Bob Fernandes: Basta! Renunciem, Senhores José Marin e Marco Polo Del Nero
9 de Julho de 2014, 8:41 - sem comentários aindaO que gente da esquerda infantil (desculpem, me crianças pela comparação), os patéticos barrigudos, os coxinhas e a direita malandra personificados no texto apócrifo – que ontem comemorou entre o preconceito, a mentira e o cinismo a derrota do Brasil – não vão nunca entender: “O futebol do Brasil tem servido a gente como os Senhores, mas não lhes pertence. Pertence aos brasileiros. É uma representação simbólica e afetiva do povo brasileiro.” (Bob Fernandes)
Leia também:
Aos jogadores e ao povo, nossa saudação, aos chacais tucanos e à mídia tucana, nosso desprezo
Malandragem? Fale por você, senador Álvaro Dias
Basta! Renunciem, Senhores José Marin e Marco Polo Del Nero
POR BOB FERNANDES, DIRETO DO RIO DE JANEIRO, Terra Magazine
09/07/2014
É simples, Senhores Marco Polo Del Nero e José Maria Marin: renunciem ao comando da CBF.Os Senhores são hoje, e há tempos, responsáveis pelo futebol brasileiro, esse personificado pela “seleção”.O que o se viu no Mineirão, o que o mundo assistiu admirado, ou perplexo, foi a seleção mais vitoriosa das Copas chegar ao fundo do charco.Este foi o mais deplorável e triste estágio já alcançado pelo futebol brasileiro.Não precisam chegar ao harakiri, como fazem orientais quando envergonham a si e aos seus. Basta entender que os Senhores fracassaram, que encarnam à perfeição esse fracasso. Basta sair de cena.Permitam que a CBF, suas estruturas, o futebol como um todo se areje, se renove.Os Senhores comandam o futebol brasileiro, mandam e desmandam, mas ele e sua riquíssima história não pertencem aos Senhores.Os Senhores são herdeiros leais, fiéis, herdeiros não de sangue, mas de espírito, de uma linhagem.Os Senhores herdaram a CBF, o futebol brasileiro, de Ricardo Teixeira e João Havelange. O ex- sogro e o ex- genro se viram obrigados a abandonar o futebol e –pasmem! – a FIFA.Abandono com desonra. Por, informou a justiça suíça com repercussão em todo o mundo, terem recebido suborno.O mando dos Senhores descende desses e disso.Os Senhores são eleitos por federações que, várias delas, não resistem a uma investigação. Talvez não resistam sequer a três cliques num site de busca.Os Senhores podem alegar, e alegam desde sempre: a CBF é uma entidade privada. Sim, embora seja mais privada do que entidade.Essa entidade privada, ou privada entidade, tem hoje o seu ex-presidente, Ricardo Teixeira, passando temporadas de auto-exílio na Flórida, na localidade apropriadamente denominada Boca Raton.O Senhor Teixeira sucedeu seu ex-sogro, Havelange. Este teve que deixar, e pelo mesmo motivo, também o Comitê Olímpico Internacional; além de apear-se da presidência de honra da FIFA.Os Senhores, talvez ainda haja quem não saiba, se sucedem nesse cargo por que assim quiseram tais antecessores. Os expelidos do futebol. Simples assim.Sabemos como funcionam as coisas. Os Senhores anunciarão medidas drásticas, talvez até espetaculares. (Quem maneja esse espetáculo, e ganha muito com ele, vai precisar disso).Quem sabe não reconhecerão em público que o futebol brasileiro, seus técnicos, táticas, filosofias, jogadores, precisam de um profundo processo de modernização. Precisam de inteligência, de buscar para se modernizar as origens que levaram ao sucesso.Como vimos nessa extraordinária Copa, enquanto regredimos o mundo todo avançou, quem ainda não sabia já aprendeu a jogar.O Brasil desaprendeu, como vimos no catastrófico e histórico 7 a 1 imposto pela renovada Alemanha no Mineirão.Renunciem, Senhores Marin e Del Nero –sim, sabemos que o Senhor ainda não assumiu, mas renuncie