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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Semana Nacional de luta pela Democratização da Comunicação

21 de Outubro de 2015, 9:49, por MariaFrô

Sem mídia democrática não há democracia!

Coordenação Executiva do FNDC

A democracia no Brasil corre perigo enquanto o Estado não enfrentar o monopólio midiático e não construir políticas públicas para promover a pluralidade e a diversidade nos meios de comunicação

Em 2015, comemoramos 30 anos do início da redemocratização do Brasil e 27 anos da promulgação da Constituição Cidadã. Nestes anos, temos buscado os caminhos para a construção de uma sociedade democrática, consolidando e aprimorando a democracia representativa, através das eleições, e lutando para avançar e ampliar os espaços de participação social.

Somos um país com duzentos milhões de pessoas, ainda marcado por profundas desigualdades econômicas, sociais e culturais. As políticas de inclusão social e cidadã adotadas nas últimas décadas tiraram mais de 40 milhões de brasileiros e brasileiras da miséria e as integraram ao mercado consumidor. Políticas de expansão e ingresso à educação básica e superior também melhoraram a escolaridade da população.
 
Nesse período, a evolução tecnológica promoveu a ampliação do acesso à internet, seja através de dispositivos móveis ou fixos. A televisão, que já na década de 1980 estava entre os itens eletrônicos de maior presença nos lares brasileiros, continua soberana não apenas nas salas, mas também nos quartos e cozinhas das casas, sendo ainda a principal fonte de informação e lazer.
 
No entanto, o Estado brasileiro não promoveu transformações estruturais necessárias para garantir que a livre circulação de ideias, informações e da produção cultural se desse no país, sem a qual a consolidação de uma sociedade democrática fica perigosamente comprometida.
 
A história dos meios de comunicação no Brasil é marcada pela concentração da propriedade em poucos grupos econômicos, que detêm o monopólio da palavra e do debate público. Um monopólio que está a serviço da elite econômica e não tem qualquer compromisso com o interesse público. A chamada grande mídia brasileira reproduz um pensamento único, e que nos últimos anos tem, em muitas ocasiões, disseminado preconceito, discriminação e veiculado um discurso de ódio social e político.
 
Na programação das emissoras de televisão não faltam exemplos disso: programas policialescos que incitam a violência e reforçam a criminalização da juventude que vive nas periferias, dos negros e das mulheres. No jornalismo, o compromisso com a notícia factual e com a possibilidade do contraditório com pluralidade de ideias tem sido cada vez mais raro de se observar. A diversidade cultural e social deste imenso país estão invisibilizadas.
A comunicação é um direito de todos e todas e a liberdade de expressão é condição indispensável para a garantia da democracia. O totalitarismo das ideias e opiniões compromete a possibilidade de se formar uma opinião crítica e referenciada em opostos.
 
Desta forma, o FNDC chama a atenção, nesta Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, que a democracia no Brasil corre perigo enquanto o Estado não enfrentar o monopólio midiático e não construir políticas públicas para promover a pluralidade e a diversidade nos meios de comunicação.
 
Como esta agenda vem sendo historicamente negligenciada pelos governos brasileiros, vários são os desafios do país para democratizar o setor, entre eles, a regulamentação dos artigos da Constituição Federal que tratam da Comunicação Social. Neste sentido, reiteramos a necessidade de unir esforços em torno da coleta de assinatura para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática, lançado em 2013 pela Campanha Para Expressar a Liberdade (www.paraexpressaraliberdade.org.br).
 
Enquanto se reúnem as assinaturas para levar a proposta ao Congresso Nacional, há outras ações tão importantes quanto esta e que podem, de imediato, enfrentar minimamente o cenário de exclusão da sociedade e negação de direitos no campo da comunicação.
 
Entre elas cobrar que o Ministério das Comunicações fortaleça a sua agenda regulatória, cumprindo o papel de fiscalizar e também de aplicar políticas que já estão ancoradas em legislações em vigor; cessar a criminalização das rádios comunitárias; fortalecer a comunicação pública; estabelecer canais de diálogo permanentes com o movimento social; adotar políticas para universalização da banda larga; garantir o cumprimento do Marco Civil da Internet no que diz respeito à neutralidade de rede e a outros direitos conquistados.
 
