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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Depois de Aécio, agora o tesoureiro do PSDB é acusado de envolvimento com tráfico

24 de Dezembro de 2014, 11:45, por Desconhecido

Por indicação de Sergio Mendes segue matéria com denúncias gravíssimas.

Leia também:
Documentos de Vilmar seriam falsos, suspeita Brasil

Senador Paraguaio denúncia Tesoureiro Nacional do PSDB por envolvimento com o tráfico internacional de drogas

Jornal I9

17/12/2014

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Tesoureiro Nacional do PSDB e Governador Eleito pelo MS, Reinaldo Azambuja e o atual Presidente do PSDB, Aécio Neves

Depois da repercussão nacional e internacional envolvendo o nome do Presidente do PSDB, Aécio Neves com helicóptero pertencente, a Agropecuária Limeira, preenchido com 450 quilos de cocaína, no qual foi divulgado amplamente pelo canal Telesur e um dos sites mais famosos dos EUA, o TMZ.

Agora é a vez do Tesoureiro Nacional do PSDB estar envolvido com o Narcotráfico Internacional de Drogas. A denúncia partiu do Senador Paraguaio Arnoldo Wiens, membro da comissão que investiga o assassinato do jornalista Pablo Medina e de sua assistente, Antônia Almada. Ele apontou o Tesoureiro Nacional do PSDB, e Governador eleito de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja como alguém que tem muita amizade com clã liderado pelo ex-prefeito de Ypejhú , Vilmar “Neneco” Acosta Marques, fugitivo da Justiça.

O senador disse ainda que a Interpol está investigando o caso e analisou ser muito importante que a classe política brasileira também investigue. “E eu acho que seria muito interessante também para ver qual a reação da classe política brasileira, no sentido de que eles também querem que investiguem sua classe política , como estamos fazendo no Paraguai. Porque estamos diante de uma situação em que a sociedade , cidadãos , a mídia vai dizer: não quero um estado governado por traficantes de drogas”, justificou. O senador disse que já tem reunião marcada com o procurador-geral do Brasil.

Vilmar “Neneco” Acosta Marques é apontado como o maior contrabandista de maconha e cocaína para o Brasil, principalmente para as regiões Sul e Sudeste do País. “Neneco” também é acusado por diversos homicídios e chacinas no Paraguay.

DEA veio ao Brasil, após mídia internacional envolver Aécio Neves com tráfico internacional de drogas

Depois das denúncias a respeito das irregularidades em relação ao aeroporto de Cláudio (MG) envolvendo a polêmica pista de pouso com o tráfico de drogas, a Drug Enforcement Administration (DEA) esteve no Brasil no mês de novembro.

O juiz federal Marcus Vinícius Figueiredo de Oliveira Costa do Espirito Santo, recebeu em seu gabinete o agente da Polícia Federal Rafael Pacheco. Ele estava acompanhado de dois homens que falavam português com sotaque.

Apresentaram-se ao juiz como agentes da DEA – a agência antidrogas americana. Os investigadores estrangeiros queriam saber o local do pouso do helicóptero que trouxe de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, pelo menos 445 quilos de pasta base de cocaína. O local do pouso estava registrado no GPS da aeronave.

A conversa era informal e se alongou. Os agentes da DEA contaram ao juiz que, assim como o México é a rota da droga para os Estados Unidos, o Brasil se transformou no principal corredor da cocaína exportada para a Europa, e assim como no México o tráfico de drogas alimenta a política, no Brasil não seria diferente, e essa especulação que envolve o nome do Senador Aécio Neves, “os interessa e muito”!

Os Estados de São Paulo (Alckimin), Paraná (Beto Richa), Minas (Aécio) e Mato Grosso do Sul (Azambuja), todos do PSDB, fazem parte da rota do tráfico internacional de drogas, acompanhe…

O Piloto Alexandres do conhecido “Helicoca de Minas” dá detalhes. Diz que o voo do helicoca saiu de São Paulo dia 19 de Novembro de 2013, foi para o aeroporto de Avaré, onde pernoitou.

