‘Se o Brasil for Hexacampeão Mundial de Futebol em 2014, a manchete da Folha será: “Brasil não é Campeão Mundial de Basquete”‘
22 de Dezembro de 2013, 17:18 - sem comentários aindaPor Celso Sabadin em seu Facebook
Vejam só que sensacional:
SEGUNDO A FOLHA DE S.PAULO DE HOJE, em matéria específica sobre a cidade de São Paulo, “Em dezembro de 2012, 810,5 mil pessoas aguardavam consulta médica especializada, exame ou cirurgia. No mesmo mês neste ano, o número caiu 11%”,
AINDA SEGUNDO A FOLHA DE S.PAULO DE HOJE, “No atendimento às crianças em creches e pré-escolas, a prefeitura aumentou em 5% as matrículas entre setembro de 2012 e de 2013. Isso significou 20 mil vagas a mais”.
Muito bem. E qual é uma das chamadas de capa da FOLHA DE S.PAULO DE HOJE?
É a seguinte: “Um ano da gestão Haddad: Filas continuam na Saúde e na Educação”.
Não é sensacional?É óbvio que as filas continuam. E vão continuar por muitos e muitos mandatos, após as várias administrações desastrosas que tivemos. O jornal simplesmente percebe que os números deste primeiro ano de mandato do Haddad foram positivos, e resolve encobrir o fato com uma manchete que não é mentirosa, mas é das mais ridículas, feita para esconder a verdade. Mesmo porque todos sabem que a grande maioria só lê os títulos das matérias.
Morro de dó dos editores da FOLHA, que são obrigados pela diretoria do jornal a encobrir os fatos positivos com chamadas de capa como esta.
Se o Brasil for Hexacampeão Mundial de Futebol em 2014, a manchete da Folha será: “Brasil não é Campeão Mundial de Basquete”.Haja paciência, né Fernando Haddad Prefeito?
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Pablo Villaça: Para ser uma criatura verdadeiramente social, devo largar as redes sociais
22 de Dezembro de 2013, 13:06 - sem comentários aindaEntendo perfeitamente o desgaste do meu querido amigo, todos os dias eu me sinto assim. Mas me preocupo que seres pensantes, humanistas e que muito têm a contribuir no debate público e à esquerda se contrapondo à barbárie dos pitbuls, dos rottweilers, dos poodles da direita raivosa desistam de espaços como o Facebook.
Por Pablo Villaça em seu futuro Ex-Facebook
22/12/2013
Hoje tive uma conversa interessante, reveladora e que, como toda boa conversa, me fez perceber certas coisas que deveriam ser óbvias. A conversa foi com Ioná (que divide comigo a honra de ter dado origem às duas criaturinhas mais fantásticas do planeta) e começou com a informação de que ela iria largar o Facebook.
“Mas por quê???”, questionei, como se ela houvesse dito que iria entregar as crianças para adoção.
E o que ela disse a seguir não só fez todo o sentido do mundo como ainda me convenceu de que eu deveria fazer o mesmo.
O fato é que passamos a pensar em termos de redes sociais. Quando leio algo interessante, antes de refletir exatamente sobre o que estava escrito, sinto o impulso da “Curtida” e do “Compartilhamento”. De certa maneira, demonstrar que li algo tornou-se tão ou mais importante que absorver aquilo.
Este, porém, é o menor dos problemas. O mais grave é notar como a rede social pode nos tornar… menos sociais. Pessoas com as quais eu mantinha relações cordiais e das quais gostava acabaram se convertendo, em minha percepção, em figuras lamentáveis em função do que expunham por aqui. Um indivíduo com sensibilidade ímpar para a música, por exemplo, revelava-se um reacionário da pior espécie – e mesmo que meu contato com ele se restringisse à esfera musical, eu me via tentado a cortar toda e qualquer ligação por ter passado a nutrir antipatia por sua figura, esquecendo que, escrotices ideológicas à parte, ele podia ser bem divertido.
