caso ignorássemos o potencial de barbárie que elas desfraldam perigosamente à nossa volta. Os jornalistas ficaram na cola dos manifestantes que pedem ‘intervenção militar’, um crime de lesa-democracia a céu aberto, travestido de ‘liberdade de expressão’. Constante, firme e já tornado público desde o março último quando da passagem dos 50 anos do Golpe, com gente cada vez mais jovem, esse espectro bestial ainda suscita apenas desdém e escárnio em boa parte dos bem-pensantes, tanto apoiadores como opositores do atual governo. ‘São apenas um pequeno bando de lunáticos’, já ouvi por aí. ‘Inofensivos’. Não creio.

Já não se pode alegar ignorância nem mesmo dos imberbes defensores de tanques e coturnos. E soa, ao mesmo tempo, improvável (não impossível) qualquer quartelada à moda antiga. Mas é curioso perceber que à timidez dos efeitos políticos da Comissão Nacional da Verdade tenha se seguido, como um seu corolário bastardo, a desavergonhada onda de selfies com um assassino confesso e torturador, defronte ao Masp – caricatura emblemática do movimento que vai adquirindo consistência pública, galvanizando as cavernas mais fétidas de nosso imaginário social, e uma cada vez mais desabrida auto apologia dos que, pouco a pouco, se sentem confortáveis para saírem de suas cloacas.

Não senhoras e senhores, eles não são poucos e bem sabem o que fazem. Ocupam universidades, parlamentos, forças policiais retrógradas e religiosos ultra-conservadores, das quais, vejam só, um parlamentar do PSol carioca é uma espécie de ícone. O perturbador: atraem mentes fundamentalistas jovens e até ‘gladiadores da fé’ já desfilam por aí. É uma ameaça real às duras conquistas civilizatórias que alcançamos.

É preciso ver o que cada um de nós tem a ver com isso. Esses velhos criminosos jamais vão dizer que lamentam. Enquanto esperávamos, deram cria. Sem tréguas combatê-los, os que são de luta. Sem descanso. E sem perdão.
*Sandra Helena de Souza: Professora de Filosofia da Unifor souza.sandraelena@gmail.com

The post Como perdoar aqueles que, sem lamentarem seus crimes, orgulham-se de tê-los cometido appeared first on MariaFrô.