Estive neste aeroporto, que é administrado pelo governo do Estado de São Paulo. Soube que o avião chegou perto do por do sol, ficou ali, enquanto os dois tripulantes foram levados de táxi para o hotel Vila Verde.

Na manhã seguinte, reabastecido, saíram. Num aeroporto privado, em Porecatu, no Paraná, fizeram escala para reabastecimento e partiram para a região da fronteira.

O GPS indica que pousaram em Pedro Juan Caballero, do lado paraguaio. Alexandre diz que foi em Ponta Porã, do lado brasileiro. Não é apenas um detalhe.

Se assumir que esteve no Paraguai, Alexandre estará confessando participação no tráfico internacional de entorpecentes, com pena mais severa.

Da fronteira, os dois voltaram para São Paulo, com duas paradas, uma em Porecatu e outra em Avaré, onde permitiram que um funcionário fizesse o reabastecimento, apesar do helicóptero estar abarrotado de sacolas com cocaína.

De Avaré, foram para Jarinu, na Grande São Paulo, num pouso que, apesar de muito importante, ainda não teve a investigação aprofundada pela Polícia Federal.

“Deixamos a droga num hotel fazenda, com três homens num jipe verde”. O hotel fazenda é o Parque Danape, um dos maiores da região, e um dos proprietários tem de fato um jipe verde.

Com o helicóptero vazio, foram para o Campo de Marte, onde o helicóptero pernoitou. Os dois foram para o apartamento de Alexandre.

Neste apartamento, Rogério trocou mensagem com um primo e contou que transportava “coca”.

No dia seguinte, Alexandre diz que voltou ao hotel fazenda, onde a droga foi novamente colocada no helicóptero. Ele conta que havia três sacolas a menos, coisa de 50 quilos de cocaína que teriam ficado nesta escala.

Numa investigação preliminar, agentes da Polícia Federal estiveram nas imediações do hotel sem se identificar e produziram uma informação técnica que foi juntada ao inquérito.

No relatório da investigação, a Polícia Federal recomenda outras diligências e, entre parênteses, registra que ali podem estar os proprietários da droga. É um registro curto, até agora sem desdobramento.

Do hotel em Jarinu, o helicóptero foi para Divinópolis, em Minas Gerais, onde houve novo reabastecimento, com a droga no bagageiro e no banco traseiro da aeronave. Em seguida, para Afonso Cláudio (MG), onde aconteceu a apreensão.

Rota do Pó

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Rebecca Garcia (PP-AM): ‘Fora Bolsonaro’!

18 de Dezembro de 2014, 12:57, por Desconhecido

Somos todas Maria do Rosário

Em ato de solidariedade à deputada, até parlamentar do mesmo partido de Bolsonaro, pediu sua cassação

Por: Luiz Carvalho, de Brasília no site da Cut

Publicado em: 17/12/2014 – 23:34 • Última modificação: 18/12/2014 – 10:15

Preste atenção nestas palavras. “Estou aqui representando as mulheres do Partido Progressista, mas não só, também os homens de bem do PP. A tribuna do Congresso Nacional não deve ser usada para esse tipo pronunciamento (referindo-se a Jair Bolsonaro – PP-RJ). Ainda que defendamos a democracia, isso não é liberdade de expressão, é agressão às mulheres brasileiras. Nós não concordamos com nenhum pronunciamento nesse sentido e as mulheres têm no PP um apoio para acabar com todo o tipo de violência, inclusive a verbal. Precisamos, sim, passar uma régua nos políticos do nosso país e essa é uma oportunidade para mostrar que há políticos de bem, que querem construir uma sociedade melhor e uma vida melhor para nós, mulheres brasileiras. Fora Bolsonaro!”