à sua assunção.O futebol do Brasil tem servido a gente como os Senhores, mas não lhes pertence. Pertence aos brasileiros. É uma representação simbólica e afetiva do povo brasileiro.Mais até.Por longevo, glorioso, está nos capítulos principais da história do futebol no mundo, assim como estão a Alemanha, a Itália, o Uruguai, a Argentina, a Espanha recente, a fundadora Inglaterra…Sim, sabemos pela sucessão de escândalos mundo afora: o futebol, como qualquer negócio bilionário, pode ser sujo. Mas basta! A entidade é, tem sido, demasiadamente…privada.Basta de jogos às 10 da noite porque a TV assim quer e manda.Basta de uma TV, seja ela qual for, impor tudo no futebol, de maneira arrogante, em nome dos seus gananciosos interesses.Basta de “comprar” três ou quatro times de grande torcida e esmagar, abastardar os demais, torná-los “o resto” no curto e médio prazos.Basta de, país afora, futebol às terças e sextas, quando não sábados à noite, um futebol medíocre, de segunda ou terceira, apenas e tão somente para que se venda publicidade de quarta.Basta de eleger gangsters para dirigir federações e, sim, isso não se resume ao futebol. A receita tem sido a mesma para tantas das confederações.Por todo o Brasil, nas cenas exibidas nos telejornais, nas redes, nas fotos, crianças, a semente do futuro, choraram com a degradante queda do futebol brasileiro.Sim, Senhores, discursos e teses à parte o futebol, queiram ou não, significa no Brasil e para o Brasil bem mais do que o que se joga em campo. É um símbolo, é representação cultural, é memória afetiva.Por isso, nesse 8 de julho, tanta gente chorou no Brasil.Escondidos, ou tornando ódio a dor, choraram mesmo os oportunistas, os que à falta de ideias e discurso refocilam nos despojos e restos da derrota.Que prevaleça o bom senso. E que o Bom Senso dos jogadores faça, da mesma forma, a auto-crítica e dê início ao recomeço.Futebol se aprende, se vence, com técnica, dedicação, tática, inteligência, aprendizado constante. Não com auto-ajuda, psicologia de quinta, não rogando a cada lance a intervenção do Divino.Até porque, já deveriam ter lido o que foi escrito e aprendido: não se usa o nome Dele em vão, muito menos em público.Que os rapazes tenham apreendido a lição: se derrotas são inevitáveis, derrotas ensinam, ou devem ensinar.Um futebol com a história do futebol brasileiro, e com essa mancha agora eterna, não pode seguir mimado, cheio de vontades. Profundamente infantilizado por adultos.Um futebol de jovens e adultos jovens cercados pela ação inescrupulosa e voraz de agentes, empresários, “grupos” e quetais…Os Senhores dos comandos que, entre outros, faturam com o futebol, que se apropriaram progressivamente do futebol e nele produzem suas receitas, são os responsáveis.Ajam como tal. Façam como fez Felipão. Assumam o fracasso. E saiam. Larguem o butim.Não enrolem enquanto esperam a poeira baixar, sempre com a ajuda e omissões obsequiosas da mídia amiga e sócia nesse espetáculo degradante.Renunciem. Os Senhores são os responsáveis maiores não apenas pela mais humilhante derrota na história do futebol brasileiro.Os Senhores, e antecessores, são responsáveis por muito mais. Por vitórias, certamente, mas elas não bastam para esconder o que salta aos olhos.Não escondem, não esconderão jamais esse 8 de julho de 2014, o resumo dessa ópera que emporcalhou a longa e vitoriosa história do futebol brasileiro.Basta! Renunciem!
Aos jogadores e ao povo, nossa saudação, aos chacais tucanos e à mídia tucana, nosso desprezo
9 de Julho de 2014, 7:34 - sem comentários aindaO PCO me representa. Segue texto sugerido por Perci Marrara
Brasil e Alemanha: “Eles” conseguiram… e agora?