Durante a campanha eleitoral de 2014, a Presidenta Dilma Rousseff afirmou que seu novo governo faria a regulação econômica dos meios de comunicação, que nada mais é do que regulamentar o Capítulo V da Constituição Federal. É preciso exigir que a Presidenta cumpra este compromisso de campanha, tendo como parâmetro as resoluções da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). O governo pode fazê-lo por meio de um processo organizado em diálogo com a sociedade civil, por meio de seminários, audiências públicas e da realização de uma II Confecom.
 
Mantemos firme a luta em torno da consigna definida no II Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC), realizado em abril de 2015 com mais de 800 participantes de todo o país: “Dilma, Regula Já!”. Está é a palavra de ordem que aglutina o movimento social brasileiro, seja em torno de demandas pontuais e específicas, seja em torno de uma agenda mais estruturante. Toda luta pela democratização da comunicação – a defesa da política de Classificação Indicativa, do direito de resposta, da constituição de um Conselho de Comunicação democrático, pelo fortalecimento do campo público de comunicação, pela universalização da banda larga e todas as outras que compõem um amplo leque de campanhas – é uma luta que visa uma mídia mais democrática e, portanto, uma sociedade mais democrática.
 

Sem mídia democrática não há democracia!

Dilma, Regula Já!


Participe das atividades da Semana Nacional pela Democratização da Comunicação!

Confira a programação nos estados:

- Distrito Federal:  http://tinyurl.com/o3mlbf9
- Espírito Santo: http://tinyurl.com/oo27bw5
- Rio de Janeiro: http://tinyurl.com/nozrqb8
- São Paulo: http://tinyurl.com/qea3te9 
 
 

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Lelê Teles: SHEHERAZADE E O BANDIDO AMARRADO NO PORSCHE

20 de Outubro de 2015, 11:36, por MariaFrô

Abaixo um vídeo da reverência de Raquel Sheherazade a Eduardo Cunha e logo após um print de seus últimos posts no Facebook.
Vejam bem, são meio bilhão de propinas surrupiados por Cunha do povo brasileiro, são frotas de porshes, é a mercantilização do nome de Jesus e o uso de igrejas para lavagem de dinheiro, são 60 mil em aulas de tênis, são documentos com assinaturas, passaportes, transações bancárias, contas secretas na Suíça… Não são como as invenções de Veja, Reinaldos, Jabores, Mouras, Sheherazades. A extrema direita midiática da qual essa turma faz parte não acreditam apenas que seus leitores/ouvintes/telespectadores são estúpidos, zumbis, ela tem certeza.


bandida

SHEHERAZADE E O BANDIDO AMARRADO NO PORSCHE

Por Lelê teles

bandidos

Rachel Sheherazade não está mais na Jovem Pan, alegou razões pessoais para sair do ar.

pessoalmente acho que ela poderia também alegar razões políticas.

é que Rachel está desmoralizada.

a moçada percebeu que a loira, que se mostrava forte, valente e independente, não passa de uma boneca de ventriloquia.

sua verborragia odiosa, cheia de preconceito social e racial, é apenas uma encenação a serviço dos homens de bens e dos moralistas sem moral.

Shehera é só mais uma a fazer o jogo sujo da grande mídia, jogando gasolina na fogueira e tentando tocar fogo no país, alimentando haters com seu discurso odioso.

virou musa do impeachment.

o diabo é que Paulinho da Força melou o negócio e disse que essa de tentar o impeachment pelos jornais deu com os burros n’água.

foi por isso que Rachel resolveu tirar o seu cavalinho da chuva.

mas não só por isso.

Rachel está a ser cobrada nas redes sociais, diuturnamente, para dar sua versão odiosa para o caso Cunha.

é que ela andou a pregar a máxima de que bandido bom é bandido morto.

disse isso – como esquecer? – ao ver um jovem negro, nu, ser torturado impiedosamente, amarrado a um poste.

agora, ao ver Cunha amarradão em um Porsche, a loira nada diz.

