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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Da série “Vai ter Copa ” e as Jornadas de Junho não têm nada a ver com o desejo de uns e a análise de outros

10 de Janeiro de 2014, 14:40, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Uma outra leitura do não vai ter Copa e a disputa histórica das Jornadas de Junho

Por Renato Rovai, Revista Fórum

08/01/2014

As Jornadas de Junho ainda têm sido tratadas de forma maniqueísta por muitos dos que tentam interpretá-la e disputar seu legado. De um lado, há os que buscam transformá-la num movimento de coxinhas e fascistas. Do outro, gente que sonha com novos levantes de rebeldia que sejam controláveis e possam levar o governo federal a ter prejuízos eleitorais. E há ainda um terceiro grupo que quer oportunizar uma ação que é horizontal a partir de um discurso dirigente com contornos de esquerda.

Os primeiros, erram no fundamental. As milhões de pessoas que foram as ruas em centenas de cidades do país querem, na essência, um Brasil melhor. E deixaram claro que cansaram da política de gabinete baseada no toma lá da cá de uma governabilidade que precisa de um novo arranjo. Ao mesmo tempo exigem um serviço público melhor do que o atual e querem um Estado forte.

Essas demandas nunca foram fascistas e sempre foram de esquerda. E não podem deixar de ser apenas porque hoje quem está no governo é um partido mais identificado com bandeiras populares.

Transformar todos aqueles que defendem essas teses em coxinhas e fascistas e exigir adesão total a um governo que muitas vezes fala grosso com o movimento social e fino com o capital, não é exatamente um postura progressista. Ao contrário, é algo que se aproxima muito da prática fascista que esses setores criticam. O fascismo, entre outras coisas, oprime o contraditório porque sabe que ele é parte fundamental do processo democrático.

Já quando os colunistas da direita desejam como presente de ano novo mais gente na rua para mudar o Brasil, o que de fato querem é o povo tomando o Planalto Central, mas não para que esse mesmo povo assuma as rédeas do país.

Querem que esse povo patrocine o caos para que a solução seja um novo governo forte. Ou seja, pretendem um golpe civil por saberem que quarteladas caíram em desuso e tem alto custo do ponto de vista político internacional.

Já certos setores que se consideram de esquerda radical sonham com o que sempre sonharam. Acham que a correlação de forças pode se alterar como num passe de mágica num levante popular. E que o povo pode assumir o poder e tudo virar lindo e maravilhoso da noite para o dia.

As Jornadas de Junho, porém, não tem nada a ver com o desejo de uns e a análise de outros. Foram um momento muito mais impactante na vida nacional. Um grito democrático com diferentes táticas e estratégias de luta. Um grito de um país que provou ter uma democracia mais madura. Que suporta milhões nas ruas e em movimento. Mas que não aceita colocar todas as suas conquistas em risco para produzir qualquer resultado.

Havia muito mais responsabilidade nas ruas do que nas análise de gabinete. E por isso o movimento produziu tantos resultados e obteve vitórias.

Além da diminuição objetiva no preço das passagens de ônibus e metro, entre as suas inúmeras conquistas de junho, por exemplo, pode-se destacar a virada na agenda do transporte público nas grandes cidades. Em São Paulo, por exemplo, o prefeito Haddad disse em entrevista recente que fez em um ano o que pretendia fazer em quatro no setor.

O Mais Médicos também foi antecipado naquele contexto. Era um programa que vinha sendo maturado, mas que poderia ter sido realizado com muito menos força e mais pra frente.

As Jornadas de Junho também trouxeram para o debate político uma geração inteira. Gente que estava vendo a banda passar e que agora quer tomar o Brasil nas mãos. Uma garotada que está fazendo rap, participando de coletivos de cultura, que trabalha em co-workings, que toca projetos sociais ou que labuta de sol a sol e estuda à noite sonhando com uma vida melhor.

Esse jovem não é fascista, não é coxinha e também não é babaca.

Ele não é marionete da Globo e não está disposto a ser papagaio de tucano. E quer fazer valer uma nova agenda. Onde o meio ambiente seja mais respeitado, onde os indígenas sejam protegidos dos grileiros, onde haja mais recursos para moradia, saúde e educação.

Querem também menos corrupção e mais transparência no uso dos recursos públicos. Querem direitos humanos para os pobres, principalmente jovens e negros. E uma polícia que não seja um instrumento de tortura dos setores populares na mão do Estado.

Essa agenda pode levar muitos deles a participarem de um movimento como o “Não vai ter Copa”. Até porque até o momento a Copa que está sendo vendida é a dos outros. Da elite daqui e dos ricos de fora. Não é um Copa produzida para ser a afirmação de um povo e de uma história de lutas de um país que tem oferecido ao mundo avanços democráticos e projetos como o Bolsa Família.

É uma Copa da Fifa. E da exclusão.