Por Rui Costa Pimenta, via PCO
08/07/2014
A derrota esmagadora da seleção brasileira aconteceu muito tempo antes deste fatídico 8 de julho no Mineirão.
Foi preparada pela direita nacional organizada pelo imperialismo, pelos monopólios capitalistas do esporte, pela imprensa “nacional” (vendida para o capital estrangeiro) e, inclusive pela esquerda pequeno-burguesa que trabalha a serviço da direita como o Psol, o PSTU e outros grupos menores do mesmo quilate.
Acuaram os brasileiros para não torcer pelo Brasil, buscaram de todos os meios desestabilizar o time brasileiro.
A seleção foi derrotada pela política, mais precisamente pela pressão política.
Os jogadores brasileiros, todos muito jovens, provavelmente a seleção mais jovem que o Brasil já teve fez o que pode, não pode ser culpada de nada. Foi perseguida pela imprensa, caçada em campo, teve que lutar contra os juízes e todas as tramoias obscuras e não conseguiu. Tiraram da Copa o seu melhor jogador com o apoio cínico da imprensa. Desarticularam o time e a seleção verdeamarela lutou como pode até o gol de honra contra a Alemanha no final do jogo. São o retrato do povo brasileiro e da classe trabalhadora da qual vieram: são grandes jogadores, lutaram muito contra tudo e contra todos e foram esmagados e humilhados.
O povo brasileiro que torceu pela seleção brasileira com todo o coração está sofrendo desta mesma humilhação.
Há os chacais, como a direita, que quer agora tirar proveito desta humilhação e desmoralização. Há os pequeno-burgueses de esquerda e de direita que vão festejar a tristeza do povo e a sua humilhação. É o seu ofício, por isso, merecem o justo desprezo do povo. O ódio é reservado à burguesia.
As apostas foram feitas. O jogo bruto de sempre, dentro e fora do campo, atropelou o Brasil, seu futebol e seu povo. Os que esperam ganhar têm que aguardar a reação real do povo a toda a operação política que conduziu o Brasil e seu futebol a um desastre ainda maior do que o de 1950 no Maracanã.
Aos jogadores e ao povo, nossa saudação.
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Malandragem? Fale por você, senador Álvaro Dias
9 de Julho de 2014, 6:09 - sem comentários aindaEste texto apócrifo (ver imagem abaixo) espalhado nas redes pelo reacionário Álvaro Dias, senador tucano pelo Paraná, talvez tenha sido o texto mais sem noção escrito nos últimos tempos. Mas Pablo Villaça matou a charada: este texto apócrifo (os covardes nunca assinam seus textos) estava escrito há muito tempo, desde antes da Copa. É o texto da turma do “a copa vai ser um caos, não vai funcionar os aeroportos” e blá. blá, blá. Por isso as mesmas palavras-chaves foram usadas na abertura do Jornal Nacional e na CBN.
Texto preconceituoso, datado, com a visão das elites vira-latas sobre o povo brasileiro. A mesma visão que Álvaro Dias espalha cotidianamente na rede e que disse com todas as letras na TV Cultura, antes pública, e hoje cooptada pelo que tem de mais reacionário no país.
O Senador que malandramente adulterou uma charge do cartunista Bira Dantas para dizer exatamente o contrário que a imagem original comunicava e que foi desmascarado pelo chargista nas redes, tem a cara de pau de chamar o povo brasileiro de malandro.
Texto que trata o povo brasileiro com desdém, texto que poderia ter sido escrito por qualquer racista do século XIX, ainda mais porque faz a comparação mais estereotipada entre arianos (os alemães) “superiores” e os mestiços (o povo brasileiro) “malandros”. Um texto lamentável, como é lamentável o modo de fazer política de um partido cada dia mais reacionário e sem projeto político que reduz seu discurso e sua prática a atacar os avanços sociais do país.
