Material de urna eleitoral no lixo e a explicação do TSE
13 de Outubro de 2014, 11:22 - sem comentários aindaMaterial de seção eleitoral e de urna encontrados no lixo
POR ALTAIR TAVARES, Diário de Goiás
12/10/2014
Os documentos de uma seção eleitoral que foram encontrado jogado no lixo.
O material da sessão eleitoral foi encontrado por Robson Ronne Brandão Rezende, residente do Cidade Vera Cruz II, em Aparecida de Goiânia. O material foi encaminhado para a Polícia Federal conforme orientação dada pelo advogado Ubaldo Barbosa e recebidos pelo delegado Célio Correia Guimarães.
Segundo o registro da PF, no auto de apreensão, foram entregues as folhas de votação da Zona 136, seção 0468. Também foi identificada uma ata de votação e um “pen drive” utilizada numa seção eleitoral para registro dos dados.
O vídeo foi enviado ao Diário de Goiás pelo advogado Ubaldo Barbosa de Jesus.
No vídeo, os documentos são mostrados em detalhes e foi publicado no Youtube pelos cidadãos que encontraram o material da urna. O Diário de Goiás publica a íntegra do vídeo, sem alteração.
A investigação da Polícia Federal poderá esclarecer os fatos que levaram ao descarte deste material utilizado na votação.
Para o Tribunal Regional Eleitoral a falha na entrega do malote de um urna que foi encontrada no lixo não atrapalhou a votação em Goiás.
Segundo Breno Alves, Chefe do Cartório eleitoral da Zona 136, foi identificada a falta do material da urna as 20 horas do dia das eleições, e logo a equipe de informática rodou um pendrive para extrair a votação.
“não houve prejuízo porque o material pôde ser recuperado”, enfatizou Breno. Ele explicou ainda que o material “não é essencial”. O resultado da urna foi retirado e pode ser acessado no site do TSE. (clique aqui)
Investigação
De acordo com a apuração dos fatos do TRE, a perda do malote com o material da zona 0468 ocorreu da seguinte maneira – A mesária entregou o material para equipe do tribuna que recolhia os malotes e as urnas, o transporte foi feito ate o Sesc Faiçalville ( onde estava ocorrendo a apuração da zona 136) ao retirar o material do carro o malote deve ter caído no chão, alguém depois retirou o material do malote e colocou em um sacola de plástico como podemos ver no vídeo (clique aqui).
A Policia federal está investigando o caso. Os mesários continuam convocados para a votação do segundo turno, uma vez que foi constatado que a falha não foi de nenhum deles.
VEJA CÓPIA DO DOCUMENTO LAVRADO PELA PF.
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Josué Medeiros: as pesquisas e algumas contas do 1º turno
13 de Outubro de 2014, 8:08 - sem comentários aindaPor Josué Medeiros*, em seu Facebook
09/10/2014
Acreditar em uma pesquisa que diz que a Dilma, com governo bem avaliado, terá menos votos no segundo turno do que teve no primeiro é tipo achar que o Flamengo será rebaixado. Só muita torcida contra pra embarcar nessa.
Hoje, no máximo até amanhã, veremos os institutos de pesquisa, na maior cara de pau ignorando os grosseiros erros do primeiro turno, publicar pesquisas que botam Aécio na frente da Dilma. O desespero tomará conta de geral.
Ainda acho que é preciso serenidade e frieza, e com isso vamos perceber que o quadro segue mais difícil pros caras do que pra gente.
A vantagem de Dilma sobre Aécio no Nordeste foi de 13 milhões de votos. Marina, nessa região, obteve 5 milhões. A vantagem de Aécio sobre Dilma em SP foi de 5 milhões de votos. Marina obteve, nesse estado, 5 milhões de votos. A vantagem de Dilma no eixo mais progressista do Sul/Sudeste (RJ, RS, MG) foi de 1 milhão e meio de votos. Marina obteve, nesse estados, 4 milhões e meio. Por fim, a vantagem nacional da Dilma foi de 8 milhões de votos.