Por isso, cabe perguntar: quem está errado, os jovens que entendem que esse pode ser um momento de afirmação de suas ideias ou quem não está disposto a conversar com eles? Quem está errado, os oportunistas que querem aproveitar essa energia para desgastar o governo ou certos governistas que estão achincalhando esse povo que quer discutir seu país?

É preciso ir além desse maniqueísmo de lado bom e lado ruim. A Copa pode ser um excelente momento para discutir o Brasil e ao mesmo tempo assistir futebol e se congregar com as milhares de pessoas de todas as partes do mundo que aqui estarão.

A Copa pode ser um tempo de uma nova agenda na democracia brasileira. Uma Copa com povo e política. Com manifestações de rua fortalecendo as lutas populares e comemorações de rua de torcidas de cada uma das seleções.

Poucos países do mundo podem oferecer um espetáculo desses. E o Brasil é um deles.

Um país multicultural onde há grande respeito à multiplicidade. Um país que deu um enorme salto social nos últimos anos, incluindo milhões de pessoas. Um país que tem desafios imensos ainda pela frente, mas que, a despeito das disputas políticas, tem uma institucionalidade forte. Um país com um movimento social que tem atores coletivos respeitados em todo o planeta, como, por exemplo, o MST e as organizações sindicais.

Poucas nações podem fazer de fato uma Copa das Copas, onde os projetos do outro mundo possível estejam presentes na agenda de um torneio de seleções.

A sociedade civil brasileira tem o dever de assumir esse processo como seu. O slogan “não vai ter Copa” é muito bom e forte para ter apenas uma leitura. E uma das leituras possíveis é que a Copa não vai ser mais a mesma depois de sua passagem pelo Brasil.

De agora em diante, onde a Copa for, o movimento social irá. E colocará suas demandas, fazendo seus fóruns ao lado do evento. E internacionalizando causas de todo o povo do país sede e de outras partes do mundo.

Se isso vier a acontecer o jogo será apenas um detalhe desse imenso espetáculo. E as nossas causas disputarão espaço entre os resultados das partidas. Que ao final terão apenas um campeão. Diferentemente da Copa das Copas, que é a de todos que lutam por um mundo melhor. E onde muitos podem ganhar juntos.

Quem tem que ter medo das ruas é a elite. E não os que se dizem de esquerda. Ou algo está muito, mas muito errado.

Leia também:

Da série “Vai ter Copa” e nem tudo se reduz às remoções e lucro da FIFA

Da série: “Vai ter Copa”, mas cadê direitos dos mais pobres?

Remoções no Morro da Providência

Após denúncia nas redes sobre suas inverdades, Globo News faz retratação estilo Folha

Carpinteiros da Concrejato são demitidos por terem sido solidários aos indígenas da Aldeia Maracanã

Mascote da Copa 2014: Pereira Passos

Prefeitura do Rio na mira da Onu: violações nas desapropriações para obras da Copa e Olimpíadas

25 de março: Ato pelo direito à cidade, pela democracia e justiça urbanas

Para Eduardo Paes, o novo Pereira Passos, pobre no caminho da Copa é lixo

Copa, empreiteiras, vendas do patrimônio público, licitações, desapropriações, escândalos e muita desinformação

Vai que é sua, Dilma! União tem dez dias para se manifestar sobre demolição do Museu do Índio

Museu do Índio, que interesses existem para o poder público ignorar pareceres?

Mais uma série espetacular de Latuff: 513 anos de desrespeito aos povos indígenas

Indígena dá um pito em repórter da Globo News por veicular mentiras na cobertura da ocupação Aldeia Maracanã

Na Aldeia Maracanã um espetáculo grotesco de Cabral patrocinado por Eike Batista

Museu do Índio não tem valor histórico apenas pela sua construção centenária, mas pelo que abrigou

Pública: no Rio de Janeiro mais abusos em nome da Copa

Parlamentares e correntes petistas pedem a saída imediata do PT dos governos Cabral/Paes



Da série “Vai ter Copa ” e as Jornadas de Junho não têm nada a ver com o desejo de uns e a análise de outros

10 de Janeiro de 2014, 14:40, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Uma outra leitura do não vai ter Copa e a disputa histórica das Jornadas de Junho

Por Renato Rovai, Revista Fórum

08/01/2014

As Jornadas de Junho ainda têm sido tratadas de forma maniqueísta por muitos dos que tentam interpretá-la e disputar seu legado. De um lado, há os que buscam transformá-la num movimento de coxinhas e fascistas. Do outro, gente que sonha com novos levantes de rebeldia que sejam controláveis e possam levar o governo federal a ter prejuízos eleitorais. E há ainda um terceiro grupo que quer oportunizar uma ação que é horizontal a partir de um discurso dirigente com contornos de esquerda.