Dia de ato dos movimentos sociais no Congresso é assim (Fotos: Guina Ferraz e Luiz Carvalho)

Dia de ato dos movimentos sociais no Congresso é assim (Fotos: Guina Ferraz e Luiz Carvalho)

A frase poderia ser de um dos parlamentares presentes na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (17), para um ato em solidariedade à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). Poderia também ser de qualquer uma das representantes das mais de 50 organizações que engrossaram a manifestação liderada pela CUT.

Mas veio da deputada federal Rebecca Garcia (PP-AM), da mesma sigla de Bolsonaro, e resumiu o espírito da manifestação que terminou com a própria Maria do Rosário em um discurso com olhos marejados e voz embargada, como as de muitas mulheres na plateia identificadas com a violência sofrida por ela.

No último dia 9, a parlamentar ouviu do deputado do PP, em discurso no plenário da Câmara, que não a “estupraria” porque ela não “merecia”. Dias depois, em entrevista ao Jornal Zero Hora, ele completou dizendo que não merecia “porque é muito feita”. A afirmação foi idêntica a que Bolsonaro fez em 2003, quando, nas galerias da Casa, também empurrou a ex-ministra dos Direitos Humanos e a chamou de “vagabunda.”

Mexeu com uma, mexeu com todas

Em um auditório Nereu Ramos sem sistema de som por conta das fortes chuvas que tomaram a capital federal na noite anterior, Maria do Rosário empunhou um megafone improvisado pelas mulheres e falou para centenas que usavam uma camiseta branca com os dizeres “Fora Bolsonaro, nenhuma mulher merece ser estuprada.”

“Há momentos que se transformam em um símbolo e esse símbolo não sou eu, mas este plenário cheio de mulheres lutadoras do Brasil. Não pensem que as vítimas calam. As mulheres que sofrem estupros e aquelas que lutam contra isso hoje falam por nossas vozes. Estamos aqui para lutar contra todas as formas de violência e contra aqueles que promovem a violência”, afirmou.

Para ela, a situação só deixa mais clara a urgência de transformar as relações no Congresso Nacional por meio de uma reforma política. “Se tivéssemos um parlamento com equidade isso aconteceria?”, questionou, para imediatamente ouvir um “não” em uníssono.

Maria do Rosário apontou que, após avanços como a Lei Maria da Penha, de combate à violência contra as mulheres, é preciso luta para acabar com a cultura que faz da violência algo normal. “Vamos dar um basta na intolerância e no ódio com os quais somos tratadas nos espaços públicos como se eles não nos pertencessem”, falou.

“Era só o que faltava ouvir a palavra estupro associada a merecimento” Deputada federal Maria do Rosário

A ex-ministra dos Direitos Humanos atacou ainda a ideia que relaciona estupro à conduta da vítima.
“Os últimos dias foram especialmente difíceis para mim. Como mãe, filha, irmã e parte de uma comunidade, às vezes é duro para nós ficarmos expostas quando sofremos algum tipo de violência. Porque muitas pessoas olham perguntando, “mas será que não provocou?”A lógica da situação de estupro não é tantas vezes aquela de questionar, “aquela mulher se veste como”? Era só o que faltava, ouvir a palavra estupro associada a merecimento”, criticou.

Fora Bolsonaro

Repetido como um mantra a cada intervenção, o “Fora Bolsonaro”, também tema de adesivos que algumas mulheres carregavam no peito, soava como um basta para quem vê atitudes como a do parlamentar se repetirem no ambiente de trabalho, nos lares e bate-papos informais.

Secretária de Mulheres da CUT, Rosane Silva, apontou que não haverá descanso enquanto o deputado não for responsabilizado por suas declarações.

“Iremos às ruas pela cassação de Bolsonaro porque ele não agrediu só a Maria do Rosário, mas todas as mulheres. Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres.”

