Mais de mil jovens marcham para denunciar o sistema político e o governo Alckmin
25 de Março de 2014, 14:45 - sem comentários ainda
Foto: Conceição Oliveira, Brasília, fevereiro de 2014
Mais de mil jovens marcham para denunciar o sistema político e o governo Alckmin
Nesta quarta-feira (26), a juventude de São Paulo volta às ruas para lutar por uma mudança urgente do atual sistema político e um por um governo estadual que atenda as reivindicações da juventude.
Com o tema “Com um novo Sistema Político: #NãoVaiTerAlckimin”, o ato da Jornada de Lutas da Juventude em São Paulo se concentrará às 12h, no vão do MASP. O ato terminará na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
Do MASP, milhares de jovens saem em marcha em direção ao centro de São Paulo, às 14, para protestar contra a má qualidade do metrô, pela paralisação das ETEC’s e FATEC’s, pela repressão policial que a juventude da periferia vive cotidianamente e pela falta de avanço na lei das cotas raciais.
Leia mais:
Jornada da juventude promete radicalizar as lutas desse ano, afirma Raul Amorim (http://www.mst.org.br/node/15885)
Para as organizações, as péssimas condições do metrô do Estado de São Paulo é conseqüência da má administração dos sucessivos governos tucanos à frente do governo, envolvidos em denúncias no esquema de superfaturamento de licitações no Metrô paulista e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).Plebiscito pela Constituinte
Em junho de 2013 a juventude de todo o Brasil protagonizou manifestações que questionavam as atuais instituições políticas e explicitavam a necessidade de mudanças profundas no sistema político brasileiro.
A juventude tomou às ruas para exigir que os direitos básicos, como saúde, educação e transporte fossem atendidos pelo governo.As mobilizações colocaram diante de um verdadeiro desafio, como modificar o atual sistema político construído durante o período ditatorial?
Diante disso, diversos movimentos sociais, partidos políticos, organizações da sociedade civil estão construindo neste ano o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
Jornada Nacional de Lutas da Juventude
A mobilização faz parte da Jornada de Lutas da Juventude, quando diversas organizações de jovens de todo o país realizam uma série de mobilizações entre os dias 26 de março a 9 de abril.Serão duas semanas de luta, em que milhares de jovens em todo o Brasil saem às ruas exigindo o financiamento público da educação, contra o extermínio da juventude, por trabalho decente, pela democratização da comunicação e pela Reforma Agrária Popular.
A jornada teve início ano passado, com mobilizações em 17 estados. Este ano, 42 entidades de diferentes seguimentos dos movimentos sociais de juventude se unificaram em torno da jornada.
Entre os movimentos presentes, estarão o MST, Levante Popular da Juventude, Consulta Popular, União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), União da Juventude Socialista (UJS) Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), dentre outros.
Informações à imprensa:
Laryssa Sampaio
(11) 9 7024 -1269
Luiz Felipe Albuquerque
(11) 9 9690-3614
FUP: Não deixaremos sangrar a Petrobrás no ringue das disputas eleitorais
25 de Março de 2014, 12:19 - sem comentários aindaOs tucanos e a mídia tucana não aprendem. Tentam de todas as maneiras privatizarem a Petrobras, mas não vão conseguir. Os petroleiros dão a vida pela Petrobras. FHC já tentou, sucateando a estatal de todos os modos até a greve de 1995 com ocupação dos petroleiros nas principais refinarias do país.
Se há uma categoria que tem amor ao bem público, consciência política sobre o valor de nossos recursos energéticos esta categoria é a Petrobras. Até mesmo a presidenta Dilma Rousseff sofreu resistência feroz dos petroleiros que são antes de tudo nacionalistas.
Portanto, tucanos e mídia tucana desistam, ou estão instalem uma CPI, gastem o nosso dinheiro, mas investiguem isso a P36 que afundou literalmente durante o governo de FHC, apurem e entreguem a fatura ao verdadeiro culpado:
“Quando exercia o papel de governista (dos anos 90 até 2002), a oposição demo-tucana quebrou o monopólio estatal da Petrobrás, escancarou a terceirização, privatizou alguns setores e unidades da empresa, reduziu drasticamente os efetivos próprios, estagnou investimentos em exploração, produção e refino e ainda tentou mudar o nome da Petrobrás para Petrobrax. Foi nessa época que a empresa protagonizou alguns dos maiores acidentes ambientais do país e o afundamento da P-36.”
O sucateamento da Petrobras durante o governo de FHC teve essa barbárie impune até hoje.
NOTA DA FUP
Posicionamento da Direção Colegiada da FUP sobre tentativa da oposição de instalar uma CPI para fazer disputa eleitoral através da Petrobrás:
25/03/2014
Não deixaremos sangrar a Petrobrás no ringue das disputas eleitorais
Mais uma vez, a Petrobrás volta a ser palanque de disputas políticas em ano eleitoral. Foi assim no governo Lula, foi assim em 2010 e não seria diferente esse ano, quando as pesquisas eleitorais refletem o apoio popular ao governo Dilma. Tensionada, a oposição, em conluio com a velha mídia, mira na Petrobrás para tentar desmoralizar a gestão pública da maior empresa brasileira.