Os primeiros, erram no fundamental. As milhões de pessoas que foram as ruas em centenas de cidades do país querem, na essência, um Brasil melhor. E deixaram claro que cansaram da política de gabinete baseada no toma lá da cá de uma governabilidade que precisa de um novo arranjo. Ao mesmo tempo exigem um serviço público melhor do que o atual e querem um Estado forte.

Essas demandas nunca foram fascistas e sempre foram de esquerda. E não podem deixar de ser apenas porque hoje quem está no governo é um partido mais identificado com bandeiras populares.

Transformar todos aqueles que defendem essas teses em coxinhas e fascistas e exigir adesão total a um governo que muitas vezes fala grosso com o movimento social e fino com o capital, não é exatamente um postura progressista. Ao contrário, é algo que se aproxima muito da prática fascista que esses setores criticam. O fascismo, entre outras coisas, oprime o contraditório porque sabe que ele é parte fundamental do processo democrático.

Já quando os colunistas da direita desejam como presente de ano novo mais gente na rua para mudar o Brasil, o que de fato querem é o povo tomando o Planalto Central, mas não para que esse mesmo povo assuma as rédeas do país.

Querem que esse povo patrocine o caos para que a solução seja um novo governo forte. Ou seja, pretendem um golpe civil por saberem que quarteladas caíram em desuso e tem alto custo do ponto de vista político internacional.

Já certos setores que se consideram de esquerda radical sonham com o que sempre sonharam. Acham que a correlação de forças pode se alterar como num passe de mágica num levante popular. E que o povo pode assumir o poder e tudo virar lindo e maravilhoso da noite para o dia.

As Jornadas de Junho, porém, não tem nada a ver com o desejo de uns e a análise de outros. Foram um momento muito mais impactante na vida nacional. Um grito democrático com diferentes táticas e estratégias de luta. Um grito de um país que provou ter uma democracia mais madura. Que suporta milhões nas ruas e em movimento. Mas que não aceita colocar todas as suas conquistas em risco para produzir qualquer resultado.

Havia muito mais responsabilidade nas ruas do que nas análise de gabinete. E por isso o movimento produziu tantos resultados e obteve vitórias.

Além da diminuição objetiva no preço das passagens de ônibus e metro, entre as suas inúmeras conquistas de junho, por exemplo, pode-se destacar a virada na agenda do transporte público nas grandes cidades. Em São Paulo, por exemplo, o prefeito Haddad disse em entrevista recente que fez em um ano o que pretendia fazer em quatro no setor.

O Mais Médicos também foi antecipado naquele contexto. Era um programa que vinha sendo maturado, mas que poderia ter sido realizado com muito menos força e mais pra frente.

As Jornadas de Junho também trouxeram para o debate político uma geração inteira. Gente que estava vendo a banda passar e que agora quer tomar o Brasil nas mãos. Uma garotada que está fazendo rap, participando de coletivos de cultura, que trabalha em co-workings, que toca projetos sociais ou que labuta de sol a sol e estuda à noite sonhando com uma vida melhor.

Esse jovem não é fascista, não é coxinha e também não é babaca.

Ele não é marionete da Globo e não está disposto a ser papagaio de tucano. E quer fazer valer uma nova agenda. Onde o meio ambiente seja mais respeitado, onde os indígenas sejam protegidos dos grileiros, onde haja mais recursos para moradia, saúde e educação.

Querem também menos corrupção e mais transparência no uso dos recursos públicos. Querem direitos humanos para os pobres, principalmente jovens e negros. E uma polícia que não seja um instrumento de tortura dos setores populares na mão do Estado.

Essa agenda pode levar muitos deles a participarem de um movimento como o “Não vai ter Copa”. Até porque até o momento a Copa que está sendo vendida é a dos outros. Da elite daqui e dos ricos de fora. Não é um Copa produzida para ser a afirmação de um povo e de uma história de lutas de um país que tem oferecido ao mundo avanços democráticos e projetos como o Bolsa Família.

É uma Copa da Fifa. E da exclusão.

Por isso, cabe perguntar: quem está errado, os jovens que entendem que esse pode ser um momento de afirmação de suas ideias ou quem não está disposto a conversar com eles? Quem está errado, os oportunistas que querem aproveitar essa energia para desgastar o governo ou certos governistas que estão achincalhando esse povo que quer discutir seu país?

É preciso ir além desse maniqueísmo de lado bom e lado ruim. A Copa pode ser um excelente momento para discutir o Brasil e ao mesmo tempo assistir futebol e se congregar com as milhares de pessoas de todas as partes do mundo que aqui estarão.

A Copa pode ser um tempo de uma nova agenda na democracia brasileira. Uma Copa com povo e política. Com manifestações de rua fortalecendo as lutas populares e comemorações de rua de torcidas de cada uma das seleções.

