Lelê Teles: Dilma faz golaço no Primeiro de Maio
28 de Abril de 2015, 18:45Discordo do Lelê Teles, 110 milhões de brasileiros não tem acesso à rede. Além disso, um pronunciamento em concessão pública em cadeia nacional além de ser direito constitucional e não significar um centavo para o bolso do trabalhador, não impede a comunicação da Presidenta Dilma de fazer também pílulas para as redes sociais.
Dilma Rousseff até o momento está renunciando a uma ação simbólica desde os tempos de Getúlio: falar diretamente em cadeia nacional via rádio (e posteriormente televisão) a todos os trabalhadores brasileiros.
Fiquem com os argumentos de Lelê que parece concordar com o ministro da SECOM, aqui os meus: O 1º de Maio, o pronunciamento de Dilma, o Congresso e a Terceirização.
Deixo aqui registrado aos leitores que estarei bem atenta à qualidade deste pronunciamento e voltaremos a falar dele, assim que for feito, pois nisso assino juntamente com Lelê: “Quando se tem um discurso forte, quando se tem algo a dizer e que seja algo que as pessoas precisam ouvir, elas escutarão. Principalmente se for em um meio em que elas também serão ouvidas.” Bóra ouvir o que Dilma tem a dizer.
DILMA FAZ UM GOLAÇO
Por: Lelê teles
28/04/2015
Dilma acaba de fazer um golaço, de placa. Vai se pronunciar, no dia 1º de Maio, pelas redes sociais.
Depois de várias bolas fora, agora Dilma manda bola na rede e dá uma banana para os bilionários que controlam os meios de comunicação no Brasil.
Durante todo o seu primeiro mandato, Dilma sofreu na comunicação o que chamo de Mal de Chagas, quando dona Helena usava de argumentos bisonhos para legitimar uma tal mídia técnica, que consistia em encher as burras dos insaciáveis bilionários, enquanto eles usavam seus ventríloquos para destruir a imagem do governo.
Dona Helena gostava da TV, aparecia quase sempre atrás da presidenta em coletivas, como uma arara de pirata. Helena Chagas se esforçava para legitimar um poder que a TV já não tem há muito tempo.
Os Racionais MC’s se tornaram um dos maiores fenômenos da música brasileira sem nunca ter participado de um programa de auditório, sem dar entrevistas para Nelson Mota ou fazer clipes para o Fantástico.
Deram uma banana para a TV ainda nos anos ’90, e usaram as redes sociais para se comunicar com o povo.
E olha que era uma rede analógica, era no boca a boca, de mano pra mano.
Em março de 1979, Lula falou pra 80 mil metalúrgicos sem usar microfone. Como ondas concêntricas formadas por uma pedra que atinge as águas calmas de um lago, sua fala ia sendo reproduzida de companheiro para companheiro.
Quando se tem um discurso forte, quando se tem algo a dizer e que seja algo que as pessoas precisam ouvir, elas escutarão. Principalmente se for em um meio em que elas também serão ouvidas.
Foi o que fizeram Lula em ’79 e os Racionais nos anos ’90. É o que deve fazer Dilma hoje, procurar o discurso dialógico, diretamente com o povo, ao invés do monólogo dos pronunciamentos televisivos, frio, distante e protocolar, e que só servem para encher os bolsos dos bilionários com dinheiro público.
Lula acaba de viralizar um vídeo em que ele demonstra estar se preparando para 2018. Fez isso nas redes sociais.
Todos nos lembramos que foi pelas redes que Obama venceu e é pelas redes que ele continua a se comunicar com os estadunidenses, dando uma banana pra Fox News.
No dia da mulher, a presidenta fez o seu monólogo na TV, a única coisa que restou dele foram os panelaços; pequenos, exíguos, mixurucos, mas amplificados pela TV, reverberados pelos ventríloquos e multiplicados pelas redes sociais.
A TV é o reduto dos golpistas. A TV está a apoiar a direita a mexer no direito dos trabalhadores. Na TV não tem povo.