Pablo Villaça, mineiro, cineasta, blogueiro, torcedor, que ontem estava mais inspirado do que de costume e num único post em sua página recebeu mais de 100 mil curtidas, fora compartilhado por mais de 40 mil pessoas, comentado por outras cinco mil pessoas, afora as respostas internas aos comentários com um alcance de quase 4 milhões de pessoas no referido post, teve paciência para dissecar a lógica perversa deste texto preconceituoso. É esse o texto que trago para cá que nos ajuda a compreender o oportunismo barato de Álvaro Dias e de sua trupe.
Por Pablo Villaça em seu Facebook
08/07/2014
Vamos lá: último postzinho sobre o jogo e suas absurdas repercussões – e tentando falar de forma clara. Em primeiro lugar, a reação de muitos aqui no Facebook não foi de todo surpreendente, já que o perfil neste espaço tende a ser mais conservador do que no Twitter, por exemplo. Observo isso todos os dias: comentários idênticos feitos lá e aqui são recebidos com apoio no Twitter e repúdio no Facebook e vice-versa.
Não, o que me espanta, de fato, é perceber um salto tão súbito na atitude de tanta gente. Pessoas que às 17h cantavam o hino e diziam ser brasileiras “com muito orgulho e muito amor”, que se mostravam orgulhosas da organização da Copa (que mostrou ao mundo inteiro nossa capacidade de sediar um evento deste porte), que balançavam bandeiras e celebravam o país e que, menos de DUAS HORAS DEPOIS surgiam queimando estas mesmas bandeiras enquanto afirmavam que era por vergonha da Educação, da Saúde, etc, etc.O viralatismo surgiu com força em um texto medíocre, com toda pinta de ter sido escrito há muito tempo e estar apenas à espera de uma derrota, no qual o autor anônimo (e que foi compartilhado por um senador tucano) dizia que havíamos testemunhado a derrota da “malandragem” diante da “competência”. E que isto deveria ser uma lição para um país no qual a “malandragem” impera tanto que não é nem preciso “estudar para ser presidente”.
Vamos separar as coisas: a SELEÇÃO brasileira perdeu. E feio. De forma vergonhosa. Houve, sim, despreparo. Até certa negligência. Mas estes meninos não são vilões – e nem mesmo Felipão ou Parreira são. Fracassaram. E envergonharam o país, mas não são vilões. Não merecem “repúdio”. E, acreditem, já estão se penalizando mais do que podemos imaginar. Dormirão hoje (se dormirem) com dor no peito e terão pesadelos – dos quais não acordarão pela manhã, que trará a consciência de que, sim, tudo aquilo aconteceu. Dito isso, compreendo a dor e a revolta COMO TORCEDOR.
Mas como “brasileiro”? Ora, que revolta súbita é esta pela “Educação” que esperou convenientemente uma derrota da seleção para se manifestar? E é sério que querem usar como exemplo a Alemanha – onde o índice de analfabetismo é DEZ PORCENTO e, portanto, bem maior que o do Brasil? (Até entendo: aprender aquela língua deve ser terrível!)
Ora, o Brasil acabou de aprovar uma medida para investir nada menos do que DEZ POR CENTO do nosso PIB apenas em Educação! Apenas QUATRO outros países no mundo inteiro investem tanto – e nenhum tão grande quanto o Brasil.
E fora dos campos, o Brasil VENCEU a Copa. A imprensa internacional é unânime em dizer que esta é a melhor de toda a História – e as matérias não se limitam a falar dos jogos, mas da infra-estrutura, dos estádios, dos aeroportos que funcionaram (uma média de atrasos de 7,5% quando até 15% são considerados aceitáveis pela aviação em todo o mundo), da hospitalidade desse povo maravilhoso que se apaixonou pelas visitantes e inspirou a paixão destes.
A Copa foi tão bem sucedida que o próprio Aécio Neves, candidato da oposição, manifestou receio de que ela ajudasse a presidente nas eleições – e é justamente por isso que não fiquei surpreso ao perceber que Alvaro Dias, senador tucano, compartilhou o tal texto sobre nossa “malandragem”.
