Cenas da capital do estado em que o governador Alckmin lidera as pesquisas de intenção de votos
2 de Outubro de 2014, 6:21 - sem comentários aindaA primeira foto me foi enviada pelo twitter pelo ciclista @pedalante
O transporte de trens na mais populosa capital do país não funcionará plenamente no domingo da votação do primeiro turno, conforme mostra o aviso da CPTM, seis estações de trem estarão fechadas, obrigando o usuário deslocar-se entre as estações utilizando ônibus.
Pergunta, isso é legal? Será que não é importante que governantes que tentam se reeleger possam fazer o transporte de trens da capital do estado mais rico funcionar ao menos em dia de votação?
As duas fotos a seguir foi me enviada pela leitora Marina.
Observe na primeira foto os cartazes em branco e preto, colados no ponto de ônibus da av. Rio Pequeno. Na segunda foto você pode ver os cartazes ampliados:
A intervenção denuncia a violência policial nas favelas, a partir de uma charge do cartunista carioca Latuff, denuncia a morte de quatro jovens no mês passado numa das favelas do bairro Rio Pequeno, chamada Sapé, atribuindo-as à ação da PM.
A quarta e última foto, enviada pelo leitor Rafael, mostra um jovem segurando duas placas da campanha do tucano Aécio Neves. Rafael que fotografou a cena acredita que o jovem é menor de idade e questiona: “Ao invés de pôr adolescente para carregar cartazes propondo medidas inconstitucionais, não seria melhor o candidato Aécio Neves ao’ menos fingir que priorizará a educação?” E completa, “Ah! os professores públicos da rede estadual de Minas sequer ganham o piso salarial.”
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Quais palavras dominam o discurso de Dilma, Marina e Aécio?
1 de Outubro de 2014, 15:12 - sem comentários aindaO Manchetômetro criou uma nuvem de tags para cada um/uma dos três primeiros colocados na corrida eleitoral à presidência da República. Elas se referem às palavras mais usadas pelos candidatos nos debates eleitorais e entrevistas no JN e na sabatina da Folha.
É bastante curioso examiná-las, na minha opinião, a candidata Dilma Rousseff a partir dos termos utilizados apresenta mais pertinência nos termos considerando-se que o discurso em questão é de uma pessoa que está disputando o cargo máximo da administração de um país. Não vemos em numa nuvem de termos palavras como ‘infelizmente’, ‘errada’, “fé”, “culpa”, “fraca”, “clara”, “absoluta”, termos estranhos a um debate eleitoral cujos candidatos devem trazer planos concretos e propor soluções para os problemas do Brasil.
Nuvem de termos da presidenta e candidata petista à reeleição Dilma Rousseff
Nuvem de termos da ex-petista, ex-verde, ex-rede (que não se estabeleceu como partido) e atual PSB
Nuvem de termos do candidato tucano, Aécio Neves
NUVENS DOS TERMOS DOS PRESIDENCIÁVEIS
Via Manchetômetro
01/10/2014
A equipe do MANCHETÔMETRO mostra as nuvens de termos feitas a partir de pronunciamentos dos três presidenciáveis principais desta disputa eleitoral. Foram considerados as transcrições de três dos debates eleitorais realizados até agora: debate do SBT/UOL, debate da TV Bandeirantes e debate da CNBB. Além dos debates, incluímos no universo a sabatina realizada com os três candidatos pelo jornal Folha de S. Paulo e a entrevista dada por eles ao Jornal Nacional.
Ao contrário da maior parte das nuvens de palavras, as nuvens apresentadas no MANCHETÔMETRO mostram os termos específicos mais mencionados por cada um dos candidatos. Esse tipo de análise suprime automaticamente as palavras usadas por todos os candidatos, o que engloba não apenas termos instrumentais usados por todos (“isso”, “aquilo”, “este”, “do”, “da” etc.), mas também os termos muito repetidos pelos três (economia, por exemplo).
Vejam quais são os termos mais mencionados por cada um dos candidatos e tirem suas conclusões!
Para acessar a página inicial do MANCHETÔMETRO, clique aqui.
Para acessar a página com as Nuvens de Termos, clique aqui.
*O Manchetômetro é produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), grupo de pesquisas com registro no CNPq, sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
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Avenida Luiz Gushiken, uma homenagem ao ex-sindicalista que fará Veja e seus leitores espumarem de raiva
1 de Outubro de 2014, 12:04 - sem comentários ainda
A Nova avenida fica na zona Sul, paralela a Av. Guarapiranga, a foto foi tirada pelo leitor Fernando Soares, próximo à Fatec Zona Sul
Gushiken tem história e mesmo depois de morto foi atacado pela mídia monopolizada e tucana. A Veja teve de pagar indenização à família por suas calúnias disseminadas contra Gushiken. A av. foi recém-inaugurada pelo prefeito Fernando Haddad, é tão nova que ainda não tem CEP na placa.