As redes sociais são a ágora moderna, é a praça pública, é a rua.
Primeiro de maio é feriado, as pessoas estarão se divertindo ou protestando, mas conectados ao mundo por meio de seus smartphones, seus tablets, seus laptops… quem vai estar prestando atenção na TV?
Dilma deveria fragmentar sua fala do Dia do Trabalhador, posteriormente, em pequenos vídeos temáticos de 3 a 5 minutos para serem disseminados pelo WhatsApp e afins.
Viralize, Dilma, agora que a senhora finalmente se curou do Mal de Chagas.
Palavra da salvação.
Lelê Teles
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O 1º de Maio, o pronunciamento de Dilma, o Congresso e a Terceirização
28 de Abril de 2015, 10:52Durante toda a sua campanha, a presidenta Dilma Rousseff falou em alto e bom som, inclusive pra empresários, que em direitos trabalhistas seu governo não mexeria “Nem que a vaca tussa”.
Estamos aguardando o trâmite do famigerado PL 4330 até chegar à presidenta que se mantiver os absurdos criminosos aprovados pela bancada tucana pmdebista, pedetista e outros partidos de aluguel, para que finalmente Dilma diga de que lado está no maior ataque aos direitos trabalhistas da história brasileira.
A matéria do Valor, até o momento é pura ficção e contradiz, inclusive, a fala que o próprio Valor destaca da presidenta ontem em Xanxerê:
“Existe uma área cinzenta que precisa ser regulamentada, mas isso não pode significar a perda de direitos dos trabalhadores, nem a perda de impostos”, afirmou a presidente, ressaltando que a terceirização precisa ser regulamentada com equilíbrio, “sem eliminar as diferenças entre atividade-fim e atividade-meio” Dilma Rousseff.
É uma matéria que deveria enrubescer a face de quem escreveu todo o texto com expressões como “deve mobilizar”, “Eduardo Cunha relatou a história a dois aliados” , “segundo esses relatos”… As palavras de Arthur Maia e Eduardo Cunha são tão confiáveis como seus projetos em ~benefício aos trabalhadores~.
Dilma mobiliza aliados para reincluir estatais na terceirização
Raphael Di Cunto | De Brasília, Valor
28/04/2015
Com medo de que as empresas públicas e sociedades de economia mista percam competitividade frente às companhias privadas com a regulamentação da contratação de serviços terceirizados, a presidente Dilma Rousseff deve mobilizar sua base aliada no Senado Federal para reincluir as estatais, retiradas do projeto por destaque do PSDB.
Sem a inclusão no projeto, as regras para a contratação de serviços por empresas estatais como a Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BB) continuam as previstas em súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que proíbe a terceirização da atividade-fim (aquela que caracteriza a atividade principal da companhia).
A jurisprudência é contestada por empresários no Supremo Tribunal Federal (STF) com placar amplamente desfavorável ao TST – seis votos a zero, de 11 possíveis. Se a súmula cair, não haveria nenhuma regulamentação para a contratação de mão de obra terceirizada por empresas públicas e sociedades de economias mistas, além de suas subsidiárias e controladas. já que PL trata apenas das empresas privadas. Dos 446 mil funcionários da Petrobras, 360 mil são terceirizados.
A preocupação com a exclusão das estatais, como revelou na quinta-feira o Valor PRO, serviço de tempo real do Valor, foi externada por Dilma em jantar com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que relatou a história a pelo menos dois aliados durante a negociação de emendas ao texto.
Segundo estes relatos, Dilma perguntou a Cunha sobre detalhes da proposta, cuja votação ainda não tinha sido concluída pelos deputados, e questionou se não havia alguma forma de reincluir as empresas públicas e sociedades de economia mista no projeto, que ela considerava um erro deixar de fora. Cunha informou à Dilma que, como a Câmara já tinha deliberado sobre este tema, a mudança só poderia ocorrer no Senado.