Poucos países do mundo podem oferecer um espetáculo desses. E o Brasil é um deles.

Um país multicultural onde há grande respeito à multiplicidade. Um país que deu um enorme salto social nos últimos anos, incluindo milhões de pessoas. Um país que tem desafios imensos ainda pela frente, mas que, a despeito das disputas políticas, tem uma institucionalidade forte. Um país com um movimento social que tem atores coletivos respeitados em todo o planeta, como, por exemplo, o MST e as organizações sindicais.

Poucas nações podem fazer de fato uma Copa das Copas, onde os projetos do outro mundo possível estejam presentes na agenda de um torneio de seleções.

A sociedade civil brasileira tem o dever de assumir esse processo como seu. O slogan “não vai ter Copa” é muito bom e forte para ter apenas uma leitura. E uma das leituras possíveis é que a Copa não vai ser mais a mesma depois de sua passagem pelo Brasil.

De agora em diante, onde a Copa for, o movimento social irá. E colocará suas demandas, fazendo seus fóruns ao lado do evento. E internacionalizando causas de todo o povo do país sede e de outras partes do mundo.

Se isso vier a acontecer o jogo será apenas um detalhe desse imenso espetáculo. E as nossas causas disputarão espaço entre os resultados das partidas. Que ao final terão apenas um campeão. Diferentemente da Copa das Copas, que é a de todos que lutam por um mundo melhor. E onde muitos podem ganhar juntos.

Quem tem que ter medo das ruas é a elite. E não os que se dizem de esquerda. Ou algo está muito, mas muito errado.

Leia também:

Da série “Vai ter Copa” e nem tudo se reduz às remoções e lucro da FIFA

Da série: “Vai ter Copa”, mas cadê direitos dos mais pobres?

Remoções no Morro da Providência

Após denúncia nas redes sobre suas inverdades, Globo News faz retratação estilo Folha

Carpinteiros da Concrejato são demitidos por terem sido solidários aos indígenas da Aldeia Maracanã

Mascote da Copa 2014: Pereira Passos

Prefeitura do Rio na mira da Onu: violações nas desapropriações para obras da Copa e Olimpíadas

25 de março: Ato pelo direito à cidade, pela democracia e justiça urbanas

Para Eduardo Paes, o novo Pereira Passos, pobre no caminho da Copa é lixo

Copa, empreiteiras, vendas do patrimônio público, licitações, desapropriações, escândalos e muita desinformação

Vai que é sua, Dilma! União tem dez dias para se manifestar sobre demolição do Museu do Índio

Museu do Índio, que interesses existem para o poder público ignorar pareceres?

Mais uma série espetacular de Latuff: 513 anos de desrespeito aos povos indígenas

Indígena dá um pito em repórter da Globo News por veicular mentiras na cobertura da ocupação Aldeia Maracanã

Na Aldeia Maracanã um espetáculo grotesco de Cabral patrocinado por Eike Batista

Museu do Índio não tem valor histórico apenas pela sua construção centenária, mas pelo que abrigou

Pública: no Rio de Janeiro mais abusos em nome da Copa

Parlamentares e correntes petistas pedem a saída imediata do PT dos governos Cabral/Paes



Humor: jornalismo atrai psicopatas #apontaestudo

10 de Janeiro de 2014, 6:10, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Sugestão do Daniel Pereira Silva que faz o seguinte comentário: ”Olha aí, Conceição Oliveira, onde o perfil da maioria dos empregados do PIG…

Pesquisa diz que o jornalismo atrai psicopatas; faça o teste e descubra se você tem o perfil

 Por: Camilla Demario, Portal Imprensa

09/01/2014 13:35

Um extraterrestre chega à Terra e seu primeiro contato com os humanos é em uma ala de hospital que atende pacientes que sofrem de desidratação, queimaduras de sol, melanomas, câncer de pele. A conclusão lógica para o pequeno esverdeado é uma só: o sol faz mal e é preciso combatê-lo. Mas todo mundo sabe que sem sol não tem Terra, nem humanos.

Crédito:Stoch. XCHNG

O jornalismo é a terceira profissão que mais atrai psicopatas

As características que determinam uma personalidade de psicopatia são como o sol. Em doses controladas, nos horários certos, não apenas fazem bem como são vitais para a sobrevivência. Quando exageradas, comprometem a saúde mental e física. O mesmo valeria para o mercado de trabalho: sem um pouco de frieza, ambição, narcisismo e impulsividade, fica complicado conquistar seu lugar ao sol; em excesso, pode transformar o profissionalismo em crime.

Ao contrário do imaginário popular, psicopatia não é uma doença nem pode ser facilmente identificada. Em nada se assemelha ao Norman Bates, personagem principal do filme “Psicose”, tão pouco é como Hannibal Lecter, estrela de “O Silêncio dos Inocentes”. Psicopatas, na verdade, são pouco reconhecíveis, especialmente no mundo corporativo. O seu colega ao lado pode ser alguém com traços marcantes do transtorno que comumente são identificados como psicopatia.