Para a coordenadora da União Brasileira de Mulheres (UBM), Elza Maria Campos, que lembrou a baixa representatividade feminina no Congresso – apenas 51 deputadas (9,9%) e 11 senadoras (13,6%) – o parlamentar é a personificação do racismo, machismo e homofobia presentes na sociedade brasileira.

Para mulheres, falas de Bolsonaro incitam a violência (Fotos: Guina Ferraz)

Para mulheres, falas de Bolsonaro incitam a violência (Fotos: Guina Ferraz)

O desserviço à sociedade, disse a presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Vic Barros, chega justamente num momento em que a principal universidade do país (USP) ganha os jornais com denúncias de estupro e homofobia contra estudantes, o que agrava ainda mais a situação.

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) acredita que a cassação deve vir para que a atitude do congressista não incentive ações semelhantes pelo país. “O Bolsonaro é reincidente nesse tipo de agressão e continuará se não for punido.”

A deputada Érika Kokay (PT-DF) avalia que a atitude de Bolsonaro ajuda a entranhar e tornar algo comum a violência contra a mulher. “A violência foi a tônica do colonialismo, da escravidão e das salas escuras de tortura na ditadura. Não permitiremos que esse crime seja normalizado”, disse.

Ao contrário, defendeu a representante da Rede de Mulheres Lésbicas e Bissexuais de Goiás, Roberta Vilela, o deputado deve servir como exemplo a não ser seguido. “Ele deve ser uma referência de pensamento que se transforma em violência física e psicológica para fazer com que isso não se repita.”

“Bolsonaro não sabe o que é um estupro. Mas muitas de nós sabemos e não o deixaremos impune”, complementou a deputada Benedita da Silva (PT-RJ). Para a também deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), não puni-lo desmoralizará a Câmara diante da sociedade.Da Articulação Brasileira de Mulheres (ABM), Kelly Gonçalves, definiu que Bolsonaro é o reflexo de um país complacente com a tortura e com a impunidade e que tem uma grande oportunidade de enfrentar esse instrumento adotado como prática de investigação na ditadura militar que assolou o país.“O relatório da Comissão da Verdade contra o qual o deputado estava se pronunciando quando agrediu a Maria do Rosário, relata os absurdos perpetrados pelas forças militares, pela ditadura, que não acabou. O estupro continua nas penitenciárias, a violência continua nos lares. A questão não é a ofensa e a ameaça à Maria do Rosário, mas a punição que não foi feita aos torturadores desse país. Bolsonaro é o porta-voz dos ditadores e dos torturadores.”Feminicídio no Código Penal

Além da organização das mulheres, a deputada Maria do Rosário protocolou uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) por injúria e calúnia contra Bolsonaro.O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados também instaurou um processo de cassação de mandato e o Ministério Público, por meio da vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, apresentou uma denúncia no STF por suposta incitação ao crime de estupro.Outro avanço na luta contra a violência às mulheres veio do Senado, nesta quarta com a aprovação do substitutivo da senadora Gleise Hoffmann (PT-PR) ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 292/2013, que define o crime praticado contra a mulher motivado por questão de gênero como homicídio qualificado (com pena mais alta).

Leia mais:

CUT e movimentos sociais entram no Ministério Público contra Bolsonaro
Mulheres da CUT e Movimentos Sociais: Coletiva de Imprensa sobre Jair Bolsonaro

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‘Claro que Jair não foi à USP para tentar castrar estupradores brancos e ricos’

17 de Dezembro de 2014, 16:21, por Desconhecido

DEU A LOUCA NO JÔ

Por: Lelê Teles

O irreverente Jô Soares, seguindo a linha de pensamento dos patrões, ou talvez por sugestão deles, resolveu incluir em seu programa de entrevistas umas mulheres já bastante manjadas da velha mídia, apelidadas de Meninas do Jô.

As garotas são conhecidas por seu ódio patológico ao PT.