Torna-se difícil ler algo como “Cansei de pessoas que só me procuram quando precisam de algo” e não sentir vontade de dar um cascudo no autor do post. Em primeiro lugar, pela necessidade de expor ao mundo, de forma enigmática e que estimule perguntas (o objetivo final), qualquer frustração. Em segundo, por vê-lo adotar uma abordagem tangencial, claramente pouco funcional e imatura para enviar um recado oblíquo a alguém. Em terceiro, por desestimular, sem perceber, a abordagem de qualquer um – pois certamente não irei procurá-lo(a) agora e correr o risco de parecer interesseiro.
Pior, porém (e – de novo – foi Ioná quem me abriu os olhos para isso), é perceber como mesmo nutrindo aversão profunda por qualquer publicação do tipo Contigo, Caras e afins, tornei-me consumidor exatamente daquilo que vendem: da futilidade, da superfície, da aparência.
Não, pior: tornei-me também fornecedor deste produto.
Ir a um show não se resume mais a curtir um espetáculo; inclui tirar fotos no camarote, de costas para o palco, e publicar no Face para apreciação alheia.
Somos não só as estrelas, mas os paparazzi de nós mesmos.
Não quero apenas descer do palco; quero deixar de ser plateia do exibicionismo alheio. Porque isto também me faz crítico, me leva a antipatizar com pessoas perfeitamente decentes que estão fazendo simplesmente o que também sou levado a fazer em função das redes sociais: expor-me como astro de meu próprio reality show.
Não me interessa conhecer sua dúvida acerca das opções de presente de Natal ao marido ou à esposa (dica: se ele(a) tem Facebook, sua necessidade de expor o preço do regalo já suplantou o desejo de fazer uma surpresa); não me interessa se você está preso num engarrafamento e não poderá chegar a tempo (dica: em vez de publicar no Facebook, ligue para as pessoas que estão te esperando); e definitivamente não me interessa ler suas indiretas a quem quer que seja.
Mas igualmente importante: não deveria te interessar que eu fizesse exatamente o mesmo – e já fiz muito.
E devo agradecer à fantástica mãe de meus filhos esta percepção que deveria ser óbvia: a de que, para ser uma criatura verdadeiramente social, devo largar as redes sociais.
———————————————
Observação: como sou um profissional de Internet, claro que não posso simplesmente abandonar os serviços de Facebook e Twitter, que são úteis como ferramenta de divulgação de meu trabalho. Assim, quem sai do Facebook é a Pessoa Física, não a Jurídica. Continuarei a linkar para meus textos, videocasts e afins em minha página profissional (que fica em Pablo Villaça e também no Twitter.Mas se quiser bater papo, trocar ideias e jogar conversa fora, melhor me ligar ou mandar um email. Vou tentar existir mais fora da Internet.
Beijocas.
P.S.: Ninguém deve ler os exemplos que listei no texto acima como indiretas ou referências a pessoas específicas. Foram comportamentos hipotéticos inspirados em anos de facebook.
O PIG macartista em clima de “Is this tomorrow!”
22 de Dezembro de 2013, 11:08 - sem comentários aindaJá passou da hora de se criar um tumblr de manchetes da Folha, Estadão e o Globo, chamado “PIG, Is this tomorrow!“
Será que os barões da mídia não têm nenhum respeito a seus leitores?
A chamada do Estadão para anunciar a criação da universidade do Trabalhador é vexatória não faz inveja alguma ao senador Joseph McCarthy:
Universidade do governo terá aulas de marxismo
”Governo federal funda a ‘Universidade do Trabalhador’ que vai oferecer curso online com aulas de marxismo, socialismo e capitalismo.“
Como se nas universidades públicas respeitadas de todos os governos, incluindo USP, UNICAMP e UNESP, universidades estaduais paulistas, do estado governado pelos tucanos, não houvessem inúmeros cursos das Ciências Sociais, passando pela História, Economia, Educação, Jornalismo, Arquitetura, Filosofia etc. que ofereçam disciplinas, inúmeras delas, com aulas de “marxismo, socialismo e capitalismo”, aff!