O sindicato dos bancários de SP, Osasco e Região cobriu a inauguração, leia a matéria a seguir:
Haddad inaugura Avenida Luiz Gushiken
Via localizada na zona sul de São Paulo homenageia ex-sindicalista, morto no ano passadoPor: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região/Fotos: Celso Luis, via CUT
29/09/2014 – 18:23 • Última modificação: 30/09/2014 – 10:34
O prefeito de São Paulo Fernando Haddad entregou na segunda-feira (29) a Avenida Luiz Gushiken. A via foi assim batizada em homenagem ao ex-sindicalista, morto no ano passado. Localizada no extremo sul da cidade de São Paulo, integra o novo complexo viário do córrego Ponte Baixa e segue da Avenida Guido Caloi até a confluência da Estrada do M’Boi Mirim com a Rua Daniel Klein. Além de intervenções viárias, o projeto também prevê obras de canalização do córrego.
“Só essa obra aqui são [quase] R$ 500 milhões. Nós vamos chegar até a [Rua José Barros] Magaldi, que é uma rua importante, até o final deste ano, o que já vai aliviar muito [o trânsito da região] do Jardim Ângela”, afirmou o prefeito, ressaltando que a medida se soma à requalificação do corredor da Estrada do M’Boi Mirim. “Fizemos uma paralela à M’Boi, que vai ter mais efetividade no desafogamento do trânsito do que de outra forma, até pela agilidade da obra. É o maior investimento que já foi feito na história dessa região”, disse.
Também foi inaugurado um novo viaduto, de 336 metros de extensão. Ele conta com duas faixas de rolamento e funcionará no sentido centro, da Avenida Luiz Gushiken até a Avenida Guarapiranga. Um novo trecho de 480 metros do córrego canalizado também foi entregue nesta segunda-feira – vai da Rua Frederico Grotte até a Rua Guilherme Valente, pela Avenida Luiz Gushiken. Este trecho, assim como a via perimetral ao lado do complexo de viadutos, possui ciclovia e, depois de completo, possuirá um corredor ônibus cuja infraestrutura já está montada.
Há mais de 40 anos que a população aguarda a realização dessa obra que deverá beneficiar cerca de 550 mil pessoas. A área da bacia hidrográfica do córrego Ponte Baixa é de aproximadamente 6,7 km². O córrego, que desemboca no canal Guarapiranga, sofre com a poluição e assoreamentos, e em época de chuvas transborda em vários pontos.
O conjunto de obras ligado ao córrego Ponte Baixa terá o custo total de R$ 490 milhões, dos quais R$ 164 milhões serão da Prefeitura e R$ 326 milhões do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Entre as intervenções previstas, estão a construção de três viadutos de interligação – dois dos quais já entregues –, e a canalização de três quilômetros do córrego, do canal do Guarapiranga até a Estrada do M’Boi Mirim. A largura do córrego está sendo ampliada de quatro metros para 16,5 metros para suportar a vazão de água na época de chuvas.
Homenagem – Durante a entrega da via, a viúva Elisabeth Gushiken e seus filhos Helena e Guilherme receberam uma réplica da placa de identificação da via. “É importante nós termos obras dessa magnitude [na cidade]. Mais importante do que a canalização do córrego e [a construção] da avenida, da ciclofaixa e da faixa de ônibus, é a dignidade que essa população passa a ter com esse tipo de obra. Isso é o que vale”, destacou Guilherme Gushiken.
O ex-presidente do Sindicato morreu em 13 de setembro de 2013, após lutar por cerca de doze anos contra um câncer. Presidiu o Sindicato em 1985 e atuou ativamente contra a ditadura militar e em defesa da categoria. Funcionário do antigo Banespa, hoje controlado pelo Santander, sucedeu Augusto Campos na direção da entidade, no processo de redemocratização do país, e comandou uma greve nacional que paralisou 700 mil bancários. Iniciou sua trajetória como cipeiro, atuando na defesa dos direitos dos banespianos, e foi um dos fundadores do PT.
Em 1986 elegeu-se deputado constituinte e ajudou a construir a Constituição Cidadã de 1988, atualmente em vigência no país. Foi ainda ministro da Comunicação Social do governo Lula (2003-2005).
Veja – Acusado sem provas de envolvimento no que ficou conhecido como escândalo do mensalão, teve seu nome retirado do processo por absoluta falta de provas. Gushiken ainda processou a revista Veja devido a uma reportagem que o acusava de manter contas secretas no exterior.
Em 2006 a revista foi condenada pela Justiça em primeira instância. Em março deste ano, com Gushiken já morto, o Tribunal de Justiça de São Paulo reformou a decisão da instância inferior e aumentou o valor da indenização a ser paga pela revista: “A ré abusou da liberdade de imprensa e ofendeu a honra do autor. Deve, por isso, indenizá-lo. No que diz com valores, R$10.000,00 não condizem com a inescusável imprudência e com o poderio econômico da revista. R$100.000,00 atendem melhor às circunstâncias concretas”.
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