Se quisesse promover um saudável debate político em seu programa, o ex-gordo incluiria na mesa algumas garotas com pensamento progressista.

O público, por que não pensaram nisso?, sairia ganhando.

Mas não.

Do alto de sua indiscutível credibilidade, Jô endossava a paranóia delirante das jornalistas. Colava seu nome ao delas inclusive.

Por alguns anos, Jô e as Meninas fingiam debater política pra bater no governo.

No entanto, parece que o Gordo se cansou da brincadeira.

Sabe como é, tá feia a coisa do lado de lá: lobões, reinaldos e o reinado dos bobões reacionários e oligofrênicos a pedir intervenção militar. Quem quer estar ali naquele meio?

Outro dia, Jô pulou fora e admoestou as colegas ao dizer que com Evo Morales a Bolívia ia “muito bem obrigado”.

As jornalistas ficaram com cara de espanto. Tivessem as mulheres um denunciante pomo de Adão, o veríamos ali preso, enganchado, em dificuldade para engolir uma saliva inexistente.

Durante a semana só se falou nessa inesperada inflexão bolivariana do apresentador.

Mas ninguém peca só uma vez, ensinava Santo Agostinho.

E não é que o humorista novamente puxou a orelha das Meninas ao afirmar que Dirceu, o Zé, ao contrário do que mentia o pseudo biógrafo da revistaveja, tinha “uma biografia impecável”!

Mais uma vez se viu nas Meninas espanto e ranger de dentes.

Com mil diabos, pareciam se perguntar, Jô petralhou?

Em seguida soubemos que os patrões de Jô, desafetos figadais de Dirceu e da Bolívia, mandaram lhe tirar o sexteto e o estúdio.

Mas o Gordo, rebelde, voltou a delinquir.

Essa semana, ao falar sobre as declarações misóginas do deputado Jair Bolsonaro, ouviu uma inesperada manifestação de apoio vinda da sua plateia.

“Quem foi que gritou esse absurdo? Maluf está na plateia? Quem gritou? É só para eu saber?

Um rapaz ergueu a mão e disse que Jair havia sido mal interpretado, e que Bolsonazi era contra o estupro tendo, inclusive, encaminhado projeto pedindo a castração química para estupradores.
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Claro que Jair não foi à USP para tentar castrar estupradores brancos e ricos.

Atentai bem!

Jô, então, disse ao rapaz que ele havia proferido uma insanidade. “Eu já ouvi muita bobagem na minha vida, mas essa supera Bolsonaro”.

Algo como se pegasse o jovem pelo braço e lhe desse duas boas chineladas na bunda.

Desconfio que depois dessa, os patrões do entrevistador/humorista vão lhe tirar o sofá, a caneca e o microfone.

Se continuar assim, Jô está fadado a apresentar Stand Up ao relento.

Palavra da salvação.

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O Mascu do Congresso

9 de Dezembro de 2014, 20:12, por Desconhecido

Para quem não sabe o que é um *mascu, imagine um sujeito que coloca toda a culpa do universo sobre as mulheres e por isso nos acha o pior ser do mundo e merecedoras de extrema violência.

Bolsonaro é um mascu no exemplo mais bem acabado, hoje ele disse em pleno Congresso que só não estuprava Maria do Rosário, porque ela não é merecedora de que sequer ele a estupre. Algum ser na face da terra é merecedor de sofrer estupro?