“MALANDRAGEM”? Fale por você, senador.
O Brasil não é perfeito e o governo federal tampouco. Mas não se esqueça de que o tal cara que foi eleito presidente “sem ter estudado” deixou o posto como o governante com a maior aprovação da História desse país. E que sua substituta gozava de igual aprovação até as manifestações de junho passado, que foram disparadas por um aumento nas passagens de ônibus que – vale lembrar – contavam com um SUBSÍDIO do governo federal para que não fossem tão elevadas e que mesmo assim, por ganância das empresas, foram reajustadas.
Mas paro por aqui, pois sei que, nos dias de hoje, ninguém lê texto extenso ou que contenha dados que possam ser confirmados no Google. O texto que ganha compartilhamentos no Facebook e no Whatsapp é aquele curtinho, com ofensas e acusações sem prova e uma frase de efeito que, mesmo reduzindo o próprio leitor ao posto de “malandro”, é passado adiante pelo choque artificial que provoca.
Assim, publico este texto para mim mesmo. Como um lembrete de que, vergonhosos 7 a 1 à parte, essa Copa FOI DO CARALHO. AINDA ESTÁ SENDO.
E é um imenso motivo de orgulho para todos os brasileiros diante de todo o mundo. Mesmo para aqueles que, num impulso tolo e inexplicável, decidiram queimar a bandeira da pátria que lhe trouxe esse presente da Copa.
Polícia brasileira faz o que as polícias da França, Alemanha, Japão e África do Sul não fizeram: desbaratar quadrilha da Fifa
8 de Julho de 2014, 10:47 - sem comentários aindaAtualização. Há leitores que comentaram afirmando que toda a operação é da Polícia Civil do Rio de Janeiro, no entanto, li em alguns jornais que a prisão foi executada pela polícia civil, mas a Operação Jules Rimet que desbaratou a quadrilha é da PF. De todo modo, parabéns à polícia brasileira pelo feito que as demais polícias francesa, alemã, japonesa e sul africana não conseguiram sucesso.
____________
Post original
Uma notícia fantástica como esta, que é sim para nos deixar orgulhosos e ver mudanças expressivas no país, recebe da esquerda que acha que o PT é igual ao PSDB não apenas descaso, mas uma insistência em não reconhecer que o trabalho da PF, que pôde se tornar uma polícia republicana a partir do governo Lula, uma insistência em tratar isso como algo sem importância.
Ô moçada, tem limite para a cegueira partidária, e depois vocês acusam todos que conseguem enxergar mudanças como “governistas reacionários aliados de Sarney”. Fatos, não desprezem os fatos, já é um bom caminho.
Do Caio Leonardo:
#Prestenção: “A polícia da Alemanha nada fez. A polícia do Japão nada fez. A polícia da Coreia do Sul nada fez. A polícia da África do Sul nada fez. Quem desbaratou a quadrilha de venda de ingressos que operava há quatro Copas do Mundo foi a polícia federal brasileira. A mesma PF que vem desbaratando esquemas de corrupção em série desde 2002, quando finalmente recebeu recursos e liberdade para operar. Parabéns, Polícia Federal do Brasil.”
A prisão no Copacabana Palace de Raymond Whelan, diretor da Match, o braço da Fifa para venda de ingressos, é mais um dos gols que a polícia [federal] brasileira faz nesta velha prática da transnacional do futebol e um legado inestimável nesta Copa brasileira.
Se já não bastassem todos os escândalos recentes que mancharam indelevelmente a imagem da Fifa, a implosão de seu esquema de câmbio negro — que, posso afirmar sem nenhuma dúvida, funciona, no mínimo, desde 1998, na França, com ramificações, inclusive, nos “terceirizados” da CBF, que funcionam da mesma maneira –, fere definitivamente a instituição.
Whelan, que tem fortes relações com a cúpula do COL, certamente é apenas mais um testa de ferro dos poderosos e quanto mais fundo a polícia for mais gente graduada encontrará.