Os mesmos PSDB e DEM, que quando governaram o país fizeram de tudo para privatizar a Petrobrás, trazem de volta à cena política antigas denúncias sobre refinarias adquiridas pela empresa no exterior e tornam a atacar as que estão em fase final de construção no Brasil. Quem acompanha a nossa indústria de petróleo sabe da urgência de reestruturação do parque de refino da Petrobrás, que, durante o governo do PSDB/DEM, foi sucateado e estagnado, assim como os demais setores da empresa.Quando exercia o papel de governista (dos anos 90 até 2002), a oposição demo-tucana quebrou o monopólio estatal da Petrobrás, escancarou a terceirização, privatizou alguns setores e unidades da empresa, reduziu drasticamente os efetivos próprios, estagnou investimentos em exploração, produção e refino e ainda tentou mudar o nome da Petrobrás para Petrobrax. Foi nessa época que a empresa protagonizou alguns dos maiores acidentes ambientais do país e o afundamento da P-36.
São os mesmos neoliberais que insistem em atacar a gestão estatal que desde 2003 iniciou o processo que fará da Petrobrás uma empresa verdadeiramente pública e voltada para os interesses nacionais.
Vamos aos fatos: em 2002, a Petrobrás valia R$ 30 bilhões, sua receita era de R$ 69,2 bilhões, o lucro líquido de R$ 8,1 bilhões e os investimentos não passavam de R$ 18,9 bilhões. Uma década depois, em 2012, o valor de mercado da Petrobrás passou a ser de R$ 260 bilhões, a receita subiu para R$ 281,3 bilhões, o lucro líquido para R$ 21,1 bilhão e os investimentos foram multiplicados para R$ 84,1 bilhão.
Antes do governo Lula, a Petrobrás contava em 2002 com um efetivo de 46 mil trabalhadores próprios, produzia 1 bilhão e 500 mil barris de petróleo por dia e tinha uma reserva provada de 11 bilhões de barris de óleo. Após o governo Lula, em 2012, a Petrobrás quase que dobrou o seu efetivo para 85 mil trabalhadores, passou a produzir 2 bilhões de barris de óleo por dia e aumentou a reserva provada para 15,7 bilhões de barris de petróleo.
Apesar da crise econômica internacional e da metralhadora giratória da mídia partidária da oposição, a Petrobrás descobriu uma nova fronteira petrolífera, passou a produzir no pré-sal e caminha a passos largos para se tornar uma das maiores gigantes de energia do planeta. Não aceitamos, portanto, que esse processo seja estancado por grupos políticos que no passado tentaram privatizar a empresa e hoje, fortalecidos por novos aliados, continuam com o mesmo propósito.
Se confirmados erros e irregularidades na gestão da Petrobrás, exigiremos que sejam devidamente apurados pelos órgãos de controle do Estado e pela Justiça. A FUP e seus sindicatos acompanharão de perto esse processo, cobrando transparência na investigação e responsabilização de qualquer desvio que possa ter ocorrido. No entanto, não permitiremos que sangrem a Petrobrás em um ringue de disputas políticas partidárias eleitorais, como querem os defensores da CPI. Reagiremos à altura contra qualquer retrocesso que possa ser imposto à maior empresa brasileira, alavanca do desenvolvimento do país.
DIREÇÃO COLEGIADA DA FUP
LANÇAMENTO DIEESE: Mulheres e homens nos mesmos grupos ocupacionais: elas sempre ganham menos?
24 de Março de 2014, 11:50 - sem comentários aindaDieese lança o estudo “Mulheres e homens nos mesmos grupos ocupacionais: elas sempre ganham menos?
ONDE? DIEESE é Rua Aurora, 957, Centro, São Paulo, SP.
QUANDO? 25 de março, terça-feira, às 9h30
Mulheres e homens nos mesmos grupos ocupacionais: elas sempre ganham menos?
Mesmo em um contexto de melhora geral do mercado de trabalho, a remuneração das mulheres continua a ser substantivamente menor que a dos homens.
Para explicar essa condição, durante muito tempo, ganhou terreno a constatação de que a sociedade valoriza diferentemente a situação ocupacional das mulheres, geralmente ligada aos cuidados e à reprodução da força de trabalho – serviços domésticos, saúde e educação – e a dos homens, ligada à produção, construção e aos ramos do terciário que apoiam a geração de riqueza.
Baseado em um dado de realidade, pois há explicita divisão sexual do trabalho nas sociedades, este raciocínio também exigiria que ganhos de homens e mulheres estivessem equiparados quando a inserção profissional de ambos ocorre em segmentos similares. Será que isso realmente ocorre? As mulheres que optam pelas carreiras ditas masculinas alcançam o mesmo padrão de valorização do trabalho que os homens?
Organizar a discussão sobre essa situação e contribuir para responder a esta indagação é a proposta de um boletim especial sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho, produzido pelo DIEESE com base nas informações captadas pelo Sistema Pesquisa de Emprego e Desemprego (SPED) no último triênio (2011/2013).