Shehera é da escola de Rezende-Corta-Pra-Mim e de Datena, são os justiceiros midiáticos seletivos, os que incitam ódio contra os seus desafetos políticos e os pretos pobres.

mas calam-se quanto a Cunha, contra o qual as provas gritam. ela colou sua imagem à dele.

quando Cunha enviou proposta para a criação do Dia do Orgulho Hétero, Rachel foi correndo ao microfone da Pan, ventriloquamente, defender a ideia.

Cunha era o Malvado Preferido de Rachel. ela gostava de publicar vídeos com declarações do narigudo em sua página no Facebook, jactanciosamente.

agora, no dia 16 de outubro, no site da Pan, Rachel publicou uma defesa ao nobilíssimo deputado, o título escolhido para o artigo não podia ser mais sabujo e delirante: “Eduardo Cunha se tornou o boi de piranha perfeito”.

ali ela diz: “Eduardo Cunha não é réu até que o inquérito se torne processo judicial, não é culpado, até que a Justiça diga o contrário. Por enquanto, o presidente da Câmara não passa de um investigado”.

mas aí, o diabo apareceu para cobrar a fatura.

nos comentários, seus ex-fans se dizem decepcionados.

Angélica Moura, de Cataguases, desabafou: “tô chocada com a Raquel , pensei que era somente uma idealista… mas depois dessa vejo que ela é bem parcial…”

Leandro Sales foi mais comedido: “na boa Rachel Sheherazade sou seu fã há tempos! Mas você está forçando demais minimizando as acusações feitas a E. Cunha. Assim como vc disse no áudio, Cunha não é réu. Dilma Também não é. mas ambos tem tratamento diferenciado por você mesmo com as evidências dos últimos dias…”

como assim boi de piranha?, perguntavam leitores atônitos, o homem foi flagrado com a boca na botija, a Suíça enviou ao nosso Ministério Público documentos comprovando que Cunha movimentou quase meio bilhão de reais de forma espúria.

não são ilações de dedos duros torturados psicologicamente numa masmorra, há documentos, fotos, assinaturas, passaportes, extratos, tudo.

Cunha chegou à blasfêmia de transformar o nosso senhor Jesus Cristo em um laranja ponto com.

Cunha carregava uma Cruz, não nas costas, mas num Porsche.

em defesa de Cunha, Rachel parece querer dizer, aquele que nunca pecou que atire a primeira pedra.

como se vê, ela decidiu vazar para se defender das pedradas que surgem por todos os lados.

em verdade vos digo: deu o que tinha que dar, Rachel pediu para sair porque não tinha mais como ficar.

palavra da salvação.

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Lelê Teles: Cunha, o mau ladrão

18 de Outubro de 2015, 11:37, por MariaFrô

O MAU LADRÃO

Por Lelê Teles

satanás, quem não o sabe, é um dos maiores verbetes do nosso dicionário. um nome cheio de apelidos: diabo, demônio, cão, capeta, capiroto, coisa ruim, canhoto, sete peles….

dir-se-ia que ninguém fala o seu nome em vão.

Deus não, Deus é um chiclete que tá na boca de todo mundo.

escroques, falsificadores, ladrões, falsários, taradinhos do impeachment, rufiões, achacadores e bandidos em geral estão sempre a usar o nome de Deus para encobrir os seus mal feitos.

foi Deus quem me deu, Deus me ajude, Deus me livre, valha-me Deus…

Eduardo Cunha, soubemos a pouco, foi muito mais longe em sua infame blasfêmia e registrou diversos domínios na internet com o nome de Jesus, que é a face humana do Pai, uma espécie de Deus de vestidão e cabelo comprido.

o nobilíssimo deputado registrou nada menos que 287 endereços eletrônicos em nome do Nazareno.

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mas por que diabos Cunha fez esse milagre da multiplicação ponto com, todos nos perguntamos atônitos.

soubemos agora.

somente em um destes domínios, o Jesus ponto com, Cunha registrou uma frota de carros de luxo.

um desaforo.

abrir uma firma em nome do Mestre é coisa que padres e pastores fazem há muito, mas Cunha foi longe demais.

