Mídia bandida mente descaradamente sobre entrevista de Lula aos blogueiros
8 de Abril de 2014, 15:31 - sem comentários aindaComo fez há três anos atrás, Lula hoje pela manhã passou quatro horas sendo sabatinado por blogueiros e internautas. Fez uma ampla análise de conjetura política, fez autocrítica, não fugiu de nenhum assunto que foi questionado.
Mas como não é de se admirar mídia bandida pega fragmentos de sua fala, distorce, contorce e cria factóide.
Mídia bandida acha que todos nós somos idiotas.
Nota à imprensa sobre manchetes da Folha e de O Globo
08/04/ 2014
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista coletiva ao vivo pela internet nesta terça-feira (8), na qual falou, entre outros assuntos sobre a Petrobras. Na capa de seus sites, a Folha de S.Paulo e O Globo alteraram a declaração do ex-presidente sobre o assunto, atribuindo ao ex-presidente algo que ele não disse: “Para Lula, PT ‘tem de ir pra cima’ para impedir a criação da CPI da Petrobras”, no caso da Folha e, no Globo, “Lula pede reação de seu partido contra instalação da CPI: ‘O PT tem que ir para cima’”.
Segue o trecho do áudio com o trecho da fala de Lula sobre a Petrobras e Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Ouça e verifique o que Lula realmente disse na entrevista.
Blogueiros entrevistam o ex-presidente Lula
8 de Abril de 2014, 6:26 - sem comentários aindaLogo mais, às 10h, o ex-presidente Lula concederá uma entrevista coletiva para um grupo de blogueiros.
A conversa será transmitida ao vivo e os internautas podem enviar suas perguntas no twitter através da hashtag #Lulaaovivo
O blog Maria Frô foi convidado, mas por motivo de força maior não poderei ir na coletiva.
Abaixo trechos da entrevista editados pela TVT
Blogueiros entrevistam o ex-presidente Lula. Assistam ao vivo!
8 de Abril de 2014, 6:26 - sem comentários aindaLogo mais, às 10h, o ex-presidente Lula concederá uma entrevista coletiva para um grupo de blogueiros.
A conversa será transmitida ao vivo e os internautas podem enviar suas perguntas no twitter através da hashtag #Lulaaovivo
O blog Maria Frô foi convidado, mas por motivo de força maior não poderei ir na coletiva.
IPEA erra pesquisa sobre “Tolerância social à violência contra as mulheres” e diretor pede exoneração
4 de Abril de 2014, 16:56 - sem comentários aindaNão se faz muitos Marcio Pochmnan por aí.
Complicado publicar uma pesquisa desta seriedade sem revisão. Ao menos o IPEA corrigiu e se desculpou. Foi o que aconteceu na recente publicação do IPEA Tolerância social à violência contra as mulheres
Ipea informa também que o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea pediu exoneração.
Mas espero que isso não faça com que todos os poderes não se mobilizem de fato e de direito para coibir a violência contra as mulheres.
Errata da pesquisa “Tolerância social à violência contra as mulheres”
IPEA
Rafael Guerreiro Osorio* e Natália Fontoura
04/04/2014 15:31Vimos a público pedir desculpas e corrigir dois erros nos resultados de nossa pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres, divulgada em 27/03/2014. O erro relevante foi causado pela troca dos gráficos relativos aos percentuais das respostas às frases Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar e Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. Entre os 3.810 entrevistados, os percentuais corretos destas duas questões são os seguintes:
Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar (Em %)
Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas
(Em %)
Corrigida a troca, constata-se que a concordância parcial ou total foi bem maior com a primeira frase (65%) e bem menor com a segunda (26%). Com a inversão de resultados entre as duas questões, relatamos equivocadamente, na semana passada, resultados extremos para a concordância com a segunda frase, que, justamente por seu valor inesperado, recebeu maior destaque nos meios de comunicação e motivou amplas manifestações e debates na sociedade ao longo dos últimos dias.
O outro par de questões cujos resultados foram invertidos refere-se a frases de sentido mais próximo, com percentuais de concordância mais semelhantes e que não geraram tanta surpresa, nem tiveram a mesma repercussão. Desfeita a troca, os resultados corretos são os que seguem. Apresentados à frase O que acontece com o casal em casa não interessa aos outros, 13,1% dos entrevistados discordaram totalmente, 5,9% discordaram parcialmente, 1,9% ficou neutro (não concordou nem discordou), 31,5% concordaram parcialmente e 47,2% concordaram totalmente. Diante da sentença Em briga de marido e mulher, não se mete a colher, 11,1% discordaram totalmente, 5,3% discordaram parcialmente, 1,4% ficaram neutros, 23,5% concordaram parcialmente e 58,4% concordaram totalmente.