O único cenário onde Aécio vence o pleito é ele levando o voto da Marina em todos esses “agregados”. Ele precisa virar o jogo em RJ, MG e RS, aumentar a vantagem em SP, e pegar os votos da Marina no NE.
Sério mesmo, se ele conseguir isso será o maior feito da história eleitoral brasileira, fenômeno a desafiar cientistas sociais do mundo todo por décadas. A vida tá muito dura pra ele, não nos esqueçamos disso.
Serenidade para não perder a cabeça e para buscar os votos que restam.
Josué Medeiros*: UFRJ/IIEP-Intercambio Informações Estudos e Pesquisa
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Neto de João Goulart: ELEGER DILMA 13 AGORA VIROU MINHA MISSAO!!
12 de Outubro de 2014, 19:38 - sem comentários aindaEm pleno domingo à noite, em seu Facebook, João Alexandre Goulart, neto de Jango, o presidente deposto em 1964 por um golpe militar deixou um incisivo depoimento, declarando voto em Dilma:
“JAMAIS ME CALAREI! NA VIDA DEVE-SE TOMAR POSIÇÕES! A MINHA AGORA VIROU MISSÃO!! ELEGER DILMA 13!”
De acordo com João Alexandre, o mesmo papel golpista que a mídia exerceu em 1964 contra o seu avô, faz agora contra a reeleição de Dilma Rousseff.
Na foto, João Alexandre Goulart, no segundo sepultamento de João Goulart (1919-1976) após a exumação dos restos mortais por peritos a pedido da Comissão da Verdade. Os restos mortais do presidente João Goulart foram sepultados novamente em 07/12/2013, no município de São Borja (RS), no dia em que a morte dele completou 37 anos.
João Alexandre Goulart em seu Facebook
12/10/2014
Tenho ouvido recomendações de amigos próximos amigos estes que votam em Aécio, que não me pronuncie a respeito, que eu vote em quem eu quiser mas que fique calado.
JAMAIS ME CALAREI! NA VIDA DEVE-SE TOMAR POSIÇÕES! A MINHA AGORA VIROU MISSÃO!! ELEGER DILMA 13!
Quando falo que esta em marcha um golpe midiático para derrubar Dilma, algo parecido quando o IPÊS agiu para derrubar meu avô o Presidente Joao Goulart em 64, falo com preocupação.Preocupação ao neoliberalismo que fará de tudo para manipular e distorcer informações. O mesmo neoliberalismo que no governo FHC tapou com seus bilhões investidos os furos dos bancos quebrados. Bancos estes que jamais estiveram ao lado do governo. Isso eles podem!! E ainda se atrevem a chamar o Bolsa Família de “Bolsa Esmola” ou seja: dar bilhões para bancos falidos pode, ajudar no combate a fome quem vive na pobreza não pode!!
Vejam vocês que tudo isso é tão contraditório que ainda hoje ouvi um depoimento ATREVIDO de Aécio dizendo que: VÃO APRIMORAR O BOLSA FAMÍLIA! Mas o que acontece com essa gente? O que eles entendem de bolsa família?
Finalmente deixo para reflexão estas questões reafirmando que sim eles estão muito preparados para dar um “Golpe branco” em Dilma, seja agora mesmo ou após as eleições.
Mais uma prova desse golpe midiático deixo aqui com vocês para análise. Mais uma prova do que esta gente é capaz!
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Globo teve de reconhecer: 12 anos de PT mudou o Brasil
12 de Outubro de 2014, 15:41 - sem comentários aindaA Globo, mesmo não querendo, não consegue brigar com os fatos. É certo que ela tenta atribuir as mudanças pra lá de positivas, vividas nos últimos 12 anos do Brasil sob governos petistas, à configuração dos planetas, mas não consegue negar o óbvio, são mudanças positivas durante os últimos doze anos com o Brasil governado por Lula e Dilma: eleitores são maioria na classe média, são mais escolarizados, estão empregados.