Jesus, além de desconhecedor da cibernética, não era chegado ao comércio.

Pedro, está no Livro, tinha lá uma firma de pesca, ele tinha inclusive dois funcionários.

o que fez o mestre ao encontrá-lo na labuta? aconselhou Pedrão a abandonar o negócio e sair por aí com ele, a pescar almas, gratuitamente.

o Mestre, todos o sabemos, era um cara simples, meio hiponga até.

no domingo de ramos, voltemos ao Livro, ele fez sua entrada triunfal em Jerusalém montado, veja o detalhe, no lombo de um singelo jumentinho.

Cunha, por sua vez, chega a um culto evangélico montado num Porsche com tração de mil cavalos puríssimo sangue.

veja o disparate.

e mais, por enquanto, a justiça já farejou mais de 60 milhões de lascas pertencentes a família Cunha, pulverizados em contas nas estranjas, tudo em nome do pai, da filha e da espírita santa dos olhos esbugalhados.

como um bom cristão, Cunha também carregava uma Cruz, bem maquiada, feita de madeira de lei caríssima e sempre com os olhos bem abertos.

é por isso que eu digo, acredito no que vem de Deus, mas não no que vende Deus.

mas o castigo, vindo de jumento ou de Porsche, uma hora chega.

enquanto estava por cima da carne seca, achacando corruptos e arregimentando seus apóstolos apóstatas, atraídos por sua gorda conta bancária, sua vida de luxos e sua cara de pau, todos lhe davam tapinhas nas costas.

agora, com o rabo preso e temendo uma deduração premiada, só o Paulinho lhe dá força.

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aécio, grafemos em minúscula, que costumava desfilar fagueiro e jactancioso ao lado de Cunha, com os olhos tão esbugalhados quanto o da madame Cruz, de repente sumiu.

os milhões de Cunhas que desfilavam nas ruas com camisas da CBF, de repente resolveram botar uma sunga e ir a praia.

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nas igrejas, agora, só se fala em Jesus e no diabo, de política não se fala mais, até segunda ordem.

até o onipresente Poncius Mendes Pilatus já mandou um office boy trazer uma bacia com água morna para por as santíssimas mãos de molho.

a batata de Cunha assou.

enlameado, nu, pego com a boca na botija, Eduardo Cunha caminha solitário para o patíbulo.

não, Jesus não vai perdoá-lo como o fez com Dimas.

na hora fatal, Cunha ouvirá em sua consciência – em tom de escárnio – a reverberante e divina voz de Jesus a repetir o desaforo que o mau ladrão lhe disse antes da morte, no Gólgota:

“salva-te a ti mesmo”.

palavra da salvação.

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Dilma: O golpe que os inconformados querem cometer é contra o povo

14 de Outubro de 2015, 10:20, por MariaFrô

Tive o privilégio de assistir, ouvir e me surpreender com o mais incisivo discurso da presidenta Dilma durante a cerimônia de abertura do 12º Congresso da CUT. Aliás, todas as falas de ontem foram incisivas e importantes: o presidente da CUT, Vagner Freitas, o ex- presidente do Uruguai e atual senador Pepe Mujica e o ex-presidente Lula. Vale ouvir cada uma dessas falas.

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Do Blog do Planalto
A presidenta Dilma Rousseff fez, na noite da última terça-feira (13), um discurso em defesa da democracia e de seu mandato, e afirmou não temer o golpismo e seus defensores porque lutou a vida inteira pela liberdade. Ela afirmou que, se preciso, irá à luta mais uma vez pela democracia brasileira.

“Eu me insurjo contra o golpismo e suas ações conspiratórias e não temo seus defensores. Pergunto com toda a franqueza: quem tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficientes para atacar a minha honra?”, questionou ela, na abertura do 12º Congresso da Central Única dos Trabalhadores (Concut), em São Paulo.

