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Maria_Fro

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Você faz propaganda de graça para o Zuck que ainda te cala a boca, pense nisso e se rebele!

15 de Outubro de 2013, 13:43, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Uma após outra página do Facebook alinhada à esquerda tem sido censurada nesta plataforma privada, vale a pena retomar o texto do Hermano Vianna e se você ainda não tem perfil no blogoosfero, corre, porque é nosso, é livre, é de luta.

Jardins murados

Por Hermano Vianna em Conteúdo Livre, via Arakin Monteiro

02/08/2011

Não sei se todo mundo tem consciência do que está fazendo ao trocar o “tradicional” pelo “novo”
Na semana passada, a seção Digital & Mídia deste jornal publicou página inteira sobre a migração da internet “tradicional” para as redes sociais. Talvez não haja fenômeno cultural mais importante acontecendo atualmente no mundo. Muitas pessoas embarcaram na onda e até já abandonaram seus emails, forma de correspondência que passou a ser considerada tão antiga quanto cartas de papel. Por isso esses migrantes são apontados como pioneiros das novas tendências bacanas. Mas podem ser vistos igualmente como garotos-propaganda — não-remunerados — de uma reação poderosa contra a liberdade na rede, que faz tudo para transformar nossa vida virtual (já a parte mais decisiva de nossas vidas?) em propriedade de meia-dúzia de megacorporações.

Uma capa recente do Segundo Caderno também mostrou pessoas que passaram a usar o Facebook “para compartilhar seu conhecimento”, construindo excelentes guias culturais — que “antigamente” teriam lugar em blogs e sites pessoais — dentro do território do Mark Zuckerberg. Não sei se todos pensam, ao fazer essa opção de publicação numa rede social específica, que só outras pessoas inscritas no Facebook, tendo portanto aceitado os Termos de Uso do Facebook (permitindo que essa empresa utilize seus conteúdos com finalidades comerciais), terão acesso a seu valioso conhecimento. Não posso deixar de comparar: é como deixar as ruas comuns de uma cidade e passar a viver num condomínio cercado por muros e seguranças, com serviços “públicos” próprios e onde todas as casas são propriedade de uma única empresa e não de quem mora nelas.

Redes sociais como o Facebook são conhecidas justamente como “walled gardens”, ou — tradução apressada — “jardins murados”, que não possuem canais livres de troca de informações com o resto da rede (e que fazem inúmeras restrições técnicas para impedir a “portabilidade” dos dados que criamos por lá — tente, por exemplo, transferir a sua lista de “amigos” do Facebook para uma outra rede social — é praticamente impossível). A mudança da internet “tradicional” para dentro do muro é uma mudança radical de “estilo de vida”. Não sei se todo mundo tem consciência do que está fazendo ao trocar o “tradicional” pelo “novo”.

Não são só as redes sociais os vilões desta minha fábula moral. Perigosas também são todas essas apps que a Apple, com auxílio luxuoso de nossos impulsos consumistas e design genial, transformou em moda obrigatória para smartphones e tablets. Elas quase sempre nada mais são do que interfaces bonitinhas entre o usuário e a internet “tradicional”, tornando nossa vida on-line muito mais facilmente controlável pelas empresas. Tudo que uma app faz, um browser “antigão” poderia ser desenvolvido para fazer, com muito mais compatibilidade entre sistemas operacionais e aparelhos. Agora não: se quisermos que o público tenha acesso às informações que desejamos compartilhar, precisamos de apps diferentes para o iPhone, o iPad, o Android, o sistemasei-lá-qual-é-o-nome da Nokia e assim por diante. Desenvolver todas essas apps custa caro e precisamos ser aprovados pelas várias lojas — da Apple, do Google etc. — que passaram a ter o poder de aprovar tudo o que entra em suas redes. Labirintos de jardins, com muralhas cada vez mais altas.

O exemplo da Apple é seguido por milhares de outras empresas, como as fabricantes de televisão, que estão criando seus mundos fechados de comércio, onde só poderemos acessar apps específicas. Por exemplo: se isso vingar, numa TV da Sony só poderemos comprar vídeos na loja A, ou fazer ligações pela empresa Y, ou participar da rede social Z. Claro, tudo rodará por cima da internet, e um browser poderá ser o caminho secreto para fora do muro. Mas pouca gente saberá o que vem a ser um browser, e muitos dos novos serviços serão desenvolvidos somente para essa nova realidade pós-browser.

