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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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A chance de um jovem negro ser assassinado no Brasil é 3,7 vezes maior, em comparação com um branco

25 de Outubro de 2013, 16:53, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Porcentagem de assassinatos de negros é 8 pontos maior que o de brancos no Brasil

Agência EFE (Espanha), via IPEA

Tradução, Victor Farinelli

17/10/2013

Em uma estimativa que aponta mais de 60 mil pessoas assassinadas no Brasil a cada ano, a possibilidade de um negro ser a vítima é 8% maior que a de um branco, segundo um informe publicado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Segundo os autores do estudo – que compara a situação dos cidadãos negros com as de pessoas de outras raças, nas mesmas condições socioeconômicas -, o fato de ser negro no Brasil significa “pertencer a um grupo de risco”, já que os mesmos são vítimas de dois de cada três assassinatos.

No caso de adolescentes, dos 226 municípios brasileiros com mais de cem mil habitantes, nos quais foram realizadas as entrevistas, a possibilidade de um homicídio contra um jovem negro (grupo no qual também foram incluídos os mulatos) é 3,7 vezes maior, em comparação com um branco.

No total, estima-se que em todo o Brasil são assassinadas mais de 60 mil pessoas por ano, pelo qual a morte por homicídio é considerada como um risco grande, segundo afirma o relatório do IPEA
A investigação também conclui que os cidadãos negros sofrem mais agressões por parte de agentes policiais que os brancos.
Ainda assim, o relatório assegura que, em 2010, cerca de 6,5 % dos negros entrevistados pela investigação sofreram agressão policial ou de algum agente de segurança privada, situação que sucede com somente 3,7% dos brancos.

Por isso, os autores da pesquisa concluem que a democracia brasileira “está incompleta” e se perguntam se existe um “racismo institucional” que explique essa tendências verificadas nas mortes por homicídios.



A change de um jovem negro ser assassinado no Brasil é 3,7 vezes maior, em comparação com um branco

25 de Outubro de 2013, 16:53, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Porcentagem de assassinatos de negros é 8 pontos maior que o de brancos no Brasil

Agência EFE (Espanha), via IPEA

Tradução, Victor Farinelli

17/10/2013

Em uma estimativa que aponta mais de 60 mil pessoas assassinadas no Brasil a cada ano, a possibilidade de um negro ser a vítima é 8% maior que a de um branco, segundo um informe publicado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Segundo os autores do estudo – que compara a situação dos cidadãos negros com as de pessoas de outras raças, nas mesmas condições socioeconômicas -, o fato de ser negro no Brasil significa “pertencer a um grupo de risco”, já que os mesmos são vítimas de dois de cada três assassinatos.

No caso de adolescentes, dos 226 municípios brasileiros com mais de cem mil habitantes, nos quais foram realizadas as entrevistas, a possibilidade de um homicídio contra um jovem negro (grupo no qual também foram incluídos os mulatos) é 3,7 vezes maior, em comparação com um branco.

No total, estima-se que em todo o Brasil são assassinadas mais de 60 mil pessoas por ano, pelo qual a morte por homicídio é considerada como um risco grande, segundo afirma o relatório do IPEA
A investigação também conclui que os cidadãos negros sofrem mais agressões por parte de agentes policiais que os brancos.
Ainda assim, o relatório assegura que, em 2010, cerca de 6,5 % dos negros entrevistados pela investigação sofreram agressão policial ou de algum agente de segurança privada, situação que sucede com somente 3,7% dos brancos.

Por isso, os autores da pesquisa concluem que a democracia brasileira “está incompleta” e se perguntam se existe um “racismo institucional” que explique essa tendências verificadas nas mortes por homicídios.



UE muda lei de proteção de dados para se blindar contra espionagem

25 de Outubro de 2013, 14:49, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

UE muda lei de proteção de dados para se blindar contra espionagem

Márcia Bizzotto, De Bruxelas para a BBC Brasil

25/10/2013

A União Europeia anunciou nesta sexta-feira que o bloco decidiu reformar sua legislação de proteção de dados para impedir que companhias de telecomunicações divulguem informações de cidadãos europeus a outros países.

A decisão foi tomada pelos líderes dos 28 países que compõem o bloco, em reunião convocada após as últimas revelações de França e Alemanha sobre o suposto programa de espionagem dos Estados Unidos.