E olhe que o João Villaverde, um dos repórteres que assina a matéria, é um um jornalista honesto e mesmo assim faz uma chamada que reforça uma identidade que a direita usa comumente para dizer que governos petistas fazem proselitismo seja nas universidades ou nos materiais didáticos.
Reforçar uma identidade de esquerda que, inclusive, boa parte dos governos petistas com seu eterno ~ espírito republicano ~ não faz questão alguma de manter não é de todo ruim, o problema é dar a ideia de que isso é exclusivo ao governo federal, exclusivo apenas a esta universidade, o que é completamente inverdade. Mas se aulas sobre marxismo, socialismo, capitalismo são ministradas em praticamente todos os cursos universitários de boas universidades por que esta chamada?
Fico imaginando como seria a chamada de jornalistas desonestos que coadunam com o espírito patronal vigente no Estadão:
Universidade do governo terá aulas de marxismo:
5 4, 3, 2, 1 para toda a reaçaria dos blogs aos pitbuls, rottweilers e poodles começarem as entrevistas com “A escola sem partido” e o projeto de uma Universidade do Trabalhador não sair do papel.
Universidade do governo terá aulas de marxismo
Governo vai oferecer curso à distância na Universidade do Trabalhador com aulas de marxismo, socialismo e capitalismo, diz ministro do Trabalho
MURILO RODRIGUES ALVES, JOÃO VILLAVERDE / BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo
O governo federal vai fundar, no primeiro trimestre de 2014, a Universidade do Trabalhador, plataforma de ensino à distância que oferecerá cursos de qualificação profissional tendo como principal meta a “politização” dos trabalhadores. As aulas incluem “marxismo, socialismo e capitalismo”, antecipou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, em entrevista ao ‘Estado’.
Para o representante do PDT no Ministério de Dilma Rousseff, os trabalhadores de hoje precisam de uma maior compreensão política. “Estamos vivendo um período de despolitização geral no Brasil, em todas as áreas. Os trabalhadores são peça fundamental na discussão política. Eles são os agentes que constroem com seu esforço, com seu trabalho…”, explica.
A Universidade do Trabalhador vai usar a expertise do Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, projeto sob a tutela, desde 2004, da Casa Civil, com cerca de 100 mil matrículas. A ideia, porém, é aumentar exponencialmente o atendimento na nova plataforma online de ensino, que terá capacidade técnica de atender simultaneamente até 250 mil pessoas e cerca de 1 milhão de trabalhadores por dia. “Vai ser um negócio grandioso”, garante o ministro. Discute-se, até mesmo, uma internacionalização do programa, que poderia ser acessado em países do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Venezuela.
O primeiro convênio foi firmado com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde o catarinense Manoel Dias concluiu o curso de Direito. Segundo o professor João Arthur de Souza, do Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC, a universidade vai receber R$ 2,5 milhões pelo contrato de dois anos, dinheiro que será usado para pagar bolsas a estudantes e contratar técnicos para o projeto. A equipe responsável pela definição dos novos cursos tem 30 a 40 alunos bolsistas e profissionais de várias áreas, como Psicologia, Pedagogia, Estatística, Computação, Letras, Economia, Sociologia e Administração.
Cursos sem partido. O professor da UFSC disse que os cursos serão “apartidários”, embora admita que abordarão o contexto no qual estão inseridas as tecnologias. “O trabalhador precisa entender o impacto do que ele está fazendo na sociedade.” A próxima da fila será a Universidade de Brasília (UnB), que fechará convênio com o governo ainda em 2013. Mais três instituições virão em 2014.
Na visão do ministro do Trabalho, a Pasta deve passar a desempenhar, em 2014, o papel de “intermediadora” na relação entre os trabalhadores e as empresas. “Hoje o mundo mudou, há de ter mais negociação. Isso ajuda no crescimento, na geração de empregos. O trabalhador bem tratado produz mais, trabalha com mais prazer.”
De acordo com o especialista José Pastore, professor de Relações do Trabalho da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), a qualificação profissional é, de fato, uma questão crucial, mas ter como foco “politizar” os trabalhadores é uma medida “defasada”, que não resolve o problema da baixa produtividade do mercado de trabalho brasileiro.