“Nunca me permiti cometer qualquer ilegalidade. Nunca fiz da atividade política e da vida pública meios para obter vantagem pessoal de qualquer tipo”, acrescentou.

Dilma declarou que setores oposicionistas “querem criar uma onda que leve, de qualquer jeito, ao encurtamento do meu mandato, sem fato jurídico, sem qualquer materialidade que me desabone”.

“O que antes era inconformismo, por terem perdido a eleição, agora transformou-se em um claro desejo de retrocesso político, de ruptura institucional”, afirmou a presidenta. “Isso tem nome. É um golpismo escancarado”.

Ela sustentou que a oposição vota contra medidas que aprovou no passado e que espalha ódio e intolerância no Brasil.

“Nessa política de quanto pior melhor, não há nenhum comedimento, nenhum limite, nenhum pudor, porque votam contra o que fizeram quando estavam no poder. Envenenam a população todos os dias nas redes sociais e na mídia”.

Disse ter consciência de que a tentativa de tirá-la do cargo não é um processo apenas contra ela.

“É contra o projeto que fez do Brasil um país que superou a miséria, que elevou milhões de pessoas às classes médias, que construiu um poderoso mercado interno. Esse Brasil que hoje pode se orgulhar de ter a primeira geração de crianças que não conheceu o flagelo da fome, a primeira geração de crianças que teve oportunidade de estudar”.

Dilma garantiu que lutará para defender o mandato e a democracia.

“Sou presidenta porque fui eleita pelo povo, em eleições lícitas. Tenho a legitimidade das urnas, que me protege e a qual tenho o dever de proteger. Sou presidenta para defender a Constituição e a democracia, tão duramente conquistada por nós”.

Ela acrescentou estar pronta para travar lutas civilizatórias, como a luta de gênero e a luta contra o racismo e a intolerância. A presidenta destacou que ainda tem muito para fazer no mandato que lhe foi concedido por 54 milhões de brasileiros, como a implementação do Plano Nacional de Educação e a reforma do sistema de representação política.

“Sou presidenta para dar continuidade ao processo de emancipação do nosso povo da pobreza e da exclusão e para fazer do Brasil uma nação de oportunidades para todas e todos”.

Ressaltou, em seu discurso, a importância da Central Única dos Trabalhadores na batalha em defesa da democracia brasileira e disse que a central e ela seguirão juntos na defesa dos direitos.

“Assim como sempre estive ao lado dos movimentos sociais nestas lutas, sei que a CUT continuará lutando as lutas que nós todos defendemos ao longo da nossa historia, ao meu lado, em defesa da democracia e dos direitos dos brasileiros”.

A presidenta fez menção ao lema do 12º Concut, segundo o qual “direito não se reduz, se amplia”, e afirmou: “Permito-me acrescentar que democracia não se reduz, se amplia”.

“A hora é de arregaçar as mangas e combater o pessimismo e a intriga política. Quem quiser dialogar, construir a paz política, construir o futuro, terá meu governo como parceiro”.

Dilma encerrou seu discurso homenageando o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, que passou 13 anos preso antes de chegar ao poder.

“Cito aqui, sobre democracia, as sábias palavras de Don Pepe Mujica. Ele diz: esta democracia não é perfeita porque nós não somos perfeitos. Mas temos de defendê-la para melhorá-la, não para sepultá-la”.

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Você, que por ingenuidade, analfabetismo político ou caradurismo, cunhou; descunhe-se

11 de Outubro de 2015, 19:20, por MariaFrô

POBRES CUNHAS

Por Lelê teles

somos milhões de Cunhas, orgulhava-se uma faixa durante as raves cívicas.

Cunha, como se sabe, é um sobrenome.

sabemos, também, que esses milhares de Cunha autodeclarados naquela faixa não são da família do encrencado parlamentar.

hhmmm. então por que diabos? você se pergunta.