“Em primeiro lugar, psicopatia não é doença, é uma estrutura de personalidade, é um jeito de ser de uma pessoa, que pode ser complicado ou não. É como alguém que nasce sem braço: ela tem uma deficiência, mas pode ter uma saúde perfeita. A psicopatia é uma deficiência de caráter”, define José Geraldo Taborda, psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatria e um dos editores do International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology.

No final de 2012, o britânico Kevin Dutton, Ph.D em psicologia, publicou o livro “The Wisdom of Psychopaths” (em tradução livre, “A Sabedoria dos Psicopatas”, ainda não publicado no Brasil), em que propõe uma visão positiva das características que determinam as personalidades psicopatas quando aplicadas em pequenas doses no ambiente de trabalho. Na obra, Dutton também divulga uma pesquisa em que aponta quais profissões mais atraem psicopatas. E sim, jornalistas não só estão nessa lista, como ocupam duas posições.

Em segundo lugar estão os que trabalham em rádio e televisão e, em sexto, os de mídia impressa. “Há uma distinção entre profissionais de impressos e de tevê e rádio porque os segundos estão numa atmosfera de ‘vida ou morte’, tudo é ao vivo, a competição é muito maior e as ideias funcionam como moeda de troca. E tem tantas pessoas tentando pôr a mão nessas ideias, que todo o sistema é programado para punhaladas nas costas”, explica o autor.

Loucos ou não?

A etimologia da palavra aponta uma doença psíquica – do espírito e, por isso, até os anos 1930 o psicopata era considerado um doente mental, protegido pela Lei de Proteção da Pessoa e dos Bens dos Psicopatas, de 1934. O uso da expressão mudou nos anos 1960, quando psiquiatras se debruçaram sobre as personalidades psicopatas distinguindo-as entre histérica, paranoica, antissocial – sendo a última constantemente veiculada à prática de crimes.

Em 1991, o psicólogo Robert Hare divulgou um estudo que até hoje é utilizado como referência para a definição dos critérios para identificar o transtorno de personalidade. Foi Hare quem também desenvolveu o teste mais utilizado por psiquiatras no mundo todo para chegar a um diagnóstico e assim prevenir ou reduzir os danos causados à pessoa e à sociedade.

Profissão: psicopata
As dez profissões que mais atraem psicopatas:
1. CEO (Chief Executive Officer)
2. Advogado
3. Jornalista de rádio e tevê
4. Vendedor
5. Cirurgião
6. Jornalista de impresso
7. Policial
8. Líder religioso
9. Chef
10. Funcionário público

Roseli Fígaro, professora doutora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo (USP), organizou uma pesquisa divulgada em livro (“As Mudanças no Mundo do Trabalho do Jornalista”, editora Atlas) em que aponta as principais transformações do jornalista com seu vínculo empregatício no Brasil. Se antes o perfil médio do profissional eram homens com mais de 35 anos, sindicalizados, hoje a maioria é de mulheres com menos de 30, formadas em faculdades particulares e sem filiação ao sindicato.

Com o avanço da tecnologia e o crescimento das assessorias de imprensa, os jornalistas deixaram de ir para a rua para assumir papéis múltiplos nas empresas, que contam com redações mais enxutas e benefícios cada vez menores – e é daí que surgem paradoxos como “freela fixo”. “Sobretudo os mais jovens dizem que não têm conseguido planejar a vida. Ao sair da faculdade com 22 anos, você está com energia e é muito legal trabalhar em qualquer lugar, mas quando chega aos 30, como é que você pensa seu futuro?

E por que isso acontece? A gente percebe uma naturalização dessas situações que não são naturais, são devidas a outro tipo de relação de trabalho que aprofunda ainda mais a exploração do trabalhador”, explica. O ambiente altamente competitivo, em que se luta cada vez mais por menos, é um dos elementos- -chave para que atitudes pouco saudáveis sejam não apenas toleráveis, mas estimuladas. “Muitas vezes o perfil de seleção requer uma pessoa com traços de psicopatia, sim. Por exemplo: uma das características avaliadas é proatividade, mas a exigência é tamanha que beira à impulsividade. Você é obrigado a correr riscos e tomar decisões extremamente ousadas e isso é imprudência”, diz José Roberto Heloani, doutor em psicologia e professor titular da Universidade de Campinas (Unicamp).