Esse estudo será apresentado no próximo dia 25 de março, a partir das 9h30, no DIEESE – Rua Aurora, 957, Centro de São Paulo.
Mais informações:
Imprensa DIEESE – 11 3874-5366 ou imprensa@dieese.org.br
Alexandre Padilha repudia ataque de mídia a serviço dos tucanos
23 de Março de 2014, 14:39 - sem comentários aindaO ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha encaminhou nota à imprensa e fez uma série de postagens em seu perfil no Twitter repudiando o uso de seu nome em matérias publicadas na mídia bandida no último sábado.
Não. Claro que o ex-ministro não disse que a mídia velha e partidária está a serviço dos tucanos e nem precisa. Isso está mais claro que a neve. Foi assim com Dilma, Haddad e será assim com Padilha, este é o comportamento de uma imprensa que é partidária dos tucanos.
Nunca veremos o nome de Alckmin associado a factoides e nem mesmo a denúncias graves como o trensalão com desvio de 1 bilhão de dinheiro público em propinas. A mídia tucana demorou inclusive pra associar o fato ao governo tucano do terceiro escalão. Mas todos os dias a mídia velha, alimentada pelo governo federal com síndrome de Estocolmo, irá buscar sangrar a possibilidade de Padilha sair candidato ao governo do estado. Parabéns aos envolvidos.
Fonte: print dos tweets do ex-ministro @padilhando:
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Segue a nota
Esclarecimento à imprensa
Em relação às matérias publicadas neste sábado, a assessoria de imprensa do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha esclarece:
“O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha repudia a citação do seu nome em matérias publicadas neste sábado (22/03/2014) sobre a Operação Lava Jato da Polícia Federal. Como afirma a própria reportagem, não existe nenhuma acusação ou denúncia contra o ex-ministro. O aparecimento do nome de Alexandre Padilha nessas reportagens é certamente movido por outros interesses que não o da correta apuração dos fatos. Alexandre Padilha não possui nenhuma relação com Alberto Youssef, Leonardo Meirelles ou Pedro Agese. Lamenta que uma foto de um evento público esteja sendo usada de maneira indevida.
Pelas regras das PDPs (Parceria de Desenvolvimento Produtivo), o ministro não decide os projetos. As parcerias são encaminhadas pelos Laboratórios Públicos. Uma comissão com representantes de vários ministérios e órgãos públicos avalia e autoriza os investimentos nas PDPs.
No caso da empresa Labogen S/A Química Fina, o projeto foi apresentado com o Laboratório Farmacêutico da Marinha. De seis projetos apresentados pela Labogen, só um foi aprovado pelos órgãos técnicos. O projeto aprovado prevê investimento de R$ 6,2 milhões por ano, durante 5 anos, e não de R$ 150 milhões como afirma a reportagem. O projeto aprovado deve gerar uma economia de R$ 29,8 milhões para o SUS (Sistema Única de Saúde), em cinco anos.
As PDPs são um instrumento que permitem baratear os custos de medicamentos e equipamentos para o SUS, recuperam a capacidade de inovação de laboratórios públicos e trazem tecnologia de ponta para o País.
Se ainda assim existir alguma irregularidade, o ex-ministro defende a paralisação do projeto, até que seja feito o esclarecimento total do contrato, já que o Ministério da Saúde informa que não houve nenhum desembolso.
Alexandre Padilha reafirma que sua postura, no que se refere a denúncias, sempre foi a de solicitar investigação e, em casos de detecção de irregularidade, afastar os acusados e encaminhar o caso aos órgãos competentes, para a devida punição e devolução dos recursos aos cofres públicos.”
Maria Frô, Sakamoto, Mídia Ninja e o encontro com leitores de Olavo Carvalho
23 de Março de 2014, 8:22 - sem comentários aindaOntem, Sakamoto escreveu um texto divertido sobre o encontro que teve com seus leitores durante a Marcha murcha: Marcha da Família: O dia em que encontrei os comentaristas deste blog
Aqui ou no twitter vez por outra eles aparecem e não há como não se divertir, vou selecionar alguns poucos exemplos:
Da série citações do Sakamoto: “Se o PT for comunista eu sou mico de circo”
Resposta: Limpe sua própria casa, faça sua própria comida e crie seu filho.
O comentário é quilométrico e nem me dei ao trabalho de fazer todo o print, se na primeira frase o sujeito mostra seu completo desconhecimento do conceito de mais valia.
Acho que esta turma anda lendo muito “jornalismo morte morrida”, “jornalismo walking dead”
Mas ao menos eu não tive o desprazer de encontrá-los ao vivo e a cores, porque não ia achar tão divertido como achou o Sakamoto. O que será que Rafael Vilela, do Mídia Ninja, achou do encontro com um dos leitores de Olavo Carvalho como este jovem que mostra toda a ~cultura~, a mesma que o moldou como cidadão de bem e que sabe se comportar com um lord em manifestações da Marcha ré, sem deus, com família homofóbica e que clamam pelo golpe militar?