Cunha, filho do homem, nesse caso é uma alcunha, um qualificativo.

e porque queriam ser Cunha aquela multidão de revoltados? ora, porque estavam sobre o torpor da midiotia.

ser Cunha aí era ser contra a corrupção, era ser ético, era ser a favor da família, da heterossexualidade, do mercado, de Deus e do dinheiro.

e, sobretudo, ser contra o PT.

e por que usar o epíteto Cunha assim, metonimicamente?

a mídia explica.

não faz muito tempo, qual o nosso inesquecível Pixuleco, a mídia inflou Cunha, um boneco vivo que cresceu a olhos vistos.

manchetes de jornalões e revistonas alardeavam o seu “súbito poder” aos quatro ventos estocados; que Cunha era um herói, um “sabotador da República”, um homem-bomba, um salvador da pátria, the impeachment man.

certa vez ele fez uma manobra canalha e, à sombra, encaixou um jabuti dando isenção fiscal à igrejas.

os jornalões disseram que ele agiu de forma inteligente, conhecedor profundo da legislação, e blá, blá, blá.

passaram a requalificar suas malandragens, ressignificá-las.

inflavam o boneco.

fariam dele o perfeito boneco de ventríloquo.

seria a voz terceirizada da grande mídia, dos grandes perdedores e do grande capital; a voz do golpe, cheia de verniz e adornada com a cosmética semântica.

para deixar claro que ele crescia como um ícone, João Roberto Marinho, o infante, lhe permitiu uma visita no dia 20 de julho.

ambos tiveram um longo encontro na casa de um amigo comum.

Marinho também se deixou fotografar apertando-lhe a mão no plenário da Câmara, geste artificial, tramado e de forte simbolismo.

esse é o nosso homem, queria dizer.

por isso, os midiotas adotaram Cunha por antonomásia.

Jesus os perdoaria. eles de fato não sabiam o que estavam a fazer, o faziam bovinamente.

algum “ativista” muito ativo e liberal já estava a confeccionar máscaras Cúnhicas para o carnaval.

grana certa.

estavam todos inebriados pela droga que a mídia lhes aplicava homeopaticamente.

a explicação é essa.

os barões da mídia – que falam por ventriloquia – não deram tantas qualidades a Cunha por ingenuidade, mas por esperteza.

todos sabiam que Eduardo chegara ao poder nos braços de PC Farias e já chegou pecefarando.

era uma criatura de submundos, que não andava sob o sol para que ninguém percebesse que era um homem sem sombra.

sua sombra agia pelos subterrâneos da criminalidade, esfregando-se pelas paredes, enquanto sua alma orava, cinicamente, num templo imundo e seu corpo disfarçava purismo e puritanismo para as câmeras e para a Câmara.

enquanto isso, em corpo, sombra e alma, sua esposa e filha flanavam mundo afora, deslumbradas e gastãs, esfregando cartões de crédito em fendas de maquininhas luxuosas.

um vício.

mas aí, da Suíça veio a luz que tirou Cunha das sombras.

e atentai bem, não são ilações de torturados psicologicamente a fazer deduração premiada em uma cela imunda, só na saliva.

agora são documentos, provas físicas, concretas, assinaturas, notas, rastros…

fedeu.

com mil diabos.

agora, não se pode mais cunhar Cunha como uma alcunha qualificativa.

porque Cunha, agora, é pejorativo.

passou de alcunha a vulgo.

você, que por ingenuidade, analfabetismo político ou, mesmo, por caradurismo, cunhou; descunhe-se.

desculpe-se, reconheça, diga a seu cunhado ainda hoje no churrascão dos amigos: cara, cunhei, mas já descunhei, me desculpa.

e lhe dê um abraço.

ele também lhe dirá que caiu na real.

afinal, que raios de Cunha é você aí num churrasco onde cada um traz o que vai beber.

que diabos de Cunha é você, se a sua senhora jamais terá aulas de tênis com o professor da Sharapova?

como Cunha? que Cunha, amigo, se a única Suíça que o senhor conhece é a limonada?

somos milhões de Cunhas, orgulhava-se a faixa durante as raves cívicas.

pobres Cunhas, faltou emendar.

Palavra da salvação.

Leia também:

Cadê a indignação com a corrupção de Cunha dos ‘milhões de Cunha’?

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