Crédito:Reprodução

Especialistas lembram que psicopatia não é doença, e seus traços são até importantes em profissões como o jornalismo

Um estudo realizado por Heloani, em que aprofunda temas como saúde mental, identidade e subjetividade, assédio moral e sexual, traz conclusões duras sobre o exercícios do jornalismo. De dez anos para cá, aumentam entre os profissionais da área as incidências de depressão, infidelidade conjugal e uso de drogas, principalmente cocaína e anfetamina, além do fenômeno que ele chama de “naturalização do assédio”. “Enquanto a imagem do jornalista é idealizada e positiva na sociedade, sua vivência diária é precária. Isso o torna mais inseguro e frustrado”, conclui.

Dutton concorda que a sociedade, como um todo, está se tornando cada vez mais psicopata. “Um estudo recente feitos nos Estados Unidos mostra que o nível de empatia entre estudantes de faculdade é 40% mais baixo do que foi trinta anos atrás, enquanto o nível de narcisismo cresceu. Isso mostra que a sociedade está indo para uma direção particular. Basta ligar a televisão para ver reality shows como ‘O Aprendiz’. Esses programas não existiam há trinta anos”, pondera.

Mas isso não quer dizer que a humanidade esteja à beira de surto psicológico. “O que temos que lembrar é que existem dois argumentos diferentes: um é que características de psicopatas podem te prejudicar, e outro é que podem te fazer ainda melhor no seu trabalho. O que talvez seja uma surpresa é que se você tem um talento, algumas características de psicopatia talvez te ajudem a catapultar suas habilidades naturais.”

O principal argumento do psicólogo é que características de psicopatas, no nível certo, com a combinação certa, no contexto certo vão causar uma pré disposição para o sucesso. Sempre lembrando que as empresas devem se cercar de cuidados para não contratar alguém que de fato represente perigo. “Psicopatas são excelentes contadores de histórias, então jamais julgue um candidato pelo que ele diz. Busque referências e converse com quem foi seu chefe em empregos anteriores”, sugere Dutton.

TESTE

IMPRENSA elaborou um teste, baseado no do psicólogo Robert Hare (comumente usado em consultórios), adaptado à realidade do jornalista. Vale lembrar que se trata de uma brincadeira, sem valor de diagnóstico. Para responder às questões, clique aqui.



Humor: jornalismo atrai psicopatas #apontaestudo

10 de Janeiro de 2014, 6:10, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Sugestão do Daniel Pereira Silva que faz o seguinte comentário: ”Olha aí, Conceição Oliveira, onde o perfil da maioria dos empregados do PIG…

Pesquisa diz que o jornalismo atrai psicopatas; faça o teste e descubra se você tem o perfil

 Por: Camilla Demario, Portal Imprensa

09/01/2014 13:35

Um extraterrestre chega à Terra e seu primeiro contato com os humanos é em uma ala de hospital que atende pacientes que sofrem de desidratação, queimaduras de sol, melanomas, câncer de pele. A conclusão lógica para o pequeno esverdeado é uma só: o sol faz mal e é preciso combatê-lo. Mas todo mundo sabe que sem sol não tem Terra, nem humanos.

Crédito:Stoch. XCHNG

O jornalismo é a terceira profissão que mais atrai psicopatas

As características que determinam uma personalidade de psicopatia são como o sol. Em doses controladas, nos horários certos, não apenas fazem bem como são vitais para a sobrevivência. Quando exageradas, comprometem a saúde mental e física. O mesmo valeria para o mercado de trabalho: sem um pouco de frieza, ambição, narcisismo e impulsividade, fica complicado conquistar seu lugar ao sol; em excesso, pode transformar o profissionalismo em crime.

Ao contrário do imaginário popular, psicopatia não é uma doença nem pode ser facilmente identificada. Em nada se assemelha ao Norman Bates, personagem principal do filme “Psicose”, tão pouco é como Hannibal Lecter, estrela de “O Silêncio dos Inocentes”. Psicopatas, na verdade, são pouco reconhecíveis, especialmente no mundo corporativo. O seu colega ao lado pode ser alguém com traços marcantes do transtorno que comumente são identificados como psicopatia.

“Em primeiro lugar, psicopatia não é doença, é uma estrutura de personalidade, é um jeito de ser de uma pessoa, que pode ser complicado ou não. É como alguém que nasce sem braço: ela tem uma deficiência, mas pode ter uma saúde perfeita. A psicopatia é uma deficiência de caráter”, define José Geraldo Taborda, psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatria e um dos editores do International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology.

No final de 2012, o britânico Kevin Dutton, Ph.D em psicologia, publicou o livro “The Wisdom of Psychopaths” (em tradução livre, “A Sabedoria dos Psicopatas”, ainda não publicado no Brasil), em que propõe uma visão positiva das características que determinam as personalidades psicopatas quando aplicadas em pequenas doses no ambiente de trabalho. Na obra, Dutton também divulga uma pesquisa em que aponta quais profissões mais atraem psicopatas. E sim, jornalistas não só estão nessa lista, como ocupam duas posições.