O relator do projeto na Câmara, deputado Arthur Maia (SD-BA), diz que o governo tinha lhe pedido em 2012 para incluir as estatais no texto e que estranhou o voto do PT pela retirada. “Essas empresas disputam espaço com empresas privadas que têm todas as vantagens da lei e precisam da terceirização para poder competir em igualdade de condições no mercado”, afirma. “É muito injusto excluir a Petrobras desta lei, enquanto outras empresas de petróleo não têm estas amarras.”
Ao retirar as empresas públicas e sociedades de economia mista do projeto a oposição visava evitar que fosse possível contratar terceirizadas para as atividades principais do governo (também foram excluídas a administração direta e indireta) e de empresas como a Petrobras, o que acabaria com os concursos públicos e aumentaria as indicações políticas nas estatais.
A votação do requerimento do PSDB ocorreu em um ambiente de confusão, em que os líderes partidários, muitos dos quais assumiram a função pela primeira vez na nova legislatura, a menos de dois meses, se confundiram ao orientarem as bancadas. O destaque supressivo usado pelos tucanos serve para retirar um artigo do projeto, mas quem é a favor da exclusão do texto deve votar “não” ao requerimento.
Seis líderes da grandes partidos mudaram a orientação do voto das bancadas ao longo da discussão, em que o presidente da Câmara teve que corrigir por três vezes deputados que anunciavam ser favoráveis à manutenção do texto, mas orientavam a opção errada. O artigo foi suprimido por 360 votos a 47, votação que uniu PSDB e PT. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), liberou a base aliada.
Dias depois, a Câmara aprovou emenda para que os trabalhadores terceirizados que prestarem serviços para a administração pública indireta tenham os mesmos direitos previstos no projeto, mas deputados avaliam que este trecho não ficou claro e, além de não prever os deveres das contratantes, como fiscalizar pagamento de encargos trabalhistas, pode gerar disputas jurídicas.
A posição do governo favorável à reinclusão das empresas públicas e sociedades de economia mista no texto deve contrastar com a postura do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de pedirem à Dilma o veto à terceirização ampla e irrestrita e de obstruírem a votação da proposta no Senado, onde contam com apoio do presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), para deixar o projeto parado.
Ontem, a presidente comentou o projeto de lei sobre a terceirização da mão de obra que tramita no Congresso Nacional, ao visitar o município de Xanxerê, no oeste de Santa Catarina. “Existe uma área cinzenta que precisa ser regulamentada, mas isso não pode significar a perda de direitos dos trabalhadores, nem a perda de impostos”, afirmou a presidente, ressaltando que a terceirização precisa ser regulamentada com equilíbrio, “sem eliminar as diferenças entre atividade-fim e atividade-meio”.
Questionada sobre a relação entre o governo e a base aliada no Congresso, a presidente Dilma minimizou as críticas de que seria refém do PMDB e disse que é normal a existência de conflitos e posições políticas distintas entre partidos diferentes. “O PMDB integra o meu governo e essa unidade tem como base a diversidade”, disse.
As cidades de Xanxerê e Ponte Serrada, no oeste de Santa Catarina, foram atingidas por um tornado no dia 20. Em visita a Xanxerê, a presidente anunciou a liberação de R$ 5,8 milhões em caráter emergencial para atender as vítimas do tornado. (Colaborou Dauro Veras, especial para o “Valor”, de Xanxerê – SC)
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Michele Lima: Denúncia, Beto Richa e Francischini atacam covardemente acampamento de servidores no Paraná
28 de Abril de 2015, 9:01No Paraná a união de três poderes contra os servidores públicos: o executivo governado por Beto Richa, quer a força aprovar o pacote de maldades que joga na insegurança jurídica os servidores do estado, afetando principalmente suas aposentadorias, além de uma série de prejuízos diretos para a educação pública da rede do estado do Paraná.