 Respaldada pelo Parlamento Europeu (PE) no início da semana, a reforma na legislação europeia prevê multas de até 100 milhões de euros para as empresas que permitam o acesso a dados de usuários europeus sem a autorização prévia das autoridades da UE.

“É importante fomentar a confiança de cidadãos e empresas na economia digital”, argumentaram os líderes europeus no documento divulgado no encerramento da reunião, que qualifica de “essencial” a adoção das novas regras “durante 2015″.

Acordo com EUA

Antes dessa data, França e Alemanha formarão um grupo de trabalho conjunto para buscar um acordo entre seus serviços de inteligência e os dos EUA.

“Os serviços de inteligência (americanos, franceses e alemães) deverão chegar a um acordo sobre critérios e normas para suas relações entre si e com seus cidadãos”, explicou a chanceler alemã, Angela Merkel, em entrevista coletiva.

A iniciativa, acordada durante o primeiro dia da cúpula europeia, estará aberta à participação voluntária dos demais países do bloco, mas diplomatas europeus já esperam abstenção da Grã-Bretanha, aliada dos EUA em questões de espionagem.

No final de setembro, a presidente Dilma Rousseff, cujos telefonemas pessoais também teriam sido monitorados pela Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês), propôs à Assembleia Geral da ONU a criação de um marco civil multilateral para a governança e o uso da internet.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, os telefones de 35 líderes globais teriam sido grampeados pela inteligência americana. Anteriormente, foi divulgado que a Petrobras também teria sido alvo de espionagem americana.

Decepção

Apesar das duas iniciativas, a resposta dos governantes europeus ao suposto monitoramento americano frustrou as expectativas do PE e da Comissão Europeia, que pressiona desde 2012 pela revisão da atual lei de proteção de dados, de 1995.

Diante das alegações de que a própria chanceler alemã, Anglea Merkel, teria sido vítima de escutas, as duas instituições confiavam em desbloquear a proposta e obter um compromisso de que seria adotada antes do segundo semestre de 2014.

“Agora é hora de ação, não só de palavras. (A aprovação da reforma) seria uma declaração de independência para Europa, que poderia negociar de igual para igual com EUA”, argumentou a comissária europeia de Justiça, Viviane Reding, antes do início da cúpula.

Merkel assumiu sua responsabilidade pelo atraso, afirmando que preferiu não se precipitar para melhor defender os direitos dos cidadãos, mas culpou igualmente a Grã-Bretanha por querer proteger suas empresas de mudanças que teriam um custo elevado.

Os líderes europeus também se negaram a suspender a recém iniciada negociação de um tratado de livre comércio entre a UE e os EUA até que a questão da espionagem seja esclarecida, como pediu o presidente do parlamento europeu, o socialista alemão Martin Schulz, na abertura da reunião de quinta-feira.

Segundo Merkel, prevaleceu a ideia geral de que o acordo “é agora mais importante que nunca” para melhorar a cooperação entre “dois amigos e sócios estratégicos”.

No início da semana o PE já havia pedido a suspensão do acordo de intercâmbio de dados de transferências bancárias que a UE mantém com as autoridades americanas no marco do combate ao terrorismo, mas a iniciativa foi igualmente ignorada.



Se a moda dos Otaku pega bye bye Japão: os japoneses que preferem namoradas virtuais a sexo

25 de Outubro de 2013, 13:10, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Conheça os otaku, os japoneses que preferem namoradas virtuais a sexo

Por: Anita Rani, Da BBC em Tóquio

 24/10/2013

Jogo Love Plus do Nintendo oferece 'namoradas virtuais'. Foto: BBCOtakus preferem namoradas virtuais, como no jogo Love Plus, do que mulheres reais

A não ser que algo aconteça para melhorar o índice de natalidade do Japão, a sua população vai diminuir por um terço entre agora e 2060. Um motivo para a falta de bebês é o surgimento de uma nova “categoria” de homens japoneses – os otaku, que gostam mais de literatura mangá, anime e computadores do que sexo no mundo real.

Tóquio é a maior metrópole do mundo, com 35 milhões de habitantes, e é difícil acreditar que natalidade seria um problema aqui.

Mas Akihabara, área da cidade com forte tradição de cultura mangá e anime, oferece uma pista sobre um dos problemas do país. Akhibara é o paraíso dos otaku.