Não nos esqueçamos que um sobrinho de Joseph Blatter está ligado, de uma forma ou de outra, à Match.
Se a Fifa se vingará em campo do Brasil com seus apitadores dissimulados e seus apitos amestrados é algo que deveremos observar atentamente já a partir de amanhã.
Como será interessante observar se a rede montada pelo cartola brasileiro docemente exilado pelo mundo afora também será desbaratada.
Aí, será uma goleada, a revanche justa para tantos “pontapés no traseiro brasileiro”.
Importante: a Match estava em contato com o Rio-16 para o projeto de hospitalidade da Olimpíada.
Uma das empresas investigadas pela polícia, a Jet Set Sports, parceira da Match, é também parceira da Tamoyo Turismo, há muitos anos “a agência do olimpismo brasileiro”.
No Pan-2007, no Rio, ainda sob o nome de Byron, não Match como a empresa passou a ser chamada, essa mesma turma prestou seus serviços de hospitalidade.
PF brasileira faz o que as polícias da França, Alemanha, Japão e África do Sul não fizeram: desbaratar quadrilha da Fifa
8 de Julho de 2014, 10:47 - sem comentários aindaUma notícia fantástica como esta, que é sim para nos deixar orgulhosos e ver mudanças expressivas no país, recebe da esquerda que acha que o PT é igual ao PSDB não apenas descaso, mas uma insistência em não reconhecer que o trabalho da PF, que pôde se tornar uma polícia republicana a partir do governo Lula, uma insistência em tratar isso como algo sem importância.
Ô moçada, tem limite para a cegueira partidária, e depois vocês acusam todos que conseguem enxergar mudanças como “governistas reacionários aliados de Sarney”. Fatos, não desprezem os fatos, já é um bom caminho.
Do Caio Leonardo:
#Prestenção: “A polícia da Alemanha nada fez. A polícia do Japão nada fez. A polícia da Coreia do Sul nada fez. A polícia da África do Sul nada fez. Quem desbaratou a quadrilha de venda de ingressos que operava há quatro Copas do Mundo foi a polícia federal brasileira. A mesma PF que vem desbaratando esquemas de corrupção em série desde 2002, quando finalmente recebeu recursos e liberdade para operar. Parabéns, Polícia Federal do Brasil.”
A prisão no Copacabana Palace de Raymond Whelan, diretor da Match, o braço da Fifa para venda de ingressos, é mais um dos gols que a polícia [federal] brasileira faz nesta velha prática da transnacional do futebol e um legado inestimável nesta Copa brasileira.
Se já não bastassem todos os escândalos recentes que mancharam indelevelmente a imagem da Fifa, a implosão de seu esquema de câmbio negro — que, posso afirmar sem nenhuma dúvida, funciona, no mínimo, desde 1998, na França, com ramificações, inclusive, nos “terceirizados” da CBF, que funcionam da mesma maneira –, fere definitivamente a instituição.
Whelan, que tem fortes relações com a cúpula do COL, certamente é apenas mais um testa de ferro dos poderosos e quanto mais fundo a polícia for mais gente graduada encontrará.
Não nos esqueçamos que um sobrinho de Joseph Blatter está ligado, de uma forma ou de outra, à Match.
Se a Fifa se vingará em campo do Brasil com seus apitadores dissimulados e seus apitos amestrados é algo que deveremos observar atentamente já a partir de amanhã.
Como será interessante observar se a rede montada pelo cartola brasileiro docemente exilado pelo mundo afora também será desbaratada.
Aí, será uma goleada, a revanche justa para tantos “pontapés no traseiro brasileiro”.
Importante: a Match estava em contato com o Rio-16 para o projeto de hospitalidade da Olimpíada.
Uma das empresas investigadas pela polícia, a Jet Set Sports, parceira da Match, é também parceira da Tamoyo Turismo, há muitos anos “a agência do olimpismo brasileiro”.
No Pan-2007, no Rio, ainda sob o nome de Byron, não Match como a empresa passou a ser chamada, essa mesma turma prestou seus serviços de hospitalidade.