Eu tenho uma imensa resistência em blogar sobre as presepadas de sujeitos caricatos como Bolsonaro. Mas seu desrespeito, violência, quebra de decoro está em toda a mídia; as mulheres no Congresso estão indignadas. Seria importantíssimo que os pares deste mascu cuja simples presença no Congresso já é falta de decoro parlamentar também se indignassem, também repudiassem as atrocidades que este idiota emite por uma boca que só fala sandices. Mas posso apostar que entre seus pares teve inclusive aqueles que riram quando este boçal agrediu Maria do Rosário. Não é a primeira vez que esta direita bruta, incivilizada, reacionária ao extremo envergonha o Congresso: já teve deputada que teve microfone cortado e desrespeitada, senadora chamada de vagabunda e não é a primeira vez que este pústula destrata uma mulher e inclusive não é a primeira vez que ele desrespeita Maria do Rosário e repete as mesmas barbáries “Não te estupro porque você não merece” e ainda a chama de ‘vagabunda’ e embora gravado, transmitido pela TV, absolutamente nada aconteceu com ele.

Leiam os comentários deste vídeo que está no youtube desde 2008. Bolsonaro representa o que há de pior neste país e tem eleitores.

Acho que se um dia o lunático do Bolsonaro atirar em algum de seus desafetos, ele seguirá protegido por uma imunidade que só serve para proteger crápulas como ele.

Jandira Feghali se pronunciou assim em seu Facebook

Nós, mulheres, não aceitaremos mais uma ofensa de parlamentares como Bolsonaro. Nós, mulheres de esquerda, parlamentares eleitas com votação popular, não aceitaremos mais um pio fascista, machista, preconceituoso e grosseiro por parte de pessoas que deveriam honrar o cargo que ocupam, ter o mínimo de respeito com o decoro. Acabou! É uma vergonha para cada cidadão deste país assistir a falta de respeito deste deputado, a exemplo do que fez hoje com Maria Do Rosário Nunes. Se depender de nós, do PCdoB, e de todos aqueles que se reúnem no campo progressista, Bolsonaro não passará impune a mais esse capítulo desastroso na história do Parlamento.

FORA MACHISTA MAL-EDUCADO!

Infelizmente, o Congresso pode ser chamado de tudo, menos de progressista, a ala progressista e minimamente civilizada desta casa é ínfima. Esta é uma casa que trabalha na madrugada pra derrubar decreto de participação popular, um Congresso que insiste em levar o país à barbárie, com deputado propondo revogar o Estatuto do Desarmamento que vem diminuiu morte com arma de fogo. E a próxima legislatura será ainda mais tenebrosa: 70% destes senhores foram eleitos por 10 empresas. Eles as representarão e não a sociedade brasileira.

Bolsonaro repete que não estupra deputada porque ela ‘não merece’

Maria do Rosário (PT-RS) fez discurso na tribuna com críticas à ditadura.

Militar da reserva, deputado do PP-RJ reagiu e ofendeu ex-ministra.

Por: Fernanda Calgaro, Do G1, em Brasília

09/12/2014 16h21 – Atualizado em 09/12/2014 20h33

Os deputados Jair Bolsonaro e Maria do Rosário (Foto: Gabriela Korossy e Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

Os deputados Jair Bolsonaro e Maria do Rosário (Foto: Gabriela Korossy e Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) reagiu nesta terça-feira (9) a um discurso da deputada Maria do Rosário (PT-RS) contra a ditadura militar dizendo que ele só não a estupra porque ela “não merece”. Ele repetiu ofensa dirigida à mesma deputada em 2003, quando os dois discutiram em um corredor da Câmara.

Em seu discurso, Maria do Rosário, que foi ministra da Secretaria de Direitos Humanos,  chamou a ditadura militar no Brasil (1964-1985) de “vergonha absoluta”.

Bolsonaro, que é militar da reserva, foi à tribuna em seguida. No momento da fala do deputado, Maria do Rosário deixou o plenário.

“Fica aí, Maria do Rosário, fica. Há poucos dias, tu me chamou de estuprador, no Salão Verde, e eu falei que não ia estuprar você porque você não merece. Fica aqui pra ouvir”, afirmou Bolsonaro.

Ao discursar, Maria do Rosário tinha afirmado que “homens e mulheres (…) se colocaram de joelhos diante dela [da ditadura] para servirem ao interesse da tortura, da morte, ao interesse de fazer o desaparecimento forçado, o sequestro”.