Trata-se de uma geração de nerds que cresceu durante os últimos 20 anos de estagnação econômica. Eles preferiram se desligar do resto do mundo e imergir em suas fantasias. Hoje adultos, eles seguem com esse comportamento.

Kunio Kitamara, da Associação Japonesa de Planejamento Familiar, descreve estes japoneses como “herbívoros” – passivos e sem desejo carnal.

Como no colégio

Eles são muito diferentes dos ambiciosos “machos alfa” do pós-Guerra, que na consciência coletiva do Japão foram responsáveis por reerguer o país e transformá-lo em uma superpotência.

Já os otaku vivem uma vida mais sedentária e com pouca interação com o sexo oposto.

Uma pesquisa do ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar em 2010 afirma que 36% dos japoneses com idades entre 16 e 19 anos não têm interesse em sexo – o dobro do registrado no levantamento realizado dois anos antes.

Dois otakus – Nurikan e Yuge – conversaram com a BBC sobre suas namoradas virtuais. As “meninas” chamam-se Rinko e Ne-ne, e são partes do jogo de vídeogame Love Plus, da Nintendo.

“É o tipo de relacionamento que gostaríamos de ter tido quando estávamos no colégio”, diz Nurikan.

No jogo, ele tem 15 anos, apesar de na vida real estar com 38.

“Enquanto eu tiver tempo, vou continuar com esse relacionamento para sempre”, diz Yuge, de 39 anos.

“Como ela está no colégio, ela passa para me pegar pela manhã e vamos juntos para a escola. Depois da escola, nos encontramos nos portões e vamos para casa juntos. No jogo, eu tenho 17 anos de idade.”

Yuge diz que costuma colocar Ne-ne – ou pelo menos a capa do jogo do Nintendo – em sua bicicleta, e que tira fotos junto com o jogo em vários lugares.

Ele é solteiro e tem vontade de conhecer uma mulher de verdade. Já Nurikan é casado. Mas ambos dizem que é mais fácil ter uma namorada virtual do que uma real.

Yuge e Nurikan conversam com a BBC. Foto: BBCYuge e Nurikan falam a repórter da BBC sobre suas namoradas virtuais

“Na escola, você pode ter relacionamentos sem pensar sobre casamento. Com namoradas de verdade você precisa sempre considerar se vai casar. Então eu penso duas vezes antes de namorar uma ‘mulher 3D’”, diz Yuge.

Nurikan diz que sua esposa real não sabe da existência de Rinko, e espera nunca ter que escolher entre uma das duas.

Pais

Especialistas não sabem dizer exatamente porque esse mundo de fantasia tem tanto apelo entre os otaku.

O sociólogo Roland Kelts, baseado em Tóquio, diz que muitos japoneses são pessimistas sobre seu futuro. Eles não acreditam que terão a possibilidade de igualar a renda de seus pais, e por isso não querem se comprometer com relacionamentos.

“Se você comparar com China e Vietnã, por exemplo…Ali, a maioria dos jovens vão de moto para boates e dançam bastante, talvez tendo relações sexuais, pois eles sabem que estão melhorando, que vão superar a renda dos seus pais. No Japão, ninguém se sente assim”, diz ele.

Muitas pesquisas mostram que mesmo quando estão em relacionamentos, japoneses e japonesas têm poucas relações sexuais. Um levantamento mostra que apenas 27% disseram fazer sexo todas as semanas.

O número de casamentos também desabou, assim como a quantidade de bebês nascidos fora do casamento.

Outro problema populacional no Japão é a falta de imigração. Na Grã-Bretanha, uma em cada oito pessoas nasceu no exterior, comparado com uma em 60 no Japão. As regras de imigração seguem muito rígidas no país.

O Japão mantém sua cultura singular no mundo globalizado, mas em alguns casos – como no dos otaku – isso pode ser até mesmo prejudicial para os problemas populacionais do país.



Se a moda dos Otaku pega bye bye Japão: os japoneses que preferem namoradas virtuais a sexo

25 de Outubro de 2013, 13:10, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Conheça os otaku, os japoneses que preferem namoradas virtuais a sexo

Por: Anita Rani, Da BBC em Tóquio

 24/10/2013

Jogo Love Plus do Nintendo oferece 'namoradas virtuais'. Foto: BBCOtakus preferem namoradas virtuais, como no jogo Love Plus, do que mulheres reais

A não ser que algo aconteça para melhorar o índice de natalidade do Japão, a sua população vai diminuir por um terço entre agora e 2060. Um motivo para a falta de bebês é o surgimento de uma nova “categoria” de homens japoneses – os otaku, que gostam mais de literatura mangá, anime e computadores do que sexo no mundo real.