“Uma economia globalizada exige competência, eficiência e produtividade. Muito mais conhecimento das tecnologias e do sistema de produção do que propriamente de ciência política.” Para o professor, o foco deve estar na qualidade da educação básica. Ele conta que conhece um recrutador que faz testes de ditado com candidatos a vagas para profissionais com curso superior completo porque sempre tem os que são reprovados nessa fase.
As chamadas do portal tucano chamado Estadão em relação ao PT e ao PSDB
22 de Dezembro de 2013, 9:31 - sem comentários aindaNão é novidade para ninguém que o Estadão tem partido: em 2010 ele não apenas declarou em seu Editorial voto a Serra, mas despediu Maria Rita Kehl após seu texto sobre Bolsa Família (veja aqui, aqui e aqui). Em 2012 voltou a declarar o seu voto ao tucano na eleição municipal.
O Estadão como toda grande mídia é anti-petista e aqui não importa se os governos petistas muitas vezes adotam medidas neoliberais e façam alianças escusas com a mesma direita que o quer destruir. É uma questão de classe. E o Estadão tem classe definida, é a do patrão. E para todo patrão o PT é um partido com raízes operárias.
O blogueiro Eduardo Guimarães tem uma paciência de Jó em denunciar as malandragens desta grande mídia partidária que tenta se travestir de isenta (o Estadão neste sentido ao menos é mais honesto que a Folha e O Globo, por exemplo, porque ele declara voto aos tucanos). Confesso que não tenho a mesma paciência de Edu, mas vez ou outra sou obrigada a ler e comentar, como fiz agora a pouco na matéria sobre promessas de novas paradas de metrô na qual o repórter não se deu ao trabalho de fazer uma mísera pergunta sobre o porquê dos atrasos: Para 2014, promessa de doze novas paradas de metrô, trem e monotrilho. E se não houvesse o trensalão tucano, quantas seriam?
Como já estava no portal do Estadão resolvo abrir as matérias que tem Haddad e o que vejo? A eterna associação de Haddad à corrupção (mesmo quando o tema é o combate da corrupção implementada pelo prefeito cumprindo uma promessa de campanha que foi o estabelecimento da Controladoria Geral do Município que desbaratou a máfia dos fiscais que agiu durante os governos Serra e Kassab, sangrando meio bilhão dos cofres públicos paulistanos), repare no print, repare no link da matéria associada à entrevista:
Agora compare com a matéria que trata sobre transporte público a cargo do governo do estado, sob administração tucana, repare também no eterno ataque a Dirceu:
Alguém viu alguma menção ao propinoduto tucano? Alguém viu alguma associação do atraso das obras do metrô ao trensalão tucano? Alguém viu alguma menção a Alckmin e a polícia militarizada que também foi alvo da fúria das ruas? É assim que opera a mídia partidária, anti-petista para qual os governos petistas prestam toda reverência.
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Para 2014, promessa de doze novas paradas de metrô, trem e monotrilho. E se não houvesse o trensalão tucano, quantas seriam?
22 de Dezembro de 2013, 8:54 - sem comentários aindaA Copa está aí e São Paulo vai virar um caos e este caos tem responsável, chama-se governo tucano.
Já vi cálculos que se não houvesse o propinoduto tucano que fez 1 bilhão de dinheiro público escorrer pelo ralo da corrupção seriam 46 estações. São Paulo entre as 10 maiores cidades do mundo tem o menor metrô entre elas, Santiago do Chile que é um ovo comparada a São Paulo tem mais estações de metrô que nós.
Ao ler a matéria do Estadão percebemos que é só promessa já que há incertezas sobre financiamento, desapropriações e licenças ambientais nas quatro grandes linhas”. A linha que desafogaria o tráfico até o aeroporto de Cumbica, esqueçam!, não será entregue em 2014 nem antes nem depois da Copa. As obras previstas para serem entregues em 2015 vão começar em 2015! Como vivo repetindo: os tucanos deveriam ser proibidos de usar o termo ‘modernidade’ e ‘boa gestão’.