Mas qualquer um bem informado sabe que elas são resultado de políticas públicas de inclusão que varreram o Brasil do mapa da fome, incluiram mais de 30 milhões de pessoas ao mercado de consumo, geraram mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada e mudaram o país de patamar: os governos Lula e Dilma incluíram mais que uma Argentina, além de dobrar o número de universitários com a construção de 18 novas universidades, recuperação das existentes e várias políticas que levaram jovens pobres à universidade: Prouni, FIES, por exemplo.
Os resultados saltam à cara de todos, que nem a Globo consegue escondê-los:
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Presidente do PSB: Ao aliar-se Aécio Neves, PSB traiu a luta de Eduardo Campos
12 de Outubro de 2014, 15:07 - sem comentários aindaNo mesmo dia que Marina Silva, (que antes já tirava fotos ao lado de Alckmin e nunca disse um A sobre a crise hídrica provocada pelo tucano em São Paulo) anuncia seu voto e apoio ao projeto neoliberal de Aécio Neves, para nenhuma surpresa de quem acompanhou a campanha de Marina, suas alianças, seu discurso, o presidente nacional do PSB, um partido esfacelado após o furacão Marina, anuncia apoio a Dilma Rousseff. Roberto amaral diz com todas as letras, Marina, ao aliar-se à candidatura de Aécio Neves traiu a luta de Eduardo Campos.
Mensagem aos militantes do PSB e ao povo brasileiro
Por Roberto Amaral, Presidente do PSB
A luta interna no PSB, latente há algum tempo e agora aberta, tem como cerne a definição do país que queremos e, por consequência, do Partido que queremos. A querela em torno da nova Executiva e o método patriarcal de escolha de seu próximo presidente são pretextos para sombrear as questões essenciais. Tampouco estão em jogo nossas críticas, seja ao governo Dilma, seja ao PT, seja à atrasada dicotomia PT-PSDB – denunciada, na campanha, por Eduardo e Marina como do puro e exclusivo interesse das forças que de fato dominam o país e decidem o poder.
Ao aliar-se acriticamente à candidatura Aécio Neves, o bloco que hoje controla o partido, porém, renega compromissos programáticos e estatutários, suspende o debate sobre o futuro do Brasil, joga no lixo o legado de seus fundadores – entre os quais me incluo – e menospreza o árduo esforço de construção de uma resistência de esquerda, socialista e democrática.
Esse caminhar tortuoso contradiz a oposição que o Partido sustentou ao longo do período de políticas neoliberais e desconhece sua própria contribuição nos últimos anos, quando, sob os governos Lula dirigiu de forma renovadora a política de ciência e tecnologia do Brasil e, na administração Dilma Rousseff, ocupou o Ministério da Integração Nacional.
Ao aliar-se à candidatura Aécio Neves, o PSB traiu a luta de Eduardo Campos, encampada após sua morte por Marina Silva, no sentido de enriquecer o debate programático pondo em xeque a nociva e artificial polarização entre PT e PSDB. A sociedade brasileira, ampla e multifacetada, não cabe nestas duas agremiações. Por isso mesmo e, coerentemente, votei, na companhia honrosa de Luiza Erundina, Lídice da Mata, Antonio Carlos Valadares, Glauber Braga, Joilson Cardoso, Kátia Born e Bruno da Mata, a favor da liberação dos militantes. O Senador Capiberibe votou em Dilma Rousseff.
Como honrar o legado do PSB optando pelo polo mais atrasado? Em momento crucial para o futuro do país, o debate interno do PSB restringiu-se à disputa rastaquera dos que buscam sinecuras e recompensas nos desvãos do Estado. Nas ante-salas de nossa sede em Brasília já se escolhem os ministros que o PSB ocuparia num eventual governo tucano. A tragédia do PT e de outros partidos a caminho da descaracterização ideológica não serviu de lição: nenhuma agremiação política pode prescindir da primazia do debate programático sério e aprofundado. Quem não aprende com a História condena-se a errar seguidamente.