Tóquio é a maior metrópole do mundo, com 35 milhões de habitantes, e é difícil acreditar que natalidade seria um problema aqui.

Mas Akihabara, área da cidade com forte tradição de cultura mangá e anime, oferece uma pista sobre um dos problemas do país. Akhibara é o paraíso dos otaku.

Trata-se de uma geração de nerds que cresceu durante os últimos 20 anos de estagnação econômica. Eles preferiram se desligar do resto do mundo e imergir em suas fantasias. Hoje adultos, eles seguem com esse comportamento.

Kunio Kitamara, da Associação Japonesa de Planejamento Familiar, descreve estes japoneses como “herbívoros” – passivos e sem desejo carnal.

Como no colégio

Eles são muito diferentes dos ambiciosos “machos alfa” do pós-Guerra, que na consciência coletiva do Japão foram responsáveis por reerguer o país e transformá-lo em uma superpotência.

Já os otaku vivem uma vida mais sedentária e com pouca interação com o sexo oposto.

Uma pesquisa do ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar em 2010 afirma que 36% dos japoneses com idades entre 16 e 19 anos não têm interesse em sexo – o dobro do registrado no levantamento realizado dois anos antes.

Dois otakus – Nurikan e Yuge – conversaram com a BBC sobre suas namoradas virtuais. As “meninas” chamam-se Rinko e Ne-ne, e são partes do jogo de vídeogame Love Plus, da Nintendo.

“É o tipo de relacionamento que gostaríamos de ter tido quando estávamos no colégio”, diz Nurikan.

No jogo, ele tem 15 anos, apesar de na vida real estar com 38.

“Enquanto eu tiver tempo, vou continuar com esse relacionamento para sempre”, diz Yuge, de 39 anos.

“Como ela está no colégio, ela passa para me pegar pela manhã e vamos juntos para a escola. Depois da escola, nos encontramos nos portões e vamos para casa juntos. No jogo, eu tenho 17 anos de idade.”

Yuge diz que costuma colocar Ne-ne – ou pelo menos a capa do jogo do Nintendo – em sua bicicleta, e que tira fotos junto com o jogo em vários lugares.

Ele é solteiro e tem vontade de conhecer uma mulher de verdade. Já Nurikan é casado. Mas ambos dizem que é mais fácil ter uma namorada virtual do que uma real.

Yuge e Nurikan conversam com a BBC. Foto: BBCYuge e Nurikan falam a repórter da BBC sobre suas namoradas virtuais

“Na escola, você pode ter relacionamentos sem pensar sobre casamento. Com namoradas de verdade você precisa sempre considerar se vai casar. Então eu penso duas vezes antes de namorar uma ‘mulher 3D’”, diz Yuge.

Nurikan diz que sua esposa real não sabe da existência de Rinko, e espera nunca ter que escolher entre uma das duas.

Pais

Especialistas não sabem dizer exatamente porque esse mundo de fantasia tem tanto apelo entre os otaku.

O sociólogo Roland Kelts, baseado em Tóquio, diz que muitos japoneses são pessimistas sobre seu futuro. Eles não acreditam que terão a possibilidade de igualar a renda de seus pais, e por isso não querem se comprometer com relacionamentos.

“Se você comparar com China e Vietnã, por exemplo…Ali, a maioria dos jovens vão de moto para boates e dançam bastante, talvez tendo relações sexuais, pois eles sabem que estão melhorando, que vão superar a renda dos seus pais. No Japão, ninguém se sente assim”, diz ele.

Muitas pesquisas mostram que mesmo quando estão em relacionamentos, japoneses e japonesas têm poucas relações sexuais. Um levantamento mostra que apenas 27% disseram fazer sexo todas as semanas.

O número de casamentos também desabou, assim como a quantidade de bebês nascidos fora do casamento.

Outro problema populacional no Japão é a falta de imigração. Na Grã-Bretanha, uma em cada oito pessoas nasceu no exterior, comparado com uma em 60 no Japão. As regras de imigração seguem muito rígidas no país.

O Japão mantém sua cultura singular no mundo globalizado, mas em alguns casos – como no dos otaku – isso pode ser até mesmo prejudicial para os problemas populacionais do país.