Os browsers foram criados nos tempos pioneiros da internet, quando surgiu a própria web, desenvolvida nos laboratórios do CERN, com dinheiro público europeu, pelo santo Tim Berners- Lee, que fez questão de manter sua invenção livre e gratuita. Naquele tempo, as grandes empresas, mesmo a Microsoft, não prestavam tanta atenção em qualquer rede que não fosse corporativa. Só embarcaram na grande aventura virtual depois, junto com outras empresas nascidas no mundo on-line, buscando fechar o que era aberto, para enquadrá-lo em seu “modelo de negócio”. Várias tentativas de transformar a internet em shopping center totalitário explodiram como bolhas. A estratégia atual parece ser a mais difícil de combater. As pessoas estão interessadas em máquinas e não nos conteúdos que elas podem apresentar (não há mais filas para lançamentos de discos — há filas para lançamento do iPhone 4). Compramos, e só depois vamos inventar um uso para os objetos comprados. Uma app colorida (sai dessa, Björk!) nos transmite a sensação de que não jogamos dinheiro fora.

Quando vou ficando pessimista, penso na Microsoft, que parecia invencível pré-internet, controlando cada vez mais áreas importantes de nossa vida. Hoje tem que correr atrás do Facebook, da Apple e do Google. Esperemos novos corredores, que vão surgir distantes da prisão divertida das apps e redes sociais que querem ser nossas únicas portas de entrada para a verdadeira riqueza das redes. Ainda acredito que a abertura é a única forma de aumentar essa riqueza. O resto vira bolha.



Estamos com vocês, mestres!

15 de Outubro de 2013, 11:38, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Bela homenagem do Vitor Teixeira aos professores do Rio de Janeiro que pode ser estendida a todos  os mestres.

No dia dos professores, nossa solidariedade aos professores cariocas ainda em greve



No dia dos professores, nossa solidariedade aos professores cariocas ainda em greve

15 de Outubro de 2013, 7:26, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Quando temos um PM com um codinome “tiroteio”  que exibe em uma rede social, após a manifestação dos professores no Rio, uma foto dele uniformizado e mostrando um cassetete quebrado, dizendo ‘foi mal, fessor’,  sabemos o nível dos membros de uma corporação que tortura e produz a morte de Amarildos.

Vitor Teixeira, traduziu numa charge  o presente de Cabral e Paes aos professor.

Quanto a nós deixamos nossa solidariedade aos professores cariocas e a todos professores que ainda resistem à barbárie.



Jornalixo Estadão faz piada com Amarildo e Extra beira a pedofilia

14 de Outubro de 2013, 20:36, por Desconhecido - 1Um comentário

Dois exemplos em curto espaço de tempo o quanto o jornalismo já não tem mais nenhum compromisso com a informação, a ética, o mínimo de respeito nem com a morte nem com as crianças:

Estadão, via Carlos Emílio em seu Facebook

 

Jornal Extra, Via Gerson Carneiro em seu Facebook

Depois da repercussão na rede, a página foi retirada do ar, mas o título machista, que incita olhar o corpo de uma menina de 13 anos como um corpo consumível permanece no endereço do link

O triste é saber que esses lixos recebem dinheiro público em publicidade dos governos, nosso dinheiro paga este jornalixo.



Renato Cinco diz em discurso na Câmara do RJ não saber quem mais o enoja: se a PM ou a Globo

4 de Outubro de 2013, 15:18, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A luta pela democratização das comunicações no Brasil é suprapartidária. No discurso  realizado em 02/10/2013  o vereador do PSOL, Renato Cinco, faz uma fala  irrepreensível. Todo ativista pela democratização das comunicações concordará com as suas colocações. Aconselho a todos os defensores da democratização das comunicações a dispensarem 10 minutos de seu tempo para ouvi-lo com atenção. 

Ele critica a maioria dos vereadores da Casa que votaram a favor de um projeto que prejudica os professores e a educação pública da cidade do Rio de Janeiro (críticas feitas também pelo vereador Reimont Otoni, PT publicadas em nota pública); Renato Cinco critica também a ação da PM que juntamente com a cobertura manipuladora da Rede Globo criminalizam os professores e suas lutas.

Cinco diz com todas as letras que tanto a polícia militar como a Rede Globo são entulhos da ditadura militar que a democracia brasileira ainda não se livrou. O vereador denuncia os interesses da Rede Globo que, por meio da Fundação Roberto Marinho, tem contratos milionários com a prefeitura do Rio de Janeiro e  por isso faz uma cobertura enviesada na defesa dos seus próprios interesses.