Em segundo lugar estão os que trabalham em rádio e televisão e, em sexto, os de mídia impressa. “Há uma distinção entre profissionais de impressos e de tevê e rádio porque os segundos estão numa atmosfera de ‘vida ou morte’, tudo é ao vivo, a competição é muito maior e as ideias funcionam como moeda de troca. E tem tantas pessoas tentando pôr a mão nessas ideias, que todo o sistema é programado para punhaladas nas costas”, explica o autor.

Loucos ou não?

A etimologia da palavra aponta uma doença psíquica – do espírito e, por isso, até os anos 1930 o psicopata era considerado um doente mental, protegido pela Lei de Proteção da Pessoa e dos Bens dos Psicopatas, de 1934. O uso da expressão mudou nos anos 1960, quando psiquiatras se debruçaram sobre as personalidades psicopatas distinguindo-as entre histérica, paranoica, antissocial – sendo a última constantemente veiculada à prática de crimes.

Em 1991, o psicólogo Robert Hare divulgou um estudo que até hoje é utilizado como referência para a definição dos critérios para identificar o transtorno de personalidade. Foi Hare quem também desenvolveu o teste mais utilizado por psiquiatras no mundo todo para chegar a um diagnóstico e assim prevenir ou reduzir os danos causados à pessoa e à sociedade.

Profissão: psicopata
As dez profissões que mais atraem psicopatas:
1. CEO (Chief Executive Officer)
2. Advogado
3. Jornalista de rádio e tevê
4. Vendedor
5. Cirurgião
6. Jornalista de impresso
7. Policial
8. Líder religioso
9. Chef
10. Funcionário público

Roseli Fígaro, professora doutora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo (USP), organizou uma pesquisa divulgada em livro (“As Mudanças no Mundo do Trabalho do Jornalista”, editora Atlas) em que aponta as principais transformações do jornalista com seu vínculo empregatício no Brasil. Se antes o perfil médio do profissional eram homens com mais de 35 anos, sindicalizados, hoje a maioria é de mulheres com menos de 30, formadas em faculdades particulares e sem filiação ao sindicato.

Com o avanço da tecnologia e o crescimento das assessorias de imprensa, os jornalistas deixaram de ir para a rua para assumir papéis múltiplos nas empresas, que contam com redações mais enxutas e benefícios cada vez menores – e é daí que surgem paradoxos como “freela fixo”. “Sobretudo os mais jovens dizem que não têm conseguido planejar a vida. Ao sair da faculdade com 22 anos, você está com energia e é muito legal trabalhar em qualquer lugar, mas quando chega aos 30, como é que você pensa seu futuro?

E por que isso acontece? A gente percebe uma naturalização dessas situações que não são naturais, são devidas a outro tipo de relação de trabalho que aprofunda ainda mais a exploração do trabalhador”, explica. O ambiente altamente competitivo, em que se luta cada vez mais por menos, é um dos elementos- -chave para que atitudes pouco saudáveis sejam não apenas toleráveis, mas estimuladas. “Muitas vezes o perfil de seleção requer uma pessoa com traços de psicopatia, sim. Por exemplo: uma das características avaliadas é proatividade, mas a exigência é tamanha que beira à impulsividade. Você é obrigado a correr riscos e tomar decisões extremamente ousadas e isso é imprudência”, diz José Roberto Heloani, doutor em psicologia e professor titular da Universidade de Campinas (Unicamp).

Crédito:Reprodução

Especialistas lembram que psicopatia não é doença, e seus traços são até importantes em profissões como o jornalismo

Um estudo realizado por Heloani, em que aprofunda temas como saúde mental, identidade e subjetividade, assédio moral e sexual, traz conclusões duras sobre o exercícios do jornalismo. De dez anos para cá, aumentam entre os profissionais da área as incidências de depressão, infidelidade conjugal e uso de drogas, principalmente cocaína e anfetamina, além do fenômeno que ele chama de “naturalização do assédio”. “Enquanto a imagem do jornalista é idealizada e positiva na sociedade, sua vivência diária é precária. Isso o torna mais inseguro e frustrado”, conclui.

Dutton concorda que a sociedade, como um todo, está se tornando cada vez mais psicopata. “Um estudo recente feitos nos Estados Unidos mostra que o nível de empatia entre estudantes de faculdade é 40% mais baixo do que foi trinta anos atrás, enquanto o nível de narcisismo cresceu. Isso mostra que a sociedade está indo para uma direção particular. Basta ligar a televisão para ver reality shows como ‘O Aprendiz’. Esses programas não existiam há trinta anos”, pondera.

Mas isso não quer dizer que a humanidade esteja à beira de surto psicológico. “O que temos que lembrar é que existem dois argumentos diferentes: um é que características de psicopatas podem te prejudicar, e outro é que podem te fazer ainda melhor no seu trabalho. O que talvez seja uma surpresa é que se você tem um talento, algumas características de psicopatia talvez te ajudem a catapultar suas habilidades naturais.”