A ex-ministra criticou também as manifestações de rua que pedem a volta dos militares. Segundo ela, os manifestantes “deveriam ter consciência do escárnio que promovem indo às ruas pedir a ditadura, pedir o autoritarismo e o impeachment. Ora, figuras de linguagem desvalidas porque colocadas no pior lixo da história”.

Maria do Rosário elogiou ainda o trabalho da Comissão Nacional da Verdade, que divulgará o relatório final nesta quarta-feira (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos. No documento, haverá a recomendação para que responsáveis pela violação de direitos humanos sofram punição no âmbito civil, administrativo e criminal.

Jair Bolsonaro disse que, para ele, a data é o “Dia Internacional da Vagabundagem”. “Os direitos humanos no Brasil só defendem bandidos, estupradores, marginais, sequestradores e até corruptos”, declarou. E acrescentou ataques à presidente Dilma Rousseff:

“A Maria do Rosário saiu daqui agora correndo. Por que não falou da sua chefe, Dilma Rousseff, cujo primeiro marido sequestrou um avião e foi para Cuba, participou da execução do major alemão? O segundo marido confessou publicamente que expropriava bancos, roubava bancos, pegava armas em quarteis e assaltava caminhões de carga na Baixada Fluminense. Por que não fala isso?”, indagou.

Bolsonaro ainda mencionou o caso do assassinato do prefeito Celso Daniel (PT), de Santo André, e chamou a deputada de “mentirosa, deslavada e covarde”.

“Vá catar coquinho. Mentirosa, deslavada e covarde. Eu ouvi ela falando aqui as asneiras dela e fiquei aqui. Fale do teu governo, o governo mais corrupto da história do Brasil”, afirmou.

‘Peço que o mantenha longe’
Depois da sessão, a deputada Maria do Rosário disse que a atitude do Bolsonaro agredia não só a ela, mas a todas as mulheres, e fez um apelo à direção da Câmara para que o “mantenha longe”. “Ele, de fato, agride a todas as mulheres [com o seu discurso]. Eu só quero poder vir para a Câmara dos Deputados, porque eu fui eleita, e trabalhar”, afirmou.

E completou: “Eu não quero que os pronunciamentos sejam comentados, eu não quero ser agredida por esse senhor. Eu peço à Mesa da Câmara que o mantenha longe, que o mantenha distante. Essas ameaças são típicas de quem fala em tortura. Não aceito”.

Conselho de Ética e Judiciário
O líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), leu uma nota em que confirmou que o partido vai tomar medidas judiciais contra Bolsonaro.

“No âmbito do Parlamento e do Judiciário, todas as iniciativas serão tomadas por nós, parlamentares da bancada do PT, já que as declarações, ameaças, de Bolsonaro demonstram total desrespeito à condição de representante do povo deste país”, disse Vicentinho.

Ele classificou a atitude do deputado de “torpe” e “barbárie”. “Tudo o que está em sua mente e em sua boca é maldade e depravação, marcas indeléveis do regime de usurpadores e torturadores que ele tanto defende”, afirmou. Vicentinho estava rodeado de parlamentares mulheres, que chegaram a entoar um coro de “Fora, Bolsonaro”.

O deputado Amauri Teixeira (PT-BA), que presidia a sessão nos momentos em que Maria do Rosário e Bolsonaro discursaram, disse que solicitará as notas taquigráficas e o áudio para, com o apoio da bancada feminina, entrar com uma representação contra Bolsonaro no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar.

Segundo o deputado Geraldo Magela (DF), secretário-geral do PT, o partido também  decidiu entrar com uma representação no Conselho de Ética contra Bolsonaro e estuda outras medidas judiciais cabíveis. “Ele efetivamente quebrou o decoro parlamentar”, disse.