Na Assembleia Legislativa, o governador tucano tem maioria e assim o Legislativo do Paraná, repetindo o que se faz no atual Congresso Nacional com maioria de 324 picaretas que não representa o povo, retira-lhe direito.
Finalmente o Judiciário que autorizou que a Assembleia Legislativa fosse cercada impedindo que servidores em protesto dela se aproximassem, impedindo um direito constitucional do povo chegar a casa do povo.
Como se não bastasse, o acampamento dos professores foi atacado na madrugada pelos mais de mil policiais destacados para reprimir os professores em luta.
Por Michele Lima
A polícia do (des)governador Beto Richa e do secretário de (in)segurança Fernando Francischini atacou covardemente o acampamento dos professores e demais servidores públicos na madrugada de hoje. Guincharam os caminhões de som, agrediram professores e demais servidores públicos com gás de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo. Arrastaram professores e demais servidores públicos de dentro das barracas.
Essa é a “abertura ao diálogo” deste governo! Covarde! Fascista!
Mais do que nunca, hoje TODOS/TODAS PRO CENTRO CÍVICO!#eutonaluta
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Morre Inês Etienne: única sobrevivente das torturas da Casa da Morte durante a Ditadura
27 de Abril de 2015, 15:08Única sobrevivente da Casa da Morte morre em Niterói
Inês Etienne Romeu tinha 72 anos e faleceu em casa, na manhã desta segunda-feira
JULIANA DAL PIVA, O Dia
27/04/2015
Rio – A ex-líder da Vanguarda Revolucionária Palmares (VPR) e única sobrevivente da Casa da Morte de Petrópolis, Inês Etienne Romeu, de 72 anos, morreu no início da manhã desta segunda-feira, em Niterói, na Região Metropolitana. Segundo informações, ela estava em casa e faleceu enquanto dormia.
Inês foi presa pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury em São Paulo, no dia 5 de maio de 1971. Depois foi levada à Casa da Morte, onde ficou presa por 96 dias, sendo submetida a torturas e estupros. Ela foi libertada em Belo Horizonte em agosto de 1971. O imóvel, onde funcionou o centro clandestino, existe até hoje na Rua Arthur Barbosa 668, no bairro Caxambu, em Petrópolis. O proprietário atual é Renato Noronha, que comprou a casa em 1978.
Ao chegar na casa de uma pessoa da família, Inês resolveu se entregar na mesma hora às autoridades oficialmente para garantir sua vida. Condenada, ela ficou presa até 1979, e dois anos depois conseguiu localizar a casa onde esteve presa em Petrópolis. Ela foi a última a deixar a prisão após a anistia. Livre, Inês denunciou a existência do centro clandestino em 1981 e a atuação do médico Amilcar Lobo nas torturas.
Através de uma nota oficial, o presidente da Comissão da Verdade do Rio, Wadih Damous, lamentou a morte de Inês Etienne: “Ela (Inês), como única sobrevivente da Casa da Morte de Petrópolis, centro de tortura e desaparecimento forçado montado pelo Centro de Informações do Exército (CIE), permitiu que a sociedade brasileira ficasse sabendo da existência do local e dos horrores a que eram submetidos os presos políticos”.
Damous pede, ainda, que Inês Etienne seja homenageada pelo Estado. “Cabe ao Estado transformar a Casa da Morte de Petrópolis em um Espaço de Memória para fomentar uma cultura de direitos humanos na cidade. A história por ela já foi contada, mas é necessário que os Arquivos do CIE sejam abertos e que os agentes torturadores sejam ouvidos e responsabilizados por seus atos”.
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Descoberta identidade secreta de torturador da ‘Casa da Morte’
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Até os Estados Unidos rejeitam a diminuição da Maioridade Penal que 324 picaretas querem aprovar no Brasil
27 de Abril de 2015, 14:39O país que os defensores da redução da maioridade penal usam como exemplo, os Estados Unidos, perceberam que esta política fracassou e agora discutem voltar atrás. Nos 54 países que reduziram a maioridade penal não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha já voltaram atrás.