O principal argumento do psicólogo é que características de psicopatas, no nível certo, com a combinação certa, no contexto certo vão causar uma pré disposição para o sucesso. Sempre lembrando que as empresas devem se cercar de cuidados para não contratar alguém que de fato represente perigo. “Psicopatas são excelentes contadores de histórias, então jamais julgue um candidato pelo que ele diz. Busque referências e converse com quem foi seu chefe em empregos anteriores”, sugere Dutton.

TESTE

IMPRENSA elaborou um teste, baseado no do psicólogo Robert Hare (comumente usado em consultórios), adaptado à realidade do jornalista. Vale lembrar que se trata de uma brincadeira, sem valor de diagnóstico. Para responder às questões, clique aqui.



Da série “Vai ter Copa” e nem tudo se reduz às remoções e lucro da FIFA

9 de Janeiro de 2014, 14:46, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Moradores de Itaquera já lucram com a Copa

Comerciantes investem em bares pensando em uma boa receita na época do Mundial no meio do ano
TAMIRIS GOMES, especial para o Diário
04/01/2014 21:40

Dona Adelina prepara, por dia, 30 pratos de comida; Negócio tende a crescer

Foto: Luis Blanco / Diário de SP. Dona Adelina prepara, por dia, 30 pratos de comida; Negócio tende a crescer

Antes do meio-dia o pequeno restaurante da autônoma Adelina Pereira, de 36 anos, já começa a receber os pedidos dos funcionários das obras de ampliação da Radial Leste, do conjunto de viadutos e do  Itaquerão,  estádio de abertura da Copa do Mundo este ano.

Com o início das reformas viárias, em 2011, e  da  construção do estádio na Zona Leste,  Adelina enxergou ali uma forma de gerar renda sem sair do bairro.  Seu estabelecimento fica na Avenida Miguel Ignácio Curi, a 500 metros do local e, com um fogão de quatro bocas, ela  prepara por dia cerca de 30 pratos, fora lanches e quitutes.

“Além de algumas pessoas da comunidade, os que mais vêm aqui são os trabalhadores das obras. Eles dizem que a comida de lá é ruim. Antes eu vendia dez pratos, hoje são 30”, conta Adelina, enquanto embalava uma das seis marmitas que seu marido, com uma Parati marrom, entregaria num dos canteiros de obras. O faturamento atual bruto chega a R$ 210 por dia.

A clientela, por sua vez, aprova a qualidade da refeição servida. “Aqui é comida caseira, com aquele tempero bom, tudo por apenas R$ 7”, comenta um dos funcionários, que preferiu não se identificar.
De acordo com a SPCopa – comitê especial da Prefeitura –, o  IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da região de Itaquera segue entre os mais baixos dos 96 distritos paulistanos, na amarga 76 posição.
Mas driblando as estatísticas,  a população local é otimista e confia  na perspectiva de crescimento urbano e econômico trazido pela realização da Copa e das novas estruturas do arredor, a construção de uma Fatec, um Senai, um centro cultural e um parque tecnológico, para citar alguns exemplos.

O comerciante Elison dos Santos, de 30 anos, é um dos otimistas. Há seis meses alugou um imóvel na Avenida José Pinheiro Borges, a menos de um quilômetro do estádio, e montou um bar de esquina. “Minha mulher já arranha um inglês”, disse, ao confirmar que está pronto para receber os turistas.
Incentivos fiscais e expansão do comércio local
Em 20 de dezembro do ano passado, a Prefeitura de São Paulo sancionou a lei que institui o Programa de Incentivos Fiscais para prestadores de serviços estabelecidos ou que vierem para a região da Zona Leste, na carona da Copa do Mundo, período em que os olhos empresariais estão todos voltados para essa região, principalmente Itaquera. A rede de fast-food Subway, por exemplo, possui duas lojas em Itaquera e neste ano pretende abrir mais uma unidade. O shopping do bairro, localizado em frente ao estádio, aumentará dois andares em 2014. Com isso, mais marcas poderão se instalar na região. Outra novidade: segundo a coordenação de marketing do shopping, funcionários estão recebendo cursos gratuitos de inglês.

Análise
Marcelo Sinelli, consultor de marketing do Sebrae Investimento sem tirar os pés do chão

Não se pode pensar em um negócio que dure apenas trinta dias. É preciso que ele tenha uma continuidade, que seja sustentável.  Por isso, é preciso planejar a longo prazo na hora de investir na Copa – um olho no amanhã e outro no ano que vem.   Esta  Copa do Mundo está sendo caracterizada como a Copa da família. Pela distância, esse estrangeiro não viajará ao Brasil para  ficar poucos dias. Ele virá com a família e esse perfil de turistas carregará consigo outros interesses e maior capacidade de consumo.

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