A líder do PC do B na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), disse que o partido estuda tomar medidas contra Jair Bolsonaro. Segundo ela, entre as possibilidades está entrar com representação no Conselho de Ética ou impetrar ação no Supremo Tribunal Federal. “Estamos avaliando qual o melhor caminho”, disse.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), criticou a atitude de Bolsonaro e afirmou que o Parlamento tem que “dar o exemplo” não só na política, mas no campo pessoal também.

“A Câmara não pode ter esse tipo de comportamento aqui. Tem que dar o exemplo aqui na relação não só política, mas pessoal também”, afirmou. Ele observou ainda que a deputada tem como acionar a Casa para que o deputado se explique.

 

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Agenda: Comissão da Verdade SP

9 de Dezembro de 2014, 6:11, por Desconhecido

11/12, 11h: Audiência Pública: Entrega do relatório sobre Juscelino Kubitscheck

O Grupo de Trabalho Juscelino Kubitschek “GT-JK”, das Faculdades de Direito da USP e do Mackenzie, realizará audiência em parceria com a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”, para apresentar no próximo dia 11/12, a partir das 11h, o relatório de suas atividades, composto pela análise dos fatos e circunstâncias que cercam a morte de JK e seu motorista, Geraldo Ribeiro. O Relatório é acompanhado de pareceres jurídicos que questionam o papel e a posição do Estado brasileiro na condução das investigações, além de reunir diversos fatos, testemunhos e provas que ajudam a elucidar o caso. O evento contará com a presença do deputado Adriano Diogo, presidente da Comissão.

Local: Sala dxs Estudantes, na Faculdade de Direito (Largo São Francisco, 95).

11/12, 11h: Debate sobre a Comissão Nacional da Verdade

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A Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva” convida para o debate promovido pela Revista CULT, que será realizado à noite, no dia 11/12. O tema abordado é a atuação da Comissão Nacional da Verdade e o impacto do relatório apresentado. Na ocasião, estarão presentes o professor da Unicamp - Márcio Seligmann-Silva; o deputado Adriano Diogo, presidente da Comissão “Rubens Paiva”; Renan Quinalha, assessor da Comissão da Verdade “Rubens Paiva” e Amélia Teles, assessora da mesma Comissão e integrante da Comissão de Familiares dos Mortos e Desaparecidos. O debate contará com a mediação de Welington Andrade, professor na Cásper Líbero.

Data: 11/12

Horário: 20h

Local: Espaço CULT.

Endereço: Rua Aspicuelta, 99 – Vila Madalena-SP

12/12, 14h: Lançamento do livro “A Casa da Vovó” do jornalista Marcelo Godoy

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A Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva” convida todos para o lançamento do livro “A Casa da Vovó – O centro de sequestro, tortura e morte do regime militar” escrito pelo jornalista Marcelo Godoy. O evento acontecerá no dia 12/12 às 14h, no auditório José Bonifácio, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Marcelo Godoy é repórter do jornal O Estado de S. Paulo e colheu depoimentos de 25 agentes do DOI-CODI de São Paulo. Entre os depoentes, quatro são mulheres. Ele registrou essas informações durante muitos anos e tornará público esse trabalho inédito. No mesmo dia, às 19h, o autor realizará também uma sessão de autógrafos no Bar Canto Madalena, na rua Medeiros de Albuquerque, 471, Vila Madalena, São Paulo.

Lançamento do livro “A Casa da Vovó”

Data: 12/12

Horário: 14h

Local: Auditório José Bonifácio, 1º andar

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, 201, São Paulo-SP

O evento terá transmissão ao vivo online neste  link  (selecionar o auditório José Bonifácio)

COMISSÃO DA VERDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO “RUBENS PAIVA”
Informações à Imprensa: Thaís Barreto

55 11 3886-6227 / 3886-6228
comissaodaverdadesp@al.sp.gov.br
twitter.com/CEVerdadeSP
www.facebook.com/ComissaoDaVerdade.SP

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