No Brasil de hoje, o índice de reincidência em nossas prisões é de 70%. Já no sistema socioeducativo, 80% dos menores infratores são recuperados. Apenas 0,2% dos adolescentes (entre 12 e 18 anos) estão cumprindo alguma medida sócio-educativa no Brasil por terem cometido crimes. Afinal, qual o argumento favorável à redução da maioridade que não se sustente apenas na emoção, na raiva? Jorge Solla
Ao contrário do Brasil, EUA discutem o aumento da maioridade penal
ANDRÉ MONTEIRO
DE EM AUSTIN26/04/2015 às 02h00
Enquanto o Congresso brasileiro debate a redução da maioridade penal, alguns Estados americanos tomam direção contrária e discutem elevar a idade em que jovens são tratados como adultos pela Justiça. Nos Estados Unidos, temas como esse são definidos pelos Estados.
Maioridade penal nos EUA
No Texas, segundo Estado mais populoso e um dos mais conservadores dos Estados Unidos, três projetos de lei em tramitação pretendem elevar de 17 para 18 anos a idade para alguém ser julgado pela Justiça comum.
Em Nova York, uma comissão convocada pelo governador recomendou ao Legislativo que a idade deveria subir dos atuais 16 para 18 anos.
A campanha “Raise the Age” (algo como “Aumente a idade”) também ganhou destaque neste ano na Carolina do Norte e em Wisconsin.
Atualmente, 9 dos 50 Estados americanos tratam réus menores de 18 anos como adultos. No resto do país, geralmente jovens infratores são encaminhados para o sistema de Justiça juvenil.
Mas há exceções, já que o sistema legal americano permite que juízes levem menores à Justiça comum se o crime for considerado grave.
Autoridades federais vêm adotando medidas no sentido de proteger menores infratores. Em 2003 foi instituída lei federal para combater estupros em presídios que determinou a separação física entre menores de 18 anos e adultos. Em 2012, a Suprema Corte vetou a aplicação de prisão perpétua a menores.
MATURIDADE
“Pela minha experiência, uma coisa é clara: um jovem pode ser alto e forte como adulto, mas não há garantia de que ele tem maturidade para avaliar consequências e capacidade de tomar decisões do mesmo modo que adultos”, diz a deputada estadual do Texas Ruth McLendon, 71.
Membro do Partido Democrata, ela trabalhou por 17 anos como supervisora de jovens infratores antes de entrar na política.
Na semana passada, o subcomitê de Justiça Juvenil e Assuntos de Família do Legislativo texano convocou uma audiência para discutir a mudança na lei do Estado –onde a maioridade penal aos 17 anos vigora desde 1918.
Foi apresentado relatório que apontou que apenas 3% dos adultos presos no Texas em 2013 tinham menos de 18 anos. A maioria deles respondia por crimes de menor potencial ofensivo, como roubo, posse de maconha ou posse/consumo de bebida alcoólica (proibida no Texas para menores de 21 anos).
Críticos da elevação da maioridade questionam os custos da mudança. Segundo o relatório, um preso comum custa cerca de US$ 50 por dia ao Estado, enquanto um jovem internado em centro juvenil custa US$ 367/dia.
Além disso, dizem que falta estrutura à Justiça juvenil para lidar com mais casos e que não há instalações suficientes para abrigar mais jovens infratores.
Defensores dos projetos de aumento da maioridade argumentam que a criminalidade de adolescentes vem caindo nos EUA –em 2013, a taxa de menores presos foi a menor em 38 anos– e que não será preciso construir mais centros de internação.
Dizem ainda que, ao serem internados e terem mais atividades educativas, os jovens têm menos chance de cometer crimes no futuro.
Outro estudo, do comitê de Jurisprudência Criminal do Texas, estima “que cada jovem reabilitado pode economizar entre US$ 1,7 milhão e US$ 2,3 milhões em custos futuros para a Justiça criminal”.
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