A correção da inversão dos números entre duas das 41 questões da pesquisa enfatizadas acima reduz a dimensão do problema anteriormente diagnosticado no item que mais despertou a atenção da opinião pública. Contudo, os demais resultados se mantêm, como a concordância de 58,5% dos entrevistados com a ideia de que se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros. As conclusões gerais da pesquisa continuam válidas, ensejando o aprofundamento das reflexões e debates da sociedade sobre seus preconceitos. Pedimos desculpas novamente pelos transtornos causados e registramos nossa solidariedade a todos os que se sensibilizaram contra a violência e o preconceito e em defesa da liberdade e da segurança das mulheres.
*Pesquisadores da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc/Ipea) e autores do estudo
O diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea pediu sua exoneração assim que o erro foi detectado.
Acesse os microdados da pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres (arquivo Excel)
Acesse o dicionário de dados da pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres
Leia também
Pesquisa do IPEA sobre o grau de tolerância social da violência masculina contra as mulheres
Até que enfim uma proposta de lei para democratizar a comunicação
4 de Abril de 2014, 15:41 - sem comentários aindaAté que enfim uma deputada que propõe algo efetivo para democratização das comunicações: Democratizar as verbas.
Trata-se do projeto da deputada Luciana Santos, disponível aqui protocolou nesta quarta-feira (2), PL propondo criação de um Fundo de Desenvolvimento da Mídia Independente, com o objetivo de garantir recursos para instalação, manutenção e modernização de veículos de mídia independente. A proposta é fruto do trabalho desenvolvido na subcomissão para análise de formas de financiamento de mídia alternativa.
Luciana propõe criação de Fundo de Desenvolvimento para Mídia Independente
Por: Ana Cristina Santos, Assessoria de Comunicação da Dep. Luciana Santos
Nesta quarta-feira (2), a deputada Luciana protocolou projeto de sua autoria onde propõe a criação do Fundo de Desenvolvimento da Mídia Independente (FDMI), que tem como objetivo garantir recursos para instalação, manutenção e modernização de veículos de mídia independente. A proposta é fruto do trabalho desenvolvido na subcomissão para análise de formas de financiamento de mídia alternativa.
Como veículo de mídia independente o PL 7354/2014 considera emissoras de rádio e TV comunitárias, educativas, produtoras regionais independentes e veículos de comunicação de pequeno porte. Há requisitos para garantir que o Fundo fomente, de fato, produções regionais como não ser controlada ou coligada com produtoras que não atendam aos critérios de regional ou microempresa e produzir conteúdo majoritariamente regional. Há critérios específicos também para garantir o incentivo a veículos de comunicação de pequeno porte.
O Fundo deve ser constituído por dotações designadas na lei orçamentária anual da União, por parte das receitas do Fistel, por 50% dos recursos obtidos na outorga onerosa de concessão e permissão para executar serviços de radiodifusão sonora ou de sons e imagens e pela contribuição de 1% sobre a receita operacional bruta de emissoras comerciais de radiodifusão que não sejam classificadas como veículos de comunicação de pequeno porte, e sobre a receita de prestadoras de serviço de acesso condicionado.
Os recursos poderão ser aplicados na modernização de equipamentos, na contratação de pessoal, na elaboração de projetos editoriais, na geração de novos conteúdos, na geração de conteúdos, na produção e programação com finalidades educativas, artísticas, culturais, científicas e informativas e na promoção da cultura nacional. Há previsão de pagamento de salários e encargos de contratados por 24 meses.
Para incentivar a produção regional o projeto determina que em cada exercício, pelo menos 40% dos recursos do FMDI sejam aplicados em programas, projetos e atividades executados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Para a deputada Luciana o projeto está amparado nas discussões feitas com a sociedade civil e nas propostas da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. “Nossa intenção é promover o equilíbrio da balança da comunicação no Brasil e garantir que os veículos de comunicação independentes tenham condições para desenvolver bem o seu trabalho, que é fundamental para a democratização da comunicação no nosso país”.