Estamos em face de uma das fontes da crise brasileira: a visão pobre, míope, curta, dos processos históricos, visão na qual o acessório toma a vez do principal, o episódico substitui o estrutural, as miragens tomam o lugar da realidade. Diante da floresta, o medíocre contempla uma ou outra árvore. Perde a noção do rumo histórico.
Ao menosprezar seu próprio trajeto, ao ignorar as lições de seus fundadores – entre eles João Mangabeira, Antônio Houaiss, Jamil Haddad e Miguel Arraes –, o PSB renunciou à posição que lhe cabia na construção do socialismo do século XXI, o socialismo democrático, optando pela covarde rendição ao statu quo. Renunciou à luta pelas reformas que podem conduzir a sociedade a um patamar condizente com suas legítimas aspirações.
Qual o papel de um partido socialista no Brasil de hoje? Não será o de promover a conciliação com o capital em detrimento do trabalho; não será o de aceitar a pobreza e a exploração do homem pelo homem como fenômeno natural e irrecorrível; não será o de desaparelhar o Estado em favor do grande capital, nem renunciar à soberania e subordinar-se ao capital financeiro que construiu a crise de 2008 e construirá tantas outras quantas sejam necessárias à expansão do seu domínio, movendo mesmo guerras odientas para atender aos insaciáveis interesses monopolísticos.
O papel de um partido socialista no Brasil de hoje é o de impulsionar a redistribuição da riqueza, alargando as políticas sociais e promovendo a reforma agrária em larga escala; é o de proteger o patrimônio natural e cultural; é o de combater todas as formas de atentado à dignidade humana; é o de extinguir as desigualdades espaciais do desenvolvimento; é o de alargar as chances para uma juventude prenhe de aspirações; é o de garantir a segurança do cidadão, em particular aquele em situação de risco; é o de assegurar, através de tecnologias avançadas, a defesa militar contra a ganância estrangeira; é o de promover a aproximação com nossos vizinhos latino-americanos e africanos; é o de prover as possibilidades de escolher soberanamente suas parcerias internacionais. É o de aprofundar a democracia.
Como presidente do PSB, procurei manter-me equidistante das disputas, embora minha opção fosse publicamente conhecida. Assumi a Presidência do Partido no grave momento que se sucedeu à tragédia que nos levou Eduardo Campos; conduzi o Partido durante a honrada campanha de Marina Silva. Anunciados os números do primeiro turno, ouvi, como magistrado, todas as correntes e dirigi até o final a reunião da Comissão Executiva que escolheu o suicídio político-ideológico.
Recebi com bons modos a visita do candidato escolhido pela nova maioria. Cumprido o papel a que as circunstâncias me constrangeram, sinto-me livre para lutar pelo Brasil com o qual os brasileiros sonhamos, convencido de que o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff é, neste momento, a única alternativa para a esquerda socialista e democrática. Sem declinar das nossas diferenças, que nos colocaram em campanhas distintas no primeiro turno, o apoio a Dilma representa mais avanços e menos retrocessos, ou seja, é, nas atuais circunstâncias, a que mais contribui na direção do resgate de dívidas históricas com seu próprio povo, como também de sua inserção tão autônoma quanto possível no cenário global.
Denunciámos a estreiteza do maniqueísmo PT-PSBD, oferecemos nossa alternativa e fomos derrotados: prevaleceu a dicotomia, e diante dela cumpre optar. E a opção é clara para quem se mantém fiel aos princípios e à trajetória do PSB.
O Brasil não pode retroagir.
Convido todos, dentro e fora do PSB, a atuar comigo em defesa da sociedade brasileira, para integrar esse histórico movimento em defesa de um país desenvolvido, democrático e soberano.
Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2014.
Roberto Amaral
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