E o Estadão e seu jornalismo tucano não faz uma única pergunta sobre esses atrasos para que o leitor entenda que eles estão diretamente ligados ao #propinodutotucano. Nenhuma pergunta sobre um governo que torrou 2,5 bilhões de reais na reforma de 98 vagões, com 35 anos de uso, dinheiro que daria para comprar 136 vagões novos!
Metrô paulistano terá 12 novas paradas em 2014
Por: Guilherme Soares Dias com colaboração de Caio do Vale – O Estado de S. Paulo
22/12/2012
Estações Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie da Linha 4 inauguram em 2014. (Será?)
Secretário diz que todas as incertezas quanto a financiamento, desapropriações e licenças ambientais nas quatro grandes linhas estão ‘resolvidas’
Pelos planos do governo de São Paulo, 2014 terá a abertura de 12 estações de metrô, trem e monotrilho. O número é alto, mas há dois anos não são feitas inaugurações de paradas de metrô, desde que as últimas estações da Linha 4-Amarela entraram em operação. Isso sem considerar três estações e outras duas linhas inteiras, que deveriam ser entregues no ano que vem e foram postergadas para 2015 ou depois.
De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, o planejamento do governo era de que não houvesse nenhuma inauguração em 2013, mas inicialmente duas estações deveriam ser entregues neste ano: Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lilás, e Itapevi, na Linha 8-Diamante, ambas adiadas para 2014. “Tivemos de administrar todas as obras em licitação, dois monotrilhos, isso consumiu 2011, 2012 e 2013″, afirma. Fernandes admite que no início houve “incertezas” com relação às obras, principalmente sobre financiamento, desapropriações e licenças ambientais. “As quatro grandes obras de metrô em andamento estão todas resolvidas e agora é questão de velocidade de obras.”
Em 2014, Fernandes diz que inaugurações ocorrerão “sistematicamente”. Além das Estações Adolfo Pinheiro e Itapevi, estão previstas as paradas Mendes-Vila Natal e Varginha, na Linha 9-Esmeralda; Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, na Linha 4-Amarela; e sete estações na Linha 15-Prata entre Vila Prudente e Jardim Planalto. “Praticamente chegaremos a 100 quilômetros de extensão no metrô (ante os 74 quilômetros atuais), mas faltarão algumas estações que não ficarão prontas em 2014. Não dá para garantir que os 30 quilômetros que havíamos pensado em fazer serão entregues em 2014.”
O planejamento já descarta, por exemplo, as Estações Morumbi e Vila Sônia, na Linha 4, e a Sapopemba, na Linha 15. A secretaria também deixou para 2015 a entrega da Linha 13-Jade, entre a Estação Engenheiro Goulart e o Aeroporto de Cumbica; e a Linha 17-Ouro, entre Congonhas e Morumbi.
Essa linha, por sinal, ainda não tem nem definição de data para o início das obras nas pontas. Por enquanto, só o trecho central, ligando Congonhas à CPTM, está em construção. A extensão para o Jabaquara e, do outro lado, ao Morumbi, continua sem previsão. “Nós tínhamos alguns problemas mais demorados, como reassentamentos grandes de muita gente”, justificou Fernandes.
Ainda assim, ele se mostra otimista. “Em 2015, entregaremos praticamente todas as estações e linhas previstas”, garante o secretário. Já a Linha 18-Bronze, entre Tamanduateí e Estrada do Alvarenga, prevista inicialmente para ser entregue em 2015, agora deve ter as obras iniciadas no ano que vem e concluídas em até cinco anos.
Mudança de cenário. O secretário garante ainda que nos próximos sete anos o metrô terá “mudança completa no cenário”, chegando a 175 quilômetros de extensão em 2020. Pela previsão de Fernandes, já nos próximos quatro anos a rede metroferroviária que hoje soma 335 quilômetros chegará a 450 quilômetros. “A rede com esse tamanho começa a dar maior equilíbrio e estabilidade para que as pessoas possam deixar o carro em casa”, afirma, ao ser questionado quando o paulistano que anda de carro poderá adotar o metrô com mais tranquilidade.
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